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Tcc - pronto, Teses (TCC) de Farmácia

DOAÇÃO DE SANGUE: REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS ENVOLVIDOS E PERCENTUAL DE DOADORES EXCLUÍDOS POR POSSÍVEIS INFECÇÕES

Tipologia: Teses (TCC)

2017

Compartilhado em 26/05/2017

thaynara-pimenta-11
thaynara-pimenta-11 🇧🇷

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Baixe Tcc - pronto e outras Teses (TCC) em PDF para Farmácia, somente na Docsity! FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG CURSO DE FARMÁCIA Thaynara Pimenta Silva DOAÇÃO DE SANGUE: REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS ENVOLVIDOS E PERCENTUAL DE DOADORES EXCLUÍDOS POR POSSÍVEIS INFECÇÕES GURUPI – TO MAIO DE 2012 THAYNARA PIMENTA SILVA DOAÇÃO DE SANGUE: REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS ENVOLVIDOS E PERCENTUAL DE DOADORES EXCLUÍDOS POR POSSÍVEIS INFECÇÕES contribuíram com seus ensinamentos que a todos nós foram repassados e serão de grande valia. E aos amigos, bênçãos de Deus, que sem eles nada teria sentido e a menor graça. Os amigos que conquistei durante essa jornada levarei comigo para sempre e nunca esquecerei dos momentos que passamos juntos. AGRADECIMENTOS Mais uma batalha está chegando ao fim, porque muitas ainda estão por vim. E é neste momento que pensamos, será que consigo agradecer todas as pessoas que fizeram parte da minha conquista? Primeiramente agradeço a Deus, a minha fortaleza, sem Ele esta vitória não seria possível, é o responsável pelas conquistas, sabedoria, força e coragem que me foram concebidas. O agradeço todos os dias pela a minha existência. A minha mãe Ivoneth, mulher guerreira, batalhadora e a qual tenho orgulho de ser filha, minha fonte de inspiração. Mesmo longe, nunca deixou nada faltar. Sempre teve amor, educação, palavras sábias, confidências trocadas. Ao meu pai João, homem batalhador e que sempre que precisei esteve pronto a me ajudar. Aos meus avôs. Em especial minha vozinha Ivanildes, mulher que tenho o maior orgulho, minha segunda mãe. É ela que está do meu lado sempre para me apoiar em tudo que faço. Devo muito a ela. Aos meus amigos, dádivas de Deus, maior tesouro que qualquer pessoa possa ter. Agradeço a Tamara e Rhayane, amigas de longa data, com elas vivi um dos melhores tempos da minha vida. Quantas confidencias já foram trocadas, risadas, choro... são amigas para qualquer hora e qualquer momento. Existem pessoas que hoje posso chamar de amigos, que conquistei ao decorrer da vida acadêmica, são eles: Vanessa, Luma, Kelly, Ludmilla, Núbia, Cíntia Yalla, Gaby, Denise, Miriam, Adrianna, Hellem, Patrícia, Kerol, Rafael, Thiago Aguiar, Avercino, Ítalo, Domingos, Flor. Pessoas especiais, cada um a seu modo. E aos demais colegas que tive o prazer de conviver durante essa luta. E uma mensagem serve para todos: “Um dia a maioria de nós irá nos separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos, até dos momentos de angustia. Em breve cada um vai para o seu lado, talvez continuemos a nos encontrar. Os dias, meses, anos irão passar, até o contato tornar-se cada vez mais raro... Um dia nossos filhos verão aquelas fotos e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? A saudade vai bater e com os olhos em lagrimas eu direi: São meus amigos, foram com eles que vivi os melhores anos da minha vida!” Obrigada por tudo! E eu não poderia me esquecer da minha grande amiga Naomy, amizade construída a pouco tempo, mas com sensação de conhecê-la a anos, tive o enorme prazer de conhecer os irmãos, pais e parentes dela, pessoas especiais e educadas que levarei para sempre comigo. Só nós sabemos o poder da nossa amizade. Agradeço aos meus familiares, que fazem parte da minha trajetória. Cada pessoa sabe da sua importância para mim. Agradeço sempre ao Papai do Céu pela enorme família que eu tenho e ao mesmo tempo por todos serem especiais. A minha bisavó, Antônia, que amo muito e pude ter a oportunidade de conhecê-la. As primas e primos que amo muito e me orgulho: Laryssa, Simone, Karinne, Cíntia, Leonara, Jordana, Jackelyne, Gabriela, Joelcy, Igor, Eudes, Diôgo, Dennes, Danúbio, Douglas, Betinho, Betão, Diogenes, Jorginho, Artur, Renato e Leandro. Ao meu irmão Eduardo que mesmo apesar das brigas eu o amo muito. Aos tios e tias que não são poucos e agradeço pela existência de todos. Tia Eliane e tio Iwoney, obrigada por estarem sempre presentes ao meu lado em todos os momentos, alegres e tristes, amo vocês. A minha madrinha Divina que me apoiou muito e me ofereceu a sua casa para morar durante o começo dessa batalha. Ao tio Diomar que me acolheu juntamente com a madrinha em sua casa. Aos compadres Alderina e Narcísio (para mim Palila e Palilo), pessoas que amo muito e agradeço por ter me dado de presente a afiliação do Gabriel, meu afilhado lindo, rapazinho o qual amo demais, que me faz feliz e sempre tira um sorriso bobo de mim. A tia Nilza e tio Jeová que sempre me apoiaram em tudo e sempre que precisei pude contar com eles. Aos tios Domingos e Maria que são pessoas maravilhosas e que me ensinaram muito. A tia Rosirene e padrinho Joaozinho, pessoas que amo muito. E aos demais tios e tias que fazem parte do meu sucesso. A madrinha de batismo, Rosângela e ao tio Arly, o meu obrigada. As queridas ‘primas’, Gleiciane, Liz, Maria, Raquel, Flávia, Vanessa, Sabrina, meninas de ouro. As crianças da família: Yasmin, Isadora, Enrico, Amanda, Lorena e João Vitor. Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado. Essa vitória devo principalmente aos meus professores, desde aqueles do primário até os de hoje. Professora Eliana e João Batista agradeço a vocês todo o apoio que foi me dado, todo o ensinamento passado, vocês fazem parte dessa conquista. Aos professores Lívio, Anderson, Marinei, Tânia, Érica, Marcos Gontijo, Natália, Valéria, Denise e Viviane agradeço pelos os ensinamentos. E ao professor orientador João Carlos Gondin que dedicou o seu tempo a me ajudar na realização deste trabalho. ABSTRACT BLOD DONATION: REVIEW OF PROCEDURES INVOLVED PERCENTAGE OFDONORS ANDE EXCLUDED BY POSSIBLE INFECTION Thaynara Pimenta Silva1; João Carlos Gondim Magalhães2 Introduction: Blood transfusion evolves globally. Accidents and violence are the main factors that lead to great search for donors. Several procedures are performed, among them there is a fundamental serological tests. Are performed with the aim of identifying markers indicative of diseases which the blood. Since these