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Importância do Ensino de Arte na Educação de Jovens e Adultos no Estado de Mato Grosso, Manuais, Projetos, Pesquisas de Artes

Este artigo discute a importância de ensinar arte na modalidade de educação de jovens e adultos no estado de mato grosso, brasil. O texto reflete sobre a história da educação de jovens e adultos no estado e os benefícios da inclusão de arte no currículo. A autoria destaca a importância da história da arte e das artes visuais na educação de jovens e adultos, além da necessidade de acesso a museus e espaços culturais.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2015

Compartilhado em 01/09/2015

gustavo-cunha-de-araujo-7
gustavo-cunha-de-araujo-7 🇧🇷

4.8

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Baixe Importância do Ensino de Arte na Educação de Jovens e Adultos no Estado de Mato Grosso e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Artes, somente na Docsity! A r t i g o s EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015. 129 doi: 10.5585/EccoS.n36.4019 Arte: um diálogo necessário e profícuo nA educAção de jovens e Adultos Art: A diAlogue necessAry And fruitful in youngsters And Adults educAtion Gustavo Cunha de Araújo Mestre em Educação. Professor pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Cuiabá, MT - Brasil. gustavocaraujo@yahoo.com.br Ana Arlinda de Oliveira Doutora em Educação. Professora aposentada do Instituto de Educação e do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT - Brasil. aarlinda@terra.com.br Resumo: Este artigo é parte dos resultados de uma pesquisa do Mestrado, no qual se buscou compreender a importância de se ensinar artes na modalidade de educação de jovens e adultos. Para este texto, a metodologia adotada foi a pesquisa na literatura educacional em consonância com a experiência realizada in loco no Centro de Educação de Jovens e Adultos de Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Por meio da arte é possível compreender melhor a cultura artística, material e intelectual local e de outros povos, como também os seus modos de vida, tradições, crenças e valores. O ensino de Artes pode contribuir também para o desenvolvimento da percepção estética e artística do jovem e do adulto, fundamentais para a sua formação socioeducativa e cultural. Palavras-chave: Ensino de artes. Educação de jovens e adultos. Centro de Educação de Jovens e Adultos. Mato Grosso. Abstract: This scientific paper is part of the results of a research of the master’s degree in course education, in which he seeks to understand the importance of teaching art in the modality Youngsters and Adults Education. For this paper, the methodology adopted was the educational research literature in line with the experience performed in loco in Youngsters and Adults Education Center in Cuiabá, Mato Grosso state. Through art you can better understand the artistic culture, material and intellectual place and other peoples, but also their lifestyles, traditions, beliefs and values. Teaching the arts can E c c o S – R e v i s t a C i e n t í f i c a Arte: um diálogo necessário e profícuo na educação de jovens e adultos EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015.130 contribute to the development of aesthetic perception and artistic youngster and adult, critical to its formation socio-educational and cultural. Key words: Art education. Education for youngsters and adults. CEJA. Mato Grosso. Introdução O objeto de estudo do presente artigo centra-se na discussão sobre a importância de ensinar Arte1 na modalidade de educação de jovens e adul- tos. Nesse cenário, pontuamos algumas questões referentes às artes visuais e a história da arte, enfatizadas na disciplina de Arte no CEJA2 em Cuiabá, estado de Mato Grosso, relacionadas ao contexto educacional desta mo- dalidade de ensino nesse mesmo estado. Com o objetivo de tecer reflexões sobre a importância do ensino de arte nessa modalidade de ensino, o artigo tem como base a pesquisa qualitativa em consonância com a experiência realizada in loco no campo de pesquisa e aos estudos de cunho teórico que fundamentam as reflexões produzidas neste trabalho. Na primeira parte do artigo, procuramos refletir brevemente sobre dois pontos considerados importantes para as discussões propostas neste texto: a EJA no estado de Mato Grosso e em Cuiabá, porém, sem se apro- fundar em maiores detalhes históricos de sua formação, o que de fato, não é o intuito deste artigo; refletir algumas discussões atuais sobre esta modalidade de ensino na esfera educacional, para que possamos esboçar algumas reflexões sobre o ensino de arte na Educação de Jovens e Adultos no lócus de pesquisa elegido para este estudo. A segunda parte deste artigo apresenta algumas reflexões cons- truídas a respeito da importância de se ensinar arte na modalidade de Educação de Jovens, tendo como parâmetro a observação direta, portanto, não participativa, realizada no Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA de Cuiabá, estado de Mato Grosso. Ao ressaltar temas pertinentes como a história da arte e as artes visuais, pensamos serem importantes e necessários para a discussão no que concerne a Arte na educação de jovens e adultos. Ao final do texto, são tecidas algumas considerações a respeito da problemática enfatizada neste manuscrito, como contribuição para o de- A r t i g o s ARAÚJO, G. C.; OLIVEIRA, A. A. EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015. 