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Guias e Dicas
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Metafisica da Saude Vol.2 , Notas de estudo de Políticas Públicas

Valcapelli e Gasparetto

Tipologia: Notas de estudo

2013
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 18/03/2013

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Baixe Metafisica da Saude Vol.2 e outras Notas de estudo em PDF para Políticas Públicas, somente na Docsity! VOL.2 O SISTEMAS CIRCULATÓRIO, URINÁRIO E REPRODUTOR & GAMER |] (à E a 2 z FALCAPELNM EE er GRÁFICA Ro Acredito que é hora de pararmos para nos perguntar por que um organismo que sempre foi capaz de se adaptar e se defender, preser- vando a saúde, fica doente de uma hora para outra. Ou, ainda, por que desenvolvemos um tipo de doença em um certo local do corpo e não em outro? A Metafísica moderna tem investigado e encontrado dramáticas e surpreendentes leis que nos revelam como funcionamos. Esta obra traz até você uma nova visão de vida e ensina a compreender os sinais de seu corpo muito antes que a doença chegue. GASPARETTO ISBN 85-85872-73-X IN do Ê. “ ã TO SN APRESENTAÇÃO Fui incumbido pelo meu parceiro nesta obra, Luiz Antonio Gasparetto, a fazer a apresentação do segundo volume, passando minha experiência com a Metafísica. Os fundamentos da Metafísica da Saúde constam do 1o volume desta obra. Seria redundante voltar ao tema, porém recomendo a leitura do 1o capitulo do volume 1: "você é a causa de tudo". Para conhecer minha experiência de vida, é importante compreender algumas características da trajetória. De maneira resumida, vou passar alguns fatos marcantes que me conduziram a compreender a Metafísica e inseriram-me nessa consciência de vida. Tive uma infância boa, sem maiores transtornos, como qualquer garoto interiorano de classe média. Aos 14 anos me encontrava repleto de expectativas de uma vida promissora, que não se enquadravam na pequena cidade paranaense onde nasci (Cambira). Foi quando, por "obra do destino", surgiu um convite para morar em São Paulo, com uma família com a qual só tivemos contato uma vez, na ocasião de sua visita a minha cidade. Tive o consentimento dos meus pais, que não queriam abafar a perspectiva de um adolescente sedento por explorar novos horizontes. Com apenas 14 anos me encontrava longe da família, numa cidade estranha e desconhecida. Foi necessária muita determinação para me desgarrar da família. Principalmente para mim, que era um garoto mimado, que sequer conseguia dormir longe da mãe. Lembro-me de um fato, quando tinha aproximadamente 10 anos de idade... estávamos no sítio de um tio e me envolvi nas brincadeiras com os primos. No momento de empolgação concordei em permanecer na casa daquele tio, enquanto minha mãe foi dormir na casa de outro tio, que ficava num sítio ao lado, a alguns quilômetros dali. Quando anoiteceu, a saudade "bateu" e a dependência da figura materna "falou mais alto" e, sozinho, me pus a caminhar à noite, cortando as pastagens e o matagal, até chegar à casa onde estava minha mãe. Em São Paulo, em plena fase da adolescência, teve início uma trajetória repleta de desafios, mas, confesso, sem grandes sofrimentos. Minha vida sempre foi muito dinâmica, nada permanecia estático, mal conseguia uma estabilidade. E uma nova reviravolta no curso dos acontecimentos me colocava em outra condição; tinha que começar tudo novamente dentro de um outro segmento de trabalho. E também novas amizades. Foram muitos altos e baixos, tanto no âmbito social quanto financeiro. Somente um fator permaneceu inalterável e sempre progressivo: o filosófico e espiritualista. Sou de berço católico, e logo que cheguei a São Paulo desvendei a existência do plano espiritual. Estudei muito a doutrina dos espíritos, de Alan Kardec, que me desenvolveu a consciência da espiritualidade, ampliando minha ótica da vida. Nunca abandonei esse lado, que sempre permaneceu paralelo a tudo o que vivi. Atuei em diversos segmentos profissionais; atuei no comércio, em empresa prestadora de serviços (cadastro e crédito), com vendas, ocasião que me propiciou viajar por quase todo o país. Fiz muitas amizades, adquiri uma ampla bagagem de relacionamento social. Tudo na minha vida valeu a pena, pois contribuiu de alguma forma para o meu desenvolvimento pessoal. Os altos e baixos no trabalho desenvolveram-me a garra para recomeçar sempre que necessário, com grande dose de otimismo e bom humor. O domínio de amigos persuasivos desenvolveu-me a firmeza e a consciência interior para me libertar da alienação. Pode-se dizer que, apesar de uma vida repleta de experiências, não tive uma trajetória de sofrimento, mas sim, de vencer bloqueios, superar obstáculos e ampliar horizontes, passando de um simples garoto interiorano acanhado, com baixa auto-estima. Um jovem inseguro e gago a um comunicativo professor de auto-ajuda, palestrante e escritor (hoje com 5 livros editados). Considero-me um vitorioso; mesmo não usufruindo hoje dos resultados palpáveis daquilo que vivenciei, conto com uma boa condição interna, desenvolvida graças aos tropeços e desafios. Pode-se dizer que minha maior vitória está no mundo interior; conseqüentemente, os resultados gradativamente vão surgindo a minha volta. Este 5 livro, por exemplo, é um deles.Durante anos de minha vida fiquei observando o quanto as situações influenciavam no meu estado de espírito. Quando as coisas não davam certo, me entristecia profundamente; isso reforçava a crença de que o mecanismo da vida determinava minha condição. Os tropeços abalavam minha capacidade realizadora. Achava que a vida trazia as situações e eu não tinha poder para alterar o curso dos acontecimentos. Foi então que tomei contato com a Metafísica, por meio dos livros da Louise L. Hay, logo que foram traduzidos para o Português e chegaram ao Brasil, há mais ou menos 11 anos. Durante aproximadamente um ano me dediquei a refletir sobre o curso da minha vida. Observava o quanto eu influenciava nos resultados das situações em que me encontrava. Quando as coisas não saíam bem, eu também não estava me sentindo legal. Na verdade, tudo acontecia de acordo com aquilo em que eu acreditava. Foi preciso coragem para admitir o fato de que os resultados desastrosos obtidos na minha atuação estavam de acordo com o meu desempenho. A verdade é que contribuímos para o surgimento de todas as dificuldades que nos rodeiam. Não é fácil admitir essa verdade. Reconhecer que nós mesmos somos causadores daquilo que deu errado. É cômodo crer que a vida não é boa, que as pessoas são responsáveis por nossa infelicidade, mas o difícil é admitir que não estamos fazendo o nosso melhor. Quando tomamos essa consciência, ficamos numa encruzilhada. Podemos mergulhar na culpa, deteriorando nossa capacidade de agir, ou nos fortalecer com a consciência de que podemos mudar o curso de nossa existência através de uma atuação diferenciada na realidade, dando o nosso melhor para obter o melhor da vida. Por um lado, a consciência metafísica tira-nos o álibi dos próprios insucessos; por outro, faculta-nos o poder de alterar o curso de nossa existência. Podemos não ter um total controle para determinar os acontecimentos que nos cercam. De imediato, não podemos evitar, por exemplo, que uma pessoa querida se vá ou que os outros procedam de certa maneira que nos desagrada. Nosso poder está na forma que reagimos a tudo o que se processa ao redor. As situações presentes refletem nosso desempenho no passado, aquilo que cultivamos outrora. A maneira como reagimos ao que se desenrola a nossa volta determina as condições futuras. Após ter feito uma profunda reformulação nas minhas crenças e valores, comecei a me dedicar à compreensão dos fatores internos que determinam a saúde do corpo, bem como as doenças. Depois de muito tempo elaborando esse trabalho, apresentei-o a Gasparetto, que foi muito receptivo àquilo que já havia desenvolvido. Somamos nossos recursos para um trabalho em conjunto, no projeto Metafísica da Saúde. A parceria com Luiz Antonio Gasparetto veio a alavancar essas pesquisas, incentivando