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Guias e Dicas
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Mapas Mentais - Enriquecendo a Inteligência, Manuais, Projetos, Pesquisas de Cultura

Manual de aprendizagem e desenvolvimento de inteligências: captação, seleção, organização, síntese, criação e gerenciamento de conhecimentos.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2013

Compartilhado em 16/01/2013

gedeon-pereira-7
gedeon-pereira-7 🇧🇷

4.4

(108)

356 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Mapas Mentais - Enriquecendo a Inteligência e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Cultura, somente na Docsity! Mapasjuentalis enriquecendo infeligências walther Hermano & Viians Bovo “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 2 MAPAS MENTAIS Enriquecendo Inteligências Manual de Aprendizagem e Desenvolvimento de Inteligências: captação, seleção, organização, síntese, criação e gerenciamento de conhecimentos Walther Hermann & Viviani Bovo 2005 “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 5 INTRODUÇÃO Muito boas vindas! Prezado Leitor ou Prezada Leitora, desejamos que você saiba que esse livro foi escrito para você. Nós o elaboramos numa linguagem cotidiana, como se fosse um bate-papo, para que você também possa aproveitar aquilo que conhecemos de mais simples e atual para o desenvolvimento de competências de aprendizagem. As idéias abordadas aqui não são originais. Atualmente, muitas delas pertencem a uma “colcha de retalhos” chamada de Aprendizagem Acelerada. A doutrina da Aprendizagem Acelerada é resultado de pesquisas e descobertas de vários autores diferentes, de diversas partes do mundo, que buscam formas mais simples de obter, registrar, organizar, sintetizar, memorizar, lembrar e criar novos conhecimentos. Desta forma, atualmente podemos afirmar que a Aprendizagem Acelerada é um patrimônio da consciência de nossa época e inclui especialmente técnicas de memorização, leitura (dinâmica, fotográfica, etc), organização de informações, relaxamento, visualização, aprendizagem de idiomas, auto-sugestão, entre outras, apresentadas com a finalidade de melhorar o aprendizado. “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 6 Desde que o conhecimento e as informações começaram a se multiplicar além da possibilidade de aprendizado vivencial (conhecimento verdadeiro, não apenas a retenção de informações, mas principalmente o conhecimento que pode ser utilizado com algum objetivo), é cada vez mais freqüente que os “bancos de memória” humana estejam fora de nosso próprio corpo, em agendas, cadernos, livros, computadores, etc. O mundo em que vivemos ficou tão diferente daquele do passado que, atualmente, as competências de localizar e selecionar informações tornaram-se mais valiosas do que a habilidade de armazená-las (memorizá-las), principalmente porque a validade de tais informações é cada vez menos duradoura. Assim também, o dom de identificar quais conhecimentos podem ser mais úteis em cada momento é cada vez mais precioso nesta nossa civilização, criadora de uma quantidade maior de informações do que pode ser absorvida ou “consumida”. Portanto, é especialmente neste contexto que as “ferramentas” da Aprendizagem Acelerada (técnicas e estratégias, principalmente mentais e sensorais) – tais como o mapeamento de informações: os Mapas Mentais – podem ser muito úteis e valiosas para melhorar e facilitar nossa forma de localizar, selecionar, organizar, memorizar, relembrar, sintetizar, aprender e criar conhecimentos. “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 7 Agora apresentaremos um mapa sintético que contém os quatro mapas anteriores, somente a título de ilustração. Observe que, a medida que nos acostumamos com o material, podemos compreender melhor o texto depois de lermos o mapa. No nosso caso, incluímos informações adicionais neste que não estão explícitas no texto, somente para que você possa explorá-lo com curiosidade. Veja a seguir: “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 10 Se, por um lado, selecionamos e não contemplamos algumas considerações sobre o assunto, por outro lado incluímos muitas idéias e exercícios que não são