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Classificação, Notas de estudo de Biblioteconomia

Classificação, de ALICE PRÍNCIPE BARBOSA. (1962).Classificar é dividir em grupos ou cla,s ses, coisas, idéias ou seres que apresentem entre si certo grau de semelhança.

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 03/12/2016

jose-paulo-dos-santos-6
jose-paulo-dos-santos-6 🇧🇷

4.7

(98)

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Baixe Classificação e outras Notas de estudo em PDF para Biblioteconomia, somente na Docsity! CONSELHO NACIONAL DE PESQUISAS INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO SERVIÇO DE INFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTlFICAS C U R SO S DE PESQ U ISAS BIBLIOGRÁFICAS CLASS IF ICACÃOi ALICE PRÍNCIPE BARBOSA .a oA U * RIO DE JANEIRO 1 Q « 9* ^ ívCP' - 3 - PlatcTc? (428-347) Classificou os conhe_ a,c. cimentos humanos em: 1) Física 2) Etica 3) Lógica Aristóteles (348-322) Classificou os c£ a. c. nhecimentos huma­ nos em: :> Economia 1) Ihratico i Política Direito Í MatemáticaFísica Teologia 3) Arte - Produtivq, ou Cr£ adora Pgàef-fírio (c305 d.c) Foi o primeiro filó_ sofo a classificar os conhecimentos humanos usan do o princípio da gradação, isto é, de termos de grande extensão para pequena extensão. Seu siste_ ma ficou conhecido como "Árvore de Porfírio" por que êle deu à sua classificação o aspecto de uma árvore, bifurcando cada assunto em dois. Foio pri_ meiro exemplo de uma classificação binária (*).($) SAYERS, Berwick» - A manual of classification for librarians and bibliographers. London , Grafton. 1955 p°24. _ 4 » Árvore de Porfírlo Substância ! ' [ __ Corpofrea Incorporea Corpo Animaldo Inanimado • Ser vivo Sensível i1 An: Insensível Lmal Raciojnal Irracional Homem, La (439 doC) Na sua N;/: Martinus Capei: Satyricon dividiu as artes liberais em 7 grupos: 1) Gramática ! 5) Astronomia 2) Dialética ! 6) Música 3) Ratórica I 7) Aritmética 4) Geometria j Cassiodoro (C 550 d»C) Um século depois - 5 - de Capella, Cassiodoro usou a mesma divisão das artes liberais, reunindo-as em 2 grupos que fica ram conhecidos como: Trivium e Quatrivium (as se te artes liberais): Trivium (Scientiae Ser mocinalesT ou artes (gramáti ( ca (dialéti (ca. t (retóri ca Quatrivium (geometria (Scientiae (aritmética reales) (astronomia (música Êsse sistema de classificação foi usado nas escolas da Europa durante a Idade Média. Com variações de formas influiu em muitas outras clas_ sificações, principalmente na de Gessner. G-essner, Konrad (1516-65) Botânico e bi_ bliógráfc* idealizou um sistema que foi chamado por muitos "o primeiro esquema de classificação bibliográfica". Baseou-se no do "Trivium e Qua - trivium de Cassiodoro, tendo como base a Filoso­ fia. Foi a primeira tentativa de relacionar os li_ •votou r£Zt> A nvros por ^-^shíos de acordo com uso educacional e científico da época<= Sua obra chamada "Biblio- theca Universalis (Zurich, 1545) consta de 2 par teso A primeira é uma lista alfabética por auto- 8 - Bacon, Francis (1605) Idealizou um si,s tema também originário no Trivium e Quatrivium de Gassiodoro e baseado nas faculdades humanas da Memória - Imaginação - Razão<■ Èle usou o seguinte raciocínio: "0 sen­ tido é a pçírta do intelecto e é afetado por obje_ tos exteriores A As imagens recebidas pelos sentî dos, são fixadas na memória9 que as fantasia e en tão as analisa ou classifica" o Foi este sist̂ *-.. k também chamado "Chart of learning" o que maior in fluência exerceu sôbre as posteriores classifica ções de livros. No século 18 Diderot e d’Alembert o adotaram no arranjo de sua enciclopédia„ Tam­ bém Thomas Jefferson tomou-o por base para a clas_ sificação de seus livros e daí foi usado no ar­ ranjo da Biblioteca do Congresso com algumas mo- iificações por mais de um século0 Também foi, ês_ *3 sistema, que modificado por Harris, deu ori- gem à classificaçao de Melvil Dewe.Vo A obra de Bacon chama-se "Advancement of Learning" editada em 1605 e o esquema da "Chart" é o seguinte: \ Memória - originou - História Imaginação - originou - Poesia Razão - originou - Filosofia J Piiilosophia (artes et scientias) r Necessária Préparante si Ornantes - Substantiales - - — - V - 7a - Sermocinales Maüaeiaaticas e Grammatica et Philologia e Dialética o Retóràca o Poétisa c Arithmética o Geometria, Optica etc» .o Música 8 c Astronomia .9« Astrologia o De divinatione et magia . Geografia o Historia . De diversibus artibus illiteratis, mechanics etc (Arts, Crafts,Useful Arts) c De Naturali philosophia o De prima philosophia?sue metaphysica et theologie o De morali philosophia . De philosophia economica o De re politica, id et civili ac military o De Jurisprudentia c De re medica (Medicine) o De Theologia Christiana \ CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Definição: Classificar livros é agrupá-los em cla_s ses de assuntos, segundo um determinado sistema e, ao mesmo tempo, dar-lhes um lugar determinado nas estantes» E muito antiga a preocupação dos biblio_ teaíários em dar aos livros um lugar certo nas es tantes, mas, as primeiras classificações usa das falharam nos seus objetivos, por terem sido fei­ tas sob base filosófica visando apenas o agrupa­ mento dos conhecimentos humanos» Um livro pode tratar de um só assunto , de assuntos correlatos ou até de assuntos diver- sos, mas, nas est̂ wíe&isir-’ das biblio,tecas, só deve estar num lugar. 