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Efluente Oleoso, Notas de estudo de Engenharia Sanitária

Tratamento efluente oleoso SENAI

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 08/04/2013

herica-oliveira-3
herica-oliveira-3 🇧🇷

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Baixe Efluente Oleoso e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Sanitária, somente na Docsity! Resposta Técnica produzida pelo Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas / SBRT - http://www.sbrt.ibict.br 1   Título Efluentes de extração de óleos vegetais. Resumo Informações referentes a extração de óleos vegetais, os efluentes da indústria e possíveis tratamentos de efluentes. Palavras-chave Efluentes industrial; óleo vegetal Assunto Meio ambiente, reciclagem e tratamento de resíduos Demanda Quais efluentes gerados e as quantidades em uma Unidade de Extração de Óleos Vegetais? Informações sobre efluentes sólidos, líquidos e gasosos, gerados em uma Unidade de Extração de Óleo de Soja para produção de biodiesel. Solução apresentada Em geral, o óleo de soja é obtido industrialmente a partir da extração com hexano. Após a extração, recupera-se este solvente por destilação, com a obtenção do óleo bruto. Os azeites e óleos vegetais são constituídos predominantemente por ésteres de glicerol com 3 ácidos orgânicos chamados ácidos graxos, formando os triglicerídios. Os óleos são, em geral, obtidos por prensagem, extração com solventes e posterior purificação e refino. O solvente mais usado na indústria é hexano, um derivado do petróleo, que possibilita a extração da quase totalidade do óleo, deixando um resíduo desengordurado denominado farelo. A recuperação do solvente é a etapa mais crucial no processamento de óleo comestível devido aos problemas de segurança, ambientais e econômicos. Para cada 1 tonelada de soja se extrai aproximadamente:  600 kg de farinha desengordurada (deste se extrai a proteina e fibra),  200 kg de óleo (deste sai a lecitina),  50 kg de casca,  a diferença é teor de umidade. Existe uma perda vinculada ao extrator, ou seja, o Hexano. Perdido na razão de 2 litros/tonelada de soja. A casca pode ser considerada um resíduo e existe a oportunidade de ser vendida como insumo para ração. Etapas da extração do óleo de soja • Pré-limpeza e classificação das sementes; • Decorticação: retirada de fibras usando rolos ou discos estriados girando em sentidos opostos com velocidades diferentes ou despeliculamento por atrito, ou por impacto; • Separação das amêndoas; • Moagem (moinho de facas ou martelos) e laminação (rolos aquecidos a 60oC) ou Resposta Técnica produzida pelo Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas / SBRT - http://www.sbrt.ibict.br 2 Extrusão (expander): facilita a penetração do solvente na célula; • Cozimento; • Prensagem a frio ou a quente: extração mecânica para obtenção do óleo bruto; • Filtração: para remover tecidos vegetais e água; • Extração com solvente: O processo contínuo com fluxo contra-corrente cruzado é o mais utilizado pois aumenta o rendimento de extração; • Destilação da micela: separa o óleo do solvente; • Dessolventização do farelo: remove o solvente. O processo de extração de óleos vegetais sofreu mudanças e revisões contínuas com objetivos de aumentar a eficiência, reduzir o consumo de energia e causar menor impacto ambiental. Com este enfoque várias mudanças nos projetos dos equipamentos de preparação de sementes e extração do óleo foram implementadas dando origem a usinas mais modernas e principalmente mais lucrativas. O aumento na eficiência desta tecnologia ficou restrito à maximização da remoção do óleo, a redução na perda de solvente para o meio ambiente e minimização dos custos operacionais. O grande desafio para o século 21 é o aperfeiçomento e implementação dos processos isentos de solvente tóxicos, desenvolvidos em escala de bancada no final do século 20. Os solventes orgânicos, em especial n-hexano, são usados em grande escala na indústria de óleos vegetais. São emissores de compostos orgânicos voláteis, responsáveis pelo efeito estufa (COVs). N – Hexano: É tóxico, inflamável e tem densidade maior que o ar podendo se propagar em baixas altitudes causando danos às populações próximas às usinas de óleos. Contém 45 a 90% de hexano e outras frações importantes são: 2- e 3-etil pentano, o metil ciclopentano e o ciclohexano. Efluentes na extração de óleos vegetais - Emissão de gases As operações de estocagem, extração e destilação da micela devem ser cercadas de cuidados especiais: • Afastamento de 15 metros de fontes eventuais de fagulhas e 30 metros de fontes permanentes de calor • Vedação hermética dos prédios vizinhos nas partes mais baixas até 3 m de altura • Anel para formação de cortina de vapor e água ao redor da extração • Injeção de vapor vivo na casa de bombas de solvente • Sistemas especiais de combate a incêndios - Particulados Ocorre na limpeza e preparação das sementes, no processamento do farelo. Para evitar o lançamento destes efluentes para a atmosfera recomenda-se o uso de ciclones, filtros de manga e lavadores úmidos. - Efluentes líquidos • Na extração com solvente – o efluente provém do vapor condensado, tendo como principal contaminante o farelo dissolvido ou em suspensão. Apresenta baixa Demanda Biológica de Oxigênio - DBO. Neste caso recomenda-se o tratamento por aeração forçada seguida do polimento em lagoas. • Na refinaria – o efluente contém matéria graxa em suspensão ou micro-dispersa. Neste caso o óleo deve ser removido por flotação com injeção de ar comprimido, antes do tratamento em lagoas aeradas. Refino do óleo A refinação tem por objetivo separar dos azeites brutos as substâncias indesejáveis que
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