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FACULDADE SÃO PAULO CREDENCIADA NO MEC PELA PORTARIA Nº 284, DE 23 , Notas de estudo de Educação Física

atletismo corridas

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 01/11/2016

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lucas-souza-santos-3 🇧🇷

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Baixe FACULDADE SÃO PAULO CREDENCIADA NO MEC PELA PORTARIA Nº 284, DE 23 e outras Notas de estudo em PDF para Educação Física, somente na Docsity! DANIELY SANTOS ALMEIDA ELAINE LOPES DOS REIS ELINTON MIGUEL JISIANE ATAIDES LUCAS SOUZA SANTOS RENATO ROGERS MONTANHA ATLETISMO CORRIDAS Rolim de Moura – ro 2015 FACULDADE SÃO PAULO CREDENCIADA NO MEC PELA PORTARIA Nº 284, DE 23 DE MARÇO DE 2015 Coordenação de Licenciatura em Educação Física DANIELY SANTOS ALMEIDA ELAINE LOPES DOS REIS ELINTON MIGUEL JOSIANE ATAIDE LUCAS SOUZA SANTOS RENATO ROGERS MOTANHA ATLETISMO CORRIDAS Trabalho apresentado à Faculdade São Paulo – FSP, no curso de Licenciatura em educação fisica para obtenção de nota parcial na Disciplina de Atletismo, ministrada pelo Prof. Mestrando. Henrique Rocha . Rolim de Moura – ro 2015 Sumário (Josiane ataides) 4 (Lucas Souza santos) 5 (Renato rogers montanha) 6 (Henrique rocha)7 Resumo Esse trabalho tem como objetivo descrever, descrever e explicar toda forma de corridas existentes no atletismo, e orientar os professores como se pode trabalhar cada corrida dentro do ambiente escolar, ensinando manobras de aquecimento e até como improvisar quando não se tem os materiais necessários. 1.Introdução A corrida é uma das formas mais primitivas de exercício e dever ter surgido da necessidade dos homens primitivos de andar mais depressa para fugir de alguns perigos ou perseguir a caça. Com o tempo se tornou sedentário e começou a produzir o seu próprio alimento, e não tinham mas necessidades de correr dos predadores. Se tornaram o topo da cadeia alimentar, a corrida então foi sendo aprimorada e se tornou competição. Na Grécia antiga foram organizadas as primeiras competições, a maratona inclusive foi criada para homenagear o soldado grego Pheidippides, que segundo a lenda, no ano de 490 a.C. os gregos haviam vencido os persas da batalha de Maratona, e coube a tarefa de levar a boa notícia até a cidade de Atenas, ele correu cerca de 35 km e ao chegar só teve tempo de dizer “vencemos” e caiu morto. Mas na verdade a tarefa foi mais árdua e importante. Pheidippides foi encarregado de ir até Esparta pedir reforços quando os persas estavam chegando à Grecia, cerca de 240 km, correndo! Levou dois dias só para chegar a Esparta para pedir ajuda e 4 Estudante do curso de Educação física – Licenciatura pela FSP. Faculdade são Paulo 5 Estudante do curso de Educação física – Licenciatura pela FSP. Faculdade são Paulo 6 Estudante do curso de Educação física – Licenciatura pela FSP. Faculdade são Paulo 7 Docente FSP-Unidade de Rolim de Moura-Ro, Formado em bacharel em educação física pela facimed, mestrando em ciência da educação pela unir levou um não como resposta. Os espartanos estavam comemorando o festival de Artemis se recusaram a ajudar, só restou a Pheidippides correr de volta os 240 km para dar a má notícia. , Mas Pheidippides não era um caso a parte, pois foi através da corrida que os atenienses venceram os persas. As corridas de rua surgiram na Inglaterra no século XVIII onde se tornaram bastante populares, se expandindo depois para o restante da Europa e Estados Unidos. No final do século XIX as corridas de rua ganharam um impulso após a primeira maratona olímpica, com os Estados Unidos tendo o número mais expressivo de praticantes. A prática regular da corrida aumenta a capacidade respiratória, melhora a circulação sanguínea e aumenta a força muscular. 