Baixe Análise de viabilidade de 3 tipos de fundações com base em sondagens e outras Teses (TCC) em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! UNIVERSIDADE DE ITAÚNA FACULDADE DE ENGENHARIA Douglas Teles de Menezes João Vitor de Almeida Galvão Kaíque Santos Oliveira Leandro Barcelos de Andrade Lucas Pontes Arruda Lucas Rabello Vilafranca Luís Fernando Eleutério Marcus Vinícius Silveira Costa Tiago Fernandes Mendonça ANÁLISE DE VIABILIDADE DE TRÊS TIPOS DE FUNDAÇÕES COM BASE EM SONDAGENS ITAÚNA 2016 Douglas Teles de Menezes João Vitor de Almeida Galvão Kaíque Santos Oliveira Leandro Barcelos de Andrade Lucas Pontes Arruda Lucas Rabello Vilafranca Luís Fernando Eleutério Marcus Vinícius Silveira Costa Tiago Fernandes Mendonça ANÁLISE DE VIABILIDADE DE TRÊS TIPOS DE FUNDAÇÕES COM BASE EM SONDAGENS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade de Itaúna como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Civil. Orientador: Tiago de Morais Faria Novais ITAÚNA 2016 AGRADECIMENTOS À Deus, por sempre estar presente em nossos corações e por iluminar nossos caminhos, nos fornecendo saúde e sabedoria para a realização de mais um objetivo. Ao professor Tiago de Morais Faria Novais, pelo empenho, incentivo e tempo dedicado, auxiliando na elaboração e no desenvolvimento deste trabalho. Aos pais, por nos ensinarem os valores da vida, onde nos deram os melhores conselhos para alcançarmos nossos objetivos e sempre nos apoiaram em nossas escolhas, nos ajudando a superar todas as dificuldades encontradas pelo caminho. Aos amigos da Universidade de Itaúna, pelo convívio durante todo o percurso acadêmico. A todos os amigos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. “Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um...” Albert Einstein RESUMO Avaliou-se, neste trabalho, a viabilidade de execução de três tipos de fundações – sapatas, tubulões e estacas escavadas do tipo hélice contínua – em sete terrenos distintos. Após desenvolver um estudo destes elementos, apontando suas características e métodos construtivos, foi possível verificar as principais vantagens de cada fundação, além de limitações que podem inviabilizar a adoção de uma das soluções apresentadas. Utilizando-se de relatórios de sondagem do tipo SPT reais e carregamentos fictícios, fez-se o dimensionamento destes elementos através de métodos consagrados na literatura, e um comparativo de custo para cada terreno, adotando como base a tabela de preços da Secretaria de Transportes e Obras Públicas (SETOP) de Junho/2016. Os resultados obtidos foram organizados através de planilhas e gráficos, onde foi possível verificar a variação de desempenho levando em consideração a carga a ser suportada e a resistência apresentada por cada solo. Com base nos estudos apresentados anteriormente aos dimensionamentos, foi possível comprovar que pode ser obtida grande economia ao se adotar o tipo de fundação mais apropriada de acordo com as características de cada terreno. Palavras chave: Fundações; Sapata; Tubulão; Hélice Contínua; Figura 30 - Sequência executiva estaca hélice contínua .......................................... 47 Figura 31 - Perfuração de estaca hélice contínua ..................................................... 48 Figura 32 - Concretagem de estaca hélice contínua ................................................. 50 Figura 33 - Colocação de armadura em estaca hélice contínua ............................... 52 Figura 34 - Cálculo adotado para determinação da tensão admissível do solo ........ 56 Figura 35 - Cálculo adotado para determinação da tensão admissível do solo ........ 56 Figura 36 - Gráfico carga x custo exemplo 1 (SPT1) ................................................ 63 Figura 37 - Gráfico carga x custo exemplo 2 (SPT2) ................................................ 64 Figura 38 - Gráfico carga x custo exemplo 3 (SPT3) ................................................ 65 Figura 39 - Gráfico carga x custo exemplo 4 (SPT4) ................................................ 66 Figura 40 - Gráfico carga x custo exemplo 5 (SPT5) ................................................ 67 Figura 41 - Gráfico carga x custo exemplo 6 (SPT6) ................................................ 68 Figura 42 - Gráfico carga x custo exemplo 7 (SPT7) ................................................ 69 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classificação granulométrica dos solos ................................................... 20 Tabela 2 - Fatores que influenciam na escolha do coeficiente de segurança ........... 24 Tabela 3 - Valores de fatores de segurança a considerar ......................................... 25 Tabela 4 - Relações entre índice de resistência à penetração (SPT) e taxas admissíveis para solos argilosos ............................................................................... 55 Tabela 5 - Relação entre índice de resistência à penetração (SPT) e taxas admissíveis para solos argilosos .................................................................................................. 55 Tabela 6 - Parâmetro alfa para o dimensionamento de estacas ............................... 58 Tabela 7 - Parâmetro beta para o dimensionamento de estacas .............................. 59 Tabela 8 - Parâmetro K para o dimensionamento de estacas .................................. 59 Tabela 9 - Preço unitário para obras de edificação e infraestrutura .......................... 62 LISTA DE ABREVIAÇÕES NBR Norma Brasileira Regulamentadora ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas KN Kilo Newton atm Pressão atmosférica MPa Mega Pascal SPT Standard Penetration Test fck Resistência característica à compressão do concreto KPa Kilo Pascal Kgf Kilograma Força cm Centímetros m Metros mm Milímetros SETOP Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas ANEXO A – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 1 ...................................................................... 75 ANEXO B – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 2 ...................................................................... 76 ANEXO C – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 3 ...................................................................... 77 ANEXO D – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 4 ...................................................................... 78 ANEXO E – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 5 ...................................................................... 79 ANEXO F – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 6....................................................................... 80 ANEXO G – RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 7 ...................................................................... 81 APÊNDICE A – DETALHAMENTO SAPATA SPT1 ..................................................................... 82 APÊNDICE B – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT1 ................................ 83 APÊNDICE C – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT1 .................................................................. 84 APÊNDICE D – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT1 ................................... 85 APÊNDICE E – DETALHAMENTO SAPATA SPT2 ..................................................................... 86 APÊNDICE F – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT2 ................................ 87 APÊNDICE G – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT2 .................................................................. 88 APÊNDICE H – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT2 ................................... 89 APÊNDICE I – DETALHAMENTO SAPATA SPT3 ....................................................................... 90 APÊNDICE J – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT3 ................................ 91 APÊNDICE K – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT3 .................................................................. 92 APÊNDICE L – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT3 .................................... 93 APÊNDICE M – DETALHAMENTO SAPATA SPT4 ..................................................................... 94 APÊNDICE N – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT4 ................................ 95 APÊNDICE O – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT4 .................................................................. 96 APÊNDICE P – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT4 .................................... 97 APÊNDICE Q – DETALHAMENTO SAPATA SPT5 ..................................................................... 98 APÊNDICE R – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT5 ................................ 99 APÊNDICE S – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT5 ................................................................ 100 APÊNDICE T – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT5 .................................. 101 APÊNDICE U – DETALHAMENTO SAPATA SPT6 ................................................................... 102 APÊNDICE V – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT6 .............................. 103 APÊNDICE W – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT6 ............................................................... 104 APÊNDICE X – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT6 .................................. 