a continuidade do trabalho a fim de publicar os resultados alcançados por meio de livros. Publicado o volume l em 2000, agora lançamos o volume 2. Pessoalmente, é gratificante tê-lo como parceiro nesse projeto, pois os resultados alcançados têm sido excelentes. Conheça um pouco sobre a elaboração desse trabalho. Inicialmente faço uma ampla pesquisa sobre os aspectos anatômicos e fisiológicos do órgão. Utilizando uma vasta literatura médica, procuro compreender o funcionamento daquele órgão e sua contribuição no organismo. Em seguida, busco em vários livros de Psicologia CAPÍTULO I - SISTEMA CIRCULATÓRIO É composto de artérias, veias, capilares, coração e sangue. A função básica do Sistema Circulatório é distribuir o sangue por todo o organismo, levando oxigênio e nutrientes às células. Transporta também os produtos residuais do metabolismo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos encarregados de eliminá-los. Essa função desempenhada pelo Sistema Circulatório está associada metafisicamente à circulação das idéias pelo interior do ser. Analogamente ao processo de condução de nutrientes para o organismo realizado pelo sangue, elaboramos as informações recebidas do mundo externo, refletindo acerca do que se passa ao redor. Também mobilizamos o potencial criativo, deixando verter nossas próprias idéias. Não adianta negar os episódios que se passam ao redor, por mais desagradáveis que eles sejam. Encarar a verdade e refletir a respeito das ocorrências proporcionará uma ampla compreensão, que nos facultará melhores condições de agir na situação, evitando que ela se agrave ainda mais ou que nos afete diretamente. A resistência em admitir os fatos não nos poupará dos seus reflexos. A indiferença aos assuntos pertinentes a nossa vida é a pior maneira de reagir a situações. Esse gesto equipara-se ao do avestruz: essa grande ave, quando se vê ameaçada, põe a cabeça num buraco, deixando todo o seu corpo exposto ao perigo. Do mesmo modo, quando a pessoa tenta fugir àquilo que está a sua frente, permanece exposta aos riscos e nada faz de objetivo para solucionar a crise. Fluir na situação não representa concordar ou compactuar com os episódios da vida, mas sim estar consciente daquilo que está acontecendo ao redor, contribuir com o que for possível na situação, sem extrapolar nossos limites. A atitude metafísica saudável para o Sistema Circulatório é viver de forma a interagir com as pessoas e as situações cotidianas. Não permanecer estagnado nem tampouco bloquear-se diante dos desafios que a vida impõe no caminho. Ampliar gradativamente os horizontes de atuação, manifestando nosso potencial realizador. Quem se recusa a admitir o que está acontecendo em sua vida, ou com alguém do seu convívio, se bloqueia. Esses bloqueios são os conteúdos metafísicos causadores dos distúrbios circulatórios. A prática de esportes, em especial a caminhada, é recomendada para quem tem problemas circulatórios. Esse procedimento não se limita apenas a benefícios físicos, mas também influencia positivamente a condição interna, causadora das doenças que afetam esse sistema. Enquanto caminhamos, geralmente refletimos a respeito do que estamos vivendo. E uma condição que propicia a criatividade, dando-nos maiores condições para encontrar as soluções dos nossos problemas. Em suma, o Sistema Circulatório reflete a maneira como estamos fluindo pela vida. O bom fluxo do ser pelas diversas situações do cotidiano resulta em sucesso pessoal, conseqüentemente, em saúde física. Já os bloqueios e resistências promovem o fracasso e também podem se somatizar em forma de complicações circulatórias. VASOS SANGUÍNEOS Senso de direção e limites! Os vasos sanguíneos constituem um sistema fechado de tubos que transportam o sangue do coração para todas as partes do corpo, e vice -versa. Vasos sanguíneos compreendem as artérias, as veias e os capilares. Artérias são os vasos que saem do coração, conduzindo o sangue, rico em oxigênio e nutrientes, para todas as partes do corpo. Veias são os vasos que chegam ao coração. São responsáveis pelo refluxo do sangue. Capilares são as ramificações finais das artérias. E nas paredes dos capilares que ocorrem as trocas gasosas e nutritivas entre o sangue e os tecidos orgânicos. A disposição dos vasos no corpo permite que o sangue chegue a todas as partes do organismo, inclusive às extremidades, realizando uma distribuição harmoniosa do volume sanguíneo. No âmbito metafísico, os vasos sanguíneos expressam o desempenho dos potenciais do ser pela vida, prudência na realização daquilo que almejamos e discernimento entre aquilo que nos é próprio e o que absorvemos do mundo. Para manter a saúde dessa parte do corpo é necessário não dotar na íntegra as lições que aprendemos com os outros, ao ponto de sufocar nossas expressões naturais, nem tampouco exagerar na realização daquilo que temos vontade. Conscientes da realidade, desvendamos as possibilidades e, na medida do possível, realizamos os nossos objetivos. Ser majestoso nas ações, traçar uma diretriz de atuação, ser coerente para não se desgastar em vão nem perder a coordenação de nossas atividades são atitudes metafisicamente saudáveis para os vasos sanguíneos. O bom direcionamento do potencial realizador possibilita-nos a disposição necessária para concluir os objetivos. Não queira fazer tudo de uma só vez; tenha coerência, seja prudente, saiba aguardar o melhor momento para realizar seus intentos. Não vá com "muita sede ao pote"; é necessário manter seu vigor para concluir seus ideais. Saiba administrar o tempo e as atividades, respeite seus próprios limites para não esgotar suas energias. Seja persistente, mas não extrapole. Tenha consciência do que é comprometendo sua capacidade realizadora. Falta-lhe desembaraço para lidar com os pequenos detalhes que estão a sua volta. Não é hábil nem para lidar com o fator tempo. Está sempre atrasado por falta de coordenação e planejamento. Não faz o que é preciso, na hora certa. Vive atrapalhado, começa a fazer algo e, antes de terminar aquilo, dedica-se a outras coisas, deixando para trás uma série de atividades inacabadas. E desordeiro e indisciplinado. Em meio à bagunça, não consegue um bom desempenho em suas atividades. Trata-se de pessoas inseguras e indecisas, que têm dificuldade de assumir um posicionamento perante os outros. Quando precisam colocar um parecer acerca de algo, enchem-se de argumentos, exageram na explicação, tornando-se subjetivos e às vezes até chatos. Falta-lhes coragem para expor suas vontades, não falam abertamente sobre aquilo que sentem. São pessoas que apresentam um certo mimo. Querem que tudo aconteça conforme o esperado. Quando se deparam com alguma contrariedade, ficam inconformados. Resistem em acatar a realidade e fazer apenas o que é possível. Insistem em manter os velhos padrões, não se renovam facilmente. A teimosia é um traço marcante naqueles que têm altas taxas de colesterol. A resistência em alterar os conceitos e valores internos dificulta o fluxo do ser pela vida. Metafisicamente, para reduzir as taxas de colesterol é fundamental aprender a ser mais conclusivo. Posicionar-se de maneira segura e objetiva. A objetividade, além de favorecer o fluxo do ser pela vida, é uma atitude saudável, que contribui para equilibrar os níveis de colesterol no sangue. Ordem e disciplina não fazem mal a ninguém; ao contrário, mantêm a harmonia do ambiente e favorecem o desembaraço da pessoa para lidar com seus objetivos. De acordo com a parte do corpo onde surgir alguma obstrução ou lesão dos vasos sanguíneos, é feita a leitura metafísica. Nas pernas, veja varizes; no coração, veja infarto; no cérebro, leia aneurisma. ANEURISMA Negar sua fragilidade e limitação, abraçando as causas externas. Assumir responsabilidades para se manter no poder e controle da situação. O aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso, que pode ocorrer em qualquer parte do corpo. E mais comum na artéria aorta. A formação de grandes massas abdominais comprime os órgãos ou os vasos ao redor, provocando intensas dores. Quando