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PAREDE CELULAR , Notas de estudo de Engenharia Agronômica

SEMINÁRIO DE CITOLOGIA

Tipologia: Notas de estudo

2017
Em oferta
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Compartilhado em 14/03/2017

carlos-luiz-vieira
carlos-luiz-vieira 🇧🇷

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Baixe PAREDE CELULAR e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! PAREDE CELULAR Discentes: Carlos Luiz Vieira , Joao Paulo Borges, Mateus Gustavo, Rhayssa Alves Semestre: 1° semestre de Agronomia Docente: Herena Naoco Chisaki Isobe Disciplina: CITOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES JANE VANINI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS – FACAB CURSO DE AGRONOMIA CÉLULA VEGETAL As células vegetais, de modo exclusivo, são delimitadas por uma parede relativamente fina, mas Mecanicamente Forte Taiz & Zeiger 3ª Ed. 2006 ® Determinam as resistências mecânicas das estruturas vegetais permitindo-lhes alcançar grandes alturas. ® A resistência mecânica constitui um dos mecanismos de defesa da planta (barreira de proteção) ® Promovem junção entre células evitando que deslizem e separem. Característica marcante das células vegetais com relação às animais FUNÇÃO DA PAREDE CELULAR ® A morfologia das plantas dependem em larga escala do controle das propriedades da parede, pois o crescimento expansivo das céls vegetais é limitado sobretudo pela capacidade de expansão da PC. ® Atua como um “exoesqueleto” que controla a forma e possibilita o desenvolvimento de altas pressões de turgor. ® O transporte por pressão negativa, realizado pelo xilema exige que a parede celular seja mecanicamente rígida. FUNÇÃO DA PAREDE CELULAR PROTEÇÃO: BARREIRA DE PROTEÇÃO CONTRA FUNGOS E PATÓGENOS SUPORTE MECÂNICO CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA SUBSTÂNCIAS: FUNÇÃO DA PAREDE CELULAR RESUMO Parede celular primária Modelo de uma porção da parede celular primária, mostrando a rede dos principais polissacarídeos. Arranjo ortogonal das camadas de celulose: microfibrilas (verde) estão ligados por uma rede de ligações cruzadas de glucanos (vermelho). Esta rede coexiste na matriz com interligações de pectina (azul). Celulose, ligações cruzadas de glucanos e pectinas estão tipicamente presentes em quantidades aproximadamente iguais em uma parede celular primária . A lamela média é rica em pectina (Albert, B. et al.: The Cell, 2002). Hemicelulose + Celulose As microfibrilas de celulose estão em meio altamente hidratado Glucano: tipo de hemicelulose Pontes de hidrogênio A rede de celulose e as ligações cruzadas dos polímeros de glucanos proporciona a resistência à tração. A rede formada de pectina tem a função de resistir à compressão. As pectinas que formam um gel numa matriz de ligação também podem interagir com proteínas estruturais: Considerações sobre as estruturas poliméricas: Parede celular primária Diagrama esquemático da estrutura da parede celular primária proposto por Brett e Waldron, (1996) 2. Hemiceluloses: − Xiloglucanos − Xilanos − Glucomanano − Arabnoxilano − Calose (b-1,3-glucano) − b-1,3 e b-1,4 - glucano São divididas em pentosanas e hexosana (carboidratos com 5 (C5H8O4) e 6 carbonos (C6H10O5) respectivamente. As pentosanas quando hidrolisadas produzem: xilose e arabinose. As hemiceluloses encontram-se intercaladas às microfibrilas de celulose dando elasticidade e impedindo que elas se toquem. Componentes estruturais Xiloglucan os  Em alguns casos tem galactose e fucose adicionados à porção ramificada de xilose tem estrutura básica de b 1,4-D-Glicose cadeia ramificada de b 1,6 xilose Arabinoxilan o grupamentos b-1,3- L-arabinofuranosil  Formado pela cadeia b-1,4 -D-xilano com Ramnogalacturonano pouco ramificado GalA esterificado no Cadeias laterais curtas | Ramnogalacturonano muito ramificado Arabinogalactano ou Arabinanano ou Galactano ONG NASA 4. Proteínas estruturais: Classificadas de acordo com os tipos de aminoácidos: −Proteínas ricas em Hidroxiprolina (HRGP): floema, cambio, esclereideos − Proteínas rica em Glicina (GRP): xilema − Proteínas ricas em Prolina (PRP): xilema, fibras, córtex − Proteínas Arabinogalactanas (AGPs): • Encontradas na parede celular ou associadas à membrana plasmática apresenta padrões específicos de tecidos e células. • São encontradas em menores quantidades, menos que 1% da M.S. da parede. • São hidrossolúveis e glicosiladas • Podem participar na sinalização durante o processo