105 APÊNDICE Y – DETALHAMENTO SAPATA SPT7 ................................................................... 106 APÊNDICE Z – DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT7 .............................. 107 APÊNDICE AA – DETALHAMENTO TUBULÃO SPT7 .............................................................. 108 APÊNDICE AB – COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT7 ............................... 109 16 1 INTRODUÇÃO O aumento da concorrência no mercado da construção civil faz com que as empresas busquem cada vez mais formas de reduzir os custos da construção a fim de manter ou conseguir aumentar seus lucros. Na maioria das situações, é possível se fazer a escolha entre mais de um método construtivo, cabendo ao projetista a tarefa de analisar qual das opções deve ser adotada. Será apresentado neste trabalho, um comparativo de custo entre fundações, que leva em consideração apenas o custo final do elemento em si, não sendo considerados os valores com mobilização de maquinários e prazos de execução. Há situações onde uma solução com maior custo direto pode acarretar economias em outras etapas do projeto, fazendo com que esta solução possa vir a se tornar uma opção interessante. Por isso é importante que o responsável pela escolha da fundação esteja atento não só ao seu dimensionamento, mas também tenha um conhecimento de mercado, podendo assim fazer a escolha da solução que melhor se adeque ao projeto. Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total do edifício; porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso (BRITO, 1987). 1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivo geral O objetivo deste trabalho foi realizar um dimensionamento de três fundações com carregamentos hipotéticos, utilizando-se de sondagens de terrenos reais com vistas a comparação de custos. 19 possui dimensões muito grandes, além de ser muito pesada. Desta forma, canteiros de profundidade elevada, sem acessos por rampas, muito pequenos ou que apresentem baixa resistência do solo, podem acabar fazendo com que essa solução se torne menos atrativa devido à complexidade para sua utilização. Em outras obras porém, é possível se fazer a escolha entre vários tipos de fundações. Neste caso, é importante e muito interessante desenvolver um estudo sobre as alternativas e fazer a escolha levando em consideração: Custo: observar qual das opções terá menor preço final. Prazo: observar o tempo de execução que cada uma das opções demanda. Viabilidade Técnica: observar a disponibilidade de materiais, maquinário e mão de obra qualificada. Figura 1 - Exemplo de elementos de fundação Fonte: Bastos (2016) 20 3 CARACTERÍSTICAS DO SOLO 3.1 Classificação dos solos segundo o tamanho dos grãos Para a engenharia, a classificação dos solos tem como principal objetivo tentar entender o seu comportamento, ou seja, como ele irá reagir quando submetido às tensões aplicadas pela estrutura que está sobre ele. Os solos são constituídos por diversas partículas, de diferentes tamanhos, formas e constituição mineralógica. O tamanho das partículas do solo constitui uma de suas propriedades. Para diferenciar as diversas frações do solo, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT estabelece diversas faixas de graduação: Tabela 1 - Classificação granulométrica dos solos Fração Limites Pedregulho > 2,0 mm Areia grossa 0,6 mm a 2,0 mm Areia média 0,2 mm a 0,6 mm Areia fina 0,06 mm a 0,2 mm Silte 0,002 mm a 0,06 mm Argila < 0,002 mm Fonte: Norma Brasileira Regulamentadora – NBR 6502/95 Para que se possa identificar a granulometria do solo é necessário se fazer uma análise em duas etapas: peneiramento e sedimentação. No peneiramento é colocado uma amostra do solo onde a mesma é submetida a várias peneiras com espessuras de malha diferentes. Após certo tempo é feita a pesagem do material retido em cada peneira e faz-se o seu comparativo com o peso total, obtendo-se assim a porcentagem retida em cada peneira. As partículas que passam pela malha de 0,075 mm são determinadas no processo de sedimentação. Na sedimentação, coloca-se o solo em uma proveta onde se faz a medição da velocidade de queda das partículas. Com o auxílio de um densímetro e utilização da lei de Stokes, é feito o cálculo do diâmetro das partículas. 21 O resultado final dessa análise é uma curva granulométrica: Figura 2 - Curvas granulométricas de alguns solos típicos brasileiros Fonte: Bastos (2016) A partir da análise granulométrica, faz-se a verificação da porcentagem de cada material presente no solo, e seu nome é dado começando pelo material mais presente, a seguir os outros materiais que compõem o solo, como por exemplo: Areia Argila Silte Areia argilosa Argila arenosa Silte arenoso Areia argilo-siltosa Argila areno-siltosa Silte areno-argiloso Areia siltosa Argila siltosa Silte argiloso Areia silto-argilosa Argila silto-arenosa Silte argilo-arenoso A partir da forma da curva granulométrica, podemos classificar os solos em: Solos bem graduados: solos que apresentam granulometria contínua Solos mal graduados: solos que apresentam granulometria descontínua Solos uniformes: Solos que apresentam granulometria uniforme 24 3.2.4 Coeficientes de segurança É possível encontrar várias regras na literatura técnica para se determinar um coeficiente de segurança adequado nos cálculos de Mecânica dos Solos, levando em consideração regras particulares à cada obra. Como os dados básicos necessários ao cálculo e execução das fundações são obtidos através de fontes diversas, é de grande responsabilidade e dificuldade a escolha do coeficiente a ser adotado. A seguir, são apresentadas duas tabelas, que apresentam os fatores a se considerar na escolha do coeficiente de segurança e os valores sugeridos a se adotar. Tabela 2 - Fatores que influenciam na escolha do coeficiente de segurança Fatores que influenciam a escolha do coeficiente de segurança Coeficiente de segurança Pequeno Grande Propriedades dos materiais Solo homogêneo Investigações geotécnicas amplas Solo não-homogêneo Investigações geotécnicas escassas Influências exteriores tais como: água, tremores de terra, etc. Grande número de informações, medidas e observações disponíveis Poucas informações disponíveis Precisão do modelo de cálculo Modelo bem representativo das condições reais Modelo grosseiramente representativo das condições reais Consequências em caso de acidente Consequências financeiras limitadas e sem perda de vidas humanas Consequências financeiras consideráveis e risco de perda de vidas humanas Consequências financeiras desastrosas e elevadas perdas de vidas humanas Fonte: Prof. M. Marangon (2013) 25 Tabela 3 - Valores de fatores de segurança a considerar Categoria Estruturas típicas Características de categoria Prospecção Completa Limitada A Pontes Ferroviárias, Alto-forno, Armazéns, Estruturas Hidráulicas, Muros de Arrimo, Silos Provável ocorrer as máximas cargas de projeto, consequência de ruptura são desastrosas 3,0 4,0 B Pontes Rodoviárias, Edifícios Públicos, Indústrias Leves As máximas cargas de projeto apenas eventualmente podem ocorrer, consequências de ruptura são sérias 2,5 3,5 C Prédios de Escritórios e/ou de Apartamentos Dificilmente ocorrem as máximas cargas de projeto 2,0 3,0 Fonte: Prof. M. Marangon (2013) 3.3 Resistência ao cisalhamento dos solos Em qualquer obra de engenharia, deve-se analisar se o solo será capaz de resistir as solicitações as quais será submetido. Para isso, é necessário que se faça a determinação da resistência ao cisalhamento mobilizada pelo solo. Essa resistência é devida a duas variáveis: a coesão e o atrito interno. A coesão pode ser definida como a resistência ao cisalhamento de um solo que é devida a atração físico-química entre as partículas quando não há nenhuma pressão externa sobre ele. É uma característica típica dos solos finos, sendo definida também como a resistência devido a fração argilosa do solo, a qual dá ao mesmo a capacidade de se manter coeso, unido, na forma de torrões ou blocos. O atrito interno pode ser definido como a resistência ao cisalhamento de um solo devido ao contato grão a grão e à interpenetração das partículas. Varia de acordo com o tamanho dos grãos do solo, que influencia no maior ou menor contato entre os grão e também a ocorrência de pressão neutra. 26 4 TIPOS DE FUNDAÇÃO 4.1 Fundações Diretas ou Superficiais Segundo a NBR6122/1996, fundações superficiais ou diretas são aquelas onde a carga é transmitida ao solo de maneira predominante através das tensões distribuídas na base do elemento de fundação, desde que sua profundidade de assentamento tomando como base o terreno adjacente seja inferior a duas vezes a menor dimensão do elemento de fundação. Neste tipo de fundações se encaixam as sapatas, os radies, as vigas de fundação e os blocos. Figura 5 - Exemplo de fundação direta e condições geométricas Fonte: Bastos (2016) 29 5.1.1 Sapatas rígidas As sapatas rígidas são aquelas que tem grandes alturas se comparadas as suas dimensões em planta. As sapatas rígidas devem atender a seguinte equação: ℎ ≥ 𝐴 − 𝑎𝑝 3 onde: h = altura da sapata A = dimensão da sapata em uma determinada direção ap = dimensão do pilar na mesma direção Para que a sapata seja considerada rígida, a mesma equação deve ser verificada também na outra direção da sapata e ambas as condições devem ser atendidas, do contrário, a sapata será classificada como flexível. De acordo com a NBR 6118, podemos descrever o comportamento das sapatas rígidas da seguinte maneira: “a) trabalho à flexão nas duas direções, admitindo-se que, para cada uma delas, a tração na flexão seja uniformemente distribuída na largura correspondente da sapata. Essa hipótese não se aplica à compressão na flexão, que se concentra mais na região do pilar que se apoia na sapata e não se aplica também ao caso de sapatas muito alongadas em relação à forma do pilar; b) trabalho ao cisalhamento também em duas direções, não apresentando ruptura por tração diagonal, e sim por compressão diagonal verificada conforme 19.5.3.1. Isso ocorre porque a sapata rígida fica inteiramente dentro do cone hipotético de punção, não havendo, portanto, possibilidade física de punção.” Admitindo-se a distribuição das tensões de tração na sapata de maneira uniforme, fazemos com que a armadura de flexão seja disposta de forma constante por toda a dimensão da sapata em ambas as direções, formando uma malha. 