surge na região do cérebro expõe a pessoa a risco de vida. Repercute de forma desastrosa no organismo, podendo gerar rupturas dos vasos, com extensas hemorragias. Possui inúmeras causas orgânicas; dentre elas, destacam-se arteriosclerose e sífilis. A condição interna das pessoas afetadas pelo aneurisma é de fragilidade interior e insegurança. Não deixam transparecer a ninguém suas limitações, nem tampouco admitem a si mesmas esse estado. Fogem a essa realidade interior, assumindo uma série de compromissos e sendo prestativos a todos que estão a sua volta. Desenvolvem a necessidade de controle sobre as situações oriundas do ambiente da casa ou do trabalho. Querem monopolizar as atividades, empenhando-se de forma exímia na execução das tarefas. Desse modo, conseguem se ver como alguém com grande poder realizador, disfarçando, assim, seus sentimentos de limitações internas. São pessoas racionais, ativas e altamente controladoras. Aparentam uma solidez inabalável. Têm uma atuação admirável no meio em que vivem. São prestativas e eficientes. Sua solicitude chega ao ponto de incomodar as pessoas que as rodeiam. Têm mania de se envolver em tudo o que está a sua volta, privando os outros da oportunidade de desenvolver suas próprias habilidades. Quem conhece uma pessoa que sofre de aneurisma deve achar incoerente essa causa metafísica. De fato, ela disfarça muito bem esse estado interior; tão bem que convenceu a você, e consegue inclusive convencer a si mesma. Em virtude dos excelentes resultados obtidos na realização das tarefas, a pessoa afetada pelo aneurisma passa a se ver como uma fortaleza interior. No entanto, essa condição é superficial, não supera o sentimento existente no profundo do seu ser. Sua verdade interior vem à tona com a doença, mostrando a ela mesma aquilo que sempre negou. Sua vida está por um fio. Os frágeis vasos sanguíneos estão na iminência de se romper. Isso exige que ela tenha uma extrema moderação nas atividades. Precisa abster- se de tantos compromissos, abrir mão da sobrecarga de trabalho. A vida tem esses caminhos para mostrar às pessoas aquilo que elas não encaram de frente. Enquanto as questões internas não forem aceitas, não serão sanadas. Para resolvê- las é preciso conscíentizar-se das próprias dificuldades. Somente assim consegue-se atingir o aprimoramento interior. O aneurisma torna-se um caminho de conscientização das próprias limitações; esse é justamente o ponto com o qual as pessoas afetadas por essa doença não sabem trabalhar. Vivem ultrapassando seus limites, assumindo compromissos e responsabilidades, que geralmente caberiam aos outros. Esse comportamento agrava ainda mais sua fragilidade interior. A tentativa de se fazer de forte, negando as fraquezas, é em vão. Para ser forte, não precisamos necessariamente ser consistentes, e experientes naquilo que nos propomos a fazer. A maior demonstração de força está em admitir as fraquezas e não se render aos desafios, nem tampouco fraquejar diante dos obstáculos da vida. Na vida, o importante não é apenas ser forte, mas sim, ser verdadeiro para consigo mesmo, assumir as próprias dificuldades, e respeitar seus limites. Esse é um gesto que requer coragem, mas promove a liberdade; enquanto alimentarmos uma falsa imagem a nosso respeito seremos presos e frustrados. Permitir-se errar para aprender é abrir-se para crescer. Afinal, habilidade se adquire através das experiências. Mesmo não sabendo, procuramos aprender, ampliando assim nossos próprios horizontes. Negar nossas fraquezas é viver limitados a elas, desenvolvendo uma série de mecanismos para mascarar aquilo que precisa ser fortalecido. E bloquear o fluxo de crescimento rumo ao sucesso e à realização pessoal. ARTERIOSCLEROSE Resistência ao novo. Termo genérico usado para indicar um grupo de processos, que têm em comum o espessamento e o enrijecimento das paredes arteriais, provocando a perda da elasticidade das mesmas. A condição mais freqüente é a arteriosclerose, que é uma doença das artérias de médio e grande calibre. Pode afetar a aorta, as coronárias e as artérias cerebrais. Apresenta formação de placas fibrogordurosas nas paredes internas das artérias, sendo o colesterol o principal lipídio desencadeador. A deformação da parede arterial dificulta o fluxo sanguíneo aos órgãos e estruturas dependentes. A arteriosclerose causa o infarto do miocárdio e cerebral, e várias outras complicações circulatórias. Essa doença está em primeiro lugar entre as causas de morte no Ocidente. Muitos são os fatores de risco para a arteriosclerose: entre eles, encontramos o VARIZES Estagnação numa situação desagradável. Frustração por não realizar suas idéias e objetivos. Fazer tudo o que precisa, menos o que é necessário. As varizes são veias excessivamente dilatadas, produzidas por uma pressão prolongada no seu interior. Há maior freqüência de varizes em pessoas que trabalham em pé, por longos períodos; em mulheres grávidas, pessoas obesas e nos idosos. A hereditariedade é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento das varizes. Podem surgir em qualquer veia do corpo, no entanto são mais freqüentes nas veias das pernas, pela localização distante do coração e contra a força da gravidade. O impulso que o sangue recebe do coração é suficiente para o refluxo; no entanto, os movimentos das pernas favorecem o retorno do sangue ao coração. Sem essa contribuição dos movimentos dos membros inferiores, as válvulas de retorno podem se fechar, provocando um acúmulo de sangue nas veias. Isso faz aumentar a pressão local, facilitando a dilatação das mesmas. Metafisicamente, as pernas são responsáveis por nos conduzir pela vida; também representam o auto-apoio. A má circulação do sangue nessa parte do corpo, bem como o entupimento das veias das pernas, demonstram que a pessoa se sente limitada e incapaz de executar seus objetivos. É insegura e torna-se dependente dos outros. Não flui livremente no presente. Sente- se presa às obrigações ou submissa nos outros, geralmente aos seus parceiros. Em alguns casos, os fracassos do passado servem como bloqueios, que refletem no presente. Retrai-se na execução dos projetos, espelhando-se nas falhas cometidas anteriormente. As varizes surgem nas pessoas criativas, que têm imaginação fértil e capacidade de melhorar a situação. No entanto, não convertem essas qualidades em recursos práticos. Geralmente, até sabem o que fazer para solucionar os problemas que as afligem, mas não colocam em prática. Ficam restritas às árduas tarefas do cotidiano. Sentem-se sufocadas pela rotina, que absorve seu tempo e causa profunda desmotivação. Não conseguem sair do ciclo vicioso. Frustram-se por não resolverem as situações complicadas, permanecendo presas às limitações. Essas pessoas não foram sempre assim. Se levantarmos o histórico de suas vidas, vamos nos surpreender com o dinamismo e a habilidade que elas tinham para superar as dificuldades. Mobilizavam seus próprios recursos para driblar os obstáculos. Não ficavam na dependência dos outros para sanar suas próprias necessidades. Eram desembaraçadas e habilidosas, saíam à luta para conquistar o que almejavam. De alguma forma, essas pessoas reprimiram esse potencial realizador, entregaram-se passivamente a um relacionamento ou mesmo se renderam a algum fracasso, no qual se colocaram como derrotados. A partir daí, acovardaram-se diante dos obstáculos da vida. Pode-se dizer que não se recuperaram mais. O fator mais comum que leva uma pessoa a embutir suas capacidades é o relacionamento. Não que uma relação afetiva seja nociva, mas para algumas pessoas, lamentavelmente, torna-se um grande mal em suas vidas. Infelizmente, há quem não se desenvolve enquanto está vivendo um grande amor. Reprime-se diante da pessoa amada. Quando estabelece uma convivência ou se casa, não se assume perante o outro. A anulação vem acompanhada da ocultação do potencial criativo. Essas pessoas não conseguem vencer a barreira que foi criada entre elas e o parceiro. Preferem calar-se diante dele, em vez de opinar acerca daquilo que não anda bem. Elas delegam