infectious diseases: HIV 1/2, HTLV I/II, Hepatitis, syphilis, Chagas disease and malaria. Objective: This study aims to examine the frequency of markers in the blood of donors of blood centers in Brazil, besides outlining the importance of performing these procedures involving the donation. Methods: A literature review is performed by reading scientific articles and books. Discussion: In general, the age group with highest number of donors is above twenty-nine years o fage and gender, the male stands over the female. Hepatitis B is the label Anti-HBc prevalence with greater frequency. Hepatitis C is often detected in the southeaster region of the donors. The HIV type 1 prevailing on HIV 2. The nor them region of Brazil is endemic for HTLV, particularly the state of Para. The city of Sao Paulo has a high prevalence of Chagas disease by transfusion. Syphilis is detected with higher prevalences in ELISA. Malaria is endemic in the Amazon region. With these data, it is important the use of procedures involving the donation of blood transfusion safety leading to the receiver and giver, ensuring a blood free of any infection. The introduction of the National Information System Production Hemoterapica (HEMOPROD) facilitate the control of the data that is produced by blood banks in Brazil. Considerations: The procedures performed in blood donation are essential to ensuring safety of blood transfusion. The markers found may indicate diseases that may aggravate the clinical state of receptors. With the implementation of the tool Hemoprodweb sending information hemoterapicas productions will be facilitated, enabling upgrade and representation of control over them through online. Keywords: Blood transfusion; Markers blood donors; Prevalence of markers of blood donors. ___________ 1 Undergraduate Student of Pharmacy-University Center UNIRG, Gurupi-TO. 2 Prof. Msc. Undergraduate Course in Pharmacy and Physiotherapy-University Center UNIRG, Gurupi- TO. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fluxograma do Ciclo Hemoterápico ........................................................20 Hemonúcleo de Apucarana, Paraná, realizados no período de janeiro de 1997 a dezembro de 1999, segundo a faixa etária (n=2.461)................................................33 Tabela 8. Freqüência de positividade de anticorpos antivírus da hepatite C, obtidos nos testes de triagem e confirmatório em doadores de sangue do sexo masculino do Hemonúcleo de Apucarana, Paraná, realizados no período de janeiro de 1997 a dezembro de 1999, segundo a faixa etária................................................................33 Tabela 9. Distribuição de casos de HCV, segundo provável fonte de infecção, em Santa Catarina, no período de 2002 a 2004..............................................................34 Tabela 10. Distribuição de casos de HCV, segundo provável fonte de infecção, em Florianópolis, no período de 2002 a 2004.................................................................34 Tabela 11. Estudo no Hospital Escola da Universidade do Triangulo Mineiro sobre o número e porcentagem de doadores com resultados positivos e negativos nos testes confirmatórios para Hepatite C (PCR), quanto ao tipo de doador (inicial ou retorno)....................................................................................................................... 35 Tabela 12. Comparativo da reatividade para anti-HIV na triagem de doadores de sangue do Hemopel e de outros serviços de hemoterapia no Brasil........................36 Tabela 13. Número e percentual de doações segundo a positividade para sorologia HIV 1 e HIV2 e HCV e a condição de autoexclusão no HRU (Hemocentro Regional de Uberaba), no período de 1996 a 2006..................................................................37 Tabela 14. Marcadores sorológicos concomitantes à sorologia positiva para HIV 1/2 nos anos de 2002 e 2003, Goiás................................................................................ 37 TABELA 15. Positividade para HTLV-I em familiares de candidatos a doação de sangue soropositivos e soroindeterminados, Belo Horizonte (MG), Brasil, 1997 a 2003............................................................................................................................3 9 Tabela 16. Casos relatados de doença de Chagas por transfusão de sangue........41 Tabela 17. Ocorrência de inaptidão sorológica para doença de Chagas entre doadores novos e de retorno do HRU (Hemocentro Regional de Uberaba) no período de 2000 a 2004.............................................................................................41 Tabela 18. Distribuição por amostra reagente ou não reagente para sífilis pelo teste de ELISA e/ou VDRL e soroprevalência de sífilis nos doadores do Hemonúcleo de Guarapuava/PR.......................................................................................................42 LISTA DE ABREVIATURAS AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Anti – HBc – Anticorpos produzidos contra antígenos do nucleocapsídeo (core) do VHB; Anti – HCV – Anticorpos contra o vírus HCV; Anti-HIV- Anticorpos contra o vírus HIV; AVC – Acidente Vascular Cerebral; ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária; CÉLULAS T– Células Timo-dependentes; COSAH- Coordenação de Sangue e Hemoderivados; CMV – Citomegalovírus; ELISA - Enzyme Linked Immunosorbent Assay; FDA - Food and Drug Administration; GESAC- Gerência de Sangue e Componentes; HEMOPROD- Sistema Nacional de Informação da Produção Hemoterápica; HAV- Vírus da Hepatite A; HBC - Vírus da Hepatite; HBsAg – Antígeno de superfície do HVB; HBV - Vírus da Hepatite B; HCV – Vírus da Hepatite C; HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana; HTLV - Vírus Linfotrópico da Célula T Humana; IgM- Imunoglobulina M; 1 INTRODUÇÃO Em Leningrado, Barcelona e Chicago respectivamente nos anos 1932, 1936 e 1937 surgiram os primeiros bancos sanguíneos (HOFFBRAND; MOSS; PETTIT, 2008). No Brasil a transfusão sanguínea evolui, sendo que São Paulo e Rio de Janeiro lideram essa evolução no país. No mundo, o ato transfusional foi marcado por um período empírico e outro científico, onde o primeiro foi concretizado no ano de 1879 por uma Tese de Doutorado de José Vieira Marcondes que expunha a melhor forma de transfusão sanguínea, de animal para humano ou entre os próprios humanos, além de detalhar as reações hemolíticas agudas que ocorriam. Já o período científico