0 arranjo do livro nas estantes precisa ser flexível, isto é, deve permitir a inserção de novos livros entre os já existentes na coleção e ■ também o seu deslocamento de prateleira para pra_ teleira, sem desarrumar a ordem natural dos mes­ mos. Os sistemas de classificações podem ser - 11 - - 12 - divididos em: fferais - quandG incluem todos os ramos do conhecimento hu mano; 2) especiais - quando incluem apenas um ramo do conhecimento hu­ mano o Segundo suas características; as classi_ ficações bibliográficas, que visam o arranjo dos livros nas estantes, podem ser grupadas em: 1 ) naturais ou lógicas - quando o ponto de semelhança ou característica fôr inerente ao objeto ou coisa a ser classificado <, Em geral, são feitas pelo grau de semelhança do mais complexo para o mais^simples» Segundo Ri­ chardson, é uma classificação feita por homolo - giao A classificação de assunto, é uma classifi­ cação natural, onde os livros ficam reunidos, in dependentes do tamanho, espécie, língua ou data; 2) artificiais - quando a característi­ ca escolhida para o arranjo fôr uma qualidade externa ou acidental e não tenha rela­ ção direia-^éom as propriedades inerentes ao obje_ to ou coisa» Segundo Richardson, é uma classifi­ cação por analogia o - 13 - Como exemplos dêste tipo, temos: a) alfabéticas - feitas pelas letras do alfabeto, sendo o tipo mais c<d mum; b) matemáticas ou numéricas - feitas pelos símbolos numéricos» Ainda podemos considerar como e- xemplo as classificações pela côr, formato, língua etc o 3 ) acidentais - nada mais são do que o arranjo suplementar dos livros subordinação de acordo com o tempo ou o períodos no qual o assunto é considerado, ou de com o lugar ao qual se refere: Exemplos: a) geométricas - feitas pela posição no espaço e cuja forma mais comum é a geográfica; b) cronológicas (de assunto) - fei - tas pela posição no tempo (ex.:ta belas de datas); c) genéticas - feitas pela semelhan­ ça de origem e raça; d) históricas - feitas pela combina- çao das cronológicas, geográficas e genéticas o Os processos mais comuns empregados até hoje para o arranjo dos livros têm sido os seguin tes: - 16 - 4) índice em ordem alfabética; 5) capacidade de expansão. Margaret Mann no seu livro"Introduction to cataloging and the classification of books " considera, como qualidades essenciais de um bom sistema de classificaçao? o seguinte: 1 ) ser sistemático; 2) ser tão completo quanto possível; 3) ser minucioso; 4) permitir a combinação de opiniões e classificar de acordo com diferentes ponto s - de-v 5) ser lógico; 6) ser explícito; 7 ) ter notação fácil de se escrever e de se memorizar; 8) ser flexível e expansivo, tanto no plano quanto na notação; 9) ter classe para "Obras gerais" e po_ der classificar qualquer assunto em uma classe, divisão ou subdivisão9 de um modo ge. ral; - 17 - 1 0) ter índice alfabético;. 1 1 ) ser feito de tal forma que dê, de relance, -uma idéia de conjunto de todo o sistema o Tendo escolhido o sistema fte classifica ção mais adequado à sua biblioteca, o biblioteca rio procurará classificar cada livro obedecendo dentre outras, às seguintas regras: 1) Classificar o livro primeiro peüuo as_ sunto e depois então pela forma ou local, exceto na literatura onde a forma tem pre. ferência; £) pelo assunto principalt segundo a fi. nalidade do livro e a intenção do au tor ao escrevê-lo; 3 ) quando o livro tratar de vários as­ suntos, ou das relações entre duas ou mais matériass deverá determinar em que con­ siste essa relação e classificar segundo as se­ guintes regras: a) se o livro tratar de dois assun­ tos um dos quais exercer influên cia sôbre o outro, classificarçe lo assunto que sofrer a influên­ cia; - 18 - b) se o livro tratar de dois ou mais assuntos que forem subdivisões de um assunto maior, deverá ser cias, sificado no assunto maior; c) se o livro tratar de dois assun - tos distintos ligados por conjun­ ção s classificar pelo^assunto men cionado primeiro, a não ser que o outro assunto seja de maior inte­ resse para a biblioteca,, ou se j a mais importante; d) se o livro tratar de dois assun - tos„ em que um seja a causa ou a- gente de outro assunto * deverá ser classificado com o assunto resul­ tante ou derivado; 4) quando um livro tratar da histdiia de assunto, deverá ser classificado no assunto, mesmo que êste não comporte subdivisão para a histésfeftf: empregado para a investigação; 6) se o livro tratar de assunto referen te a um país, pessoa ou assunto, cias. sificar com o assunto tratado mais especificamen te; 7) o livro deverá ser classificado onde - 21 - Classificações antigas Como sabemos, era costume antigo nas bi. bliotecas, o uso de uma arrumação metódica dos li. vroso Já as tabletes de barro (os livros da épo­ ca) da biblioteca assíria de Assurbanipal, eram (segundo pesquisas realizadas) divididas em 2 gru pos ou classes- tais como: conhecimentos da ter­ ra e conhecimentos do céu. Como vemos, uma tenta tiva tosca de um esquema de classificação <> Acredita-se que as bibliotecas da Gré - cia e de Roma, tenham sido classificadas, mas s nada ficou registrado. 0 primeiro sistema de classificação v de livros registrado, foi o da Biblioteca de Aleatan dria, onde Calimacus, bibliotecário (260-240 aC) inspirado na classificação de Aristóteles, orga­ nizou um catálogo sistemático chamado Pinakes , onde as obras eram divididas pelas profissões dos autores, tais como: Poetas Filósofos Historiadores Oradores etc. - 22 0 sistema, obedecia a uma ordem cronolcS gica por períodos e, na parte referente aos auto res, a ordem alfabética o Usava a palavra princi v ..