normalmente levados em conta no ensino das técnicas de uso dos Mapas Mentais – já que tais conhecimentos provêm de outros campos de pesquisa sobre aprendizagem – e coube a nós essa síntese e associação de conhecimentos. Levando-se em conta alguns dos mais modernos modelos de compreensão do aprendizado, todos os conteúdos deste livro estão estruturados em duas linguagens diferentes e complementares: uma para a compreensão lógica, linear e analítica e outra para a compreensão intuitiva, afetiva e global. Da mesma forma, o texto e os grupos de atividades propostas foram elaborados para que a leitura e a prática dos exercícios possam proporcionar aquilo que chamamos de aprendizado tácito, aquele que representa - saber fazer. Os pesquisadores sobre educação admitem que todo aprendizado deva ser cognitivo (eu sei), afetivo (eu gosto ou desejo) e motor (eu faço) – e foi dessa forma que arquitetamos este livro. Assim, este trabalho possui duas dimensões: simplicidade e generalidade por um lado e profundidade e especificidade, por outro. Certa vez, participei de um treinamento extraordinário com aproximadamente 140 horas de duração e, embora tenha gostado muito, nunca mais utilizei aqueles conhecimentos apreendidos, exceto um único conceito: a transcendência no aprendizado. O que desejo dizer com “profundidade” é que, embora muitas idéias e conceitos possam ser explicados ou compreendidos facilmente, alguns deles possuem incontáveis horas de estudo e reflexão, durante sua “gestação”, “mastigação”, “cozimento” e “amadurecimento” ao longo de meses, anos ou mesmo décadas, empreendidos não somente por nós, mas por muitos “gigantes” em cujas costas nós subimos para enxergar um pouco mais longe. Assim, toda essa dedicação e empenho foram empreendidos apenas para tornar os conteúdos mais simples e úteis. Nesse sentido, consideramos a “preguiça” como sendo a mãe da criatividade e da transformação. Mesmo que possa parecer bastante paradoxal, talvez, você concorde conosco: as pessoas muito esforçadas nem sempre procuram formas mais simples e econômicas de fazerem as coisas; elas orgulham-se de serem esforçadas. Quantos de nós não costumamos perguntar: “Se fosse fácil teria graça?”, “Qualquer um faria?” e “Possui algum valor?”. Os “preguiçosos” são os verdadeiros consumidores, ávidos por coisas e procedimentos cada vez mais simples – é principalmente para eles que o nosso livro foi escrito. Não obstante, como autores, somos também um tanto esforçados, portanto incluímos alguns créditos e vários exercícios para aqueles que sentem, como nós, amantes do desafio, da profundidade, da dedicação, do planejamento e da disciplina. “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 11 Você ainda deve saber mais sobre esse livro: ele está dividido em seções complementares que podem ser lidas de forma independente e mesmo fora da seqüência dos conteúdos apresentados. Consideramos o livro como um manual de aprendizado e estudo de uma competência muito especial: o estilo de pensamento e processamento cerebral chamado de não linear, não lógico, intuitivo, sensível, mosaico, criativo, global, sintético, colorido, musical, comumente atribuído ao funcionamento de nosso hemisfério cerebral direito. É também por isso que você não precisa ler o livro do começo até o fim. Porque ele nem sequer foi escrito ou elaborado nessa seqüência. Você deve primeiramente folheá-lo e lê-lo bem superficialmente, a ponto de identificar quais são as seções mais atraentes. Se isso for caótico demais, então convidamos você a começar pelo início e terminar no final. Mas saiba que poderá ser diferente numa próxima leitura. Muitas das sugestões e exercícios propostos estão indiretamente relacionados com os Mapas Mentais, conforme já comentamos, porém estão aqui presentes à medida que possam compor uma experiência realmente transformadora, e não apenas informativa. Observamos em nossos cursos que tais vivências promoviam uma atitude ainda mais adequada para a compreensão e a utilização dos Mapas Mentais e sua doutrina, principalmente à medida que compeliam nossos alunos a fazerem uso das “ferramentas” enquanto suas mentes estivessem gradualmente incorporando os novos referencias de