133 de um modelo pedagógico, por meio dos princípios da equidade, diferença e da proporcionalidade. De acordo com essas bases legais para a EJA, concordamos com Rezende (2008, p.63) ao afirmar que […] são fundamentais para os órgãos públicos e particulares ela- borarem os seus processos de pedidos para ofertar a Educação de Jovens e Adultos, sejam eles presenciais ou à distância. Com base nessas Resoluções, cada escola poderá procurar fazer um estudo e elaborar seus planos de cursos com a caracterização de cada bairro e enviar para o Conselho. Parece-nos que nos últimos anos houve um avanço relevante no reconhecimento da educação de jovens e adultos no Brasil, por meio da produção científica nessa área e da organização de fóruns e encontros entre profissionais da educação, enfatizando a sua importância para o desenvolvimento da educação no País. Na realidade, o direito à educa- ção só foi consolidado legalmente a partir da Constituição de 1988, pela Lei n.° 9.394/96, pela Resolução CNE/CEB n.° 1/2000 - que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA, pelo Parecer CNE/CEB n.° 11/2000 - que incorporou a nova concepção de EJA, as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (HADDAD, 2007). Portanto, para que esse direito se consolidasse, houve uma longa e intensa discussão política para que a EJA fosse reconhecida na educação brasileira. Diante dessas reflexões, é importante a educação de jovens e adultos se desenvolver concomitante às mudanças socioculturais cada vez mais fre- quentes no mundo contemporâneo, levando-se em conta duas importantes ferramentas para a democratização necessárias para o desenvolvimento de uma nação: o direito universal à alfabetização e à educação básica ao al- cance de todos. Nesse pensamento, supomos que as artes, se desenvolvidas dentro de práticas culturais, podem desenvolver plenamente o lado estéti- co e artístico do jovem e do adulto, bastante profícuo para a sua formação cultural e para a construção e disseminação do conhecimento em arte. Ao se falar em “direito à educação”, bastante pontuado no atual cenário educacional, é preciso destacar que esse se refere a uma forma de o indivíduo alcançar o conhecimento por meio de um sistema codificado E c c o S – R e v i s t a C i e n t í f i c a Arte: um diálogo necessário e profícuo na educação de jovens e adultos EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015.134 (PAIVA, 2009). Entretanto, não é bem assim que observamos no cenário educacional nos dias atuais, pois é possível constatar ainda muitos jovens e adultos sem terem esse acesso, sendo-lhes negada a educação que deveriam ter por direito. Não se pode confiar apenas ao Estado o direito à educação e cidadania a todos, sem dividir essa responsabilidade com os sistemas federais e municipais de ensino (PAIVA, 2009). Por outro lado, evidenciamos os alunos presentes nas aulas de Arte do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) trazerem imagens ou experiências escolares anteriores, geralmente, de baixa autoestima, muitas vezes associada à exclusão ou fracasso escolar do próprio jovem ou adulto, durante o período em que esteve na escola. Por isso, é importante que a escola busque trabalhar a autoestima desse estudante, para que ele se sinta seguro e capaz de aprender e produzir conhecimento, importante e funda- mental para o seu processo de ensino e aprendizagem. Pressupomos que muito desses jovens e adultos, pelo fato de terem se inserido precocemente no mercado de trabalho ou, mesmo, permane- cido em casa para ajudar os pais nas tarefas domésticas, o que os impos- sibilitou de continuar a vida escolar por anos, têm desenvolvido algumas habilidades e competências durante a vida profissional, o que pode ajudá- los a terem melhor destreza e autoconfiança na realização de trabalhos artísticos, contribuindo para o seu autoconhecimento. Assim, este fazer construído na profissão ou no lar contribui para o próprio fazer criativo, portanto, artístico. A partir dessa bagagem de vida significativa desses estudantes, pare- ce-nos que os alunos se tornam mais participativos se as aulas abordarem temas e conteúdos contextualizados, estabelecendo relações com a reali- dade do próprio jovem e adulto, centralizando a educação em suas histó- rias de vida, ao atender as suas reais necessidades de aprendizagem, assim como aconteceu nas aulas de Arte, pois a professora dessa disciplina, que era graduada em Artes Plásticas, buscou contextualizar os conteúdos tra- balhados com a realidade dos alunos, como por exemplo, ao citar artistas e obras artísticas produzidas em Cuiabá, estado de Mato Grosso. É necessário que as propostas curriculares e as explicações dos con- teúdos voltados para as artes - trabalhados no contexto educativo pelo professor com os alunos - sejam contextualizados com as necessidades e perfis desses educandos, caso contrário, o aluno poderá não compreender A r t i g o s ARAÚJO, G. C.; OLIVEIRA, A. A. EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015. 