a descoberta de grupos sanguíneos no ano de 1900 por Karl Landsteiner marcou a transfusão (JUNQUEIRA; ROSENBLIT; HAMERSCHLAK, 2005). O surgimento de Hemocentros Estaduais foi pela criação em 1980 da Coordenação de Sangue e Hemoderivados (COSAH) antiga Pró-Sangue que instituiu uma Política Nacional no que se refere ao sangue e hemoderivados. O Ministério da Saúde preconiza através da Portaria nº 721/ de 09/08/89 obriga a realização de sorologia para: HIV, Hepatite B, Sífilis e Doença de Chagas (WANDERLEY et al., 1993). A doação de sangue era um ato remunerado fazendo com que um novo ofício viesse a tona, a de doador gratificado. Mas, no Brasil especificamente em São Paulo em 1980 a doação sanguínea tornou-se voluntária (GUERRA, 2005). O conhecimento do grupo sanguíneo e do fator Rh do doador de sangue é de grande importância, a fim de evitar prováveis riscos de transfusão que podem advir com os receptores após o recebimento do sangue transfundido. Esse critério condiz nas medidas tomadas no centro de Hemoterapia visando a proteção do receptor, além de uma seleção adequada de quem poderá doar e a exclusão de quem não é capacitado ao ato (HOFFBRAND; MOSS; PETTIT, 2008). Os testes sorológicos detectam soromarcadores que irão caracterizar doenças infecto-contagiosas, onde são classificadas em reações tardias não PAGE \* MERGEFORMAT 20 imunológicas, sendo através de vírus como HIV, HTLV e Hepatites, por espiroquetas como a sífilis e por protozoários como a malária que possui como agente causador o Plasmodium e a doença de Chagas que é causada pelo Trypanosoma cruzi (VERRASTRO, 2002). Através de pesquisas em livros e artigos científicos, o trabalho realizado demonstra a frequência de soromarcadores prevalentes em doadores de sangue de Hemocentros brasileiros que foram estudados, além de identificar a faixa etária com maior frequência. Bem como estabelecer os critérios de valor da triagem sorológica em doadores sanguíneos. Com o crescimento da doação de sangue no país, o presente Trabalho de Conclusão de Curso objetiva realizar uma revisão literária sobre a prevalência de soromarcadores (HIV 1 / 2; HTLV I e II; Sífilis, Doença de Chagas, Malária e Hepatites) detectados em doadores de sangue nos Hemocentros brasileiros estudados e traçar a importância da realização de todos os processos que envolvem a doação sanguínea. Portanto, este trabalho sequencia e esclarece os processos que envolvem a doação, desde a triagem até a coleta, bem como os testes sorológicos realizados. Além de demonstrar prevalências de marcadores que sejam indicativos de doenças passíveis pelo sangue em Estados brasileiros, afim de garantir ao transfundido segurança transfusional, isento de qualquer infecção que agrave ainda mais o quadro do mesmo. PAGE \* MERGEFORMAT 20 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A formação de células sanguíneas ocorre na medula óssea, um dos órgãos maiores do corpo humano, esse processo é chamado de hematopoese. As células formadas dividem-se em partes: líquida que contém plasma e a outra por células sanguíneas do tipo leucócitos, hemácias e plaquetas, que servem para manter atividades como transportar os nutrientes e oxigênio para outras células, coagular e controlar a temperatura corporal (SOUZA; GOMES; LEANDRO, 2008). O Sistema ABO é formado por genes alelos que são A, B e O (HOFFBRAND; MOSS; PETTIT, 2008). É a expressividade do antígeno D de modo superficial nas células sanguíneas que caracterizará o então sistema Rh, sendo que este pode não se desenvolver e ser achado diminuído em testes que são utilizados em uma proporção pequena da 0 0 1 Fpopulação, onde identifica assim, o indivíduo de errônea como Rh -, colocando-o frente a um risco que não se faz necessário, apenas por uma tipagem sanguínea errada, mostrando desta forma a obtenção de um conhecimento maior sobre uma classificação correta (COELHO et al., 2010). No Brasil, algum indivíduo necessita da transfusão a cada dois segundos e durante uma internação hospitalar um em cada cinco indivíduos necessitam do sangue doado por alguém. No ano de 2004, a Inglaterra salvou ou melhorou a vida de um milhão de pessoas através de transfusões de sangue e no mesmo ano, nos PAGE \* MERGEFORMAT 20 Os agentes infecciosos tem preferência por alguns componentes do sangue, o tropismo desses que determina o hemocomponente afetado por cada agente. Os hemocomponentes do sangue são: o concentrado de plasma, o concentrado de leucócitos, concentrado de plaquetas e o concentrado de hemácias (SANTOS; MARCELLINI; RIBEIRO, 2008). Agentes infecciosos são localizados de forma preferencial no plasma o Vírus da Hepatite (HBC) e o Vírus da Hepatite B (HBV), e de forma exclusiva nos leucócitos encontram-se o Vírus Linfotrópico da Célula T Humana (HTLV) e o Citomegalovírus. O agente etiológico da malária, Plasmodium localiza-se nas hemácias, nos leucócitos e plasma é localizado o HIV. Já o agente da doença de Chagas, o Trypanosoma cruzi encontra-se presente em todos os hemocomponentes. Os patógenos T. cruzi, HIV1 e HIV2, Treponema pallidum, HTLV I e HTLV II, Plasmodium, HCV, HBV e CMV são encontrados com a realização de testes sorológicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde (CARRAZZONE; BRITO; GOMES, 2004). A Anvisa no ano de 2001 criou o Sistema Nacional de Informação da Produção Hemoterápica (HEMOPROD) que foi regulamentada pela RDC nº 149 de 14/08/2001. Nesta resolução, foi definida modelos de formulários que são utilizados e o roteiro para preencher os mesmos, além do fluxo de envio de informações (ANVISA, 2011). A Gerência de Sangue e Componentes (GESAC) implantou uma ferramenta simples chamada de Hemoprodweb, um sistema de informação de produção hemoterápica via Web que tem como objetivo atualizar e representar as produções dos bancos de sangue, facilitando acompanhamento (ANVISA, 2011). A Hemovigilância é um sistema que objetiva colher, avaliar e alertar sobre informações de eventos adversos pós transfusionais de forma a prevenir o aparecimentos destes eventos. O Sistema Nacional de Hemovigilância é unido com os Hospitais Sentinelas no Brasil, onde são notificados eventos adversos e queixas técnicas de produtos que tenham controle de vigilância sanitária (FREITAS; SIMÕES; ARAÚJO, 2010). PAGE \* MERGEFORMAT 20 2.2 CICLO HEMOTERÁPICO Figura 1 - Fluxograma do Ciclo Hemoterápico Fonte: BARBOSA et al., 2009. Segundo Carrazzone, Brito e Gomes (2004), o ciclo hemoterápico compõe a captação e seleção dos doadores, a triagem sorológica e imunohematológica, processamento e fracionamento do sangue coletado, dispensar e realização da transfusão e avaliando-a no término da mesma. 