30 Figura 7 - Trajetória das tensões principais em uma sapata rígida Fonte: Bastos (2016) Figura 8 - Detalhamento de armaduras de flexão de uma sapata rígida Fonte: Bastos (2016) 5.1.2 Sapatas flexíveis As sapatas flexíveis são aquelas que tem uma altura pequena se comparada a suas dimensões em planta. Devido a essa altura pequena, o seu comportamento a punção 31 deve ser verificado, devido a possibilidade de ruptura pelo efeito da força cortante, como ocorre em uma viga larga. De acordo com a NBR 6118, podemos descrever o comportamento das sapatas flexíveis da seguinte maneira: “a) trabalho à flexão nas duas direções, não sendo possível admitir tração na flexão uniformemente distribuída na largura correspondente da sapata. A concentração de flexão junto ao pilar deve ser, em princípio, avaliada; b) trabalho ao cisalhamento que pode ser descrito pelo fenômeno da punção (ver 19.5). A distribuição plana de tensões no contato sapata-solo deve ser verificada.” Figura 9 - Momento fletor em uma sapata flexível Fonte: Bastos (2016) 5.2 Sapatas Isoladas As sapatas isoladas são as que estão mais presentes nas obras. Elas são responsáveis pela transmissão de carga ao solo de apenas um pilar. As ações as quais as sapatas estão mais suscetíveis são a força normal (N), o momento fletor (M) que pode ser em uma ou duas direções e a força horizontal (H), conforme figura: 34 ou elementos alongados que proporcionam para a fundação um carregamento uniforme. As sapatas corridas são mais utilizadas em construções de pequeno porte, como casas, galpões, muros de divisa e de arrimo, em paredes de reservatórios e piscinas, etc. Constituem uma solução economicamente muito viável quando o solo apresenta a necessária capacidade de suporte em baixa profundidade. Sobre o dimensionamento podemos seguir os mesmos conceitos de uma laje em uma direção, pois não precisamos preocupar com forças de punção, sabendo que se trata de uma força linear. Figura 14 - Exemplo de sapata corrida Fonte: http://usuarios.upf.br/~zacarias/cap-5-fundacoes.pdf (acesso em outubro/2016) 5.4 Sapatas Associadas ou Combinadas É um tipo de sapata projetada para suportar as cargas de dois ou mais pilares adjacentes. Sua utilização é quando não se pode usar a sapata isolada, por causa da distância ser muito pequena uma da outra, o que poderia provocar a superposição de suas bases, portanto nesse caso o ideal é usar apenas uma sapata podendo suportar as ações destes pilares. Nessas sapatas o centro de gravidade coincide com o centro das cargas aplicadas nos pilares. É muito comum serem projetadas com vigas de rigidez, onde seu eixo passa pelo centro de cada pilar. 35 5.5 Método Executivo 5.5.1 Escavação Trata-se da escavação propriamente dita, da remoção de solo da área que irá receber a sapata, até que se atinja a profundidade determinada em projeto, onde será possível assim, atingir a resistência do solo necessária. Figura 15 - Escavação da área da sapata Fonte: Techne (2008) 5.5.2 Regularização da base Após fazer a escavação e compactação da área onde será implantada a sapata, faz- se o nivelamento da base utilizando concreto magro, com o auxílio de régua e colher. Esta camada deve ter no mínimo 5 cm de espessura e serve para fazer o recobrimento da armadura, evitando que a umidade ataque a mesma. 36 Figura 16 - Regularização da base da sapata Fonte: Techne (2008) 5.5.3 Preparação das laterais Além da regularização da base da sapata com o uso de concreto magro, é necessário “chapiscar” as laterais. Figura 17 - Preparação das laterais da sapata Fonte: Techne (2008) 39 5.5.7 Finalização Coloca-se a armação do(s) pilar(es) a partir dos ferros de arranque. A partir daí se dá o prosseguimento com a montagem das formas dos pilares. Figura 23 - Sapata já concretada e desenformada Fonte: Techne (2008) 40 6 FUNDAÇÃO TIPO TUBULÃO Os tubulões são um tipo de fundação profunda, que transmitem as cargas estruturais para o solo. O tubulão é constituído pelo fuste, que geralmente são circulares, e por uma base alargada. O fuste pode ser escavado manualmente ou mecanicamente, já a base só pode ser feito manualmente por falta de equipamento com preço acessível. Os tubulões são fundações de grande diâmetro e grande capacidade de carga. Eles são indicados para obras com cargas mais elevadas, geralmente acima dos três mil KN, como por exemplo, prédios, pontes e viadutos. Os tubulões são considerados o tipo de fundação mais barata, dentro das fundações profundas. Os dois tipos de tubulões mais utilizados são: Tubulão a céu aberto e Tubulão com ar comprimido. 6.1 Tubulão a céu aberto Trata-se de uma escavação profunda em solos coesivos, podendo ser realizada de forma manual ou mecânica de modo que não haja desmoronamento durante a escavação do mesmo e acima do nível da água. Começa-se sua execução pela escavação do fuste até o encontro com um solo resistente e depois um operário desce para realizar o alargamento da base manualmente. E então se realiza a concretagem do poço com armadura ou não, dependendo do que foi especificado no projeto. Caso haja risco de desmoronamento durante a escavação, deve-se executar um revestimento com um tubo de aço ou concreto, conforme citado na NBR 6122/96. 41 Figura 24 - Escavação de tubulão a céu aberto Fonte: Eberle (2016) 6.2 Tubulão com ar comprimido Trata-se de uma fundação adotada abaixo do nível da água, em que se tem um perigo de desmoronamento das paredes e necessidade de grandes profundidades. Esse tipo de fundação é realizado através da perfuração com trado. Depois que se atinge um solo coesivo, com resistência necessária, desce-se o revestimento feito de aço ou concreto. Então se injeta ar comprimido para saída da água e impedir sua entrada, pois a pressão interna fica maior que a pressão da água tendo como limite uma profundidade máxima de 30 m abaixo do nível da água ou 3 atm (0,3 MPa). Isso faz com que seja possível realizar as escavações normalmente, assim como a descida de operários para o alargamento da base manualmente e a concretagem. 44 serviço, porém é comum nos canteiros de obra a confiança do engenheiro em seus operários. O diâmetro mínimo para escavação manual por norma é de 70 centímetros, para o operário poder descer e realizar a escavação. A escavação com perfuratriz tem a vantagem de ser mais rápida e mais segura, porém pode ter problemas se encontrar pedras e pedregulhos. Os centros da base e do fuste devem coincidir com o centro do pilar, exceto em pilar de divisa. Na colocação das armaduras é sempre importante o cuidado para não derrubar terras dentro do tubulão limpado anteriormente. Figura 27 - Escavação manual de tubulão Fonte: http://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ceu-aberto/ (acesso em outubro/2016) 45 Figura 28 - Escavação mecânica de tubulão Fonte: Sete Engenharia (2016) 6.5 Concretagem A concretagem do tubulão deverá ser realizada logo após a conclusão das escavações, do contrário, deverá ser feita uma nova inspeção pelo engenheiro. A concretagem é feita com concreto simples, e não é necessário o uso de vibrador. Por isto o concreto deve ter plasticidade suficiente para ocupar todo o volume da base. É sempre interessante que a bomba de concreto alcance o fundo do tubulão. 46 Figura 29 - Concretagem de um tubulão Fonte: Eberle (2016) 6.6 Normas A NBR 6122/10 – Projeto e Execução de fundações, recomenda que a base do tubulão deva ser dimensionada de modo a evitar alturas superiores a 2 metros. Somente em casos justificados aceita-se alturas superiores. Recomenda-se também evitar a escavação de tubulão cuja distância, de centro a centro, seja inferior a duas vezes o diâmetro de maior base, isso serve também para a concretagem. Além da norma NBR 6122/10 citada acima, também devem ser consultadas a NBR 6118 – Projeto e Estrutura de Concreto, NBR 7678/83 – Segurança em obras, e a NR- 18 – Condições e Meio Ambiente de trabalho na indústria da construção. 