* pal do título, ou as primeiras palavras do texto, como indicação do lugar onde estavam os livros , fazendo portanto, o papel do atual número de cha mada o Foi este, o primeiro gástema, embora e- lementar, de classificar os livros nas bibliote­ cas, dando-lhes ao mesmo tempo, um lugar nas es­ tantes» Nas bibliotecás da Idade Média, o costuU * OB me era arrumar os livros pelas classes gerais dos conhecimentos e dentro delas, pelo tamanho dos mesmos o Classificaçõ es utilitaristas sem base fi losdfica Eram classificações feitas sem apoio em base filosófica ou científica dos conhecimentos, não passando, portanto, de simples arranjo de coi_ sas ou assuntos, dentro d°uma ordem práticae con veniente. Muitos são os esquema3 registrados na história das classificações, mas, aqui veremos a - 23 - penas alguns, obedecendo à ordem cronoldgica de seus aparecimentos. Aldus Manutius (1498) no seu livro "Li bri Graeci impressi" (um catálogo de venda de li_ vros gregos) usou a seguinte classificação: 1) Gramática 2) Poética 3) Lógica 4) Filosofia 5) Escritura Sagrada Gabriel Naudé (1643) - seu esquema, pu blicado na obra "Biblioteca# Cordesianae Catalo- gus" 9 impreesá em Paris,era dividido em 12 cla£ ses principais: 1) Teologia 7) Arte Mili-isisr 2) Medicina 8) Jurisprudência 3) Bibliografia 9) Direito 4) Cronologia 10) Filosofia 5) Geografia 11) Política 6) História 1 2) Literatura Sistema francês ou, "Esquema dos livreî ros de Paris", cuja origem tem sido atribuída a muitos, principalmente ao jesuíta Jean Garnier , - 26 - CLASSIFICAÇÃO DA LIBRARY OF CONGRESS (1901) A Classificação da Library of Congress é a maior classificação utilitarista sea base fi losofica e foi idealizada no fim do séc» XIX. | A primeira arrumação da Library of Con­ gress formato, o processo entao exis­ tente» Fundada em 1800, usou durante 14 anos ês_ te processo até o seu incêndio, em 1 8 1 4» Em 1815, Thomas . Je^erson, então bibliç? tecário, doou à Library of Congress, a sua biblio_ teca particular que estava classificada por uma adaptação do sistemaâ|de Bacon, isto é, classifi­ cação dos conhecimentos, não dos livros. Foram estabelecidos 44 grupos de classes diferentes , um catálogo sistemático e os livros foram arruma dos, dentro dos assuntos, pela ordem íalfabética. Êste sistema foi usado até 18 9 9» quando então Herbert Putnan, bibliotecário do Congresso* verificando que o sistema usado se tornava inope_ rante para a sempre crescente coleção, estabele­ ceu novas normas para a arrumação da biblioteca o 0 nôvo sistema, planejado por Martel e Hanson, baseou-se principalmente nos de Cutter e - 27 - Dewey visando apenas a coleção existente, seu u so e crescimento. Não foi, como se vês "baseado em ordem d entífica, ficando, portanto, restrito à coleção da "biblioteca, isto e, foram mais desenvolvidas as classes nas quais havia grande quantidade de livros o Cada classe de assunto foi entregue a um especialista e publicada separadamente com seus índices o De tempos em tempos sofre revisões e acréscimos9 conforme a expansão da coleção,que são publicados trimestralmente sob o título "Ad- ditions and Changes'1» Base do sistema 0 sistema divide os conhecimentos huma­ nos em 20 classes representadas pelas letras mais cuias do alfabeto e mais uma classe para "G-enera lidades", Não foram ainda usadas as letras I. - 0 - W - X - Y, reservadas para futuras expansões » A classe K, destinada ao assunto Direito, ainda está em processo de elaboração» As classes principais de assunto sao: - 28 - A - Obras Gerais - Poligrafía B - Filosofia e Religião C - Historia - Ciências auxiliares I) - Histdria Universal E - F - Historia da América G - Geografia, Antropologia; Folcklore etc » H - Ciências sociais , J - Ciência política K - Direito (em preparação) L - Educação M - Música N - Belas Artes P - Língua e Literatura Q - Ciência R - Medicina S - Agricultura T - Tecnologia U - Ciência militar V - Ciência naval Z - Bibliografia e Biblioteconomia Cada classe principal é precedida por um resumo que corresponde às divisões principais do assunto, vindo logo em seguida um esboço das prin cipais subdivisões» nas tabelas. - 31 - 1 ) por uma série dé números já determi- ■> nados na seqüência regular da nota — çao; 1^0 'yicejlx) f ^ ? 4 j ÜÍjLX~ J 2) por uma série de números vagos que re metem o classificador para uma tabe­ la especial dando a relação dos países com os nu f1') meros correspondentes, que são anexados às vagas deixadas no 4§p$uema; «a *• .? - ■ 3 ) pela subdivisão alfabética dos paí- [ n̂ pnjpilii 11 ff j)111 Tu de Cutter) o Todas as vezes que houver necessidade de se usar a tabela de forma e a geográfica deve-se ter o cuidado de primeiro anexar o número de for ma ao geográfico e êste então ao número "básico do assunto o 'V' 0 classificador deverá ter cuidado para somar o número correspondente à forma ao número básico geográfico menos 1 (quando terminar em 1 ) e o resultado somar ao inúmero básico do assunto, também menos 1 (para os finais terminados em 1 ). Então, o número básico é sempre o prí - meiro número fornecêá^ pela tabela menos 1 (quan - 32 - do terminado em l)o Exemplo: 341 o número básico é 3.4.0. Tabelas Cronológicas Existem tabelas destinadas a subdividir o assunto pela datac Sao poucas e menos usadasõb que as de iorma e as geográficas» Índice Não existe índice geral» A lista de ca­ beçalhos de assunte ■i&sada para o catálogo dicio­ nário da Library of Congress serve como substitu to, pois dá os símbolos das classificações usa - das. 0 índice de cada classe é relativo e 1(3 va o classificador para a notação, nao para a pá gina o Além do índice, cada classe possui tam­ bém as tabelas de divisão geográfica (país, esta do et Cc) variando para cada uma» Notação A notação é mista, consistindo de letras maiúsculas e números arábicos» Uma letra maiúscu - 33 - Biblioteca? do I. B. B. I la representa uma classe principal (R - Medicina; S - Agricultura etc-). Duas letras maiúsculas jus tapostas representam as principais divisões de cada classe (SH - piscicultura; SK - caça; TR - - Fotografia). Teoricamente, a notação consiste então em 2 letras maiúsculas (AA - ZZ) e 4 algarismos» permitindo 9»999 divisões com números usados a- i^itmèticamente „ Na 1§ ordem das letras maiúsculas (A-Z) 5 letras não foram usadas para posterior expan - sao e