2 Educativos de Corrida São vários exercícios utilizados para aprendizagem e aprimoramentos de corrida, exercícios que podem ser utilizados para o atleta se preparar para o treinamento em si (Aquecimento ). Dentre os educativos de corrido destacamos os seguintes: DRIBBLING: Deslocamento bem curto com base em um molejo apoiando-se os pés alternadamente ora na ponta, ora na planta, com ligeira flexão dos joelhos. Os membros superiores seguirão o movimento da corrida, priorizando-se frequência na execução. SKIPPING: Deslocamento com base na elevação alternada dos joelhos até a altura do quadril, mantendo o tronco ereto e os membros superiores no sentido ântero - posterior, de acordo com o movimento da corrida, priorizando-se a frequência e a coordenação dos movimentos. ANFERSEN: Deslocamento com base na flexão alternada dos membros inferiores de modo que os calcanhares toquem os glúteo, mantendo o troco ligeiramente inclinado para a frente e os membros superiores de acordo com a técnica da corrida, priorizando-se a frequência e a coordenação dos movimentos. VARIAÇÃO 1: Dribbling+skipping: A cada três movimentos de dribbling, elevar um dos joelhos de acordo com o movimento de skipping. VARIAÇÃO 2: Dribbling+ anfersen: A cada três movimentos de dribbling, flexionar os joelhos alternadamente de acordo com o movimento do anfersen. GRANDE RODA: Deslocamento com base no movimento de dribbling; a cada três ou cinco passos, realizar a elevação alternada do joelho com excesão da perna para a frente, descrevendo uma espécie de círculo antes de retomar a posição inicial. Esse exercício é bastante utilizado por barreirista . HOPSERLAUF: Deslocamento saltos ‘’repicados’’ ( saltitamento duplo na perna de impulsão) alternando-se membros inferiores e superiores. Pode ser realizado em progressão vertical, enfatizando-se a impulsão, ou em progressão horizontal, com ênfase na amplitude da passada. O tronco deverá estar ereto, enquanto o movimento dos membros superiores ocorrerá de forma alternada em relação dos membros inferiores. Esse exercício, de um modo geral, é bastante utilizado por saltadores. CORRIDA SALTADA: Deslocamento combinado o movimento de corrida com o movimento do salto. Membros superiores e inferiores deverão ser movimentados alternadamente, e apenas o membro inferior dianteiro ( em semiflexão ) tocará o solo. A ênfase do exercício recai sobre a amplitude da passada. EDUCATIVOS+CORRIDA: Os educativos podem ser realizados separadamente durante um trecho curto variando-se a velocidade de execução e amplitude de movimento de forma a transformá-lo em uma corrida de velocidade a partir dos 15-20 m. Curta :Quando a distância entre o corpo do corredor e a linha de largada é bem pequena , de modo que o corredor fica encolhido quando assume a posição de saída baixa. Média:Quando a distância entre o pé anterior (correspondente á perna de impulsão)for de aproximadamente dois pés do atleta em relação a linha de largada.O pé correspondente a perna posterior, por sua vez, estará cerca de dois e meio ou três pés (do atleta) de distância em relação a linha de largada, sendo essa posição mais utilizada, sobre tudo na fase de aprendizagem. Longa:Quando a distância entre o pé anterior é maior em relação á linha de largada e o corredor mantém uma posição mais longa do corpo. 4 Orientações e sugestões didático-pedagógicas Em termos didáticos-pedagógicos, os jogos de pegador ou pega-pega correspondem a uma ótima opção para os desenvolvimentos das corridas rasas de velocidade. A partir dos jogos de pega-pega , sugere-se que o professor desenvolva atividades mais técnicas introduzindo os educativos de corrida antes mencionada e a saída baixa, de acordo com as sugestões a seguir. 4.1 Sugestões de materiais Batedor para largada: presos por uma dobradiça, dois retângulos de madeira de 40x10 cm, com uma alça fixada ao centro de cada uma das partes externas. 