49 7.1.2 Concretagem Assim que a profundidade desejada é atingida, tem-se início a fase de concretagem da estaca, onde o concreto é bombeado pela haste central, preenchendo a cavidade deixada pela hélice, que é extraída do terreno sem girar ou, no caso de solos arenosos, é extraída girando lentamente no mesmo sentido da perfuração. Segundo FALCONI (2009), o concreto normalmente utilizado para a concretagem apresenta um fck 20 MPa, é bombeável e composto de areia, pedrisco ou brita 1 e consumo de cimento de 350 a 450 km³, sendo facultativa a utilização de aditivos. O abatimento é mantido entre 200 a 240mm. Segundo YAZIGI (2009) a pressão do concreto injetado varia na ordem de 50 KPa a 100 KPa, ou seja 0,5 Kgf/cm² a 1Kgf/cm². Esta pressão positiva garante uma continuidade do fuste da estaca onde pode-se observar dois aspectos executivos. O primeiro é comprovar que durante a fase de introdução da hélice, a ponta do trado tenha atingido um solo que permita a formação da “bucha”, garantindo que o concreto injetado se mantenha abaixo da ponta do mesmo, evitando que haja o deslocamento do concreto pela interface solo-trado. O segundo é monitorar a velocidade de extração do trado durante o processo para que não haja um gasto maior do que o planejado em que o volume de concreto injetado seja maior que o determinado teoricamente. De acordo com HACHICH (2009) deve-se observar para que não haja vazios entre a retirada da hélice do solo e o seu preenchimento com concreto, para que ocorra a possibilidade de seccionamentos ou estrangulamentos do fuste e para que se possa evitar tais ocorrências é de fundamental importância o controle ou monitoramento da velocidade de extração da hélice sendo diretamente relacionados aos sensores de pressão e o sobreconsumo de concreto. Durante o processo de extração da hélice gera-se um deslocamento vertical do solo ainda maior que na perfuração devido ao formato de suas hélices. A limpeza do equipamento pode ser realizada de forma mecânica através de limpador com acionamento hidráulico ou manualmente por equipes de apoio. No terreno pode ser 50 realizada mecanicamente utilizando-se pás carregadeiras de pequeno porte e até mesmo em certas situações manualmente por operários. Figura 32 - Concretagem de estaca hélice contínua Fonte: http://rochaabreu.blogspot.com.br/2013/05/etapas-de-execucao-estacas-helice.html (Acesso em outubro/2016) 51 7.1.3 Colocação da armadura As estacas, segundo HACHICH (2009), quando submetidas à esforços de compressão, não necessitam em sua estrutura a presença de armação, conforme a NBR-6122, onde a sua utilização fica a critério do projetista na amarração de ligação com o bloco. A armadura deve ser constituída por barras grossas, estribo helicoidal soldado nas barras longitudinais e a extremidade inferior levemente afunilada, para facilitar sua introdução no solo perfurado e evitar a deformação da armadura. Segundo YAZIGI (2009), as armaduras devem ser projetadas observando referências físicas como seu peso e sua rigidez, e que estas referências possam ser compatíveis ao seu comprimento. Com o atendimento às exigências físicas, a sua introdução pode ser efetivada de forma manual observando a utilização de concreto com abatimento mínimo de 22 cm e respeitar que o tempo entre o final da concretagem e o início da colocação da armadura seja de no máximo 5 minutos. Portanto, caso esses requisitos não sejam alcançados, a introdução de armaduras com comprimento superior a 12 m não pode mais ser executada de forma manual. É importante salientar a necessidade de escolha das armaduras que deverão ser utilizadas no processo da sua introdução no concreto, seja ele executado manualmente pela ação de seu próprio peso com algum esforço estático, ou dinâmico adicional por meio de pilão apoiado sobre o topo da armação, que aplica sobre a armação pequenos golpes. Quando há exigência de esforços transversais ou de tração, há a necessidade de se utilizar “gaiolas” longas. Em forma de “gaiolas”, a armação é introduzida dentro do concreto por gravidade ou com ajuda de um pilão com pouca carga. Para se evitar sua deformação durante a introdução no concreto, utiliza-se barras grossas ligadas com estribos ou em expirais fixados por soldas (ponteados), caracterizando seu 54 fundações. Porém, para efeito de estudo, esses fatores não foram considerados, sendo possível observar nos gráficos comparativos uma variação muito grande entre os tipos de fundação. Não serão considerados valores de mobilização de maquinário para execução da hélice contínua, pois só este valor gira em torno de R$ 10.000,00 (SETOP, Junho de 2016), visto que a adição desse valor tornaria este método inviável na maioria dos comparativos e tendo em vista que o objetivo principal desse trabalho é comparar a variação do elemento de fundação em si. 8.1 Tensão admissível do solo O concreto apresenta na maioria das vezes, resistência a compressão muito superior as suportadas pelos solos. Daí a necessidade de se fazer o alargamento do ponto de apoio dos pilares, de forma a distribuir a carga transmitida por eles em uma área maior ou em uma camada mais resistente. O valor da tensão admissível do solo, pode ser obtido de diversas formas: Fórmulas teóricas Provas de carga Valores tabelados (NBR 6122) Sondagem SPT De acordo com MARANGON (2013) um índice de medida da resistência tem sido bastante adotado entre os projetistas brasileiros de fundações levando em consideração o valor do N(SPT). Esses valores são apresentados nas tabelas a seguir, publicadas por Maria José Porto, em Prospecção Geotécnica do Subsolo (1979), e apresentam taxas admissíveis para solos argilosos e arenosos. 55 Tabela 4 - Relações entre índice de resistência à penetração (SPT) e taxas admissíveis para solos argilosos Argila Nº de Golpes SPT Tensões admissíveis (Kg/cm2) Sapata Quadrada Sapata Contínua Muito Mole ≤ 2 < 0,30 < 0,20 Mole 3 – 4 0,33 – 0,60 0,22 – 0,45 Média 5 – 8 0,60 – 1,20 0,45 – 0,90 Rija 9 – 15 1,20 – 2,40 0,90 – 1,80 Muito Rija 16 – 30 2,40 – 4,80 1,80 – 3,60 Dura > 30 > 4,80 > 3,60 Fonte: Porto (1979) Tabela 5 - Relação entre índice de resistência à penetração (SPT) e taxas admissíveis para solos argilosos Areia Nº de golpes SPT Tensão Admissível (Kg/cm2) Fofa ≤ 4 < 1,0 Pouco Compacta 5 – 10 1,0 – 2,0 Medianamente Compacta 11 – 30 2,0 – 4,0 Compacta 31 – 50 4,0 – 6,0 Muito Compacta > 50 > 6,0 Fonte: Porto (1979) Para o cálculo de sapatas e tubulões usado no comparativo deste trabalho, será adotado como tensão admissível do solo em função do SPT, o valor dado pela fórmula empírica (ALONSO, 1983): δadm = SPT(médio)/0,05 (KPa). Para essa equação adota-se como valor de SPT médio os valores na profundidade abaixo da cota de assentamento da sapata ou tubulão de aproximadamente duas vezes a sua largura, local de atuação do seu bulbo de tensões. Quando ainda não se tem a dimensão da sapata definida, adota-se sua largura (b) = 1,5 m, onde daí, faz- se a média com os três valores de SPT abaixo da cota da sapata. 56 Figura 34 - Cálculo adotado para determinação da tensão admissível do solo Figura 35 - Cálculo adotado para determinação da tensão admissível do solo Fonte: Fabrício (2016) 8.2 Dimensionamento de sapatas isoladas Para o dimensionamento das sapatas, será usado o seguinte método: 𝑆 = 1,05 × 𝑃 𝛿 Onde: δ = tensão admissível do solo S = área da base da sapata P = carga do pilar 1,05 = coeficiente de segurança que leva em consideração o peso da sapata Como todas as sapatas utilizadas nos comparativos serão quadradas, tem-se que: 𝐴 = 𝐵 = √𝑆 Onde: A = maior lado da sapata B = menor lado da sapata 59 Parâmetro β: Tabela 7 - Parâmetro beta para o dimensionamento de estacas Argila Silte Areia Cravada 1,00 1,00 1,00 Escavada em Geral 0,80 0,65 0,50 Escavada com Lama Bentonítica 0,90 0,75 0,60 Hélice Contínua 1,00 1,00 1,00 Raiz 1,50 1,50 1,50 Injetadas (Alta Pressão) 3,00 3,00 3,00 Fonte: Decourt & Quaresma (1978) O solo irá atuar na lateral e na ponta da estaca para impedir que ela “afunde”. Esse limite entre a força máxima aplicada na estaca e o início do deslocamento do solo (ruptura) define a capacidade de carga da estaca. A tensão de ruptura de ponta possui a seguinte equação: 𝑞𝑝 = 𝐾 . 𝑁 Onde: N é o Nspt, número SPT ou ainda, o número de golpes necessários para equipamento da sondagem penetrar 30 cm no solo. Esse número é obtido no resultado da sondagem à percussão executada no terreno; K é um coeficiente tabelado em função do tipo de solo. Tabela 8 - Parâmetro K para o dimensionamento de estacas Tipo de Solo K (kN/m²) Argila 120 Silte Argiloso 200 Silte Arenoso 250 Areia 400 Fonte: Decourt & Quaresma (1978) 60 O atrito lateral unitário é calculado pela fórmula: 𝑞𝑠 = 10 . ( 𝑁 3 + 1) 8.4 Dimensionamento do Tubulão Considerações da NB – 51/78: (recomendações) 1 - Os centros de gravidade da área do fuste e da base devem coincidir com o ponto de aplicação da carga do pilar, (exceto em pilar de divisa), e em qualquer caso os centros de gravidade da área da base e do fuste devem coincidir. 2 - No caso de tubulão sem revestimento, o coeficiente de minoração da resistência do concreto γc deve ser tomado igual a 1,6 tendo em vista as condições de concretagem, com revestimento γc = 1,5. 3 - Desde que a base esteja embutida em material idêntico ao do apoio, num mínimo de 20 cm, o ângulo α pode ser adotado igual a 60º independente da pressão admitida de armadura de base. 4- A altura do alargamento da base (H) não deve ser superior a 2,0 m, a não ser em casos plenamente justificados. 5- O peso próprio do tubulão não é considerado nos cálculos, pois na fixação da tensão admissível do solo, na cota de apoio, supõe-se a resistência lateral ao longo do fuste igual ao peso próprio do tubulão. O fuste deve ser dimensionado com pilar, ou seja, peça estrutural de concreto submetida a uma compressão. Adota-se coeficiente de majoração de carga γf = 1,4. Adota-se coeficiente de minoração de resistência do concreto (γc). 61 Sem revestimento: γc = 1,6 Com revestimento: γc = 1,5 Multiplica-se a resistência característica do concreto pelo coeficiente de 0,85 para levar em conta a diferença entre resultados de ensaios rápidos de laboratório e a resistência do concreto sob a ação de cargas de longa duração. 𝐹 = √ 4 . (1,4 . 𝑃) 𝜋 . 0,85 . 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝑐 A base é calculada para que não ultrapasse a tensão admissível do solo na cota de apoio do tubulão. 