na 2§ ordem (AA - ZZ) menos da metade das letras do alfabeto foi usada o Há classes, como a S (Agricultura) 9 em que apenas 5 letras foram u sadas para as subdivisões o A notação pode ser ex pandida em outras subdivisões feitas com o uso dos números arábicos lidos aritmèticamente come- çaa-do com o algarismo 1 em cada divisão princi - 'Pale Duas letras e quatro algarismos, são o limite comum para a extensão da notação, embora ela seja, às vêzes, expandida* mas, em "égEa" ge- ralp usa-se de 1 a 3 algarismos» A numeração ra_ ramente é contínua9 pois 1 ou 2 algarismos são sempre deixados livres para posteriores acrésci-- - 36 - EXERCÍCIOS D5 AULA l2) A biblioteca do "Oharing Cross Hos­ pital" da Grã-Bretanha (uma escola médica) Notação: R 7720C 33 Explicação - No índice po210 da Classe R (Medi­ cina) sob o assunto "medicai school", encontra - mos a notação R 741 - 832» Voltando ao esquema , na seqüência numérica da classe, encontramos em 741 o início das escolas médicas subdivididas por país o Seguindo os números representando os paí­ ses, achamos para a- Grã-Bretanha o número 772 Temos então a notação R 772 (uma escola médica da Grã-Bretanha) o Como queremos uma determinada ■■'es­ cola, que é a "Charing»,.", precisamos individua_ lizar a instituição com o n^ de Cubter que neste caso é C3 (primeira letra da palavra'Charing) (ês_ te número já o encontramos determinado nos com - pêndios que serviram de base para cs exercícios , pois, não possuindo a tabela não podíamos adivi­ nhá-lo)« Como queremos ainda uma parte ou seção da instituição, que ê a biblioteca, verificamos que na página seguinte a que nos deu o número pa ra a notação, existe uma subdivisão, na qual o n® 3. está reservado para biblioteca. Êste algaris­ - 37 - mo será anexado à notação e temos então B 772» C 33o 2 )̂ Bibliografia das publicações ofi­ ciais ‘bras'leiras Z 1679 No índice, página 1149 encontramos para Brasil, os xaé&eros 1671-1699« No esquema, página 52 há uma indicação de que será usada a tabela 1 . Nas páginas 43 e 153» encontramos a tabela 1 que nos mostra o numero 9 para "government publicat­ ions" somando o número 9 ao numero básico menos 1 (sempre que terminar em 1 ) temos 1671 - 1 = 1670 + 9 = 1679 A notação é então Z 1679 3°) Um almanaque humorístico intitulado "The comic almanackooo by Go Crui - ckshank" publicado na Grã-Bretanha» AY 7580C7C7 Os almanaques, anuários etCo estão gru­ pados na classe AY» Par$ países, vemos que exiis tem os números 4 10 -172 5 e na seqüência da ordem dos países, achamos para a Grã-Bretanha os núme_ - 38 - ros 750-759 (isto permite a combinação de 10 nú­ meros)« No rodapé da página, existe uma nota nos remetendo para uma tabela onde encontramos 3 se ções diferentes o Verificamos que, para os países que permitem 10 númejjos, será usada a seçáo I. Co_ mo queremos classificar um almanaque de assunto especial, isto é, cômico, vemos que para êste ti_ po está reservado o n^ (8) que Iframos somar ao nú mero básico do esquema dado para Grã-Bretanha , tendo então 750 + 8 = 75i ou AY 758» Já temos en tão a notação para um almanaque cômico da Gra - -Bretanha« Logo depois, vêm os números de Cutter para $omic e para o nome do autor oruickshank , dando então a notação AY 758=0707° 4e) Uma coleção de tarifas brasileiras HF 1942 Encontramos no índice "Tariff" HF 1701- -2 7 0 1 e por país de 1 7 5 0-2580« '■& esquema nos re_ mete para a Tabela VII da divisão geográfica« Lá encontramos para Brasil, o n^ 1 9 1s Mas como que­ remos a forma de coleções, verificamos na página 168, sob a coluna dos 10 números* o número (2) pa_ ra coleções« Somando o (2) ao número básico geo­ gráfico menos 1 , temos 190 + 2 = 192 que soma d o ~ 41 - pé da páginaj há uma nota enviando para a p» 78- "83j onde estao reunidas as profissões dos traba lhadores)o Encontramos aí a notação T4 para tra­ balhadores têxteis o Como no esquema5 sob HD 49 6r ainda manda subdividir por país a/Z recorremos à tabela de países na págo 533 (tabela de .Cutter ) e encontrando J3 para Japão9 tendo então HD 4966 = T4oJ3o 8-e) A bibliografia nacional da Grã-Bre- tanha ( de uin autor chamado Navarro). Z 2010o N6 No índice encontramos '̂ reat Britain"20QL -2029« No esquema para "National bibliography" v£ mos que a Grã-Bretanha tem 0 n^ 2001 nos remeten do para a tabela I do índice (p0 152) onde para bio-bibliografia encontramos o número (10) que somado ao número básico do assunto, (menos 1) nos dá 20000 + 10 = 2c010 ou seja Z 2010 (N6 é 0 n2 de Cutter, número hipotético para exemplo )=, 92) Planejamento de uma cidade da Grã - -Bretanha NA 9185 - 42 - No índice em "city planning" encontra - mos NA 9000-9425° No esquema verificamos que pa, ra países e cidades temos os 1 CkJ b'l) 'f\dando para a tabela II ra a Grã -*r etanha o n2 85 que, somado ato miísiarobá sico do assunto menos 1, nos dá 9=100 + 85 = NA 9185. 1CS) Tributação de terras na França HB 642 No índice sob "Real estate" encontramos a notação HD 251-1130» No esquema (pág»35) para "others countries" achamos KD 301 - 1130 que nos remete para a tabela VII da divisão geográfica = Logo abaixo' ficam as colunas para 1 número 5 nú­ mero s elOraiaerosc Na tab^W, (págíaa *>29) ea^ontraa©» p§, ra a França, o número 341, permitindo a divisão de 10 números (existe entre a França e o próximo país mencionado na tabela, uma diferença de 10 números)» Como queremos a forma de leis, tribut£ ção„ verificamos que na coluna 10 números da p» 35 existe para leis, 0 n2 (2) que anexamos ao b£ sico geográfico menos ls logo, 340 + 2 = 342» Ês, te resultado é então somado ao número básico do assunto 9 também menos 1, nos dando entao a nota- lúmeros 9101 -9284nm c j í^ .fd u b - 43 - ça° HD 642s 11^) Legislação do seguro social dos tra balhadores brasileiros. HD 7153 No índicey página 574 para "Insurance , social" encontramos os números HD 7090-7250» No esquema, página 72, encontramos para divisão geo_ gráfica, os números 7121-7250 que nos remete pa. ra a tabela V (No rodapé da página há uma inaica_ çao das páginas 527-532 para a tabela V) Indo à página 528 da tabela Vs achamos para Brasil, sob a coluna V, os números 32-35° Voltando ao esque­ ma, página 72, verificamos que, sob a coluna de 4 nQ-s (que é a que nos interessa, visto que de 32-35 permite a inclusão de 4 algarismos) figura o algarismo 2 para "law and législation". 