4.2 Sugestões de atividades para o ensino de corridas rasas de velocidade Atividade:em desequilíbrio. Dinâmica:Em pé ,lado a lado na linha lateral do campo da pista de atletismo(ou quadra), com os pés paralelos, os alunos estarão posicionados de frente para uma corda colocada ao solo, distante 15 m. Ao sinal do professor , realizar o desiquilíbrio a frente, observando qual é o pé que inicia o movimento. Realizar o exercício quatro vezes, antes de iniciar a corrida em velocidade ate a corda, de modo que o aluno observe tedências para definição de sua perna de impulsão. Atividade:saída ao estimulo visual Dinâmica : Em duplas , um a frente do outro, distante dois m,com uma bolinha de borracha ou tênis o aluno da frente iniciará a corrida em velocidade , tentando alcança-la antes que esta atinja a corda estendida no solo, a 20 m. Repetir o exercício varias vezes de modo que o aluno observe a tendência para a definição de sua perna de impulsão. Atividade :correndo em velocidade. Dinâmica : Lado a lado, na lateral do campo da pista de atletismo (ou quadra), o aluno, ao sinal do professor , iniciará a corrida de velocidade , partindo da posição de joelhos , com duplo apoio das mãos no solo. Atividade:Perseguição em saída baixa sem bloco de partida Dinâmica:Alunos dispostos em duplas na linha de fundo do campo da pista de atletismo ou (quadra), estando um a frente ao outro, mantendo uma distancia de 1m entre si.Ambos , na posição de saída baixa , deverão iniciar uma corrida de velocidade, ao sinal do professor, de modo que o ultimo tente pegar primeiro, antes de ultrapassar a linha de fundo que delimitara o espaço. 5 Corridas de meio-fundo e fundo A definição do ritmo, técnica, tempo, distância e energia empregada na corrida são fundamentais para a classificação das provas de velocidade, meio-fundo e fundo. Nesse sentido, consideram-se as corridas de acordo: - Corridas raras de velocidade – Provas até e inclusive 400 m - Corridas rasas de meio-fundo – Provas entre 800 e 3000 m - Corridas rasas de fundo – Provas a partir de e inclusive 3000 m PROVAS OFICIAIS PARA EFEITOS DE RECORDE MUNDIAL: masculinas e femininas 800 m 1000 m 1500 m 1 milha 2000 m 3000 m 5000 m 10000 m 20000 m 1 h 25000 m 30000 m CATEGORIA IDADE PROVA GÊNERO Pré-mirim Até 13 anos 600 m ambos Mirim Até 15 anos 1000 m ambos Menores Até 17 anos 800 m ambos 1500 m ambos 3000 m ambos Juvenil Até 19 anos 800 m ambos 1500 m ambos 3000 m feminino 5000 m ambos 10000 m masculino Sub-23 De 18 a 22 anos 800 m ambos 1500 m ambos 5000 m ambos 10000 m ambos Adulta Acima de 20 anos 800 m ambos 1500 m ambos 5000 m ambos 10000 m ambos 5.1 Corridas de rua Denominadas como “corridas rústicas”, as corridas de rua, contem características próprias dentre as provas de atletismo, podem ser classificadas como corridas de fundo, sendo de distâncias masculinas e femininas, recomendadas pela IAAF, as seguintes: 6 PROVAS OFICIAIS DE RUA PARA EFEITO DE RECORDE MUNDIAL 10 km 15 km Meia-maratona 25 km 30 km 20 km Maratona (42.195 m) 100 km Revezamento em rua (com distancia equivalente à maratona) 6.1 Cross-country Embora tenha uma classificação a parte, também é considerada uma prova de fundo. Caracterizada por percurso ondulado”natural” com curvas planas e retas curtas, a corrida de cross-country ocorre normalmente nas diferentes categorias, de acordo com as seguintes distâncias: poderá sugerir tempos mais curtos ( 1 min , 40,30 ou 15 ) se objetivar o aumento da velocidade de deslocamento. 