𝐵 = √ 4 . 𝑃 𝜋 . 𝜎𝑠 A altura H do alargamento é função da inclinação α que por sua vez deve ser tal que não haja necessidade de introdução de ferragem na base. 𝐻 = 𝐵 − 𝐹 2 × tan𝛼 64 Figura 37 - Gráfico carga x custo exemplo 2 (SPT2) Fonte: Elaborado pelos autores Neste caso, a opção pelo uso da fundação do tipo sapata se mostrou como melhor alternativa até a carga de 550 KN, onde, a partir deste ponto, a utilização das alternativas hélice contínua e tubulão se mostraram mais econômicas. O fato de a resistência superficial do solo não ser tão elevada como no primeiro caso justifica essa diferença, já que a sapata é uma fundação superficial, diferente da hélice contínua e do tubulão. Levando em consideração apenas as fundações profundas, a adoção da hélice contínua se mostrou mais econômica até a carga de 550 KN. Com o aumento das solicitações, o custo final dos dois métodos passou a ser praticamente igual, vindo nas cargas mais elevadas a hélice contínua se apresentar novamente como método mais econômico. 65 Figura 38 - Gráfico carga x custo exemplo 3 (SPT3) Fonte: Elaborado pelos autores Neste exemplo, o método mais econômico até a carga de 550 KN foi a sapata. Com o aumento das solicitações, a hélice contínua se mostrou ser a melhor opção para resistir as cargas mais elevadas. A utilização do tubulão não é justificada neste caso, uma vez que, para resistir as solicitações menores ele apresentou um custo superior ao da sapata, e para resistir as solicitações mais elevadas, um custo superior ao necessário para implantação da hélice contínua. Estes resultados se devem ao fato de a resistência do solo nas camadas mais profundas ser muito alta, onde a estaca consegue ganhar grande resistência. As dimensões mínimas do tubulão nesse caso, influenciam no seu mal desempenho. 66 Figura 39 - Gráfico carga x custo exemplo 4 (SPT4) Fonte: Elaborado pelos autores Nesta situação, a utilização da sapata apresentou-se como melhor opção para cargas até 450 KN. Deste ponto em diante, as fundações executadas em hélice contínua se mostraram mais viáveis, se mostrando novamente melhor alternativa que o uso do tubulão. Nesse caso, a resistência do solo vai aumentando gradativamente, e as dimensões mínimas do tubulão e sua cota de apoio, em camadas menos resistentes que as da hélice contínua fazem deste último o exemplo mais viável para cargas maiores. 69 Figura 42 - Gráfico carga x custo exemplo 7 (SPT7) Fonte: Elaborado pelos autores Assim como no exemplo anterior, a sapata foi o tipo de fundação mais viável, devido à alta resistência superficial do solo, que com o aumento da profundidade apresentou diminuição da resistência e aumento gradativo logo em seguida. A utilização de estacas escavadas do tipo hélice contínua se apresentou novamente como opção mais viável que a utilização de tubulões. O impedimento do uso de tubulão à céu aberto abaixo do nível da água (3,0 m neste caso), influiu bastante no resultado. 70 10 CONCLUSÕES Ao se fazer o dimensionamento de um elemento de fundação, vários fatores devem ser levados em consideração como mão de obra e equipamentos disponíveis, carga a ser suportada pelo elemento, recursos financeiros e características do solo em que o elemento irá se apoiar. Através do conhecimento das características de cada fundação, das suas principais utilizações e seus métodos de dimensionamento, é possível fazer grande economia ao se escolher o elemento mais apropriado. Foi possível perceber através dos cálculos mostrados no item 9 que a sapata se mostra uma solução viável para cargas menores, principalmente quando o solo apresenta uma boa resistência superficial, além de dispensar o uso de equipamentos ou tecnologias sofisticadas. Os tubulões a céu aberto se mostraram uma boa alternativa às sapatas quando o solo não apresentou boa resistência superficial e foi necessário fazer a transferência das cargas em camadas mais profundas, que apresentam resistência mais elevada, porém devido a suas dimensões mínimas para descida do operário para alargamento da base, estes elementos apresentam um elevado consumo de concreto, o que só viabiliza sua execução para cargas maiores. As fundações do tipo hélice contínua se mostraram uma alternativa mais atrativa que a solução com utilização de tubulões a céu aberto e sapatas para suportar cargas mais elevadas, visto que sua perfuração é mecânica e é possível economia de concreto, já que a mesma possui diâmetros pequenos - no caso deste trabalho, o mínimo considerado foi 40 cm -, apresentando consumo de concreto muito inferior ao utilizado pelo tubulão em cargas menores. Foi possível demostrar também o quão é importante a análise do solo, no caso deste trabalho exemplificada pelo uso do ensaio SPT, onde somente a partir do conhecimento das características do solo é possível se fazer a escolha do melhor tipo 71 de fundação para cada caso, podendo-se demonstrar em economia de tempo e dinheiro, que é o principal objetivo da engenharia, construir com qualidade, segurança no menor prazo e com o menor custo. 74 VIEIRA, Wendel Silva Rodrigues. Dimensionamento Geotécnico e Estrutural de Sapatas Rígidas. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro/RJ, 2014. ANEXO A — RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 1
CLIENTE: UFVIM
PERFIL DE SONDAGEM SP-05
OBRA: Novos Campus e Instalações
INÍCIO....: 26/06/13 TÉRMINO: 26/06/13
Tor0om
2oatom
-3
4
Pos om
-6
06 45m
Selo segmentar arenoso. Cor marrom
Solo sedmentor arenoso entremeado com pesegunos tnos
de quarto Cor vermeina Compecdade compacta
Solo segmentar srenoso Cor amereia rosada Compacdade
compecia
Selo sedimentar arenoso Cor onze compacidade compacta
Teo de SONGAQEM 4 porcas TEVE] dO SIMOEVADOT
pegião
N= 7984129
LOCAL: Diamantina / MG COTAS COORD: 5 a 642426
REVESTIMENTO: & 63.5mm ENSNO. RESISTÊNCA À PENETRAÇÃO | ruvol
Entuna | AMOSTRADOR: 2 INTERNO: 34.9mm PI [AMOSTRADOR TIPO TERZAGH | jo
amostas | os & EXTERNO: 50.8mm MÉTRICO |&PECK
Camadas É E
PESO:6SKg ALTURA DA QUEDA: 75em (Copos em) E SOLPES [RECUPERAÇÃO | novos.
CLASSIFICAÇÃO DAS CAMADAS [TF 0 0» 0 [MO
Og pom
26
30
30
33
34
32
+zo
+a
+a
+a
+u
»
PROFUNDIDADE DO NÍVEL DÁGUA eerademnacas | AVANÇOSOLOWDEA — 0100m
AVANÇO ROCHA DIAMANTE: 0545 m
SPTIOCMFINAS | | proF.DO REVESTIMENTO: 02,00 m
AP & L ENGENHARIA LAVAGEM POR TEMPO (30 min) | DESENHO No:
amem TEMPO | DE | PARA
Montes CLamos ( MO [DATA FOLHA No
PaBx: (38) 32220119 [030713 1OMIN |x x
WWW APL END. 1OMIN |x x RESP TEC”
ESCALA:1:100 | 4OMIN |x x Enq Pror Edgar Fiho
75
76
ANEXO B — RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 2
SONDAGEM BS 2.1/2"
AMOSTRADOR - G E = 2"; 91 = 1.3/8'
MARTELO - 65 Kg QUEDA - 75 em
Areia fina siltosa, amarelada
a esbranquiçado, fôfa a
pouco compacta.
Silte arenoso, branco com
pigmentação ferruginosa,
medianamente compacto a
pouco compacto.
Site arenoso com
(1712 pedregulhos, vermelho
laterftico, medianamente
compacto a muito compacto.
IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR
* O NA foi encontrado na
profundidade de 8,80m(91,41)..
+ Furo feito a trado até 4,00m,
revestido e prossegudo por
com lona de
estabilização bentonítico.
ANEXO E — RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 5
SONDAGEM A PERCURSSÃO F:03 Nº 08-06-2005
ES pena COTA DA BOCADO FURO 6 100000......mm
[proru REVESTIMENTO 639 mm
COTA EM DOADE
RELAÇÃO [AMOSTRA DA GRÁFICO
AORA. CAMADA] NUMÉRICO 102 Penetração
(m) 2e3'Penetação AMOSTRADOR. O INTERNO us mm
é Externo. s08 mm
PESO65Kg - ALTURADE QUEDA 75cm
R Né GOLPES
Ne? | Zoey
Noam “004 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
sex 08 Jg | so I Pedurado à trado heloisa! até 0.90cm atom
1w | 20 ||| SR
[||
s7000 am | 120 fo
um
8570 a)
so 60
seno 80
80300 sm | mo |
NÍVEIS DE ÁGUA AMOSTRAGEM PENETRAÇÃO
Caso SMBOLO| DATA Caso caso siuBoLo
INCL 360 ! to6zos | amostra OAMOSTRADOR PENETROU Nm H
NL eo ie | uma] or | ORIBNS 1 DJ
NÃO OBSERWDO NO | | RECUPERADA | OAMOSTRADOR PENETROU Nem SOB me
NÃO EXSTENTE é E O PESO DAS HASTES MAIS PESO DE BATER M
ANEXO F — RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 6
conrara
ARG LIDA ARG-PS-06/2002
eNr= atom |U YM 24178 LADO ESQUERDO REAGRO:BH-1309/02-
NOVA ERA MG
dura oo: 12/04/02
N-B12.988,664 E=705.696,621 cara venua 13/04/02
KM 2+178 LE. — SMO1 — COTA=595,279 MESSTENOA A PoNETRAÇÃO
coras ja PROFUN | É
IDADE Ê [dásd MIGA mi mem FINA
tm)
im) E CLASSIFICAÇÃO
NÃ. NOM|BNA DS IO 57050545
ARGILA SILTOSA, MEDIA A
DURA, MARROM AVERMELHADO,
ARGILA SILTOSA, COM
PEDREGULHOS, RIVA, MARR
AMARELADO.
SALTE ARENOSO, MED
COMPACTO, VARIEGADO.
É não ro excomimado 0x4.
17/84/2003
8
Z|SLTE ARENOSO, MICACEO,
ê MEDIANANVENTE COMPACTO
A MUITO COMPACTO,
BIAMARELO E CINZA COM
a o MANCHAS BRANCAS,
g
D'AGUA AOS 8,60m DE
[575,000) IDIDADE.
5 TrAGNENTAçÃo e DE TRAOdIOS DA AVSsTaA araimeRaDa S0)| 19 20 30 49 30 90 79 80 40
ROD = COMPRIMENTO DOS ET E ER +
RECUPERAÇÃO (%)
EESC. 1:100 | DATA: 02/05/02 DESENHO Nº 01
ANEXO G — RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT 7
81
- Sondagens a percussio
- Sondagens rotativas
- Estaqueamento
anais - Projetos e Consultoria
PEREIL DE SONDAGEM GEOTÉCNICA
(Cliente: Prefeitura Mun. de Presidente Kennedy | Obra/local: [Unidade de Saúde de Santa Lúcia
Coordenadas : E= [Sondador: Luciano Laboratório:
Cota Revestimento Profundidade do nível D'água: NA. Data Perfil Nº
“Só meros 2400 meiros Inicio 3.18 metros em 14/06/2013 r 140613 sP-01
RN, = Piso do poste-em Irene ao terreno 'Temmino 3.20 metros em 15/06/2013 Termino 1uoçis -
Pest Penciração i
Amostra) Camada | Nfde Golpes/1Sem Gráfico DESCRIÇÃO DO MATERIAL.