ao outro o poder de fazê-las felizes, bem como ficam alheias aos investimentos dos recursos financeiros do casal. Esse estado de passividade custa-lhes a liberdade e compromete a felicidade. Muitas vezes ficam indignadas por não concordarem com alguma manobra financeira que o outro faz; ou mesmo, por não admitirem algum comportamento que o outro tem, mas não m mobilizam para resolver essas questões. Sentem-se inferiorizadas e não vêem possibilidades de participar com igualdade nas questões que dizem respeito ao casal. Suas sugestões são ignoradas. Geralmente suas opiniões são recebidas pelo outro com indiferença e até desprezo. Isso acontece como resultado da condição que se colocam perante o parceiro. Não se dão respeito, lamentavelmente são desrespeitadas; não se valorizam, infelizmente são desprezadas. São essas pessoas que podem apresentar sintomas físicos de varizes. Elas sujeitam- se às condições da convivência ou se rendem aos obstáculos da vida, tornando-se insatisfeitas e frustradas. A dilatação dos vasos sanguíneos das pernas forma uma leve saliência volumosa, expressando naquele local do corpo seus conteúdos criativos, que não circulam na sua vida, permanecendo estagnados no seu ser. As pessoas afetadas pelas varizes vivem acomodadas às situações desagradáveis. Não acreditam que são capazes de reagir com sucesso aos desafios da vida afetiva ou profissional. Temem pelo fracasso, por isso, permanecem retraídas. Não se mobilizam para vencer os obstáculos. Aparentemente, é mais seguro retrair-se e ficar alheio ao que se passa ao redor; no entanto, isso causa profunda frustração. A passividade é desfavorável à realização pessoal. Agilizar o potencial criativo a seu favor, buscando novas maneiras de atuar na vida, é um importante passo para a conquista do sucesso afetivo ou financeiro. Para reverter esse quadro, é necessário que a pessoa reaja na vida de forma mais participativa, que se assuma perante os outros tome partido nas situações. É preciso dedicar- se a melhorar aquilo que não é agradável na realidade. Volte a ser aquela pessoa dinâmica, corajosa e destemida, que não se rendia diante dos desafios. Quando se via acuada, mobilizava seus recursos para sanar as complicações e conquistar os objetivos. Seja u ma guerreira que luta contra os obstáculos da vida. Não s e deve agir como um soldado desertor, que se rende aos obstáculos e passa a combater os próprios impulsos que vertem do ser. Essa reformulação interior mantém a integridade e a dignidade. É uma atitude promissora para os negócios e necessária na conquista da felicidade afetiva. Além disso, também ajuda reatar ou manter a saúde das veias das pernas. VARIZES NA GRAVIDEZ No tocante ao surgimento das varizes durante a gravidez, a causa metafísica desse comprometimento orgânico aponta para a contenção da capacidade realizadora da mulher nessa importante fase da vida. Geralmente isso acontece em decorrência de crenças distorcidas sobre a maternidade. A mulher encara essa experiência de forma complicada. Imagina que ser mãe é abnegar-se dos objetivos traçados em sua vida, criando perspectivas desfavoráveis. Outras mulheres, no entanto, mergulham na ansiedade. Antecipam inúmeros planos para quando o filho nascer e nada podem fazer enquanto aguardem sua chegada. Existem aquelas mulheres que criam dentro de si muitos medos sobre o nascimento da criança. Receiam o surgimento de problemas durante a gravidez ou no parto. Esses temores levam-nas a paralisar suas atividades. Também deixam de curtir a gravidez e os preparativos para a chegada do bebê. saudáveis, tornarão você uma pessoa vitoriosa na vida. FLEBITE Intransigência e irritação diante dos obstáculos. Flebite é uma inflamação das paredes dos vasos sanguíneos. Caracteriza-se por dor acompanhada de elevação de temperatura na área afetada e edema. Apresenta-se com mais freqüência nas veias das pernas. Metafisicamente, a pessoa encontra-se extremamente inconforrmada com as limitações que a vida impõe no seu caminho. Em vez de mobilizar seus recursos para superar os obstáculos, revolta-se com a situação, projetando nos outros os empecilhos ao seu avanço. A maior limitação não vem de fora; existe dentro da pessoa. Ela dá mais importância aos obstáculos do que à sua capacidade de agir na situação. Não tem habilidade para lidar com aquilo que se contrapõe aos seus objetivos, nem tampouco consegue realizar aquilo que tem vontade. Em vez de assumir suas inabilides, fica se queixando dos insucessos. Prefere agir assim, para não expor suas limitações. Desse modo, permanece aprisionada aos episódios ruins. Qualquer situação que exige maior empenho de sua parte faz emergir seus conflitos, impedindo a manifestação de sua força realizadora. Se você tem agido assim ou tem flebite, para adquirir o bem estar interior e físico é necessário mudar essa atitude. Não se abater pelos obstáculos, nem tampouco se renda aos desafios que surgem em seu caminho. Não fique remoendo as situações ruins que se contrapõem ao seu fluxo. Mobilize seu potencial realizador a favor de si para vencer as contrariedades que a vida impõe ou que os outros provocam em você. Não fique se preocupando exageradamente com as coisas que o importunam, pois, agindo assim, você estará a favor das dificuldades e contra sua capacidade de avanço. Coloque-se do seu lado, acredite na sua capacidade de ser bem-sucedido diante dos obstáculos; desse modo, você estará a favor de si e terá toda a chance de ser vitorioso na vida. Se a flebite ocorrer durante a gravidez, metafisicamente representa que a mulher está encarando a maternidade de forma conflitante. Talvez devido a suas crenças de que ser mãe é limitar-se ao filho e abandonar seus projetos de vida. Ou, quem sabe, por alimentar crenças de que gravidez é sinônimo de grandes riscos e sofrimentos. Essa condição não representa que ela esteja negando seu amor materno, mas sim, analisando sua condição futura com parâmetros do presente. Não acredita no processo natural da vida, que provê todas as condições necessárias para sanar as necessidades futuras. A flebite também pode ocorrer na segunda gravidez, tendo sido a primeira difícil e com muitas complicações de saúde. As lembranças desagradáveis da experiência anterior são um presságio de grande desconforto. Só de imaginar que pode passar por tudo novamente fica irritada por antecipação. Caso isso esteja acontecendo com você, desenvolva a confiança em si. Acredite na vida e flua com serenidade. Não desperdice tempo e energia nas reclamações. CORAÇÃO Entusiasmo e motivação pessoal. A circulação contínua de líquido num circuito tubular fechado exige a inserção de uma bomba em um ponto do circuito. O aparelho circulatório é constituído por dois circuitos: o pulmonar, que leva o sangue para o pulmão, onde é realizada a troca gasosa; o sistêmico, que conduz o sangue para todo o organismo, nutrindo os tecidos e as células do corpo. O coração é uma bomba dupla. A parte direita do coração promove a circulação do sangue no circuito pulmonar; e a parte esquerda, no sistêmico. O coração trabalha num compasso rítmico harmonioso e involuntário. Ele só é alterado mediante situações físicas ou condições emocionais. Esforço físico e fortes emoções aceleram o coração. Ao contrário do que se imagina, o sentimento não se origina no coração. Ele é despertado no timo, que é um órgão localizado no centro do peito. Como o coração é o órgão que mais se destaca nessa região do corpo, tornou-se popularmente conhecido como símbolo dos sentimentos. Além da proximidade, que permite uma fusão do campo vibracional entre esses dois órgãos, o sentimento, cuja fonte é o limo, reflete positivamente na motivação pessoal. O sentimento é considerado a força motriz das nossas ações. Precisamos conduzir a vida de acordo com aquilo que sentimos. Fazer algo com prazer, além de sair bem-feito, acarreta um desgaste mínimo. Observe o estado em que você fica ao realizar algo com vontade: parece que o cansaço é menor. Já as atividades realizadas por obrigação são altamente morosas e desgastantes. O despertar dos bons