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Guias e Dicas
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Sifilis - Manual Aula 8 Teste rápido Alere Sífilis, Notas de aula de Biologia

Sifilis - Manual Aula 8 Teste rápido Alere Sífilis

Tipologia: Notas de aula

2016

Compartilhado em 17/11/2016

silva-martins-5
silva-martins-5 🇧🇷

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Baixe Sifilis - Manual Aula 8 Teste rápido Alere Sífilis e outras Notas de aula em PDF para Biologia, somente na Docsity! 1Diagnóstico da Sífilis - Aula 8 Aula 8 Teste rápido Alere Sífilis Princípios metodológicos do teste rápido Alere para diagnóstico da sífilis Os testes rápidos comercializados no Brasil e registrados na ANVISA utilizam os princípios metodológicos de imunocromatografia de fluxo lateral ou de plataforma de duplo percurso - DPP. Os testes rápidos utilizados para triagem da infecção pelo Treponema pallidum baseiam-se na tecnologia de imunocromatografia de fluxo lateral, que permite a detecção dos anticorpos específicos anti-T. pallidum no soro ou sangue total. Os testes rápidos para detecção da sífilis que são enviados aos estados e municípios pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), são adquiridos através de processo licitatório. Em 2015, o kit Alere Sífilis foi o produto licitado (Figura 1) e, na medida em que outros kits forem adquiridos, novas aulas serão incluídas nos cursos da Série TELELAB. Figura 1 – Kit Alere Sífilis 2Diagnóstico da Sífilis - Aula 8 O Alere Sífilis contém uma membrana pré revestida com antígeno recombinante de Treponema pallidum na região de teste (T). A mistura antígeno recombinante de Treponema pallidum-conjugado com ouro coloidal, amostra do paciente e solução diluente migram cromatograficamente ao longo da membrana até a região de teste (T) resultando no surgimento de uma linha visível decorrente da formação do complexo antígeno-anticorpo-antígeno-ouro coloidal. A formação de uma linha visível na região de teste T indica a presença de anticorpos específicos (IgA, IgM e IgG) na amostra do paciente. Quando os anticorpos específicos contra o Treponema pallidum (IgA, IgM e IgG) estão ausentes na amostra, não aparecerá a linha na região de teste (T). Veja na Figura 2 como funciona um teste rápido de fluxo lateral, com o resultado em linha. Figura 2 - Funcionamento de um teste rápido de fluxo lateral com resultado em linha. Quando realizar o teste, registre o número do lote do kit no seu protocolo de trabalho. Os dispositivos de teste, diluente e lancetas apresentam números de lote individuais, mas o número do lote para registro é o que está gravado na caixa. Jamais utilize testes fora do prazo de validade. ! 5Diagnóstico da Sífilis - Aula 8 Condições de armazenamento e estabilidade Os componentes do kit permanecerão estáveis até a data de validade indicada nas respectivas embalagens, se forem conservados nas condições exigidas, listadas a seguir: • Para uso exclusivo in vitro; • Utilizar até a data de validade; • Manter o dispositivo no envelope lacrado até a utilização; • Proteger da umidade e da luz solar; • Conservar o kit em temperatura entre 1 e 30ºC; • Não conservar o kit Alere Sífilis em geladeira; • Não congelar o kit ou seus componentes. Os kits podem ser armazenados em temperatura ambiente (armarios ou estantes) desde que dentro da faixa recomendada pelo fabricante. Caso não seja possível controlar a temperatura do local de armazenamento, os kits devem ser acondicionados em caixas térmicas e retirados apenas na hora do uso. ! Figura 4 – Exemplos de caixas térmicas disponíveis no mercado 6Diagnóstico da Sífilis - Aula 8 Execução do teste rápido Alere sífilis com metodologia de fluxo lateral Acompanhe adiante o passo a passo de um teste rápido para sífilis com metodologia de fluxo lateral, utilizando o kit Teste Rápido Alere Sífilis: 1 Separe os componentes necessários do kit Teste rápido Alere Sífilis e coloque-os sobre uma superfície plana. Para cada amostra são necessários: a) uma lanceta descartável; b) um capilar de coleta; c) um suporte de teste Alere Sífilis embalado individualmente; d) solução diluente 2 Antes de coletar a amostra por punção digital, higienize o dedo, passando uma vez uma gaze com álcool 70%; 3 Massageie o dedo e perfure a lateral da polpa digital com a lanceta fornecida no kit; 4 Aperte a pipeta capilar e posicione-a próxima à gota de sangue; Solte o bulbo da pipeta capilar lentamente para que a amostra flua para seu interior, até que atinja a marca (20 uL); 5 Dispense 20 uL de sangue na cavidade da amostra, sem formar bolhas; 6 Dispense 4 gotas da solução diluente na cavidade da amostra, com o frasco na vertical, sem formar bolhas; 7 Realize a leitura do resultado entre 5 e 20 minutos. Anote o resultado em seu protocolo de registro. As amostras obtidas por punção digital podem ser colhidas em qualquer local, desde que sejam respeitadas as normas de biossegurança: uso de EPI, antissepsia das mãos e do local da punção, entre outros . ! 7Diagnóstico da Sífilis - Aula 8 Leitura do teste rápido Alere sífilis Ao realizar a leitura do teste, observe se ocorreu a formação de uma linha colorida na área C. A presença dessa linha valida o teste e indica que não houve problema com a reação. Em seguida, leia o resultado da amostra observando se ocorreu ou não a formação de uma linha colorida na área T. Os resultados possíveis são estes: Reagente – quando há formação de uma linha colorida na área T e outra na área C. Um resultado reagente indica que há anticorpos antitreponêmicos detectáveis na amostra do indivíduo (Figura 5); Figura 5 - Teste rápido de fluxo lateral reagente Não reagente – quando há formação de linha colorida apenas na área C. Um resultado não reagente indica que não há anticorpos antitreponêmicos detectáveis na amostra do indivíduo (Figura 6); Figura 6 - Teste rápido de fluxo lateral não reagente Teste Inválido – se não houver formação de linha colorida na área C, o teste será considerado inválido, independentemente do resultado obtido na área T. Neste caso, o teste deverá ser repetido (Figuras 7 e 8). Figuras 7 e 8 - Testes rápidos de fluxo lateral inválidos 10Diagnóstico da Sífilis - Aula 8 11Diagnóstico da Sífilis - Aula 8
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