td = [==[==/º 1 2030 40 sa
o(]
. pouca argiloso, medianamente compacto, cor vermelho
1] afalos
130
2] 2 [o/a
31) 5 é 5
Silie arenoso, pouco argiloso, compacto a pouco compacto, cor variegada
(branco é amarelo)
s(] a fala
st] a falls
3
s(] a [alo
Areia grossa a fina, pouco siltosa, medianamente compacta, cor amarelada
1] alados
31] s ls fas
21 solo
19[ 1) els
Areia grossa a fina, pouco argilosa, com presença de pedregulhos e
o RR |consreções lateríticas, medianamente compacta a muito compacta, cor
variegada (roxo, branco e amarelo)
2 2 [a [a
1201] was [a
141] 1s | 208
15 17 | 2m10
O isa
Impenetrável ao trépano os 15,45 metros
1601]
170]
GRÁFICO areia Dame tem rins ÍNDICES DE PEXETRAÇÃO
rrigumatom aMosmaA certa ndo O
Ed pesto E sequ e do les a Pt da
Rasa Prof. Maria Cândia da Silva, aº 138 - Bairro Repóblica - Vaória- ES - Cep: 29.070:210
84
APÊNDICE C — DETALHAMENTO TUBULÃO SPT1
TUBULÃO BASE REDONDA
D Base (cm) |d Fuste (cm)[hb base (cm) |hf fuste (cm) R$ Total
so so To ao E 159 2129 |R$ ar5r6 [R$ 46108 | R$
100 so To ao E 159 229 |R$ ar5r6[R$ ao108 | R$
150 so To so E 159 2129 |R$ ar576/R$ a6108 | RS
200 so To so E 159 2129 [R$ ar576/RS a6108|RS
250 so To so E 159 2129 [R$ ars76 [RS a6108|RS
200 80 To ao E 159 2129 |R$ ars76 [R$ 46108 | RS
350 so 70 “9 E 1,59 2129 [R$ ars76 [R$ 461,00 | R$
400 8 70 “9 E 1,61 2129 [R$ 30049 | R$ 466,00 | R$
450 so 70 “9 E 1,63 2129 [R$ 30522/R$ s7260 | R$
E 9 70 “9 E 164 2129 [R$ ao758 [R$ 47550 | RS
550 100 70 “9 E 1,67 2129 [R$ q0467 [R$ 48420 | R$
600 105 70 “9 E 17 2129 [R$ 40176 [R$ a900 | R$
650 10 70 E 360 172 229 [R$ 40649 [R$ 49878 [R$
E 115 70 E 360 174 229 [R$ am2m/R$ 50450 [RS
750 115 7 E 360, 174 H29 [R$ am2[RS 50450 [RS
E 120 70 as 355, 178 22 |R$ 42m03[R$ 51908 |RS
80 125 E 50 E 183 22 |RS 43248[R$ 53068 |FS
800 130 To 55 345, 189 2129 |R$ 4466 |R$ 54808 | R$
E 130 To 55 345, 189 2129 [R$ 44606[R$ 54808 | RS
1000 135 To E 340 185 2129 [R$ «608 [RS 56548 | RS
1050 140 To 65 335, 201 2129 [R$ ar7502[R$ 58288 | RS
1100 140 To es 235, 201 2129 [R$ ar7502/[R$ 58280 | RS
1150 145 To es 235, 206 2120 [R$ amos [R$ 50730 | RS
1200 145 70 6 335, 206 2129 [R$ «068 [R$ 50730 | RS
1250 150 70 To E 21 2129 [R$ 50338 [R$ 617,60 | R$
1300 155 70 7 325 221 2129 [R$ 52220 | R$ 640,00 | R$
1350 155 70 75 325 22 2129 [R$ 52229 | R$ 64000 | R$
1400 160 70 so 320 23 2129 [R$ 54956 | R$ 66690 | RS
1450 160 70 E 320 23 2129 [R$ 54956 [R$ 666,00 [R$
1500 165 70 85 315 239 229 [R$ 56489 [R$ 69908 [R$
1550 165 7 E3 15, 239 229 [R$ 56483/R$ 69,08 | R$ RS 1.414,50
1600 170 70 so o, E 229 |R$ 58846 |R$ 72208 | R$ RS 146725]
1650 170 E so so, 249 22 |RS 58846|R$ 72208 | FS R$ 146723]
1700 175 To E3 305, 26 229 |R$ 61446 [R$ 15397 | RS R$ 152513]
1750 175 To E3 305, 26 2129 |R$ 61446 [R$ 15397 RS R$ 152513]
1800 180 To 100 E 2n 2129 [R$ 6445[R$ z8587 | R$ R$ 158302)
1850 180 To 100 E 2n 2129 [R$ 6445/R$ z8587|RS R$ 158302)
1900 185 To 100 E 239 2129 |R$ 6536 |R$ sogor | Rs R$ 162513]
1950 185 To 100 E 239 2129 |R$ 6536 |R$ sogor | Rs R$ 162513]
2000 190 70 105 205, 291 2129 [r$ eorrz|RS eser RS R$ 1.699,20
APÊNDICE D —- COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT1
Cama ES EE Tubulão
5 [Rn ZOB[R$ SM[RS Mm
do [ns mom[RS Mrs cam
650 [RS xom[R$ do[rs cam
HM [75 ZDoK[R8 JER[RE SoM
BO [RS ZOW[Rs JMM/RS som
0 [RS JGM[RS JNIZ/RS sm
50 [RS JSM[RS WIS[RS sum
40 [RS 326/R$ IOM[RS 100407
450 [R$ J2M/R$ 2M06|R$ 101480
50 [R$ MEM[R$ MEM[R$ 10120
50 [R$ SEM[R$ MBM[R$ 1056
600 [RS AB[RS JMR 105,4
650 [RS SOSM[RS AMRS 10615
TOO [RS Gno[Rs a2Ta/Rs 107249
TO [R$ MNM[RS ABSO/RS 107249
BO [RS GBO[RS SSI[RS 10981
0 |R$ GBOM|RS GUM/RS 111985
90 [R$ JAS|R$ GES|R$ LIM
60 [R$ GiM[RS JAN/RS LELM
MOD [RS CiM[RS JUSM/RS 11802
1050 [RS Smars ai/Rs 121460
TOO [RS STARS GMST|RS 121460
TO [R$ SB[RS SM6T|RS 128091
120 [R$ 10MB/RS S92/RS 128091
120 [R$ LOSM[RS 102/0/RS 12776
BO [R$ LOSM[RS TIESM[RS 1395
150 [R$ Lim [R$ 1iM[RS 13100
100 [R$ 1iM67[R$ 12M4B[R$ 1357
1450 [R5 1250/83 136/65 13578
1500 [R$ 128B[R$ 13AM[R$ 141460
1550 [R$ 1283/0[R$ 143 [R$ 141460
160 [R$ 1IGI/RS 15040]RS 14678
1650 [R$ LIEN|RS 1504M|RS 14878
TO [R$ LIGN[R TMAN|RS 1550
50 [R$ tamm[rs trnam[rs 1580
1800 [RS 1590[R$ 184M0[R$ 15802
1850 [R5 1590[R$ 1885M/[R$ 158,02
1800 [R$ 16B8/[R$ 19245[R$ 16513
190 [R$ 15BB[R$ ZOM62/RS 162513
20 [R$ 17msme/RS 20870/Rs 1882
86
APÊNDICE E — DETALHAMENTO SAPATA SPT2
Dimensões Armadura emx Amaduraemy [comprimento
Carga (MN) ago A (em) [lado & (em) Artura (cm) [Area (mr) [Volume me) | O [are] comp | | [are] comp: | totaçm) [80 (60)
E] o o 2 0,64 016 sa [4 70 3 [4 To E 1ETZ
100 to E 5 [0 021 és jEj do [05 [e [ to 12 294
150 135 135 5 182 0,6 63 9 125 63 9 125 225 5,5125
20 160 160 40 256 1,02 63 12 150 63 12 150 36 882
E TE TE 5 [2% 138 és [u/ ds [05 [u[ dt 52º [| Uaiê
300 195 195 50 380 1,90 63 16 185 63 16 185 592 14,504
350 20 20 55 AM 243 63 19 200 63 19 200 76 18,62
E] E 2 5 [am 265 es ju/ 20 [65 [2[ 20 4
450 235 235, 60 552 33 so 16 225 so 16 225 tm
500 250 250 65 625 406 80 17 240 80 17 280 816
550 260 260 6 876 439 80 19 250 80 19 250 95
600 270 zo To 729 510 so 2” 260 so 2 260 104
650 285 285 To 812 569 E E 275 80 B 275 1265
700 205 295 7”, 870 653 80 a 285 80 a 285 1414
LE) 305 305 Ld 930 698 so 2» 295 so 2 295 1534
80 315 5 80 992 TM E 27 305 80 2 305 1647
850 325 325 80 10,56 84 80 2 35 80 2” EU 1827
so 330 3% 85 10,89 9.26 so 2 20 so 2” 320 185,6
950 340 Mo 85 11,56 93 E 32 330 80 32 330 ma
1000 350 350 % 12,25 11,03 Eu 3 340 80 a 340 ZA
1050 E 360 E 12,96 11,66 so 3, 350 so 3, 350 245
1100 365 365 9” 13,32 11,99 100 2 355 100 2 355 1704
1150 375 35 9 14,06 13,36 100 25 365. 100 2 365 1825 112,6025
1200 385 385, 9 14,82 1408 100 2 srs 190 2 375 195 120315
1250 390 390 95 15,21 1445 100 2 380 100 2 380 2128 131,2976
1300 400 40 100 16,00 16,00 100 28 390 100 2 390 284 1347528
n5 | 46 as 100 [1640 | 1640 [ 100 [20] 05 [ wo [| 35 201 [141357
1400 415 as 105 17,22 18,08 100 3” aos 100 3 405 243 149.831
1450 420 420 105 17,64 18,52 100 M ao 100 M 410 2582 156,84 14
1800 | a aa 05 [14 | 184 | oo [35) 4 [ 300 [5 [ 4% ama (iria
1550 435 45 105 18,92 19,87 100 u 425 100 u 425 289 178313
1600 aa) 440 no 19,36 2130 100 u as 100 u 430 2024 180,4108
1850 | a E mo [2.5 | 22 | mo [5) a [ 100 [30[ sa HEM E