de diferenciação celular, na adesão entre células e na orientação do tubo polínico. Nas células podem conter sequências repetitivas destas proteínas que irão variar de acordo com o tipo de célula, maturação e estímulo. Estudos demonstram que injúrias como lesão mecânica, ataque de patógenos e tratamento com eliciadores (moléculas que ativam respostas de defesa) Aumentam a expressão de genes que codificam muito destas proteínas. -Proteínas Extensinas: são membros da família das ricas em prolina (HRGPO), mas contém também outros AA: estão relacionadas ao alongamento celular, podem atuar como barreira estrutural, fornecendo uma matriz para a deposição de lignina, podem exercer papel de aglutininas não específicas de microorganismos patogênicos. Divisão da Parede celular secundária De fora para dentro: 1ª camada – S1 (+ externa) 2ª camada – S2 (intermediária + espessa) 3ª camada – S3 (interna - pode faltar) A. Parede 1ária. B. Paredes 1ária e 2ária. Na Parede 1ária: os arranjos das microfibrilas é de modo entrelaçado; Na Parede 2ária: o arranjo das microfibrilas é ordenado. As camadas da Parede 2ária são designadas respectivamente por S1, S2 e S3, levando-se em consideração a orientação da deposição das microfibrilas, que variam nas diferentes camadas. Arranjo das microfibrilas na parede celular. Polímero complexo derivado de fenilpropanóides: compostos fenólicos: dentro da classe dos fenóis (ácidos fenólicos): especificamente do ácido hidroxicinâmico, formando-se os rearranjos de monoglicóis: Coniferil, Cumaril e Sinapil (Monoglicóis) Há várias evidências de que o processo de polimerização destes monoglicóis está veiculado à ação de peroxidases. A deposição de lignina (processo de lignificação) ocorre durante todo o processo de deposição de parede celular secundária: algumas regiões ficam mais lignificadas que outras. Faz ligações super estáveis e de difícil extração na planta, por a estar ligada à proteínas, celulose e polissacarídeos LIGNINA LIGNINA Substância que confere resistência mecânica (rigidez) química e biológica. Muito utilizada na indústria de papel e celulose e atualmente muito estudada para obtenção de bioenergia na matéria prima da cana. Parede celular 2ária A, A' : Par de pontuação simples B, B' - Par de pontuação areolada C, C' - Par de pontuação areolada com toro D, D' - Par de pontuação semi- areolada Vistas frontal e lateral. Vista lateral em corte PLASTÍDEOS São um grupo de organelas encontradas nas células das plantas e algas. Provavelmente também tiveram origem com base na teoria da endossimbiose a partir de organismos procariotos (ex. cianofíceas). Todos os plastídeos se originaram do protoplastos que são plastos não diferenciados. Classificação dos plasto de acordo com cor e material de reserva: Cloroplasto ® verde Cromoplastos Xantoplasto ® amarela Eritroplasto ® vermelha Tipos Amiloplasto ® amido Leucoplasto Proteoplasto ® proteínas Elaioplasto ®óleos PLASTÍDEOS Os plastídeos contém, membrana dupla e um genoma próprio, assim como as mitocôndrias. Os cloroplastos são os mais importantes pois fazem todo o processo fotossintético. Produzem energia para sobrevivência das plantas a partir da luz. Uma célula normal contém cerca de 30 à 40 cloroplastos AMILOPLASTOS Outros plastídeos de grande importância, devido ao acúmulo de reservas principalmente em alguns frutos e várias raízes tuberosas. manga banana O amido é composto por polímero de glicose ligadas por ligação alfa • ONDE SE ENCONTRA? • FONTES DE AMÍDO NA ALIMENTAÇÃO • POLIMERO NATURAL A única função conhecida dos cromoplastos até os dias de hoje, é que são responsáveis pelas cores de certos frutos, flores, raízes e pela mudança de cor de folhas durante o outono. • Xantoplastos • Eritroplastos • Cloroplastos OUTROS PLASTÍDEOS PAREDE CELULAR –Gram positivas  Parede celular  Possuem ácidos teicóicos e muitas camadas de peptideoglicano.  Possuem coloração azulada  Possui membrana plasmática Funções: A carga negativa da superfície celular, regula alargamento da parede celular durante a divisão celular (regulação da autolisina) PAREDE CELULAR – Gram negativas ESTRUTURA  Parede celular  Possuem poucas camadas de peptideoglicano.  Possuem coloração vermelha  Possui membrana externa – CAMADA EXTERNA: Fosfolipídios, porinas, lipoproteínas. PROTEÍNA GRAM-POSITIVA GRAM-NEGATIVA MEMBRANA —.. PEPTIDEOGLICANO | EXTERNA MEMBRANA PLASMÁTICA A Ê af es? , A bl ; : ae PROTEÍNA á A
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