7.4 Orientações e sugestões didáticas-pedagógicas Não é difícil observar que a maioria dificuldade dos iniciantes na realização das corridas de longa distância é a imposição do ritmo adequado, de modo que consiga finalizar o trajeto antes de atingir a exaustão. Nas crianças, isso é tão visível que , se lhes solicitarmos a realização de duas ou três voltas na pista de atletismo logo na saída verificaremos que todas as correrão em alta velocidade, desgastando-se e encontrando dificuldade para cumprir uma tarefa que não deveria ser das mais difícil. Vários são os exercícios que podem ser desenvolvido antes de lhes fazermos tal solicitação. Além do desenvolvimento da resistência aeróbica, atividades envolvendo corridas de maior duração certamente as auxiliarão a dosar o ritmo a ser empregado no desenvolvimento da corrida em distância variadas. Atividade: De olho no papel higiênico. Dinâmica: Alunos dispostos em dois grupos, com os integrantes de um deles tendo uma fita de papel higiênico cada. Dentro da grande área do campo de futebol ( ou da quadra de voleibol), os alunos com a tira de papel higiênico se deslocarão conduzindo-a sobre a cabeça, acompanhando o ritmo de corrida de imposto pelo professor por meio de palmas, marcação no pandeiro ou música. Os demais alunos observação o movimento daa tira de papel higiênico, está frouxa; se está tensa, discutindo, ao térmico da atividade, quais os fatores que influenciam em ambas as situações. Atividade: Unidos venceremos (Matthiesen,2005). Dinâmica: Formar quatro equipes, divididas ao meio, formando duas colunas denominadas A e B, estando uma de frente para a outra. O primeiros aluno de cada coluna A irá correndo até a coluna B e, seguindo um ritmo ( música, palmas, pandeiro), dará a mão para o primeiro desta, de modo que ambos, de mãos dadas, voltarão até o próximo aluno da coluna A. A formação da corrente prosseguirá até que todos os integrantes tenham participado da atividade. Cabe observar que, em função do tempo da atividade, os primeiros de cada uma das colunas deverão ter melhor condição aeróbica. Atividade: Caminho da roça (Matthiesen,2005) Dinâmica: Em duas colunas colunas, os alunos realizarão uma corrida lenta (trote) em volta da pista. Ao sinal do professor, o último correrá por fora da coluna com maior velocidade e passará a ser o primeiro, mantendo o ritmo moderado da corrida. Variações: - a coluna poderá poderá realizar a marcha atlética, enquanto o último faz uma corrida por fora em maior velocidade; - a coluna poderá andar, enquanto o último faz o deslocamento com marcha atlética; - a coluna poderá fazer uma corrida moderada (trote), enquanto o último faz uma corrida por fora e com maior velocidade; - a coluna poderá realizar um dos educativos de corrida, enquanto o último realiza uma corrida moderada por fora; - a coluna poderá realizar exercícios gerais de aquecimento em deslocamento (andando), enquanto o último faz uma corrida moderada por fora. Atividade: Corrida dos números. Dinâmica: Quatro colunas, uma ao lado da outra, na linha de fundo do campo (ou quadra), com alunos numerados de 1 a 10. Todos iniciarão o deslocamento andando e, ao sinal do professor, que dirá um número, os alunos correspondentes realizarão uma corrida até o início da coluna, em ritmo moderado. Variação: - ao sinal, os alunos poderão realizar uma corrida em velocidade; - em colunas, os alunos farão uma corrida estacionária ou educativos de corrida sem deslocamento e, ao sinal, realizarão a corrida até o final da coluna. Atividade: Corrida em círculo. Dinâmica: Alunos dispostos em dois circuitos, numerados de1 a 15. No lugar, todos estarão realizando uma corrida estacionaria ou um educativo de corrida e, ao sinal do professor, que dirá um número, os respectivos alunos sairão correndo em ritmo moderado em volta do circuito. O professor pode dizer alguns números na sequência, de modo que vários alunos corram ao mesmo tempo. 8 Corrida de Revezamento Ainda que tratadas dentro de uma mesma subunidade, as corridas de revezamento envolvem especificidades, sobretudo no que diz respeito à passagem do bastão e regras básicas, as quais procuraremos enfocar separadamente. 