0 cla£ sificador terá então de reparar na seguinte cor­ relação que para o n2 32 corresponde (1) " " " 33 " (2) í " " " 34 " (3) " " " 35 " (4) Como queremos leis, será 0 nS 33 que a- nexaremos ao número básico menos 1 - 46 - se? principais são representadas pelas letras mal ululas do alfabeto e as divisões, pelas letras minúsculas» Os números são usados para as subdivi - sões de forma, história e geografia o As divisões de forma são mnemónicas, pç} dendo ser usadas em qualquer assunto6 Sao elas: 10 Teoria 6. Manuais etc.» 2o Bibliografia 7= Periódicos 3» Biografia 8„ Sociedades 4o História 9« Coleções 5o Dicionários As divisões geográficas, também podem ser adicionadas a qualquer assunto e ainda admi­ tem a facilidade de inversão, isto é, podem ser usadas antes da letra que representa o assunto , nos casos em que se deseje agrupar o assunto sob a região o Ex=: F ~ História 45 - Inglaterra F45 - História da Inglaterra ?5F - História da Inglaterra A notação varia de esquema para esquema, ou seja, de tabela^ para tateia, o que toma o seu uso difícil» Não existe um índice geral cumulado pa_ ra todas as tabelas, por motivo da morte do au - 'tor o Cada tabela possui um índice relativo ex: ceto a sétima que ficou incompleta ,e apresenta um índice para cada classe principal. Brown - "Subject Classification" (1906; 3â ed. 1939) James Duff Brown, bibliotecário ingles, organizou um esquema de classificação "subje c t classification" após muitos anos de trabalho, ten do antes, planejado outros dois que por terem si_ do baseados em princípios rígidos, não serviram para coleções de rápido crescimento» 0 12 esque­ ma foi feito em colaboração com JShn Henry Quinn e por isso ficou conhecido como "esquema Quinn- -Brown", e o 22, publicado no seu livro "Manual of Library Classification" chamou-se "Adjustable esquema"» Seu sistema foi baseado no princípio de íôrça e Matéria - Vida e Inteligência - Registro,. / - 48 - Suas classes sao: A - Generalidades B/D - Ciência física e Tecnologia E/F - Ciência biológica G/H - Etnologia e Medicina I - Economia e Artes domésticas J/K - Filosofia e Religião L - Ciência política e social M - Língua e Literatura N - Formas literárias O/W - História e geografia X - Biografia A notação consiste de letras maiúsôulas de A/X cada uma seguida por números de 000-999 » na ordem aritmética e um ponto (o) para separar m. êstes 3 algarismos das divisões de formão 0 sinal ( + ) pode ser usado para repre­ sentar mera adição o Exoí Calor e som C 200 + 300 0 índice é específico, dando somente um lugar para cada assunto o Bliss - "Bibliographic Classification" (1933» 2§ _ — — ■ - edí lg5^ 0 12 esboço do seu esquema apareceu num - 51 - J - Educação K - Ciências sociais L - História social, política e econôni ca M - Europa N - América 0 - Austrália, índia, East, Ásia, Áfri­ ca P - Religião9 Teologia e Etica Q - Ciência social aplicada e ética R - Ciência política S - Jurisprudência e Direito T - Economia política U - Artes; úteis, industriais V - Belas Artes W - Filologia indo-européia Y - Língua e literatura Z - Bibliologia, Bibliografia e Biblioje cas o Notação: Consiste em letras e números» As letras maiúsculas servem para as classes gerais e os nú meros arábicos para as divisões de forma» As l£ tras minúsculas são destinadas às subdivisões geo gráficas. Ainda são usados os sinais (,) e (-)„ Bliss usou no seu sistema tabelas auxi- - 52 - liares sistemáticas que são usadas em tôdas as divisões, subdivisões etc» de qualquer assunto . Dentre elas temos: a) tabela de subdivisão numérica (cor - respondente à forma; sendo a&gvH&as constantes e outras variáveis; 1) livros de referência (dicionários, glossários, enciclopédias, índi­ ces etc.) (constante); 2) bibliografia (constante); 3) história (alternada com 8); 4) biografia (alternada com 9); 5) documentos (publo do govêrno, de associações etc,) (alternada com 7, 6 e 9); 6) periódicos (constantes); 7) miscelânea (alternada com 3 e 5); 8) estudo do assunto; 9) livros antiquados (alternada com 2, 4, 5 e 7). Exc: F - Botânica F1 - Livros (te referência de bo­ tânica b) tabela de subdivisão geográfica, r<5 presentada pelas letras minúsculas a/z - 53 - podendo ainda ser usada a combinação de letraspa ra maior extensão» Exo: a - América aa - Norte América ac - Canadá b - Estados Unidos bc - New York (estado) c) tabela de subdivisão lingüística, re presentada pelas letras maiúsculas A/ Z; d) tabela de subdivisão de período his­ tórico, também representada pelas le_ tras maiúsculas A/Z; e) tabela de subdivisão especial, tam­ bém representada pelas:,;letras maiús­ culas A/Z» Como vimos, as três últimas tabelas u sam as letras A/Z» Como diferenciá-las? A tabela £ (para língua) é usada sempre precedida do algarismo 4c Exc: UVP4Í' = a indústria do papel, escrita em francês A tabela d (para período) é usada sem - pre precedida do algarismo 8» Ex0: - 56 - classe ''Misticismo" o Existem* no sistema, tabelas auxiliares para subdivisões de forma (que são mnemónicas e aplicadas a qualquer assunto) geográfica, crono- Como vimos, a base de seu sistema é o emprego dos: (dois pontos) oxue serve para rela - cionar as diferentes características de um deter minado assunto® Cada característica