sentimentos e a expressão das vontades próprias geram e mantêm os impulsos cardíacos, representando uma espécie de nutriente energético para o coração. A manifestação dos conteúdos afetivos no universo consciente desperta o senso do bem. O coração, imantado por esses conteúdos da alma, é conhecido popularmente como o órgão da bondade e da generosidade. E comum ouvirmos referências a uma pessoa de "bom coração" como sendo alguém generoso. A generosidade não deve ser praticada somente com os outros, mas também consigo mesmo.Ser bom para si é respeitar-se e não se abandonar, nem anular-se frente os outros ou obrigações. A ligação da alma ao corpo é o que mantém a vida orgânica.A manifestação da alma abrange todo o corpo e se estende além dos limites da pele, contagiando o ambiente. A região do peito é o principal foco dessa manifestação. A vitalidade concentrada nesse órgão mantém os batimentos cardíacos e se espalha através do sangue para todo o organismo. A vitalidade intensifica à medida que sentimos prazer em viver. Para viver prazerosamente é preciso respeitar nossas vontades e atender às necessidades pessoais, praticando de alguma forma as atividades de que gostamos. Desse modo, a vida se torna agradável e prazerosa, garantindo saúde cardíaca. O que nos mantém entusiasmados e motivados pela vida é o prazer em vivenciar os diversos processos da experiência humana. Para que isso seja mantido, é necessário aceitar nossas emoções e viver de acordo com aquilo que sentimos. Quando sufocamos o sentimento, a vida perde o encanto. Nesse momento experimentamos o desprazer e ficamos desmotivados. Tudo fica sem sentido, rejeitamos a maneira com que os fatos se desenrolam. É nessa fase que geralmente surgem os problemas cardíacos. PROBLEMAS CARDÍACOS Desanimo e desmotivação. Para que uma pessoa viva bem e tenha uma boa saúde cardíaca é necessário que ela mova seus recursos internos para ser bem-sucedida no meio externo. Dê o melhor de si, procurando moldar a realidade de acordo com seus reais sentimentos. Essa manifestação ordenada preserva o sentido da vida, mantendo a pessoa motivada para realizar suas atividades de forma natural e espontânea. Conseqüentemente, a saúde é preservada. Já aqueles que mergulham de cabeça nas obrigações tornam-se displicentes para ANGINA Firmeza aparente, que esconde as amarguras e os sofrimentos. Qualquer doença caracterizada por ataques de sufocação é considerada como angina. Quando esse sintoma for manifesto na região do peito, é chamado de angina pectoris. Nesse caso, os sintomas geralmente são de origem psicossomática, caracterizados por sensação de opressão e intensa constrição no tórax. Também é apontada como causa orgânica a falta de oxigenação das células do coração, devido à obstrução das artérias coronárias. E desencadeada por esforço físico e estresse emocional. A angina representa uma situação de alerta, pois pode evoluir para lesões cardíacas mais graves, como o infarto. Os aspectos metafísicos relacionados aos ataques de dores no peito referem-se à rudeza da pessoa ao lidar com situações afetivas. Trata-se de alguém com uma história de vida repleta de grandes sofrimentos. Em virtude das diversas experiências ruins que vivenciou ao longo de sua trajetória, desenvolveu uma certa frieza e indiferença para tratar de assuntos pertinentes à afetividade. Adotou uma postura firme e aparentemente inabalável para esconder suas fraquezas e, principalmente, não sofrer mais decepções. As amarguras do passado refletem nas relações presentes, tornando-o alguém de difícil convivência. Tem medo de se envolver e sofrer novas decepções. Reluta em expressar o que sente ou assumir suas fraquezas e dificuldades. Esse comportamento só prolonga o sofrimento. Existem também aquelas pessoas que aprenderam que não devem mostrar suas fraquezas; que é necessário ser forte e agüentar tudo com firmeza. A educação que receberam faz com que não se permitam fraquejar. Para esses, abalar-se com as situações difíceis é falta de caráter. Antigamente os homens eram criados dessa maneira, de forma a não demonstrar seus sentimentos. Chorar, nem pensar. Isso levou muitos a adotar uma postura fria e calculista frente às decepções afetivas ou à perda de um ente querido. Eles reprimem no peito suas dores emocionais, chegando ao ponto de somatizar a angina pectoris. Vale lembrar que não é negando, nem se protegendo, que resolvemos nossas dificuldades. Abrir-se para a vida e renovar-se a cada instante aprimora a relação com a vida e as pessoas. Ser forte não é negar as próprias fraquezas, adotando um comportamento seguro. Forte é aquela pessoa que tem suas limitações e, mesmo assim, não abandona as situações, entregando-se à covardia; ao contrário, encara os desafios com sinceridade presteza. INFARTO Desmoronar dos falsos valores. Perder a motivação e o entusiasmo pela vida. É uma área de necrose (morte celular) em um tecido ou o resultante da oclusão arterial que interrompe o suprimento sangüíneo, causada por trombos ou êmbolos, etc. O infarto pode ocorrer em vários órgãos, inclusive no coração (infarto do miocárdio). Em sua forma mais típica, ocorre repentinamente. Os sintomas mais comuns são dor intensa no peito, que se irradia para o pescoço e braços; sudorese e alteração nos batimentos cardíacos. No âmbito metafísico essa condição representa um grande abalo interior, provocado pelo desmoronar dos falsos valores. O infarto do miocárdio é resultante de um estilo de vida adotado ao longo da nossa trajetória. Geralmente estruturamos nossa vida baseada no desejo de conquista, nas obrigações assumidas e, principalmente, nas pessoas do convívio. Buscamos encontrar o sentido da vida na materialidade ou nos outros. Perdemos o contato sensorial com nossa essência interior. Passamos a viver em função das conquistas. Motivamo-nos para galgar uma posição social e melhoria financeira. Entusiasmamo-nos pelos outros. Todos os nossos esforços visam agradar quem nos é caro, para ter harmonia nas relações afetivas. Tudo o que fazemos objetiva exclusivamente o bem estar dos entes queridos. Damos mais importância a eles do que a nos mesmos. Negamos nossas reais necessidades. Deixamos de praticar as atividades que sempre nos foram prazerosas; anulamos nossas vontades próprias. Ofuscamos nosso mundo interno, motivamo-nos apenas pelas situações externas. Quando, por algum motivo, vemos essas bases de sustentação de nossa motivação em ruínas, o choque é tão grande que comprometemos a vontade de viver. A interrupção dos caminhos traçados representa não ter mais motivo para agir, nem vontade de existir. Isso pode ocorrer pela desestruturação do lar, decepção com um ente querido; ou ainda, pelo fim da carreira profissional, e assim por diante. Esse abalo interior pode causar em algumas pessoas o infarto do miocárdio. Já as pessoas que edificam suas vidas em si mesmas, fazendo de sua essência o seu ponto de referência, quando estão frente às dificuldades e obstáculos não chegam a se abalar ao ponto de perder a motivação pela vida. Essa atitude proporciona uma vida saudável e garante forças para superar o desmoronar daquilo que faz parte de sua vida. Isso porque tudo o que se vivência é parte da vida, mas não representa a vida como um todo. Viver é muito mais do que conquistar bens materiais, ter uma boa posição social ou proporcionar o que há de melhor para os entes queridos. Tudo isso é importante, mas não pode se tomar uma condição vital. Merecemos o que há de melhor na vida. A felicidade afetiva está ao alcance de todos aqueles que não se anulam perante os entes queridos; que interagem, sem sufocar sua integridade. Somos a fonte da nossa vida. Não adianta buscar sentido nas coisas externas; é preciso cultivar a essência interior para que possamos nos integrar com o mundo exterior com maior intensidade e grande qualidade. Isso não significa que devamos ser rigorosos e fazer somente o que gostamos. Devemos, sim, encontrar uma maneira gostosa de realizar tudo aquilo que faz parte da vida e também cumprir com as responsabilidades assumidas. E preciso dar