8.1 PPROVAS OFICIAIS PARA EFEITOS DE RECORDE MUNDIAL CATEGORIA IDADE PROVA GENERO PRE-MIRIM ATÉ 13 ANOS 4 X 60 M AMBOS 4 X 150 M AMBOS MIRIM ATÉ 15 ANOS 4 X 75 M AMBOS 4 X 250 M AMBOS MENORES ATÉ 17 ANOS 4 X 100 M AMBOS MEDLEY (100-200-400) AMBOS JUVENIL ATÉ 19 ANOS 4 X 100 M AMBOS 4 X 400 M AMBOS SUB-23 DE 18 A 22 ANOS 4 X 100 M AMBOS 4 X 400 M AMBOS ADULTA ACIMA DE 20 ANOS 4 X 100 M AMBOS 4 X 400 M AMBOS 8.2 Técnica básicas de movimento A corrida empregada nas provas de revezamento- e aqui nos referimos ás de 4 X 100 m e 4 X 400 m – é similar àquela empregada nas corridas rasas de velocidade. No que diz respeito aos tipos de passagem, que merecem aprofundamento ,a passagem de bastão pode ser dividida em dois tipos básicos: ‘’passagem visual’’ _ utilizada em provas de revezamento acima dos 4 x 400 m; ‘’passagem não-visual _ utilizada em provas mais curtas, como a de 4 x 100m. Nesse tipo de passagem, todos os corredores da equipe recebem o bastão com a mão esquerda, passando-o para a mão direita, por, meio da qual o conduzem até o próximo a recebe-lo. Portanto, a passagem é sempre feita da mão direita do corredor para a mão esquerda do receptor, garantindo, dessa forma, que a ponta do bastão fique livre para a próxima passagem. Além disso, o receptor do bastão deverá estar posicionado do lado externo da raia, de modo que aquele que efetuará a passagem do bastão faça a corrida pela parte interna da raia. Apesar da necessidade de trocar o bastão de mãos, podendo favorecer a queda, essa é a primeira passagem que deve ser ensinada dentre as passagens do tipo não-visual. Nela, o receptor posiciona-se em direção á corrida, iniciando-a em velocidade assim que seu companheiro atingir a marca de controle ou a de handicap , se for o caso, recebendo-o apenas quando estiver dentro da zona de passagem de 20 m. Cabe salientar que a utilização desses recursos (marca de controle e handicap) está, obviamente, condicionada ao nível técnico da equipe, que deverá repetir a passagem diversas vezes. PASSAGEM NÃO VISUAL Ascendente ou por baixo (de baixo para cima) Sem trocas de mãos sobre mão: 1_corre e passa o bastão com a mão direita; 2 _ recebe o bastão e corre com ele na mão esquerda; 3 _recebe o bastão e corre com ele na mão direita; 4 _ recebe o bastão e corre com ele na mão esquerda. Ainda que seja pouco utilizada devido aos riscos de queda provocados pela posição ‘’mão sobre mão’’, esse tipo de passagem merece menção uma vez que é uma opção que não exige a troca da mão que receberá e conduzirá o bastão. Ou seja, de forma intercalada: - o primeiro corredor correrá com o bastão na mão direita, passando-o para a mão esquerda do segundo corredor; - o segundo corredor transportará o bastão na mão esquerda, passando-o para direita do terceiro corredor; - o terceiro corredor conduzirá o bastão pela mão direita, até efetuar a passagem para a mão esquerda do quarto corredor; - o quarto corredor receberá o bastão com a mão esquerda e concluirá o revezamento. Em suma, diríamos que a sequência para a condução do bastão entre os quatro componentes da equipe nesse tipo de passagem será: D-E-D-E: direita-esquerda- direita- esquerda. Quando á posição das mãos das mãos (mão sobre mão), notamos, que a mão do receptor está espalmada, posicionada ao lado de seu corpo, estando seu braço estendido no momento da recepção, que ocorrera a partir da voz de comando daquele que efetuará a passagem do bastão. Isso significa que o corredor colocará o bastão na mão do receptor, avançando sua mão á frente. Na verdade, as duas mãos estarão praticamente sobreposto de modo a garantir que a ponta do bastão fique livre. Para que isso aconteça e minimize a possibilidade de queda do bastão, é preciso que as passagens sejam realizadas repetidas vezes. Assim como na passagem anterior, o receptor posiciona-se em direção ao sentido da corrida, iniciando-se em velocidade assim que seu companheiro atingir a marca de controle ou a de hardicap, se for o caso, recebendo-o apenas quando estiver dentro da zona de passagem