2.2.1 Captação de doadores de sangue e Seleção Clínica Para captar os futuros doadores de sangue, estes devem manter-se afastados de usuários de drogas e indivíduos confinados em cárcere que são exposições de risco para quem deseja realizar o ato da doação, garantindo de que o risco transfusional seja isento de infecções. O objetivo maior dos centros de hemoterapia é de selecionar clinicamente doadores espontâneos, que doem desinteressadamente (CARRAZZONE; BRITO; GOMES, 2004). Na captação de doadores uma ferramenta é essencial, o marketing, onde estratégias são projetadas para atrair a população. Três categorias de estratégias são usadas nos Hemocentros para garantir fidelização dos doadores: acolhimento, campanhas e estratégias educativas. O acolhimento é caracterizado por um ótimo atendimento ao doador. As campanhas geralmente tem alguma finalidade específica, alguns países investem nas celebridades para a campanha falando sobre a importância da doação e como esta ajudou ou a ele mesmo ou algum familiar. As estratégias educativas como vídeos que mostram a necessidade do ato de doar foi apontada como maneira mais efetiva nos EUA de atrair doadores fidelizados. Outra PAGE \* MERGEFORMAT 20 estratégia é direcionamento aos jovens, demonstrando que doar é mais que um ato de solidariedade e sim de participação social e de maturidade (RODRIGUES; REIBNITZ, 2011). Para Carrazzone; Brito; Gomes (2004): As normas brasileiras determinam que toda doação seja precedida de triagem clínico-epidemiológica criteriosa dos candidatos à doação. Através de profissional capacitado, a triagem clínica é realizada visando a identificação de sinais e sintomas de enfermidades nos candidatos a doação que possam causar riscos para si próprio ou para o receptor. Gráfico 1. Distribuição percentual da faixa etária do doador de sangue em relação à natureza dos serviços de hemoterapia, conforme HEMOPROD 2010 Fonte: ANVISA, 2011 O gráfico 1 mostra que a faixa etária que mais doa sangue são os maiores de 29 anos de idade e os bancos de sangue que mais captam doadores são os privados (ANVISA, 2011). Gráfico 2. Distribuição percentual do doador de sangue por gênero, segundo natureza dos serviços de hemoterapia, conforme HEMOPROD 2010 Fonte: ANVISA, 2011 O gráfico 2 mostra que o gênero masculino sobressai o feminino em doações de sangue (ANVISA, 2011). Gráfico 3. Taxa de doação de sangue no Brasil, por região Fonte: HOSN, 2009 PAGE \* MERGEFORMAT 20 O sangue total é separado por uma técnica chamada de fracionamento que resulta em hemocomponentes por meio de utilização da centrífuga. Com isso, uma nova separação ocorre, que é a dos componentes, possibilitando de que mais de um receptor seja beneficiado com o sangue doado, transfundindo somente o componente necessário a cada receptor, evitando desperdício nos bancos de sangue (BARBOSA et al., 2009). 2.2.7 Avaliação sorológica pré transfusional em receptores de sangue Além de triagem sorológica, a Portaria 1376/93 que foi reforçada pela Resolução nº 343 MS/2001 preconiza que testes imuno-hematológicos sejam realizados na pré transfusão (CARRAZZONE; BRITO; GOMES, 2004). Os testes tem o objetivo de garantir e conferir compatibilidade entre o sangue doado e o receptor, onde são realizados: tipagem ABO (direta e reversa), fator Rh, pesquisa de anticorpos irregulares. Após selecionar o hemocomponente a ser transfundido, há uma retipagem ABO e redeterminação do fator Rh e logo depois da compatibilidade ser confirmada o sangue é liberado para transfusão. Os dados ficam arquivados de forma informatizada onde se tem total controle de cada etapa e possibilita serem conferidos assim que necessário (BARBOSA et al., 2009). Muitos anos depois da realização de uma transfusão sanguínea, esta ainda é possível ser rastreada. O Ministério da Saúde através da resolução número 343 / 2002 determinou que colete e armazene uma amostra de sangue dos receptores sendo armazenadas apenas por dez dias e outra amostra para doadores no período de seis meses no mínimo (CARRAZZONE; BRITO; GOMES, 2004). Na doação de sangue é necessário ter o conhecimento do perfil clínico, epidemiológico e sorológico dos doadores. Já os receptores, não tem esses perfis conhecidos, o que torna uma dificuldade no momento da transfusão. Daí dá-se a importância de conhecer os tipo de receptores. Receptor eventual é aquele que recebe o sangue esporadicamente (queimados, politraumatizados), receptor politransfundido é o que necessita de transfusão de forma frequente como os leucêmicos, hemofílicos (CARRAZZONE; BRITO; GOMES, 2004). PAGE \* MERGEFORMAT 20 2.3 SOROMARCADORES INDICATIVOS DE DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS 2.3.1 Hepatites Virais As Hepatites virais são causadas por sete vírus que são: A, B, C, D, E, G e TT, sendo que esses podem ser agrupados por modo preferencial de transmissão – fecal-oral: A e E; Parenteral: B, C e D. A principal característica que diferencia os vírus é capacidade/incapacidade de indicar uma infecção crônica e a capacidade de comprometer sistematicamente. As formas agudas das hepatites são mais causadas por vírus dos tipos A, B e C. O controle e prevenção dessas Hepatites tem evoluído significativamente nos últimos anos, principalmente notou-se um progresso maior na identificação dos agentes causadores das Hepatites Virais e o surgimento de vacinas protetoras (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). 2.3.1.1 Hepatite Viral A O vírus da Hepatite A é o HAV. A família do vírus RNA da Hepatite A é classificada em Picornavírus. A infecção transmite por via fecal-oral, sendo frequentemente percebida em adolescentes e crianças. Esse tipo de vírus é o causador mais frequente de hepatite viral mundialmente. Somente no Brasil durante os anos de 1996 a 2000, a Hepatite A foi a responsável por 43% de casos registrados. O Brasil é área de risco para essa infecção, pois a Organização Panamericana de Saúde estima que para cada 100.000 habitantes, 130 novos casos surgem. A faixa etária mais frequente é de crianças de até 9 anos de idade. A sobrevivência do vírus na água é longa, cerca de 12 semanas até 10 meses. No sangue do infectado, só a partir de duas até três semanas anteriormente ao inicio dos sintomas que o vírus é observado presente (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). 