o melhor de si para usufruir o que há de melhor da vida. Ser pleno no amor, mas não perder o amor próprio. Caso seu entusiasmo pela vida e sua motivação pessoal se encontrem reduzidos ou abalados, ou se você já foi acometido por algum infarto, olhe para si. Observe seus hábitos, veja o jeito como tem atuado nas situações familiares e profissionais. Reavalie seus valores de vida. Busque sua verdadeira característica, que foi perdida ao longo de sua existência. Resgate sua originalidade, voltando a ser quem você é; viva com mais qualidade e intensidade. Para isso, não é necessário abandonar nada do que você conquistou, nem tampouco deixar de fazer o que você faz; simplesmente faça do seu jeito. Seja mais original e verdadeiro para consigo mesmo. Assim a vida continuará vertendo em seu coração e se manifestando em seu corpo a cada instante, em forma de prazer, motivação, entusiasmo e alegria de viver. INFARTO CEREBRAL, DERRAME CEREBRAL ou AVC. (acidente vascular cerebral) Dependendo da região do cérebro afetada ou da extensão da lesão, pode ocorrer paralisia facial e dos membros, comprometimento da fala, etc. A lesão dessa importante região do corpo geralmente limita o indivíduo na capacidade produtiva. Metafisicamente, essa condição representa o desmoronar do ler. A pessoa perde seu Essas atitudes, além de serem nocivas para o corpo, também causam prejuízos aos laços afetivos. Pois as situações mal resolvidas vão se agravando, até chegar ao ponto de ofuscarem o sentimento. Chega uma hora que o amor fica tão desgastado pelas picuinhas da convivência que surge o desafeto. Pode-se dizer que tudo aquilo que se tentou evitar, acabou acontecendo. Inicialmente, a pessoa não agia da maneira devida, para não descontentar os outros nem comprometer os laços afetivos. Fugia para não encarar as divergências e acabou gerando uma sobrecarga de desconforto que tomou insustentável a convivência. Por isso, se você quer manter sua relação cada vez melhor e mais intensa, é indispensável que tome os procedimentos devidos para manter a harmonia da convivência. Lembre-se, o que é tolerável hoje pode se tornar insuportável amanhã. As divergências devem ser resolvidas com diálogos e atitudes; não com fuga e negação. E preciso admitir que existem algumas situações para serem aprimoradas em você mesmo ou nos outros. Mantenha o firme propósito de fazer tudo o que for possível para alterar o desconforto que compromete a harmonia e ameaça a convivência. Essa atitude, metafisicamente, é fundamental para resgatar a estabilidade da pressão arterial, bem como manter os laços afetivos. Existem pessoas que sofrem de variação da pressão; ora estão com a pressão baixa, ora com a pressão elevada. Isso é decorrente da alteração da conduta dos indivíduos; às vezes eles nega que está se passando e desejam esquecer; num outro momento, dedicam- se excessivamente afazeres ou se entregam às preocupações. Para compreender melhor esses aspectos metafísicos da pressão arterial, vejamos a seguir cada caso, isoladamente. PRESSÃO ALTA Fuga através da preocupação ou dedicação excessiva aos afazeres. No âmbito metafísico, as pessoas que sofrem de elevação na pressão arterial geralmente vivem cercadas de problemas. Para fugir ao desconforto provocado pelas situações mal resolvidas, apelam para o trabalho, assumindo uma sobrecarga de atividades. Quando não existe essa possibilidade, ou seja, não têm o que fazer, elas começam a se preocupar com os problemas dos outros. Querem encontrar soluções para os conflitos alheios, deixando de lado suas próprias dificuldades. Vale lembrar que a solução de qualquer problema está dentro da própria situação, nunca fora dela. Portanto, não adianta mobilizar-se para o mundo lá fora achando que as coisas ruins no seu meio vão desaparecer. Não encarar de frente os problemas faz com que permaneçamos cercados por eles e distantes das soluções. As soluções começam a surgir na medida em que vamos desvendando o emaranhado que nos cerca. Conforme vamos conhecendo a real problemática, começam a surgir idéias e alternativas para melhorar a situação. Focar a atenção para as complicações aumenta a chance de solucionar aquilo que nos aflige. Somente assim fortalecemos nossas bases emocionais. Estar bem interiormente é fundamental para sermos bem-sucedidos, realizados e felizes. Distorcer o foco de atuação é viver em função do trabalho ou preocupado com os problemas dos outros. Essa conduta só adia os problemas e não resolve absolutamente nada daquilo que nos aflige. Cedo ou tarde teremos que encarar nossos próprios conflitos. Não adianta protelar; é necessário atuar naquilo que não está em harmonia no ambiente. Pare de viver em função dos outros ou excessivamente preocupado com o trabalho; isso não acrescenta muito para o seu mundo pessoal, só agrava as pendências que existem no seu meio. Assuma sua própria vida e dedique-se àquilo que o incomoda; somente assim você estará mobilizando seu potencial em benefício da sua própria felicidade. Não tente sufocar o profundo desconforto causado pelas complicações do ambiente. A aparente frieza e indiferença às questões afetivas ou familiares é um mecanismo de defesa para esconder o quanto está estraçalhado emocionalmente e arrasado em sua vida pessoal. Fingir não se abalar com os problemas é uma tentativa de demonstrar aos outros uma força que não existe, e também negar seus próprios sentimentos. As pessoas hipertensas são dotadas de grande força agressiva, o que lhes possibilitaria impor-se na situação, com grande chance de encontrar as soluções dos seus problemas. No entanto, deslocam sua capacidade conquistadora para o trabalho ou para os outros, deixando muito a desejar nas questões que dizem respeito a sua própria vida. Costumam dar o pior para si e o melhor para os outros. São pessoas prestativas e dispostas a atender a todas as solicitações externas. Têm necessidade de dominar os meios que freqüentam; querem se destacar no trabalho e sobressair-se entre os amigos. Cobram de si uma conduta exemplar, obrigam-se a ter um notável desempenho profissional, nunca admitem errar e se punem quando não atingem as metas estabelecidas. Apesar de ser difícil às pessoas afetadas pela pressão alta admitir, sua conduta alimenta a vaidade. Em função da vaidade, as pessoas assumem uma série de obrigações e compromissos para serem consideradas pelos outros. A vaidade provoca um sentimento de opressão, impedindo a realização pessoal. O vaidoso se preocupa excessivamente com o próprio desempenho, quer fazer tudo certo, para provar aos outros suas habilidades e força. Isso causa grande tensão, o que prejudica a atuação na vida, podendo também provocar no corpo a elevação da pressão arterial. Quando a pessoa relaxa e não se cobra perfeição, tudo flui harmonia. Abandonar a vaidade e agir com naturalidade é melhor caminho para a saúde e o bem-estar. Procure realizar suas tarefas da melhor maneira possível, mas não se cobre o impossível nem ultrapasse seus limites; respeite-os, o importante é aquilo que você sente e acredita, e não o que os outros vão dizer a seu respeito. O valor da vida não está somente nas conquistas materiais, nem t ampouco na condição de destaque perante os outros, mas naquilo que sentimos. Realização pessoal não se baseia só nos bens materiais, mas também na nossa condição interior. Na vida tudo é provisório, nada é permanente. Temos a ilusão que o mundo externo é a causa de tudo o que acontece conosco; mas, na verdade, é o contrário; somos nós que provocamos as situações externas. Tudo o que acontece ao nosso redor é um reflexo do estado interior. Os conteúdos internos projetados na realidade tornam-se evidentes, favorecendo-nos a solucionar aquilo que existe em nos. À medida que lidamos com as complicações do meio, estamos resolvendo nossas próprias dificuldades. Pode-se dizer que as tramas da vida são instrumentos das experiências que favorecem a edificação do nosso ser. As pessoas que se negam a encarar seus obstáculos, principalmente aqueles ligados a afetividade, perdem a oportunidade de se resolver dificultando