aprendizado. Cuidamos disso com carinho pois, como instrutores, observamos que muitas das técnicas aprendidas, seja na escola ou na educação complementar, nunca são utilizadas na prática... Quando se pergunta a esses estudantes se o que aprenderam foi bom, eles garantem que sim... Mas quando perguntamos se utilizam tais técnicas ou conhecimentos, vez por outra respondem: “Puxa, eu não tenho tempo de praticar...” Assim, o nosso livro pretende ser um Manual de desenvolvimento pessoal capaz de orientar, informar, educar e transformar os leitores. E, embora você possa nos considerar muito pretensiosos, ainda sentimo-nos recompensados se isso instigá-lo(a) o bastante para lê-lo, de modo a sentir-se suficientemente desafiado(a) a investigar até que ponto podemos conquistar a sua curiosidade e sua atenção e nos aproximarmos de nossos objetivos mais íntimos: o de conseguir, verdadeiramente, contribuir para que o nosso país e nosso povo sintam-se orgulhosos e seguros para assumir algumas de suas mais reconhecidas qualidades: a criatividade, a flexibilidade, a capacidade de aprender e de improvisar e a afetividade. No início da década de 70, dois eminentes pesquisadores da Universidade da Califórnia, Dr. Roger Sperry e Dr. Robert Ornstein, identificaram diferentes funções para cada um dos nossos dois hemisférios cerebrais corticais: que o hemisfério direito era predominantemente ativado em atividades não verbais, práticas de relaxamento, audição de música, práticas de desenho ou pintura ou atividades de imaginação e devaneio. Por sua vez, o hemisfério esquerdo era mais ativo durante o processamento da linguagem ou de informações seqüenciais e a solução de problemas. Os dois hemisférios cerebrais são ligados pelas 300 milhões de células nervosas do Corpo Caloso, responsável pela comunicação entre ambos. Embora as descobertas desses cientistas já estejam desatualizadas, seu modelo de compreensão do cérebro permanece útil para os objetivos e resultados que desejamos obter nos processos de aprendizagem. Ainda podemos mencionar outra divisão do cérebro, de acordo com suas idades no processo evolutivo: a estrutura mais antiga, o cérebro reptiliano (responsável por respostas instintivas e funções involuntárias), o sistema límbico (centro das emoções) e o córtex, próprio dos seres humanos, centro da razão, pensamento, fala, raciocínio e criação. “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” – 2005 – Campinas – SP 12 Quando tratamos desse assunto, portanto, devemos levar em conta que muitas vezes, antes mesmo de construirmos a habilidade do aprendiz, devemos preparar a sua atitude, a sua curiosidade e a sua motivação por explorar o conteúdo a ser aprendido. Provavelmente alguns de seus conhecimentos mais profundos não foram obtidos senão enquanto se divertia ou sentia-se desafiado a superar alguma dificuldade. Se o estudante possui tal envolvimento com o aprendizado, qualquer assunto pode tornar-se interessante e motivador. Nesse tom, podemos admitir que o educador do futuro será mais um facilitador do que um professor, um focalizador empenhado em orientar o aprendizado. Os sinais disso são evidentes, basta avaliar quão desvalorizado está o papel do professor em nossa civilização. Por outro lado existem vários profissionais de diversas áreas atuando como professores, consultores, ou palestrantes, e por sinal, são muito requisitados e bem pagos! Principalmente no segmento da educação complementar. A seguir vamos propor um rápido e simples exercício para você identificar seu estilo preferencial de processamento cerebral. Veja as duas linhas abaixo e identifique o item que não pertence às seqüências: A B C D E F P G H I J K X - X - X - X - XX - X 21 – 18 – 15 – 12 – 8 – 6 – 3 – 0 Se você moveu seus olhos da esquerda para a direita, avaliando cada item até encontrar a regra e o elemento discordante, então você utilizou um processamento linear seqüencial, típico do hemisfério cerebral esquerdo. Caso você olhou para a linha como um todo deixando que seus olhos fossem atraídos pelo elemento dissonante, então utilizou o processamento simultâneo ou holístico, típico do hemisfério cerebral direito.
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