2.3.1.2 Hepatite Viral B PAGE \* MERGEFORMAT 20 HepaDNA é a classificação de família do vírus da Hepatite B. A idade do paciente é fator de risco para o aumento do desenvolvimento de doença aguda ictérica. A infecção crônica de Hepatite B encontra-se elevadíssima em recém- nascidos, já em crianças de cinco anos a porcentagem da infecção cai para até 30%, reduzindo-a para 5% nos adultos (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). A Hepatite B é causada pelo o vírus HBV, a doença é caracterizada quando encontra-se soromarcadores dos tipos HBsAg e anti-HBc. Estes, significam respectivamente, antígeno de superfície (HBsAg) e anticorpo contra proteínas do núcleo (anti-HBc). Os soromarcadores são detectados no soro em cada fase diferente da doença. O vírus HBV tem incubação variando de 2 a 6 meses. O marcador HBsAg é detectado em até vinte semanas após contato com o vírus e permanece em até seis meses e este é o primeiro a aparecer na infecção viral da Hepatite B. Mas, outro marcador, aparece antes que o primeiro desapareça, que é o anti – HBc que indica que a doença está se agravando para uma fase aguda (anti – HBc IgM), bem como identifica os indivíduos que entram em contato com o vírus e conseguiram eliminar - anti – HBc IgG (CAETANO; BECK, 2006). O câncer primário do fígado, cirrose e formas crônicas estão relacionados com a hepatite do vírus B e é um dos maiores problemas de saúde pública. Há estimativas de que no Caribe e na América Latina, segundo a Organização Mundial de Saúde de que as infecções pelo vírus da hepatite B a cada ano cheguem a 400.000 (MORAES–SOUZA et al., 2006). A degeneração dos linfócitos com subseqüente necrose focal, tratos portais com linfócitos e infiltração de parênquima histologicamente irão caracterizar a fase aguda da doença. O soromarcador HBsAg é conhecido como antígeno da Austrália (MOREIRA; EVANGELISTA; ATHAYDE, 2010). É na África, Ásia e Pacífico Sul que encontra-se maior prevalência e incidência da Hepatite B e no Brasil estudos sobre esta doença são escassos principalmente sob vista epidemiológica. Cerca de 57% das pessoas em áreas de alta prevalência para a HBV, apresentaram anti-HBc fazendo com que esses doadores fossem excluídos dos bancos de sangue brasileiros. No ano de 1991 os doadores com vírus da Hepatite B (HBV) e C (HCV) foram obrigados a realizar a triagem sorológica (BALDESSAR et al., 2007). Algumas regiões da Amazônia e o PAGE \* MERGEFORMAT 20 A tabela 3 mostra que o maior número de primodoadores positivos para os marcadores do VHB encontraram-se na faixa etária de menores de 29 anos de idade (MARTELLI et al., 1990). Tabela 4. Prevalência estimada de marcadores sorológicos em 9 942 doadores de sangue da Fundação Pró-Sangue/ Hemocentro de São Paulo, Brasil, 2001. Fonte: SALLES et al., 2003 A tabela 4 mostra que o marcador Anti-HBc + anti-HBs demonstrou maior reatividade confirmatória nos testes de HBV, onde isso significa que os doadores tiveram infecção crônica e se recuperaram da Hepatite B (SALLES, et al., 2003). Tabela 5. Distribuição, segundo a faixa etária e resultado do anti-HBc total de 662 candidatos à doação de sangue que foram submetidos à pré-triagem sorológica para hepatite B, no HEMOACRE, em 2002. Fonte: SILVA et al., 2006 Na tabela 5 a faixa etária de doadores de sangue prevalente para anti-HBc total foi entre 21 a 30 anos e idade (SILVA et al., 2006). 2.3.1.3 Hepatite Viral C PAGE \* MERGEFORMAT 20 Flaviridae é a família do vírus da Hepatite C (HCV). Os indivíduos que foram transfundidos com sangue e/ou hemoderivados antes do ano de 1992 são considerados de risco para este tipo de infecção (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). No ano de 1993 tornou-se obrigatório a realização de testes de anti HCV na triagem sorológica nos bancos de sangue brasileiros (GARCIA et al., 2008). O vírus da Hepatite C ou HCV é um agente causal de importância que indica a evolução de Hepatites agudas e crônicas em cirrose e câncer hepatocelular, estima-se que essa doença afeta cerca de 500 milhões de pessoas mundialmente. A prevalência de infecção pelo vírus na América do Norte e Europa Ocidental varia em 0,1 a 0,2% populacional, podendo chegar em até 6% em regiões tropicais. No Brasil há uma variação dessa prevalência, de 0,84 a 3,4% (BALDESSAR et al., 2007). Tabela 6. Prevalência da positividade de anti-VHC em pré-doadores de sangue segundo as regiões geográficas do Brasil. Fonte: FERREIRA; SILVEIRA, 2004 Na tabela 6 mostra que a região Sudeste do Brasil é a que possui uma prevalência de soropositividade ao anti – VHC maior em relação as outras regiões brasileiras (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). Tabela 7 - Freqüência de positividade de anticorpos antivírus da hepatite C obtidos nos testes de triagem e confirmatório nos doadores de sangue do sexo feminino do Hemonúcleo de Apucarana, Paraná, realizados no período de janeiro de 1997 a dezembro de 1999, segundo a faixa etária (n=2.461). Fonte: PALTANIN; REICHE, 2002 PAGE \* MERGEFORMAT 20 Na tabela 7 demonstra que sete doadoras de sangue na faixa etária de 31 a 40 anos de idade tiveram soropositividade ao anticorpo do antivírus da Hepatite C durante o teste de triagem e dessas nenhuma foi confirmatória (PALTANIN; REICHE, 2002). Tabela 8 – Freqüência de positividade de anticorpos antivírus da hepatite C, obtidos nos testes de triagem e confirmatório em doadores de sangue do sexo masculino do Hemonúcleo de Apucarana, Paraná, realizados no período de janeiro de 1997 a dezembro de 1999, segundo a faixa etária. Fonte: PALTANIN; REICHE, 2002 A tabela 8 mostra que vinte e seis doadores de sangue na faixa etária de 31 a 40 anos de idade foram os que tiveram maior prevalência de soropositividade no teste de triagem para o anticorpo antivírus da Hepatite C e desses apenas 1 doador foi confirmatório (PALTANIN; REICHE, 2002). Tabela 9-Distribuição de casos de HCV, segundo provável fonte de infecção, em Santa Catarina, no período de 2002 a 2004. Fonte: GONÇALVES et al., 2008 Conforme demonstra na tabela 9 o método transfusional é a terceira via por risco de infecções pelo HCV no Estado de Santa Catarina (GONÇALVES et al., 2008). Tabela 10- Distribuição de casos de HCV, segundo provável fonte de infecção, em Florianópolis, no período de 2002 a 2004. PAGE \* MERGEFORMAT 20 Fonte: GONÇALVES et al., 2006 A associação do HIV com a Sífilis teve um aumento no número de doadores reagentes no ano de 2003, resultando em 7,1%. Já o HIV isolado obteve um percentual de 86,2% em 2002 e no ano de 2003 caiu para 83,3%, conforme demonstra a tabela 14 (GONÇALVES et al., 2006). 