de 20 m. PASSAGEM NÃO-VISUAL Descendente ou por cima (de cima para baixo) Sem rocas de mãos: 1 _ corre e passa o bastão com a mão direita; 2_recebe o bastão e corre com ele na mão esquerda; 3_recebera o bastão e corre com ele na mão direita;4_receber o bastão e corre com ele na mão esquerda. Esse tipo de passagem mais utilizado pelas equipes de alta competição, pois é considerada a mais eficiente em termos de velocidade de execução, ainda que exija um treinamento intenso e coordenado entre os integrantes da equipe. Diferente das anteriores, nesse tipo de passagem a mão do receptor deverá estar espalmada e mais alta, estando o braço estendido para trás (ou para o lado) ao ser acionada a voz de comando daquele que efetuará a passagem do bastão. Não haverá troca de mãos, uma vez que a ponta do bastão estará sempre livre em função da sequência: D- E-D-E_ Direita-esquerda-direita-esquerda: - o primeiro corredor inicia a corrida com o bastão na mão direita, passando-o para a mão esquerda do segundo corredor; - o segundo corredor, que está posicionado do lado externo da raia, correrá com o bastão na mão esquerda, passando-o para a mão direita do terceiro corredor; - o terceiro corredor, posicionado do lado interno da raia, correrá com o bastão na mão direita, passando-o para a mão esquerda do quarto corretor; - o quarto corredor, posicionado na parte externa da raia, receberá o bastão com a mão esquerda e finalizará o revezamento. - o terceiro corredor, posicionado do lado interno da raia, correrá com o bastão na mão direita, passando-o para a mão esquerda do quarto corretor; - o quarto corredor, posicionado na parte externa da raia, receberá o bastão com a mão esquerda e finalizará o revezamento. Algumas regras básicas dos revezamentos - O bastão que pode ser de madeira, metal ou outro material rígido em uma peça única, deve ser um tubo liso, oco, de seção circular com 28 a 30 cm de comprimento, de 12 a 13 cm de circunferência, pesando no máximo 50 g. - Nas provas de 4 x 100 m, a corrida ocorrerá inteiramente em raia marcada. - Nos 4 x 400 m, a corrida terá início em raia marcada e, será realizada em raia livre. Por exemplo, o primeiro corredor correrá em raia marcada; o segundo corretor correrá a primeiro curva em raia marcada, de modo que a raia será livre a partir do início da reta oposta; o terceiro e o quarto corredores correrão em raia livre. - A zona de passagem, em todos os revezamentos, é de 20 m, sendo possível realizar uma marca de controle feita pelo atleta como referência para o início de sua corrida. Como se utilize o handicap (ou zona de aceleração de 10 m) no revezamento 4 x 100 m, marca de controle o precederá. - Em todos os revezamentos, o bastão tem que ser passado dentro da zona de passagem em 20 m, mesmo que o receptor já tenha avançado a linha desmarcatória. - O atleta deverá segurar o bastão durante toda a prova, e quem derrubá-lo deverá pegá-lo para dar prosseguimento á passagem. A queda do bastão, desde que não atrapalhe outros, não implica a desclassificação da equipe. 8.3 Orientações e sugestões didático-pedagógicas As provas de revezamentos consiste em uma possibilidade real de trabalho em grupo dentro de um esporte que é individual. Além disso, os revezamentos consistem em corridas rasas cujo o interesse é grande por parte dos participantes.Talvés,por isso, uma das formas mais adequadas para o trabalho com iniciantes seja as estafetas, que podem reunir um número oficial de quatro ou mais participantes durante as execuções das atividades. 8.4 Sugestões de materiais adaptados para a confecção de bastões - cabos de vassoura cortados em três ou quatro partes - tubos plásticos cortados entre 0,28 e 0,30m - gravetos de madeira entre 0,28 e 0,30 m Outro elemento muito importante é o numero de passadas entre as barreiras , fator que exige muita coordenação e ritmo. Usualmente, em atletas de alto rendimento, são executadas três passadas ou, como consideram alguns, um ritmo de quatro tempos, nas provas de 100 e 110 m com barreiras. Assim , com o ritmo”1,2,3,passa”,o barreirista ataca as barreiras sempre com a mesma perna , a qual,ao tocar o solo, registra o numero 1 do próximo ritmo de 4 tempos.