seu próprio desenvolvimento interior. PRESSÃO BAIXA Fuga pelo esquecimento. Desejo de abandonar tudo. A pressão baixa é caracterizada pelo comportamento de fugir dos acontecimentos, inconscientizando as situações conflitantes. As pessoas afetadas pela pressão baixa, sempre que se deparam com episódios difíceis negam-se a enfrentá-los, querem esquecer que estão A maneira como nos conduzimos pela vida caracteriza o teor sanguíneo. A vontade de viver e nos relacionarmos com as situações diárias é um fator primordial para manter uma boa irrigação sanguínea. Gostar de viver, curtir cada instante da existência e se colocar por inteiro naquilo que se faz são atitudes saudáveis para manter as funções do sangue. TIPO SANGUÍNEO Revela características da personalidade. Os tipos sanguíneos são determinados pelos antígenos, que são marcadores bioquímicos encontrados nas células do corpo, principalmente nos glóbulos vermelhos. Eles são os maiores agentes de identificação das substâncias estranhas ao organismo. O sistema imunológico baseia-se neles para identificar intrusos no corpo. É uma espécie de senha que identifica os invasores (vírus, bactérias, etc.) como amigo ou inimigo. O sangue possui anticorpos para reagir prontamente contra substâncias estranhas ao organismo. Os antígenos que determinam o tipo sanguíneo são o maior dispositivo de segurança do sistema imunológico. Além disso, o grupo sanguíneo é um fator decisivo na transfusão de sangue, pois, se uma pessoa receber sangue incompatível com o seu, sofrerá uma reação imediata e fatal. O tipo sanguíneo é determinado geneticamente pelos pais.A significativa influência dos pais na definição do grupo sanguíneo de seus filhos não se restringe ao físico; existe grande afinidade entre as pessoas que compartilham da experiência familiar. A compatibilidade de gênio, que os filhos "herdam" dos pais, é um fator evidente da consangüinidade. Além da afinidade existente entre as pessoas que compartilham de uma vida em grupo, o que conta muito na formação da personalidade de um indivíduo são as primeiras lições aprendidas com a família. A carga genética representa apenas um fator orgânico. Sobretudo, o fator determinante na formatação da personalidade é a índole da pessoa.. As características do próprio ser são expressas no corpo através de diversos sinais grafados no organismo; um deles é o tipo sanguíneo. Metafisicamente, os grupos sanguíneos correspondem à natureza íntima do ser, que se manifesta na vida após o nascimento, determinando as principais características da personalidade. Trata-se de inclinações pessoais, maiores habilidades para determinadas atividades, tendências e aptidões que definem os traços marcantes do comportamento. Em contrapartida, determinadas pessoas sentem dificuldades para lidar com alguns aspectos da vida. Essa pouca habilidade deve ser encarada como desafio. E importante nos dedicarmos ao desenvolvimento daquilo que não dominamos. Desse modo, estaremos ampliando a gama de experiência do nosso ser. A consciência das características da personalidade pelo tipo sanguíneo visa a proporcionar o autoconhecimento, bem como apontar fatores que precisam ser trabalhados em você para promover o desenvolvimento pessoal. Você sabe qual é o seu tipo sanguíneo? Sabendo a que grupo pertence (O, A, B ou AB), você vai se conhecer melhor com as informações sobre cada tipo sanguíneo contidas neste livro. Acerca dos fatores RH positivo e negativo do tipo sanguíneo, (exemplo: A (-) ou O (+)), essas variações ou subgrupos desempenham papéis relativamente insignificantes na estruturação interior dos indivíduos. Os fatores RH não estão incluídos neste estudo como parâmetro para análise da personalidade. TIPO A As pessoas do tipo A são conservadoras, detalhistas, buscam harmonia nas relações, sendo muito prestativas, sem nenhuma pretensão de liderança. As mulheres pertencentes a esse grupo sanguíneo são ótimas companheiras e mães. Para elas, a convivência harmoniosa no ambiente é mais importante do que se destacar perante as pessoas. Como não possuem instintos de liderança, o companheirismo é seu grande talento. O maior desafio das pessoas do tipo A é fundamentar-se em si mesmas, valorizar-se e desenvolver a auto-estima. Visto que as características de personalidade induzem-nas a mobilizarem em prol dos outros, passam a viver em função do meio, podendo chegar a um completo abandono de si. Dão mais valor ao os outros dizem do que aquilo que sentem. Não se consideram nem dão o devido respeito a suas necessidades pessoais. Vivem em prol dos outros para obter atenção, consideração e respeito. Esperam receber dos outros aquilo que ao proporcionam a si mesmas. Vale lembrar que tudo aquilo que se busca nos outros precisa ser cultivado em si; quem não se ama, não é amado; quem não se respeita, não é respeitado; quem não se valoriza, também não é valorizado, e assim por diante. Proporcione a você mesmo tudo aquilo que busca nas outras pessoas. Os indivíduos do tipo A são muito sensíveis às situações do ambiente. Qualquer episódio drástico envolvendo algum membro da família afeta profundamente o seu humor. Quando as pessoas ao redor não correspondem a suas expectativas ou não conseguem alcançar seus objetivos, sentem-se vítimas. Atribuem aos outros suas frustrações. Têm dificuldade em assumir sua falta de habilidade. A característica detalhista das pessoas pertencentes a esse grupo sanguíneo poderá se tornar algo de grande produtividade ou de estorvo. Os pequenos detalhes são importantes na edificação das grandes tarefas. A organização minuciosa de cada imponente de uma situação garante a eficácia na atuação. Porém, se a pessoa se prender somente aos detalhes, não terá o desembaraço necessário para concretizar suas atividades. A exemplo de uma rede que é confeccionada por milhares de nós, cada um é importante na construção da rede; porém, ater-se apenas a alguns deles dificulta a confecção da rede. Perder-se nos detalhes é indício de ansiedade. A ansiedade é o maior obstáculo na vida das pessoas detalhistas. Os ansiosos não conseguem manter sua atenção naquilo que estão realizando no momento, querem fazer tudo ao mesmo tempo. TIPO B São hábeis para reconhecer a si mesmas. Sabem o que querem alcançar na vida. Suas metas e objetivos são bem definidos. Porém, atrapalham-se para lidar com aqueles que estão a sua volta. Enquanto as pessoas do tipo A têm facilidade para lidar com os outros e dificuldade para com suas próprias emoções, as pessoas do tipo B são exatamente o oposto: são mais voltadas para si e geralmente displicentes para com os demais. É difícil para as pessoas que pertencem ao grupo sanguíneo B reconhecer as necessidades alheias. Elas costumam limitar-se aos seus próprios anseios, não ampliando seus horizontes ao universo alheio. Suas relações interpessoais geralmente são prejudicadas pela tendência exclusivista. E difícil para elas sair do seu mundo para reconhecer o outro como uma individualidade à parte. Nas relações afetivas, conspiram para obter do parceiro aquilo que é bom para si. Não são perspicazes em reconhecer se aquilo que almejam também é viável ao seu companheiro. Por outro lado, há pessoas pertencentes a esse grupo sanguíneo que são maleáveis e aprenderam a lidar bem com as necessidades alheias. Pode-se dizer que elas descobriram o caminho para conquistar o bem-estar interior e a harmonia com o ambiente; mantiveram o seu autovalor sem desconsiderar aqueles que as rodeiam. Quando as pessoas do tipo B desenvolverem a habilidade de interagir com os outros, preservando aquilo que é seu maior talento, a boa auto-estima, elas se tornarão bem- uma espécie de matéria-prima para a produção da energia vital. Com vitalidade, temos disposição para agir, motivação para realizar as tarefas cotidianas com prazer e alegria. Apesar da saúde do corpo influenciar positivamente no lado emocional, para ser saudável é necessário ter uma boa lição interna; assumir a vida e manter acesa a chama do viver propor-se a fazer o que for necessário para conquistar uma vida melhor. De modo geral, as