2.3.3 Vírus Linfotrópico da Célula T Humana O HTLV é um vírus linfotrópico de células T humana e pertencente a família Retroviridae. As infecções por esse vírus são antigas, porém o isolamento do tipo 1 deu-se em 1980 onde foi diagnosticado em um paciente com linfoma cutâneo de células. Dois anos mais tarde, em um paciente com leucemia de células pilosas foi encontrado o segundo tipo do vírus, sendo este isolado (LIMA et al., 2010). Há estimativas de que cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas pelo HTLV tipo I, no entanto a maioria assintomática (COLIN et al., 2003). O HTLV ou retrovírus linfotrófico humano dos tipos I e II foi isolado nos anos 80 em regiões como África, Caribe e Japão. O HTLV do tipo I, em específico o Ia foi introduzido no Brasil por africanos principalmente no período pós-colombiano, já o vírus do tipo II pode ter uma prevalência maior em usuários de drogas injetáveis, onde predomina-se o tipo IIa (BALDESSAR et al., 2007). Na descoberta de uma possível infecção pelo retrovírus HTLV é utilizado frequentemente o ELISA, um teste imunoenzimático, principalmente em triagens sorológicas nos Hemocentros. Mas, o teste possui uma sensibilidade alta e especificidade baixa e além disso uma reatividade cruzada entre os dois tipos de retrovírus I e II, o que acarreta em um número elevado de resultados falso-positivos, concluindo em perdas de bolsas sanguíneas (COLIN et al., 2003). PAGE \* MERGEFORMAT 20 A obrigatoriedade dos hemocentros realizarem a triagem sorológica para os dois tipos do HTLV deu-se em 1993 pelo Ministério da Saúde, publicada em Portaria de nº 1376. O HTLV possui uma soroprevalência na América Latina, sendo que na região amazônica os dois tipos foram observados principalmente na população indígena em especial os Kayapos com uma taxa de 33% de infecção por HTLV (BALDESSAR et al., 2007). A região Norte brasileira é apontada como área de alta endemicidade para o retrovírus HTLV I/II, no entanto este grau de endemicidade é observado elevado principalmente no Estado do Pará (COLIN et al., 2003). TABELA 15. Positividade para HTLV-I em familiares de candidatos a doação de sangue soropositivos e soroindeterminados, Belo Horizonte (MG), Brasil, 1997 a 2003 Fonte: CATALAN-SOARES; CARNEIRO-PROIETTI; PROIETTI, 2004 Nesta tabela 15 é demonstrado que dentre todos os familiares, o parceiro sexual é o que obteve maior porcentagem para positividade ao HTLV I (CATALAN-SOARES; CARNEIRO-PROIETTI; PROIETTI, 2004). 2.3.4 Doença De Chagas O Trypanosoma cruzi é um protozoário com flagelos e o causador da Doença de Chagas que é uma infecção tecidual e hematológica, sendo que o vetor desta é o Triatoma infestans mais conhecido como barbeiro. Este vetor quando infectado pelas fezes ou urina do agente da doença pode transmiti-lo ao humano através de transfusão de sangue, leite materno, ato sexual, via oral, transplante de órgãos, além da transmissão congênita e vetorial (LUNARDELLI et al., 2007). PAGE \* MERGEFORMAT 20 Na América Latina existem cerca de 14 milhões de pessoas infectadas pela doença de Chagas, com base nesses dados, dez Estados do Brasil receberam certificado para que haja um controle na transmissão vetorial, sendo eles Paraíba, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Pernambuco, Goiás e Tocantins (FITARELLI; HORN, 2008). A chance de infecção através de transfusão sanguínea pode chegar a 25%, fazendo com que os hemocentros identifiquem e excluem os portadores que são assintomáticos e crônicos do parasita. São os resultados de provas sorológicas principalmente na fase crônica da infecção que podem diagnosticar a doença de Chagas. Os testes sorológicos utilizados para a pesquisa de T. cruzi são ELISA, Hemaglutinação Passiva (HA) e (IFI) Imunofluorescência indireta (LUNARDELLI et al., 2007). No ano de 1949 através de estudos realizados por Pellegrino foi encontrado doadores de sangue infectados pelo parasita T. cruzi em Belo Horizonte, já três anos mais tarde FREITAS et al., encontram no Brasil, exatamente em São Paulo casos de doença de Chagas transfusional (DIAS, 1993). Após 25 anos da descoberta da doença por transfusão, é descrito na literatura cerca de 50 casos ocorridos por este ato (PEREIRA et al., 1978). A chance de um indivíduo ser infectado pelo T. cruzi em uma única transfusão de sangue chega a 25% (WANDERLEY et al., 1993). Na Argentina, Brasil e Chile a soropositividade para a doença de Chagas diminuiu de 25% nos anos 80 para 5% na década de 90 e já atualmente nos anos 2000 esses países reduzem ainda mais essa prevalência, sendo que a soropositividade brasileira reduziu, chegando a aproximadamente 1% (LUNARDELLI et al., 2007). PAGE \* MERGEFORMAT 20 Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (LOIOLA; SILVA; TAUIL, 2002). São exclusos da doações aqueles pré-doadores que durante a triagem clínica disserem estar recentemente em zonas endêmicas ou que tiveram a doença em menos de três anos (CARRAZZONE, 2004). PAGE \* MERGEFORMAT 20 3 METODOLOGIA 3.1 NATUREZA DA PESQUISA Pesquisa qualitativa, descritiva de revisão literária. 3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA O presente trabalho trata-se de uma revisão literária sobre o tema Doação de Sangue: Revisão dos procedimentos envolvidos e percentual de doadores excluídos por possíveis infecções. A busca por informações foi realizada em bibliotecas, revistas científicas e base de dados nacionais sobre os Soromarcadores prevalentes nos doadores e etapas do ciclo hemoterápico, como Bireme (www.bireme.br) e SCIELO (www.scielo.org), por meio de fontes LILACS e Medline. As palavras chaves utilizadas foram: Transfusão de sangue; Marcadores doadores de sangue; Prevalência dos marcadores de doadores de sangue. Foram utilizados trabalhos de pesquisa clássicos referentes ao tema, bem como a literatura atualizada em banco de dados, além de livros que abordavam o assunto em questão. São inclusos na pesquisa dados referentes a doação de sangue, transfusão, ciclo hemoterápico, testes sorológicos, prevalência de soromarcadores encontrados nos doadores de sangue. Cervo e Bervian (2002), definem a revisão literária como uma pesquisa que explica problemas através de referências teóricas que são publicadas em documentos. 3.