È importante frisar que a barreira deve ser “atacada” e, depois, “transposta”, de modo que o barreirista não a salte, como é comum ocorrer numa fase inicial de aprendizagem. O ataque deverá ocorrer o mais próximo possível da barreira e com a máxima velocidade. A transposição nada mais é do que uma passada alongada que deve ser iniciada a certa distancia da barreira. Nesse momento a “perna de ataque” é projetada a frente a partir da projeção do joelho, o braço contrario poderá ser lançado a frente enquanto o outro se mantem na posição de corrida , ou ambos poderão ser lançados á frente simultaneamente ; a “ perna de passagem” estará em abdução, com o joelho flexionado, formando uma espécie de “L” entre ambas as pernas . 10 Saída até a transposição da primeira barreira: Assim como nas demais provas de velocidade, o uso do bloco de partida é obrigatório e a técnica empregada deverá ser a mesma . contudo, considerando a distancia de 13m, em provas femininas , e de 13,72m, em provas masculinas , entre a linha de largada e a primeira barreira, o atleta devera estar ciente de que o número de passadas e aperna que vai á frente do bloco deverão garantir que,desde a primeira transposição, o ataque seja feito com a “perna de ataque”. 11 Passagem entre as barreiras Com a definição da “perna de passagem” e da “perna de ataque”, o atleta devera manter um ritmo que garanta tais posições. Além disso , recomenda-se que o tronco, no momento do ataque a barreira, seja projetado a frente com uma pequena inclinação , projetando-se a “perna de ataque” a partir da flexão,seguida da extensão de joelho.outra opção é o direcionamento dos dois braços a frente, em direção ao pé da “perna de ataque”. No momento da transposição , a “ perna de passagem”, em abdução , estará flexionada, mantendo o joelho alto antes que a perna a “ perna de ataque” provoque a fase de apoio para o inicio da sequencia seguinte. Com a imposição de um ritmo de corrida e coordenação das passadas respeitando-se a definição da “ perna de passagem” e da “perna de ataque”, o barreirista devera tentar manter sua velocidade de execução , garantindo uma corrida equilibrada ate o final. 11.1 Transposição da última barreira até a linha de chegada Após a transposição da última barreira , o atleta terá alguns metros(10,50 m no feminino e 14,02 no masculino) para a finalização da corrida sem encontrar nenhum obstáculo pela frente . a exemplo de qualquer corrida de velocidade, o barreirista devera na chegada , projetar seu corpo á frente a fim de garantir sua classificação. 12 400 m com barreiras Dada a distância entre as barreiras nas provas de 400m com barreiras , o atleta realizara um número maior de passadas , estimado entre 13 e 17, nas provas masculinas, e 14 e 19, nas provas femininas , de acordo com o potêncial do atleta. Assim é possível dizermos que a observação técnicas antes apresentadas cabem também aqui, ainda que se devam ser levadas em conta a diferença na altura das barreiras e a velocidade da prova , que é mais longa do que as de 100 e 110 metros com barreiras. O atleta da prova de 400 m com barreiras deverá estar apto a realizar o ataque com ambas as pernas , sobretudo se considerarmos a alteração de ritmo passivo de ocorrência na ultimas barreiras. 12.1 400 m com barreiras (masculino e feminino) Saída até a primeira barreira _45m Entre as barreiras_35m Da última barreira até a chegada_40m 13 Saída baixa até a transposição da primeira barreira: Após a realização da saída baixa , atletas mais experientes percorrem a distancia de 45 m até a primeira barreira , em média entre 21 e 24 passadas. Vale aqui a mesma orientação , em relação ao pé de apoio de partida, mencionada para as provas de 100 e 110 m com barreiras , em função do número impar ou par de passadas a ser realizadas. 