ê suscetível de divisões independentes o Exemplos: lógica e lingüística o Na notação é a seguinte a ordem dos sím bolos: 1 ) letra maiúscula 2) número 3) : (dois pontos) 4) letra minúscula 1 = Medicina L2 = Aparelho digestivo (sendo ̂o número ecrresnonden - L2:3 * Fisiologia do aparelho digestivo (sendo 4 o número correspondente à doença» temos) L2:4 = Doenças do aparelho digestivo (sendo 421 o número corresponden te IT tuberculose, temos) - 57 - L2;421 = Tuberculose do aparelho di - gestivo (sendo 6_ o número correspon­ dente à terapêutica, te mos) 12:421:6 = Terapêutica da tuberculose do aparelho digestivo„ L = Medicina L4 = Aparelho respiratório (•sendo 4 o número correspon­ dente a doenças,temos) L4:4 = Doenças de aparelho respira­ tório (sendo 423 o número correspcn dente a virus, temos) L4:423 = Doença causada por virus (sendo 4 o número correspon­ dente a patologia, temos) L4:423:4 = Patologia do virus do apare­ lho respiratório. No arranjo ordinal das classes, tôda súb divisão feita pelo emprêgo dos; (dois pontos) te_ rá precedência sôbre as subdivisões de cada ca - racterística da mesma notação o Exemplo: L = Medicina L:2 = Anatomia humana L:3 = Fisiologia humana. 1:4 = Doenças em geral - 58 - 1:6 = Terapêutica en? geral L2 = Aparelho digestivo L2:3 = Fisiologia do aparelho digestivo L2:4 = Doenças do aparelho digestivo L2:42 = Doenças infecciosas do aparelho digestivo 12:421 = Tuberculose do aparelho digesti­ vo Observamos assim, que os assuntos trata€<r dos de uma maneira ..geral, precedem os que são tados de um modo especifico = No exemplo acima, vi mos que os livros tratando de anatomia, fisiolo­ gia e doenças de um modo geral* ficaram antes dos livros que tratam dos mesmos assuntos.dentro de um determinado órgão o Bibliografia Consultada BLISS, Henry Evelyn - A Bibliographie classified; ion? New York, Wilson Company« 1952. 4 to in 3§» MILLS, Je - A modern outline of library classify cationo London, Chapman & Hall, I960* 196p0 - 61 - A "Mitchell Library" de Glascow, usa um sistema decimal surgido mais ou menos em 1 7 9 0. Modernamente, dois são os sistemas usa­ dos e universalmente conhecidos: 1) Decimal Glassification (Dewey) ( Ĉ Díty) 2) Classification Decimal üniversalle (C 'D.U y) 1) Dewey - Decimal Classification (1876) Coube ao bibliotecário americano Melvil Dewey, a idealização de um sistema de classifica, ção que se tornou mundialmente conhecido pela fá cil memorização e a universalidade da notação(que é puramente numérica). Trabalhava ele na biblioteca do 'Ãmherst College" em Massachttfcssets quando resolveu organi5.: _ ”zar um esquema de clastf^ficaçao bibliografica. Estudou intensgmente todos os sistemas existentes e acabou se influenciando pelo siste­ ma de Harris, que, como sabemos, foi baseado no de Bacon, numa forma invertida: /*I Memória - História Bacon < Imaginação - Poesia Dewey ^ V,Razão - Filosofia \ - 62 - 4 l Filosofia | Religião | Sociologia { Língua \ Ciência | Artes aplicadas \^Belas artes I Imaginação —literatura S Memória - Historia Seu esquema teve tal projeção, que foi adotado, com modificações, pela Federaçao Inter­ nacional de Bibliografia, hoje, Federaçao Inter­ nacional de Documentação0 Ao todo, já foram publicadas 16 edições e traduzidas para muitas línguas, tais como: chi_ nês, hebraico, japonês, alemão, espanhol etc» A 1§ edição apareceu em 1876 sob o títu lo: "A classification and subject index for cata loguing and arra®ajng the books and pamphlets of a library"o A 13§ edição, publicada em 1932, possuia tabelas para autores já falecidos e as tabelas de Olin e Biscoe0 Essas tabelas não aparecem nas outras edições° A 14§ edição, de 1942, possui, depois do índice, 5 tabelas auxiliares, que não mais figu­ Razao Dewey - 63 - ram nas novas edições„ São elas: 1 ) divisão geográfica 2) divisão de forma (.0, »0 0, .0 0 0) com índice para essas divisões 3 ) divisão para língua e literatura 4) divisão filológica 5) divisão para "botânica sistemática. A 15- edição, publicada em 1951» chama­ da "Standard edition", foi traduzida para o espa_ nhol, com adaptações^ em 1955« Algumas adaptações e mudanças da edição espanhola são as que aparei ceram depois na 16§ edição0 A 15ã edição ê muito reduzida e não tem tabelas suplementares. AS16® edição, editada em 1 9 5 9» consta de 2 volumes com paginação contínua» Apresenta mui­ tas mudanças e modificações, o que torna o traba lho do classificador (que usava as edições ante­ riores) um pouco difícil, visto que, em muitos casos, muda por completo a classificação de cer­ tos assuntos. Como a 14- edição está esgotada e a 15§ ê muito simplificada, a tendência das bibliote - cas é de usar a 169 edição. - 66 - Essas formas sao constantes para tôd-a s as classes, menos para a classe 400 (lingüística) e a classe 800 (literatura)» Por serem constan - tes, são fáceis de se memorizá-las. Têm sua base na classe 0000 Chamam-se divisões de forma, por que dividem cada assunto na forma em que se apre_ sentam0 São elas: 01 - Filosofia e teoria 02 - Compêndios» manuais etc0 03 - Dicionários e enciclopédias 04 - Ensaios, discursos e conferências 05 - Periódicos 06 - Sociedades 07 - Estudo e ensino 08 - Coleções, poligrafia 09 - Histdria e tratamento local O Embora as divisões de forma possam ser aplicadas a qualquer assunto, elas não devem ser usadas indiscriminadamente „ Não convém ̂ quando o número a ser dividido já tenha mais de 6 algarismos de extensão, a não ser que o prdprio esquema mostre a necessidade de usá-las„ Também não devem ser usadas quando o prd_ prio assunto já as especifica0 Ex=: 006 - teoria do conhecimento e não 006.01 655ol - história da imprensa e não 655=109 Nestes casos, nao ha necessidade de u sar 01 e 0 9? porque já estão incluídos nos assuu tos = Às divisões de forma vêm