1700 455 455 no 2070 2271 100 3, as 100 x E 3293 2031781
1750 480 460 115 21,16 24,33 100 3 aso 100 a 450 3a 205,461
io | amo am m5 [20 | 2% | Mo [59) s [100 [50 [ sm EM EE
1850 “Ts as 115 22,56 25,95 100 E aos 190 a 405 3813 235,2621
1900 480 as 120 23,04 2765 100 a aro 100 4 470 376 231,992
1950 | 4% 40 120 [2401 | 21 | too [42) 40 | 100 [42[ sm 3082 [ass 74
2000 495 ass 120 24,50 2940 100 aa ass 100 aa 485 420,8 263,3356
APÊNDICE H - COMPARATIVO SAPATAxTUBULÃOxHÉLICE SPT2
Cama ES Sapata
5 |R$ NI|RS G3MPRS 1588
100 [R$ MB/R$ S0[RS 15881
150 [R$ SUB|RS DRO|RS 15039
20 [R$ MLHM[RS MEOB/[RS 15875
50 [R$ IM[RS Has[RS 1000
0 [R$ IOS2[RS JTAIS[RS 177
50 [R$ IO0OIM[RS SIS[RS 18187
so [|F5 1258[R5 105/[R$ 18802
40 |P5 1388[R$ 13228[R$ 19776
50 [R$ 154[R$ ISMI|RS 20776
50 |R$ IEOM[R$ ITMI|RS 21355
BO [R$ IRAM[RS 2025|RS 2255
0 [R$ Z0M0[R$ 2M20/|R$ 220
TO [R$ 2M06[R$ 25560/R$ 2519
TH [R$ 2M646/R$ 2I7045/R$ 253040
0 [R$ 2M646/R$ J1852/R$ 268,82
80 |R$ 2BITM|R$ 3M6M|R5 27572
M0 [R$ 28MM[AS 3525|R$ 28545
60 |R$ 3OBOM|RS 3BMI|RS 2518
100 [R$ 3OBOM|RS 43ST|RS 31725
TE [R$ IM0S|R$ 45M|RS 1205
00 [R$ 3M03/[R$ AMma60[RS 341462
TE [RS 20 M1[RS SaaTo/RS 35098
mo [Rs R$ SSTOI[RS 36100
mm [R$ R$ STA [RS 375146
EM ES R$ GXAM[RS 38057
mm |n$ R$ 65GAS/RS AM5
o [r$ R$ TIBM[RS 41857
tm [R$ R$ TISR[RS 438
mo [R$ R$ TIMN[RS as
50 [R$ R$ TS2D[RS 4Gue
1600 [RS R$ G4BORS ATOS
180 [R$ R$ GEOSM[RS 51145
IES R$ SO2S[RS 5415
mm |n$ R$ 9M95/RS 57987
EN ES R$ IDO [RS GIBI
1 [R$ R$ MBA GSM
mo [Rs R$ TOMBS[RS 65
1 [RS R$ TM0Z[RS ema
mo [Rs R$ MIMAS [RS 73870
APÊNDICE | — DETALHAMENTO SAPATA SPT3
90
Dimensões Armadura emx Armadura em y [comprimento
Gera (MN ado A (em) lado E (em) tura qem [ Área (ne) d [oe] comp | w [awe] comp | totaiqm |"SS0 (69)
50 6 0 25 036 sa 3 50 63 3 E 3 0,735
100 80 80 30 0,84 83 4 70 83 4 To 56 1,372
150 100 100 35 1,00 83 6 so 83 6 90 1,8 2,646
20 115 “5 40 132 63 8 105 63 8 105 18 an
250 125 125 “0 156 63 ” “us 63 ” 15 253 6,1985
300 135 135 45 182 sa 12 125 63 12 125 E 735
350 150 150 50 225 83 14 140 83 14 140 392 9,604
400 160 160 50 256 80 ” 150 80 ” 150 3 13,035
450 170 170 5 289 so 12 160 so 12 160 384 15,168
500 175 175 5 306 so 14 165 so 14 165 42 18,249
550 185 185 6 342 80 14 175 80 14 175 49 19,355
600 195 195 E 380 80 16, 185 80 16, 185 592 23384
650 200 200 65 400 80 17 190 80 17 190 [E 25,517
Too 20 20 6 441 so 19 20 so 19 200 Tê 30,02
T5o 215 25 65 462 so 2” 205 so MH 205 81 34,0095
800 225 225 To 506 80 2” 25 80 HM 25 3 35,6685
850 230 20 To 5,20 80 2 220 80 E 220 101,2 ao, 974
900 2 28 Tm 552 10.0 18 aos 10.0 18 225 72 44 424
950 245 245 Tê 600 100 17 23 10.0 17 23 T99 49,2983
1000 250 250 Ts 625 100 18 240 10.0 18 240 864 53,3088
1050 255 255 80 650 100 18 245 10.0 18 245 Bs2 5441
1100 260 260 80 676 100 19 250 10.0 19 250 9 58,615
1160 285 2 8 Toa 10.0 2 205 10.0 2” 255 102 62,934
1200 a am so Tas 100 2” 260 10.0 AM 260 109,2 673764
1250 280 280 85 TM 100 2 270 10.0 2 20 118,8 73,2996
1300 285 285 85 B12 100 23 275 10.0 E 25 1265 78,0505
1350 200 290 85 8M 100 24 280 10.0 2 280 1344 829248
1400 25 2 ” 870 10.0 2a es 10.0 2 285 136,8 844055
1450 E 300 9 900 100 25 280 10.0 25 290 145 89,465
1500 305 305 90 830 837 100 27 285 10.0 2 285 1583 8,2881
1550 30 EM 95 961 913 100 26 300 10.0 2 300 156 96,252
1600 315 5 95 9,92 sa 100 27 305 10.0 27 305 1647 101,6190
1650 320 320 % 10,24 973 10.0 2 so 10.0 zo so 179,8 110,9366
1700 ses 325 9 10,56 10,03 100 0 35 10.0 a ns 189 116613
1750 330 330 100 10,89 10,89 100 30 320 10.0 3 320 192 118464
1800 335 335 100 11,22 11,2 100 M 325 10.0 M 325 2015 124,3255
1850 340 E 100 11,56 11,56 100 3 330 10.0 a 330 278 134,3826
1900 240 o 100 11,56 1156 10.0 a 30 10.0 Ba 30 2m8 134,3826
1950 aa E 105 11,90 1250 100 3 3 10.0 E 3 21 136,4187
2000 350 350 105 12,25 1286 100 M o 10.0 M 340 212 142,6504
APÊNDICE J - DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT3
Menor valor (R$)
Logo liES Lee!)
50 40 120 10836 |RS - |R$ 22238
100 240 160 14581 |R$ - R$ 30581
150 E 240 2187 |R$ - R$ 45871
20 40 280 21871 |RS - R$ 458,71
250 E 320 29,61 |R$ - R$ 611,81
30 g4o 380 32807 |FRS - R$ 688,07
350 40 380 32807 |R$ - R$ 688,07
400 40 400 36452 [RS - |F$ 76452
450 240 400 36452 |R$ - R$ 76452
500 2a) 440 40,97 [RS - R$ 840,97
550 40 440 s0m97 |PS - R$ 840,97
E 440 400,97 |RS - R$ 840,97
650 40 480 43740 |PS - R$ 917,42
Too 240 480 agua |R$ - R$ 917,42
750 g4o 480 43740 [PS R$ 91742
800 240 520 aras7 |RS - R$ 993,87
850 840 520 aras7 (RS - |F$ so
900 240 520 ara87 |RS - R$ 99387
950 E 580 510,32 |R$ - R$ 1.070,32
1000 40 560 51032 |RS - R$ 1.070,32
1050 E 560 510,32 |R$ - R$ 1.070,32
1100 g4o 600 5678 |FS - R$ 1.146,78
1150 40 80 58323 |R$ - R$ 1.223,23
1200 40 680 o1968 [RS - |R$120988
1250 240 720 65613 |R$ - R$ 1.376,13
1300 250 700 79695 |RS - R$ 1.496,95
1350 250 700 795 |R$ - R$ 1.496,05
1400 E 800 72903 |R$ - R$ 1.529,03
1450 250 T50 85388 |FRS - R$ 1.603,88
1500 50 800 910,80 |R$ - R$ 1.710,80
1550 250 900 102465 | RS - R$ 1.924,65
1600 E E 102465 | R$ - R$ 1.924,65
1850 280 sao tárro [RS R$ 1.887,72
1700 260 sao tlarra [RS R$ 1.987,72
1750 E 1040 9775 |R$ - R$ 1.987,75
1800 40 1040 94775 |RS - R$ 1.987,75
1850 E 1120 102065 |R$ - R$ 2.140,65
1900 g4o 1120 102065 | R$ - R$ 2.140,65
1950 40 1120 102065 |R$ - R$ 2.140,65
2000 EE) 1120 [| 102065 [RS - [R$214065
91
APÊNDICE M — DETALHAMENTO SAPATA SPT4
94
Dimensões Armadura emx Amaduraemy [comprimento
Carga (MN Figo qem [indo & (em [Aitura (cm) [Area qm [Nowme (me | o [ame] comp | w [are] comp | totarçm) |PºS9 (60)
E 80 80 2 0,64 016 63 4 To 63 4 To 56 1372
100 no 6 E 072 02 63 6 100 63 6 100 12 2,94
150 135 135 3 182 08 83 9 125 83 9 125 25 5,5125
E 155 155 4 [240 056 63 [i/ 18 [65 [u[ 14 319 | 75185
250 170 170 45 289 1,30 63 13 160. 63 13 160 8 10,192
300 185 185 50 342 AM 63 16 175 63 16 175 56 1372
350 200 20 50 400 200 63 2” 190 63 2” 190 78 18,62
40 215 25 55 482 25 so 1” 205 so 14 205 BA 22873
450 230 2% 0 5.29 EXLA E 15 220 so 15 220 66 2607
500 240 20 60 576 346 E 18 230 so 18 230 828 32,706
550 250 250 65 6,25 406 80 18 240 80 18 280 soa 34 128
00 265 265 65 702 456 80 [21] 25 80 [21] 25 1071 42,3045
850 5 25 70 TE6 E 80 [22] 28 80 [2] 285 1188] 48,057
TO 285 285 To 812 509 E 24 275 so 2 275 132 52,14
TS 295 295 7 870 653 E 25 285 80 2 285 1425 56,2875.