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO São inclusos os trabalhos de pesquisa clássicos e livros que condizem com o tema em estudo, estes deverão conter as etapas de procedimentos da doação sanguínea, que vai desde a captação de doadores até a realização dos testes PAGE \* MERGEFORMAT 20 sorológicos após a doação. Bem como, prevalências dos marcadores de alguns hemocentros que foram estudados. 3.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Foram exclusos trabalhos científicos e livros que não abordavam o tema em estudo. 3.5 ANÁLISE DOS DADOS Cada dado foi analisado e exposto a fim de esclarecer as informações contidas no trabalho. 3.6 RESULTADOS Foram pesquisados 60 artigos científicos e 3 livros. Dos quais, foram utilizados: todos os livros e 45 artigos científicos, além de resoluções e acesso a ANVISA. Sendo que dos 45 artigos: 4 utilizados na introdução, 10 nas considerações iniciais, 5 no ciclo hemoterápico e 26 sobre os marcadores sorológicos. PAGE \* MERGEFORMAT 20 visa a saúde do doador de sangue e a Triagem Clínica envolve uma entrevista confidencial entre o doador e o entrevistador (OLIVEIRA, 2008). A Triagem Hematológica é um procedimento ao qual o candidato tem a sua pressão aferida, verificação do peso e pulso, tudo visando a saúde do doador. Logo após ele realizará um questionário onde contem perguntas sobre a vida pessoal e história de doenças, este servirá para a próxima etapa que é a Triagem Clínica onde uma entrevista confidencial é realizada, verificando se há contradição nas respostas respondidas no questionário passado, daí a importância das respostas serem verídicas. A terceira triagem é a sorológica que descarta cerca de 20% de bolsas de sangue coletadas no Brasil, o que explica esse descarte alarmante são as trocas de marcas dos testes e doadores de primeira vez (SALLES et al., 2003). Garcia et al., (2008) diz que os testes sorológicos realizados são de alta especificidade e alta sensibilidade. As bolsas de sangue descartas são inapropriadas para uso de transfusão, pois o sangue pode estar contaminado com alguma doença hemotransmíssivel. Por isso a necessidade de encontrar marcadores que caracterizam essas doenças. Outro fator que pode estar relacionado com esse descarte é a troca de marcas dos testes, pois deveriam padronizá-los para não acabar cometendo erros durante o procedimento. Os doadores de primeira vez contribuem para esse descarte, pois o risco de infecções é maior do que quem já é fidelizado. A sensibilidade dos testes sorológicos garantem resultados precisos a pessoas que estão realmente doentes, já a especificidade, mostra resultados negativos a pessoas não doentes para as doenças passíveis pelo sangue. Barbosa et al., (2009) diz que após a realização de todas as triagens, o sangue do candidato será coletado em bolsa estéril e amostras serão retiradas para a realização dos testes sorológicos e imuno-hematológicos. Durante a triagem clínica é determinado o volume que será coletado de cada candidato. O sangue é armazenado em uma bolsa esterilizada, durante a coleta esta deve estar em movimentação contínua para que o sangue homogeneíze com o anticoagulante composto na bolsa estéril. Neste momento é retirado uma alíquota do sangue para realização de testes sorológicos e imuno-hematológicos. PAGE \* MERGEFORMAT 20 A Portaria 1376/93 por meio da RDC 343 aponta que os testes imuno- hematológicos devem ser realizados antes do sangue ser liberado para transfusão (CARRAZZONE; BRITO; GOMES, 2004). Os testes imuno-hematológicos são realizados para conferência de compatibilidade entre doador e receptor (BARBOSA et al., 2009). Nestes testes são realizados: tipagem sanguínea, fator Rh e pesquisas de anticorpos irregulares, todos para conferir compatibilidade do sangue do doador com um futuro receptor. Barbosa et al., (2009) diz que o procedimento de fracionamento é uma técnica que resulta na separação de hemocomponentes. Essa separação do sangue por meio de centrífuga resulta em hemocomponentes que possibilitará que o sangue de um doador sirva para vários receptores, fazendo com que o receptor receba apenas o componente necessário, evitando dessa forma o desperdício de sangue. Os testes imuno-hematológicos são refeitos na avaliação sorológica pré- transfusional para garantir total compatibilidade do doador com o receptor, após o término os dados são arquivados de forma informatizada (BARBOSA et al., 2009). Para que não haja nenhum risco transfusional, torna-se valioso a repetição dos testes imuno-hematológicos que há a retipagem sanguínea e redeterminação do fator Rh, com a confirmação da compatibilidade doador/receptor o sangue poderá ser liberado para a transfusão. Os dados ficam arquivados de maneira que possa ser solicitado assim que necessário. Baldessar et al., (2007) e Barbosa et al., (2009) apontaram que os Hemocentros de todo o país tem a preocupação de garantir um sangue isento de doenças infecto-contagiosas, para isso realizam os testes sorológicos. Os hemocentros tem o objetivo de levar sangue ao receptor isento de qualquer infecção e para que isso ocorra algumas doenças são pesquisadas no soro dos pré-doadores, onde testes buscam identificar marcadores que sejam indicativos de doenças infecto-contagiosas no qual podem agravar o quadro clínico de quem receberá o sangue doado. São essas doenças: HIV, HTLV, Doença de Chagas, Malária, Sífilis e Hepatites. PAGE \* MERGEFORMAT 20 Segundo Ferreira e Silveira (2004), as hepatites virais tem como agentes causais vírus de diferentes tipos: A,B, C, D, E, G e TT. O que os diferencia é a capacidade e incapacidade de infectar cronicamente e de comprometer sistematicamente o individuo. A forma aguda das Hepatites Virais são causadas pelo vírus tipo A, B e C. A cada ano o controle das Hepatites e prevenção da mesma tem evoluído significativamente. O modo de transmissão das Hepatites é por fecal-oral e parenteral. Sendo Hepatite A fecal-oral e os tipos B e C parenteral. A Hepatite Viral A infecta frequentemente crianças e adolescentes. É responsável por 43% de casos no Brasil durante os anos de 1996 a 2000 e a sobrevivência do vírus é longa na água (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). A Hepatite A é o tipo que infecta com mais frequência a população mundial. As crianças e adolescentes são os mais acometidos, devido a sua forma de transmissão ser por via fecal-oral. De todos os tipos de Hepatites esta foi o tipo prevalente de infecção em um estudo realizado no Brasil nos anos de 