13.1 Passagens entre as barreiras : Considerando a distância de 35 m entre as barreiras , há atletas que conseguem manter um ritmo de 13 passadas nas provas masculinas . outros por sua vez , desenvolvem 13 passadas entre as primeiras seis barreiras , passando, a partir delas , a desenvolver um ritmo de 14 ou 15 passadas , enquanto as mulheres, de maneira geral,utilizam de 14 a 19 passadas. É por isso que é tão importante o atleta estar preparado para transposição e ataque tanto com a perna direita como com a perna esquerda , pois nem sempre poderá fazê_lo com a mesma perna. 13.2 Transposição da última barreira até a linha de chegada : Após a transposição da última barreira , o atleta terá alguns metros para uma corrida sem que tenha nenhum obstáculo pela frente. A exemplo de qualquer corrida de velocidade, o atleta deverá , na chegada, projetar seu corpo á frente a fim de garantir sua classificação. 13.3 Algumas regras básicas Todas as provas com exceção dos 60m, terão 10 barreiras em cada raia. Altura em provas femininas Categoria Provas Altura Pré-mirim 60 m com barreiras 0,762 m Mirim 100 m com barreiras 0.762 m Menores 100 m com barreiras e 400 m com barreiras 0.762 m Juvenil 100 m com barreiras e 400 m com barreiras 0.84 m na categoria 100 m e 0.762 m na categoria 400m Adulto 100 m com barreiras e 400 m com barreiras 0.84 m na categoria 100 m e 0.762 m na categoria 400m Altura em provas masculinas Categoria Provas Altura Pré-mirim 60 m com barreiras 0,762 m Mirim 100 m com barreiras 0.84 m Menores 110 m com barreiras, 400 m com barreiras 0.914 m nas provas 110 m e 0.84 m nas provas de 400 m Juvenil 110 m com barreiras e 400 m com barreiras 1,067 m na categoria 110 m e 0.914 m na categoria 400m Adulto 110 m com barreiras e 400 m com barreiras 1,67 m na categoria 110 m e 0.914 m na categoria 400m Distância entre barreiras Provas Primeira barreira Entre barreiras Última barreira 60 m com barreiras (M/ F) pré-mirim 10,00 m 8,00 m 10,00 m 16.3 Sugestões pedagógicas Sugere-se que iniciantes possam ultrapassam diferentes obstáculos, tais como; pneus, bancos, plintos e etc; específicos dessa prova. Assim, recomenda-se que o atleta tenha uma iniciação na técnica das corridas dos 400 m com barreiras, antes de aplica-la aos obstáculos propriamente ditos, no que se refere ao fosso podemos utilizar colchão ou caixotes de areias. 17 Atividades para o ensino da corrida com obstáculos 17.1 Queda entre as cordas Para realizar essa dinâmica os alunos ser dispostos em colunas de frente para um banco na frente qual haverá um colchão de ginastica. Correr em direção ao banco, realizando a impulsão, ora com pé direito, ora com pé esquerdo, efetuando a queda dentro do espaço delimitado por duas cordas no colchão. Fixar bem os colchoes para que não haja deslocamento. 17.2 Correndo sobre os obstáculos 1 Para realizar essa dinâmica os alunos deveram realizar a transposição do obstáculo propriamente dito. 17.3 Correndo sobre os obstáculos 2 Para realizar essa dinâmica os alunos devem idem ao anterior, e o corredor deverá realizar uma corrida de aproximação em relação que dispõe do fosso da água. Conclusão Através das pesquisas feitas conclui-se que necessita de algumas técnicas dita como básicas para que você pratique alguma corrida sem que tenha prejuízos em seu corpo, como câimbra, estiramento entre outras. Podemos dizer que essas técnicas trabalha na preparação do musculo dando comando a ele, dessa forma quando for correr o musculo já está preparado todos os movimentos que acontece durante a corrida e dificilmente o corredor terá prejuízos.
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