sempre precedi_ das de' 0 (zero) e apenas um zero é exigido para identificá-las= Ex=: fO3 e não 500,03 507 e não 500o 07 5IO o 1 e não 510 = 01 No entanto, às vêzes, qyjaitdo na houve necessidade de se usar o 0 (zero) para ex­ pansões ou algum significado especialj a própria tabela instrui 0 classificador a adicionar outro zero à divisão de forma. Em raríssimos casos, a té três zeros são exigidos, Ex„; 352.04 - administração municipal na Europa "*52 = 004 - eleições municipais 3 5 2c0004 - ensaio sôbre administra çao local - 68 - Divisões de língua e literatura A divisão filológica aplicada às classes 400 e 800 é a seguinte: 2 - inglês 3 - alemão 4 - francês 5 - italiano 6 - espanhol 69 - português 7 - latim 8 - grego 9 - outras línguas Donde teremos: Língua 420 - língua inglêsa 430 - língua alemã 440 - língua francesa e assim por diante» Na parte relativa à literatura o 810 fi_ cou reservado para literatura americana, pois, a língua é a mesma, mas a classificação nessa cias. se é feita pela nacionalidade do autor„ Literatura 820 - literatura inglesa 83O - literatura alemã 840 - literatura francesa - 71 - Índice Existe, no sistema de Dewey, um índice ge_ ral relativo, sendo considerado à parte mais irn - portante do esquema» Relaciona os assuntos em o:'- dem alfabética e leva o classificador para o nú— mero da tabela, nao para a página. Inclui todos os tópicos existentes na tabela e é arranjado pa­ lavra por palavra» Os assuntos que no esquema comportam di­ visão, são impressos em negrito «> 0 índice - diz-se relativo, porque rela­ ciona os assuntos em ordem alfabética, indicando os números de classificações que lhes são atri - buídos, conforme o ponto-de-vista em que são tra­ tados o Todo número, que no índice fôr precedido de -— (travessão) com a nota "see also specif i c sub.ject11, isto é, "veja também o assunto específi_ co", significa que pode ser usado como divisão de forma, isto é, pode ser anexado à qualquer classi_ ficação 0 Exemplo: - 72 - Ensaios Americanos 814 Outras literaturas _____ 4 Coleções 808.4 (ver também assunto específico) 04 Significando que; o algarismo 4. pode ser adicionado a qualquer literatura tal como: 834 - ensaios alemães 891c74 - ensaios russos Os algarismos 04. podem ser adicionados a qualquer assunto,como subdivisão de . pésma, co mo: 504 - ensaios de ciências 634=904 - ensaios sobre florestas. Bibliografia Consultada DEWEY, Melvil - Decimal classification and rela tive indexo Edo 14 rev. and enlarged,, Lake P3a cid Club, Essey County<, No Yo, Forest press i n c o 1 9 4 2 o 2 v „ em l o ___________ Standard (15th) edition - Lake Placid Club, NoYoj Forest press inc. [019511 661po - 73 - _______________ 16tlà ed. New York. Forest press inc. Q-9 59] 2 v. cif__________ Sistema de *^®sificación decimal; ta blas e indice alfabético auxiliar» Traducción del ingles de la 15 ed. rev. por Norah Alba - nell MacColl. Preparada en cooperación con la Union panamericana. Washington, D»C. Essey County, IN.Y., Forest press inc. 0-9551 1059p> LENTINO, Noemia - Classificação decimal, tedri - ca, prática, comparada. Sao Paulo, Leia, 1959» 295 p. SAYERS, WoCo Berwick - introduction to libra­ ry classification; theoretical, historical and practical with readings exercises and examinat_ ion papers. 9th ed» London, Grafton» 1954 - 320 p _________ A manual of classification for libra- ri»»# bibliographers. 3d ed. rev. with illustrations and bibliography» London, Graf­ ton, 1955. 346 p. SOARES BE SOUZA, José - Classificação bibliográ­ fica - Rio de Janeiro, Imprensa Nacional,3943» 163 p - 76 - 22) Pesquisa social na América latina 309 o 18 23) Dicionário inglês-francss 443»2 24) A pontuação na língua portuguesa 469.19 25) A gramática guarany 498 c 5 26) Falemos o idiche 492.4982469 27) A aritmética na antiguidade 511c 0901 28) Problemas e exercícios de física ^ 4 530 c 76 29) Máquinas eletrônicas de calcular 510.7834 30) A lavoura seca 631c 586 31) Indústria do óleo de amendoim 665 c 329 32) A anilina e seus derivados 667o 257 - 77 - 33) A história da medicina na Rússia 610c947 34) As doenças nas zonas tropicais 614 o 4223 15) Análise química dos remédios 615 <=19015 36) A múltipla personalidade 6I608523 37) As minas de cobre 622 0343 38) A criação dos aainos 636c 4082 39) Um estudo sôbre a alimentação no Brasil 641c 0981 40) Os sub-produtos de petróleo 665 ° 534 41) 0 hino nacional brasileiro 784,71981 42) Os museus de arte em Portugal 708 o 69 43) Maravilhas do conto popular 808c83 - 78 - 44) Antologia de contos brasileiros B 869 o 3082 45) Brama chinês 895*12 46) 0 que se deve saber sôbre bandeiras nacionais 929,9 47) Vida de brasileiros ilustres 9 2 0 c 0 8 1 48) Who’s who no Brasil 920o08l 49) Um guia do Brasil 918 cl 50) Historia da civilização 9 01 o 9 - 81 informação agrícola, 1956= 44p. Biblioteconomia l o L A M O N T A G N E , L o E . - Historical background of classification in the Subject analysis os library materials, edo by M 0 P . Tauber. New York} School of Library service of Colum - bia Universityo 2° STEWART, James Douglas - A tabulation of Li- brarianshipj classified tables for the ar­ rangement of all material relating the li­ brary economy. London, Grafton0 1947<:3:> 19 6p* Borracha THE RESEARCH ASSOCIATION of British Rubber Manu­ facturers Shawburyo Intelligence Division - - Systematic classification of scientific } technological and commercial information on rubber (Revised edition) with Appendix; Abridged version« 1956« 68p0 ___ _ Alphabetic index to systematic classi_ fication of scientific technological and com­ mercial information on rubber (Revised edition) 19560 58p0 - 82 - Ciência VICKREY, Brian Campbell - Classification and in dexing in science, 2d. ed. enl, London, But - terworths scientific publications. 