1996 a 2000. Além disso o vírus é presente na água, onde tem uma sobrevivência longa, em média de até 10 meses. Devido o tipo A infectar com maior prevalência a faixa etária menor que 18 anos, o soromarcador da Hepatite A não é pesquisado na triagem da doação de sangue. Segundo Caetano e Beck (2006); Baldessar et al., (2007), o agente causal da Hepatite B é o HBV. Os marcadores da doença são o HBsAg e o Anti-HBc, cada um detectado no soro do paciente em fases diferentes da Hepatite B. Segundo dados da Hemoprod (Sistema Nacional de Informação de Produção Hemoterápica), diz que o soromarcador prevalente de forma geral é anti-HBc (ANVISA, 2011). Os marcadores pesquisados na doação de sangue são o Anti-HBc total e o HBsAg. Esses caracterizam a Hepatite Viral B, cada marcador está presente no soro da pessoa em fases diferentes da doença e o período de incubação do vírus HBV varia em até 6 meses. O HBsAg é o primeiro a aparecer na infecção e é detectado após vinte semanas do contato com o vírus e permanece por até 180 dias. Já o anti- HBc total contêm dois anticorpos IgM e IgG que caracteriza que o vírus foi eliminado, mesmo havendo um agravamento para fase aguda da doença. A Hemoprod (Sistema Nacional de Informação da Produção Hemoterápica) enviou dados onde PAGE \* MERGEFORMAT 20 Os Estados: Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins são endêmicos a Malária e são neles em que os testes sorológicos nos bancos de sangue são executados com maior atenção, na busca de marcadores, onde a maior proporção de bolsas de sangue coletadas são descartadas por possíveis infecções. O Sistema Nacional de Informação de Produção Hemoterápica (HEMOPROD) foi criado pela Anvisa em 2001 e regulamentada na RDC 149 de 14/08/2011 e cabe a este atuar na área de Vigilância Sanitária de Sangue e Hemocomponentes através de fiscalização, normatização, coordenação e monitoramento das ações do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária). A GESAC (Gerência de Sangue e Componentes) implantou uma ferramenta chamada Hemoprodweb que facilita a representação das produções hemoterápicas (ANVISA, 2011). A resolução que regulamentou a HEMOPROD estabelece modelos de formulários, roteiros de preenchimentos e fluxo de envio de informações. A GESAC através da ferramenta Hemoprodweb facilita por meio online o envio de produções hemoterápicas realizadas nos Hemocentros do país, com isso, os Centros de Hemoterapia podem ter controle do que é produzido, facilitando o envio dos dados para a HEMOPROD e com isso realizar Boletim Hemoterápico a cada ano com as produções realizadas nos Hemocentros Brasileiros. A hemovigilância foi criada com intuito de notificar juntamente com os Hospitais Sentinelas eventos adversos e queixas técnicas (FREITAS; SIMÕES; ARAÚJO, 2010). Torna-se importante notificar os eventos adversos ocorridos após a transfusão sanguínea. Esses devem ser notificados na Hemovigilância, pois a ela compete avaliar e alertar sobre estes eventos recolhidos. Esse sistema atua juntamente aos Hospitais Sentinelas com o intuito de prevenir possíveis eventos adversos pós transfusionais. PAGE \* MERGEFORMAT 20 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A doação de sangue é um ato solidário que salva milhares de vidas diariamente. A necessidade de bolsas de sangue tende a crescer cada vez mais devido ao aumento da procura secundário ao crescimento do número de acidentes e violência principalmente. O marketing é uma ferramenta essencial na busca de doadores de sangue, vários países investem na propaganda com celebridades, outros com vídeos educativos, cada lugar tem sua maneira de atração, mas todos com um objetivo: aumentar a produção hemoterápica de bolsas de sangue. O maior objetivo dos bancos sanguíneos é garantir segurança transfusional ao receptor. Para que o receptor receba sangue totalmente isento de infecções, uma série de procedimentos devem ser realizados em candidatos, com a finalidade de segurança transfusional ao receptor. Os procedimentosenvolvem: captação de doadores, triagens: hematológica, clínica e sorológica, coleta, testes sorológicos e imuno-hematológicos, fracionamento, testes pré-transfusionais e por fim a transfusão de sangue. Os testes sorológicos buscam identificar marcadores que possam indicar doenças infecto-contagiosas. Nos Hemocentros são pesquisados soromarcadores para: HIV 1/ 2; HTLV I/II; Sífilis, Doença de Chagas, Hepatites B e C e Malária. O sangue do candidato que for encontrado qualquer marcador dos citados acima é descartado pelos bancos de sangue, porém os candidatos são submetidos a testes confirmatórios para estas doenças. O volume de informações referentes aos dados da produção hemoterápica no Brasil, bem como a prevalência de soromarcadores tende a crescer, com a avaliação sistemática e modernizada das informações colhidas é possível direcionar as metas de triagem e disponibilidade de sangue de acordo com cada região, bem como proporcionar um auxílio no rastreamento mais preciso da abordagem epidemiológica que deve direcionar as metas governamentais as informações colhidas. O controle da produção hemoterápica no Brasil evoluiu bastante nos últimos anos, devido a implantação em 2001 de um Sistema Nacional de Informação de Produção Hemoterápica (HEMOPROD). Compete a este sistema, atuar por meio de PAGE \* MERGEFORMAT 20 normatização, fiscalização, coordenação e monitoramento das ações do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária). O envio de informações das produções torna-se facilitada devido a criação de uma ferramenta online chamada Hemoprodweb criada pela GESAC (Gerência de Sangue e Componentes) com objetivo de atualizar e representar estas produções hemoterápicas ao SNVS a fim de permitir o acompanhamento de indicadores de qualidade. A Hemovigilância é um sistema que atua de forma a notificar os eventos adversos ocorridos em receptores de sangue pós-transfusão sanguínea. Cabe a este receptor a consciência de notificar esses eventos, pois com essas notificações é possível estabelecer critérios em Hemocentros para melhorar a qualidade do sangue doado, garantindo a segurança transfusional, além de direcionar as ações de vigilância pública em saúde. PAGE \* MERGEFORMAT 20 D.O.U – Diário Oficial da União; Poder Executivo. Resolução RDC número 153, de 24 de junho de 2004. FERREIRA, C. T.; SILVEIRA, T. R. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. 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