135 corretamente os conceitos e atividades relacionados às artes, desenvolvidos e socializados em sala de aula e dificilmente se motivará a aprender. Muitos estudantes da EJA, face aos seus filhos e amigos, pos- suem de si uma imagem pouco positiva relativamente a suas experiências ou até mesmo negativa no que se refere à escola- rização. Isto os torna inibidos em determinados assuntos. Os componentes curriculares ligados a Educação Artística […] são espaços oportunos, conquanto, associados ao caráter multidis- ciplinar dos componentes curriculares, para se trabalhar a desi- nibição, a baixa autoestima, a consciência corporal e o cultivo da socialidade (BRASIL, 2000, p.63). Na esteira dessas reflexões, a autora Canda (2012) aponta para uma importante discussão: os principais problemas relacionados à EJA como a evasão escolar e a não permanência do jovem e do adulto na escola, não podem ser considerados problemas específicos dessa modalidade de ensi- no, pois são pertinentes e recorrentes a toda a educação básica. Assim, “ […] olhar para os jovens e adultos é possibilitar-se ao encontro com sujeitos que trazem consigo uma significativa bagagem de experiências construídas ao longo da vida” (CANDA, 2012, p.15). Nesse sentido, para compreen- dermos a comum baixa autoestima existente nesses alunos é necessário uma reflexão mais profunda sobre as condições sociais em que os mesmos se encontram. A Importância do Ensino de Arte na Educação de Jovens e Adultos Desde os tempos mais remotos da sociedade, houve sempre a ne- cessidade de se comunicar e interagir socialmente. Em nosso meio, nos deparamos constantemente com diversas formas de linguagens, como a verbal, a visual entre outras, importantes para a comunicação humana, que são exemplos de como se pode transmitir ideias, conceitos e infor- mações uns aos outros. Nesse raciocínio, é possível afirmar, então, que a linguagem artística E c c o S – R e v i s t a C i e n t í f i c a Arte: um diálogo necessário e profícuo na educação de jovens e adultos EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015.138 Estudar as artes visuais é também conhecer os elementos que com- põem a linguagem visual, como o ponto, a linha, o plano, a cor, a luz, o vo- lume, a textura, o movimento e o ritmo, para que o jovem e o adulto pos- sam produzir formas visuais com domínio conceitual e técnico, mediados pelo professor de Arte. Ao conhecer e aprender sobre a linguagem visual da obra, associada ao conhecimento histórico de artistas e procedimentos técnicos utilizados para a sua criação, o estudante poderá produzir suas próprias ideias e visualizá-las por meio da produção artística, que pode ser modificada ao longo do processo criativo. Ou seja, é preciso educar o nos- so modo de ver e observar uma obra de arte, para que possamos ter uma melhor compreensão crítica da obra produzida, entender seus significados, materiais e procedimentos utilizados pelo artista para criá-la e socializá-la ao mundo. Nessa reflexão, encontramos em Ferraz e Fusari (2010) a definição do termo “ver”, que nesse contexto se refere ao conhecer, perceber como são as coisas e as formas em nossa volta. Esse ver está associado às vivências e experiências do indivíduo, que supomos estarem mais evidentes nos jo- vens e adultos da EJA, pelo fato de trazerem consigo uma bagagem maior de experiência em suas histórias de vida. Mas, para isto, é preciso enten- der que a arte está intimamente relacionada ao seu tempo, isto é, para se compreender uma obra de arte expressionista5 do artista holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), do início do século XX, deve-se levar em conta o contexto da época em que foi produzida. Contudo, isso não significa que precisamos ficar presos em concep- ções de determinada época histórica, mas, que por meio dessas, possamos aprofundar e ampliar nossos estudos para compreender melhor e de for- ma crítica e contextualizada como os trabalhos artísticos eram produzidos num determinado período histórico, e que relação poderíamos estabelecer com a arte produzida atualmente nos dias atuais, pois o artista interfere em seu meio social transformando coisas e modificando objetos, dando- lhes novos significados e formas, muitas vezes com influências sociocultu- rais apreendidas por ele. Nessa linha de pensamento, Ferraz e Fusari (2010, p.107) contribuem ao afirmarem que “[…] o principal sentido da obra de arte é, pois, a sua capacidade de intervir no processo histórico da sociedade e, ao mesmo tempo, ser por ele determinado, explicitando, assim, a dialé- tica de sua relação com o mundo”. A r t i g o s ARAÚJO, G. C.; OLIVEIRA, A. A. EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015. 