1 9 5 9° 235p. Direito ftCARVALEO, Doris de Queiroz - Classificação deci_ mal de direito. 2 ed Rio de Janeiro, Daspst. de «Bpcensa nacional, 1953* 121 p. J. F. - Fichários de documentação jurí di­ ca» São Paulo, 1936o 205po Documentação ATHERTON, P0 e CLARK, V» - Suggested classifica­ tion for the literature of documentation. Ame. rican Documentation. Dec. 12:38-48. Jan. 61. Educação FES TINI ILLICH, Nelly - Clasif'icacidn para el rrm terial bibliográfico especializado en educa - ción, Lima, Peru, 1950. 232p. Energia nuclear &5YDLER, Jean Pierre - Classification atomique » - 83 - Atomiklassiflkatiõn Atomic classification Zurich, 1958c 54p° (mimeografado) História &CLASSIFICAÇÃO de História do Brasil - Adapta d a dos periódicos históricos <> Baseada na class_i ficação de Ramiz Galvão, e amp„ 4 folhas da tilografadas. Atualizada por Cadem Eoussat- che. AGUAYO, J. - Una clasificación de la historia de Cuba para los que usan el sistema Dewey0 Cu ba, Bibliot ecologies. 4: 46-9 Jl» 1959 = Horticultura MASSACHUSETTS HO&JICULTURAL SOCIETY - A classifi cation scheme for horticulture, by Doroty Sc Manks, Boston, 1951. lv (mimeografada)=, Literatura CLASSIFICAÇÃO adaptada da literatura brasileira - 5 f. (mimeografada) Medicina BaRMRD, Cyril Cuthbert - A classification for Council, I960,,. 56p, ftCOSKE, Luis - Manual de classificação e catalo­ gação de discos musicais» Rio de Janeiro s Depto Imprensa nacional, 1949« S5p° NETTL, B„ - Library classification of music; des_ cription and critique of selected systems, I960. 83p° (these (AJ«LoS0) Univ, Michigan) Metalurgia 4MHBRI0AN SOCIETY FOR METALS - ASM= SLA metallur­ gical literature classification International (2d) edition. Revised by ASM. Committee on li_ teruture classification with the cooperati o n of the Italian association f>f metallurgy Eu­ ropean groups » Cleveland Col9583 74p o Mecânica dos solos ÃSOCIEDADE INTERNACIONAL DE MECÂNICA DOS SOLOS E DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES - Sistema de cias sificação internacional [acompanhada da lis­ ta de cabeçalhos de assunto] 4S l8p0 Mimeo grafada » Odontologia AMINAS GERAIS. UNIVERSIDADE o FACULDADE DE ODONTO - 87 - LOG-1 A E FARMÁCIA - Classificação de odontolo^ gia "Revisão ao sistema de classificação de Black" £ej Index to dental classification [sodT] 8, 1 3p° datilografado» Petróleo &UREN,, Lester Co - Decimal system for classify - ing data pertaining to the petroleum, indus­ try o Berkeley, Los Angeles U n i V o California press, 1953« 94p = Química LOg KoKcB, - Classification scheme for chemi c al literature, 1960c 52pc (tese (MCS= in L„S„) Atlanta univc) Reprodução Animal ABRASILc INSTITUTO DE ZOOTECNIA«, SERVIÇO DE FI - SIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO E INSEMINAÇÃO AR~ TIFICIAL - Classificação da reprodução ani - male 9p* (mimeografado) Zoologia BaTEY, M ,S c - Entomological library solves its - 88 - classification problemso Special Libraries 52:28-9o Ja= 1961 = - 91 - 400 - Ásia 500 - Austrália, Nova G-uiné, Nova Zelân dia 600 - Europa 700 - Oceanos, rios, cartas (exceto do~ Estados Unidos) 800 - Estados Unidos 900 - Diversos Algumas letras minúsculas do alfabeto , sãofêasŝ âgjg como divisão de forma» Quanto à arrumação, os mapas podem ser guardados em arquivos verticais ou horja*ontais o Os arquivos horizontais são mais usados para pe­ quenas coleções e sao também mais encontrados nas nossas bibliotecas. Microfilmes Classificam-se pelos mesmos sistemas u- sados para livros„ 0 sistema mais comum nas nos­ sas bibliotecas é o arranjo pela ordem de chega­ da na bibliotecao 0 catálogo pode ser classifica do*mas os microfilmes dentro de suas caixas devem ficar guardados pela ordem de chegada para evi­ tar o contínuo movimento que provocariam as novas inserções o - 32 - Os microfilmes de artigos, podemse.r guar dados em pastas «oüâvando na parte externa a enu­ meração, em cada linha numeraria. d@ autor e titulo do microfilme guardado not.TWÚ.̂ a da parte interna. Discos Classificam-se pelos sistemas usados pa. ra livros, com expansões mas também é mais comum a arrumação pela ordem de chegada na Ublioteca , isto é, localização fixa0 Quando o mesmo sistema usado para os li_ vros é adotado, costuma-se acrescentar a letra M acima do número da classificação o Existe uma a - daptação do sistema de Dewey, classe 780, feita por Luiz Gosme. Pelo seu formato e fragilidade devem ser guardados em posição vertical em estantes pró­ prias, possuindo divisões «' pequenos interval1**?« para mais ou menos uns 20 a 25 discos, de modo que não fiquem nem muito apertados nem muito sol tos a fim de evitar deformação o Para pequenas coleções usa-se guardá-los em Eflbunsc São feitas várias fichas para cada dis­ co em geral, as principais são: 1) compositor 2) título 3) tipo da musica 4) cantor, orquestra eta todas as fichas levam o número de classificação ou de ordem de chegada e esse número tambéia deve. rá ser posto em cada disco o Os discos em fita são arquivados dentro de suas caixas, em geral, de metal ou plástico e também são arrumados pelo número de acesso, ouse ja,- localização fixa» Folhetos Os folhetos devem ser tratados como li­ vros s isto é, classificados e catalogados., Sao guardados porém em arquivos verticais na ordem da classificação o Algumas bibliotecas encadernam os folhetos dos mesmos assuntos e outras guardam nas estantes de livros, dentro de uma caixa de metal do feitio do livro, também reunida sobre o mesmo assunto» Ilustrações As ilustrações, tais como, retratos, vis. tas, desenho técnico etc» são úteis nas bibliote cas, principalmente escolares, técnicas» infantis, pois completam as informações dos livrosc 0 méto. do mais comum de arrumação é o alfabético de as- - 93 -
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