800 305 305 75 930 698 80 28 205 80 28 205 165,2 65,254
850 310 Mo 80 9m Te, so 28 300 so 2 300 168 66,36
900 320 320] 8 [1024 | 81 80 [30) si | 80 [30[ so 186 [7847
950 330 330 85 10,89 9,26 E 1 320 so El 320 1984 T8,368
1000 340 Mo 85 11,56 983 E 3 330 80 u 330 2284
1050 345 us 85 11,90 10,12 100 E 335 100 B 335 154,1
1100 355 355 ” 12,60 11,34 100 2 345 100 au E 165,6 102, 1752
mão | 36 365] o [12 | ns [100 [25] 2 [ qo [25/ 35 175 | 1095175
1200 aro ao so 13,69 1232 100 2 360 19.0 2 360 1944 119,9448
1250 380 380 95 14,44 1372 100 27 370 10.0 2 370 199,8 123,2766
1300 385 385 9 14,82 1408 100 2 375 100 28 375 no 129,57
1350 305 395 100 15,60 15,60 100 2” 385 100 2” 385 2233 AI TT
io | 40 ao io [1600 | s600 | too [30) a [ 100 [30/20 24 | tatame
1450 405 405 100 16,40 16,40 100 32 395 19.0 32 396 252,8 155,9776
1500 415 415 105 17,22 18,08 100 32 aos 10.0 32 405 259,2 159,9264
1550 420 4” 105 17,64 1852 100 3a amo 100 a 410 2706 166,9602
1600 430 a” 105 1849 19,41 100 35 420 100 35 420 20 181,308
1850 | 45 as 15 [te | ssa | too [36] 4 [100 [30 45 06 | tegado
1700 440 440 no 19,36 2130 100 6 430 19.0 36 430 309,6 191,0232
1750 455 455 no 2010 21 100 3 as 10.0 3x E 3293 2031781
1800 455 ass no 2070 2.1 100 3 ass 100 a E ST 2141607
1850 460 460 115 21416 24,33 100 3 aso 100 a 450 351 216,567
iso | 45 455 n5 [22 | 2a | mo [4] a [too [a [ 4 sai [20227
1950 ao aro “5 22,09 2540 100 42 460 190 a 460 386,4 238 4088
2000 480 480 120 23,04 2765 100 42 aro 10.0 42 470 394,8 243, 5916
APÊNDICE N — DETALHAMENTO ESTACA HÉLICE CONTÍNUA SPT4
Menor valor (R$)
Logo liES Lee!)
50 40 178 16221 |RS - |R$ 0M
100 240 218 19866 |R$ - R$ 416,66
150 E 258 23541 |RS - R$ 48311
20 40 E 30802 |FRS - R$ 646,02
250 5 3725 42409 |RS - R$ 79659
30 g4o 498 45382 |FS - R$ 951,82
350 40 as 490,28 |R$ - R$ 1.028,28
400 40 578 52673 [RS - |R$t104a
450 240 58 52673 |RS - R$ 1.104,73
500 2a) 618 563,18 |RS - R$ 1.181,18
550 40 658 58963 |R$ - R$ 1.257,63
E 608 63608 |R$ - R$ 1.334,08
650 40 T3s 67253 |FS - R$ 1.410,53
Too 240 Tas 67253 |R$ - R$ 1.410,53
750 250 25 93842 |RS - R$ 1.758,92
800 E 8725 993,34 |R$ - R$ 1.865,84
850 250 9225 | 105027 [R$ - [R$
900 250 022,5 105027 |R$ - R$ 1.972,77
950 E 922,5 105027 |R$ - R$ 1.972,77
1000 40 1236 112636 [R$ R$ 2.962,36
1050 E 1236 112636 | R$ - R$ 2.362,36
1100 g4o 1316 119926 [R$ - R$ 2.515,26
1150 40 1316 119926 [R$ - R$ 2.515,26
1200 g4o 1396 1272 AT [RS R$ 2.668,17
1250 240 1396 127247 [RS R$ 2.668,17
1300 2a) 1476 134507 |RS - R$ 2.821,07
1350 40 1476 134507 [R$ - R$ 2.821,07
1400 E 1476 134507 |R$ - R$ 2.821,07
1450 40 1476 134507 | R$ - R$ 2.821,07
1500 50 1645 187283 |R$ - R$ 3.517,83
1550 250 1645 187283 [R$ - R$ 3.517,83
1600 E 1745 198668 | R$ - R$ 3.731,68
1850 250 1745 | 190668 [RS - [R$371,88
1700 240 1974 t7o889 | R$ -
1750 E 1g74 179889 | R$ -
1800 250 1845 210053 | R$ -
1850 5 1845 210053 |R$ -
1900 25 1845 210053 | R$ -
1950 40 aaa 201760 | R$ -
2000 40 ana 201760 [R$ -
95
APÊNDICE O — DETALHAMENTO TUBULÃO SPT4
96
ED
E Fuste (cm) hb base (cm) hf fuste (cm)Volume Conc [Aço Mínimo R$ Escavação| R$ Concreto| R$Total
50 80 70 40 660, 274 2129 [R$ 64754 | R$ 79457 R$ 1.598,81
100 so 70 E 680 ara 2129 [R$ 64754 | R$ 794,57 R$ 1.598,91
150 80 70 ao 880 27 229 R$ 79457 RS 1.598,81
E 95 70 40 660 28 2129 BS Big R$ 1.63039
250 105 To, so 660 2,85 21,29 R$ 82647 R$ 1.656,71
E 45 70 so E 2,89 2129 R$ 83807 R$ 1.677,76,
350 125 70 50 650 2.98 2129 RS Ber R$ 1.725,13
E 135 70 E 640, 31 A R$ 89897 R$ 178829]
E 140 70 65 635, 3,16 2129 R$ 91637 R$ 1.819,87
E 150 70 To 630 3,28 2129 R$ 9517 R$ 1.883,02
550. 455 70 7 625 337 A RS 9727 RS 1.930,38]
600. 160 70 80 3,46 2129 R$ 100337 R$ 1.977 T6
650 170 To, 90 610 365 21,29 R$ 1.058,46 R$ 207776
E 175 70 96 805 376 2129 R$ 1.090,36) R$ 2.195,66,
50. 180 70 100 600 3,87 2129 R$ 1.122,26 R$ 2.193,55
800: 185 70 100 800, 3,85 A R$ 1.145,46] R$ 2.235,65,
850. 190 70 105 595) 407 2129 R$ 1.180,26 R$ 2.298,82
E 200, 70 5 585 4,35 2129 R$ 1.261,48 R$ 2.446,19
850. 205, 70 120 580 45 A RS 1.307,85) R$ 2.530,40,
1000 20 70 125 575 467 2129 | R$ 1.109,66 | R$ 1354,25 R$ 2.614,61
1050. 215 To, 130 570 483 21,29 R$ 1.141,47 | R$ 1.400,65 R$ 269882
1100 200 70 130, 570 E 229 | R$116747 | R$ 143255 R$ 275672
1150 205, 70 135 565, 12 2129 | R$121001 | R$ 148475 R$ 285145
1200 230, 70 140 560, 533 2120 [R$ 125064 | R$ 154565 R$ 2.061,08]
1250 235 70 145 555, 552 2129 | R$ 130454 | R$ 160074 R$ 3.061,98]
1300 235, 70 145 555 5,52 2129 | R$ 1.304,54 | R$ 1600,74 R$ 3.061,98
4350 240 70 150 550 573 229 | R$135417 | R$ 166164 R$ 347251
4400 145 70 155 545 5.96 2129 | R$ 1.408,59 | R$ 172834 R$ 3.293,56
1450) 250 To, 160 E 619 21,29 R$ 1.462,88 | R$ 1.795,04 R$ 341462
4500 255, 70 165 535 843 229 | R$ 151960 | R$ 186464 R$ 3.540,99]
1550 160 70 165 535 658 2129 | R$ 155505 | R$ 190813 R$ 3.619,88
1600 265, 70 ATO 530 6,83 2120 [R$164,13 | R$ 102063 R$ 375146]
1650 265, 70 ATO 530, 683 229 | R$ 161419 | R$ 198069 R$ 375145)
1700 270 70 175 525 11 2129 | R$ 1.677,94 | R$ 205809 R$ 3.893,57
4750 275, 70 180 520 737 229 | R$174175 | R$2137,23 R$ 4.035,67
1800 280, 70 185 515 TT 2129 | R$ 181265 | R$ 2.224,22 R$ 4.193,57
1850 285, 70 190 510 197 2129 | R$ 1.883,55 | R$231,22 R$ 4.351,46
1900 285, 70 190 510 787 229 | R$ 188355 | R$291,22 R$ 4.951,45]
1950 290 70 195 505, 8,28 2129 | R$ 195681 | R$ 2401,12 R$ 451462
2000 205, 70 195 505, 847 2120 [R$200,72] R$ 245622 R$ 461462]