139 Por meio de trabalhos artísticos e com diferentes temas abordados com alunos de EJA a arte pode levá-los a reviver experiências de vida como algo significativo e enriquecedor, ao possibilitar a esses alunos verbaliza- rem, por meio das expressões visuais, fragmentos de suas experiências ad- quiridas ao longo de suas vidas; seus sonhos, angústias, desejos, alegrias, enfim, seus sentimentos e emoções que fazem parte de suas existências. […] no contato com a arte, esses sujeitos se mostram sentidos e modos de existência que são múltiplos e apontam para uma contribuição no sentido de ampliar a visão de leitura, buscan- do a invenção de novos/outros modos de ler/escrever/ser/existir (BACOCINA; CAMARGO, 2009, p.24). Nessas condições, estudar a história da arte e as artes visuais e com- preender o conhecimento que envolve o fazer artístico nos leva a buscar entender os diferentes percursos históricos que a arte percorreu e que esta faz parte da sociedade. Isto é fundamental para que o aluno da EJA amplie seu conhecimento de mundo. Em adição a essa discussão, é importante pontuar que o espaço es- colar pode oferecer possibilidades de fruição estética nas principais lin- guagens artísticas, como a música, o teatro, a dança e as artes visuais. Possibilidade esta concretizada depois que o ensino de Arte passou a ser obrigatório na educação básica a partir da Lei n° 9.394/96 e depois que seus objetivos na educação escolar foram expostos de forma mais clara nos Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997. Por isso, a Arte não pode ser considerada disciplina “secundária” na educação básica, sem importância. Ao contrário, deve ocupar mais espaço no currículo das escolas, por contribuir de forma efetiva para o desenvol- vimento da formação estética, cultura e artística do aluno, por meio da história da arte, e da produção artística, levando o estudante a ampliar o conhecimento da realidade a sua volta de uma forma mais crítica, que poderá ser expressa em obras visuais feitas por ele mesmo. Finalizando essas reflexões, gostaríamos de ressaltar a importância de jovens e adultos frequentarem museus de artes, enfim, eventos e espaços culturais destinados à produção e exposição artística, para que os estudan- tes possam ter acesso pleno à cultura universal e a conhecê-la e valorizá-la, E c c o S – R e v i s t a C i e n t í f i c a Arte: um diálogo necessário e profícuo na educação de jovens e adultos EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 36, p. 129-142, jan./abr. 2015.140 fundamental para a sua formação social e cultural, enquanto cidadãos. Importante também é que a escola e o professor sejam mediadores nesse processo, ao motivar os alunos e despertar nesses discentes a curiosidade e interesse para acessar e conhecer esses lugares, além de possibilitarem a eles o acesso a uma dimensão artística, antes negada à classe popular. Considerações Finais Na EJA é necessário atentarmos para a forma como o ensino de Arte vem sendo desenvolvido nessa modalidade educacional, pois, é importante tanto a escola quanto o corpo docente estarem preparados para permitir que a aprendizagem em arte ocorra de maneira adequada e produtiva, e que possa atender efetivamente as reais necessidades de ensino e aprendi- zagem dos alunos da educação de jovens e adultos. De acordo com as reflexões construídas neste texto, entendemos que a disciplina de Arte precisa ser trabalhada como importante disciplina cur- ricular na educação de jovens e adultos, e não como atividade curricular, sem importância. Ao contrário, possui conteúdos próprios e importantes para o desenvolvimento do processo educativo desses importantes sujeitos da educação. Deve proporcionar aos estudantes da EJA novas vivências em arte e as experiências por ela produzidas, tornando-os indivíduos prepara- dos para atuarem criticamente no meio social em que vivem. É relevante assumirmos na contemporaneidade um compromisso efetivo e duradouro com uma educação pública de qualidade, ao possi- bilitar ao estudante uma aproximação maior com a cultura artística uni- versal. Mas, para isto, entendemos ser necessário aprofundar e ampliar estudos teóricos e práticos sobre a história da arte e as artes visuais na educação escolar. Notas 1 A palavra “Arte” será grafada em maiúscula neste manuscrito quando se referir à disciplina da Educação Básica e EJA. 2 Centro de Educação de Jovens e Adultos Professor Antônio Cesário Figueiredo Neto. Cuiabá, Mato Grosso.
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