Baixe roteiro - priorização e outras Notas de estudo em PDF para Sistemas de Informação, somente na Docsity! Modelo de priorização de requisitos Rodrigo Leite Durães. Agosto / 2006 Introdução O laboratório consiste na utilização de uma planilha de priorização de requisitos, desenvolvida a partir do trabalho de Karl Wiegers, que contém um modelo simples e padronizado de estimar prioridades relativas para implementação de funcionalidades específicas. A prioridade é considerada a função de quanto desejada é uma dada funcionaldiade ou requisito, onde o “desejado” considera tanto o benefício que a funcionalidade trará ao cliente quanto a penalidade que acontecerá caso ela seja omitida, assim como o custo relativo e o risco de sua implementação. Cada funcionalidade proposta é definida nos valores de 1-9 em quatro diferentes dimensões: Benefício: o quanto a funcionalidade é desejada para o usuário Penalidade: o quanto o usuário sofrerá se ela não existir Custo: o quanto de esforço relativo é necessário para implementar a funcionalidade Risco: implica na possibilidade do requisito ser alterado (ainda não estar consolidado) Enquanto custos e riscos são definidos de forma única para a funcionalidade, cada stakeholder pode ter sua própria visão de benefício e penalidade. Assim, a planilha permite que sejam informados diferentes benefícios e penalidades para até dez diferentes stakeholders. Cada dimensão possui um peso relativo. Os pesos ajustados inicialmente são 1, que propõem equilíbrio entre as dimensões. Se na organização é desejada mais ênfase à parte de riscos, seu peso pode ser, por exemplo, duplicado. Atenção: não apagar worksheets ou linhas da planilha. A planilha contém fórmulas que podem ser impactadas com linhas apagadas.. Roteiro A partir da lista de casos de uso, deve ser feita a estimativa de prioridade:. O cômputo da prioridade será realizado nos seguintes passos: Determinação do custo dos casos de uso Determinação do risco dos casos de uso Determinação do benefício e penalidades individuais Definição dos pesos relativos Avaliação da prioridade. Determinação do custo dos casos de uso Essa etapa é realizada por todos os membros do grupo simultaneamente. A primeira etapa do trabalho consiste em estimar o custo relativo dos casos de uso. Esse custo consiste em determinar um peso entre 1 e 9 para o desenvolvimento do caso de uso. Um caso de uso estimado como pequeno/simples tem custo entre 1 e 3 Um caso de uso estimado como médio/intermediário tem custo entre 4 e 6 Um caso de uso estimado como grande/complexo tem custo entre 7 e 9. Determinação do risco dos casos Essa etapa é realizada por todos os membros do grupo simultaneamente. Os riscos são determinados a partir da percepção de quanto o caso de uso pode ainda mudar. Um caso de uso extremamente estável tem risco entre 1 e 3 Um caso de uso de estabilidade moderada tem risco entre 4 e 6 Um caso de uso volátil tem risco entre 7 e 9. Stakeholders: Benefícios e penalidades Divida o grupo em 3 conjuntos de pessoas. Cada conjunto preenche isoladamente os dados, sem que o outro veja. Cada conjunto deverá definir o benefício e a penalidade associada à implementação dos casos de usos, onde: Benefício: o quanto a funcionalidade é desejada para o usuário Penalidade: o quanto o usuário sofrerá se ela não existir Os valores de cada um estão entre 1 e 9 onde: Para benefício, o valor 1 é o limite inferior, equivalente à “não me importo de ser ou não implementado”, 9 é o limite superior, equivalente à “estaria muito feliz se fosse implementado” e os demais valores são intermediários. Para penalidade, o valor 1 é o limite inferior, equivalente à “não me faz falta”, 9 é o limite superior, equivalente à “O sistema não faz sentido sem ele” e os demais valores são intermediários.