condições físicas refletem o estado de espírito, e essa é a fonte que nutre os tecidos orgânicos. Sendo o sangue o principal agente da vitalidade, o teor sanguíneo é determinado pelo ânimo da pessoa. Uma pessoa animada tem disposição para realizar seus objetivos, conseqüentemente, o corpo responde com saúde, mantendo o vigor necessário para o bem-viver. O desânimo, por sua vez, impede a vertente interior. Quando a pessoa não está integrada a si, ela não emana as energias que promovem o vigor físico. Metafisicamente, o anêmico não cultiva a chama de vida repousa em si mesmo. Ele não toma posse da sua vida, nem se assume como pessoa. Por não se assumir, não se sente condições de controlar a situação e ser bem-sucedido naquilo que almeja. Em vez de mobilizar seus próprios recursos para alcançar seus objetivos, busca nos outros o referencial para sua motivação e bem-estar. O anêmico não acredita que poderá transpor os desafios de sua vida por si só; sempre procura alguém que o motive para cumprirem juntos a trajetória que é somente dele. Enquanto houver um referencial de sustentação do seu humor, consegue manter-se bem; no entanto, quando se depara com as frustrações, mergulha no mais profundo abandono de si, podendo até desencadear processos depressivos, ansiosos, perda de libido, irritabilidade, dificuldade de concentração e memória debilitada. A manifestação da doença reduz acentuadamente o vigor físico, porém, o desânimo é um traço marcante do anêmico. Essa condição interna representa a principal causa metafísica da anemia. O anêmico é uma pessoa indisposta, falta-lhe garra e vontade de viver. Sua vitalidade é diminuída, pois seu fluxo pela vida é menor: não sente prazer e alegria naquilo que faz. Geralmente, a pessoa que sofre de anemia vive "aérea", não se envolve profundamente com as situações a sua volta. Afinal, sua vontade de viver não é suficiente para assumir sua própria vida; caso o fizesse, teria prazer e motivação pessoal. A falta de segurança em si mesma provoca o medo da vida; isso leva a pessoa a se apoiar nos outros, gerando a dependência. O que falta para essas pessoas somente elas podem se proporcionar. É necessário tomar posse de si e reconhecer seu próprio potencial; parar de solicitar tanto dos outros, dar mais de si naquilo que fazem. Sair da dependência; ter maturidade para resolver seus próprios problemas. Essa reformulação interna resulta em saúde no corpo e realização pessoal na vida. COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Capacidade de se refazer mediante as perdas. As plaquetas são corpúsculos em forma de disco que se formam na medula óssea.Elas são os primeiros agentes responsáveis pela coagulação sanguínea. Geralmente, antes da pessoa ser submetida a uma cirurgia, é investigado, por meio de exame o nível de coagulação do sangue. Caso a pessoa esteja com baixo nível de coagulação, estará mais sujeita a hemorragias durante o processo cirúrgico ou pós-cirúrgico. No âmbito metafísico, as pessoas que possuem esses níveis baixos são inseguras, têm baixa auto-estima, medo de perder o controle da situação e, geralmente, dramatizam os acontecimentos inesperados. Essas condições impedem-nas de se recompor dos abalos sofridos pelas perdas ou grandes mudanças em suas vidas. Quando elas perdem suas bases de sustentação afetiva ou financeira, como demissão no trabalho, rompimento das relações, etc., permanecem longos períodos abaladas. Não superam facilmente as decepções. Demoram para adotar uma nova postura e se refazer dos grandes "baques" sofridos. Ficam remoendo episódios ruins, em vez de procurar outros caminhos. Para manter um bom nível de coagulação sanguínea, metafisicamente, a pessoa precisa desapegar-se daquilo que já não é mais a realidade atual; libertar-se do ciclo de experiências que encerrou; recompor-se para dar início a novos rumos a sua vida. HEMORRAGIA Desrespeito ao ritmo interno, ultrapassar os próprios limites e se perder naquilo que faz. Hemorragia é a perda sanguínea provocada pelo seccionamento (corte) ou destruição parcial de um vaso sanguíneo, seja por esmagamento, dilaceração ou erosão. No âmbito metafísico, a hemorragia reflete a perda do referencial de direcionamento que coordena a atuação na vida. A pessoa vivencia situações que ultrapassam seus limites de suporte interno, causando grande abalo, o que a leva a ficar perdida, sem saber como proceder, por onde começar e até o que fazer dentro da situação. Cada um de nós tem uma escala de valores que norteia nossas ações. O desrespeito ao ritmo interno provoca a perda do senso que nos orienta pela trajetória da vida. Quando isso acontece, passamos a agir de maneira automática, sem refletir acerca dos próprios atos. Realizamos uma série de atividades, mas nada é bem aproveitado nem tampouco alcança resultados promissores. Existem também os acontecimentos inesperados que afetam nossos referenciais de vida. Ficamos tão abalados diante desses episódios que perdemos as diretrizes. Geralmente reagimos a isso com prostração, paramos e nada fazemos; ou reagimos de maneira ansiosa e desregrada. Usando uma terminologia popular, "colocamos os pés pelas mãos". Normalmente a hemorragia é provocada por algum tipo de acidente. Atrair acidentes, metafisicamente, é o reflexo da auto-agressão. Essa condição está presente nos casos de hemorragia, onde a pessoa se agride para atender às intensas solicitações do meio ou para se sujeitar a alguma condição imposta pelos outros. Cada uma dessas condições será melhor explanada logo a seguir, nas hemorragias interna e externa, que representam os dois principais tipos de hemorragia. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo. De acordo com a região afetada, é feita uma leitura metafísica da área da vida em que a pessoa se perdeu. Vejamos, resumidamente, o significado metafísico de algumas dessas ocorrências: Hemorragia na região abdominal representa perda de liberdade de escolha; nas pernas, perda da capacidade de se apoiar e de direcionar-se para novos rumos na vida; nos braços ou nas mãos, perda da coordenação das atividades, dificuldade na realização das tarefas; no cérebro, perda do comando da situação e do poder na vida; por fim, a hemorragia menstrual ocorre nas mulheres que se perdem nas mudanças. HEMORRAGIA INTERNA É uma hemorragia oculta que provoca a infiltração indevida do sangue na intimidade dos órgãos e tecidos. Geralmente ocorre no interior de uma cavidade, como o intestino, o abdome, o crânio, etc. Essa é uma das principais causas de morte por acidente; a pancada secciona os grandes vasos e o sangue não escoa, causando graves prejuízos aos órgãos e tecidos adjacentes. No âmbito metafísico, a hemorragia interna reflete a sobrecarga de atividades. A São afetadas por situações que desmoronam seus referenciais de vida, abalando suas bases emocionais e afetivas. Passam a viver numa condição que é contrária a seus princípios, afrontando sua integridade. Em vez de mobilizar seus recursos no sentido de vencer os obstáculos e reconquistar uma vida melhor, entregam-se ao derrotismo, sentindo-se fracassadas. A maior revolta do leucêmico não é com os outros, mas consigo mesmo, por não ter sido capaz de transpor os maiores obstáculos de sua vida, aniquilando a possibilidade de ser feliz. Fisicamente, os glóbulos brancos são células de defesa do corpo que lutam contra os agentes intrusos, que representam uma ameaça à harmonia biológica, pondo em risco a saúde física. A leucemia causa uma espécie de deformidade nessas células; analogamente, a pessoa sente-se derrotada na preservação dos seus valores morais e espirituais. A pessoa se rebela contra si para se ajustar às situações do meio, sufoca suas vontades, reprime seus impulsos, passando a viver contra sua natureza íntima. Essa atitude impede a expressão dos conteúdos internos, comprometendo a realização pessoal na vida. A própria doença, que é a somatização dessa postura pode até causar a morte. Aquilo que é mais precioso no ser, sua natureza íntima, é recalcado. A integridade do ser não é preservada. A pessoa sente-se arrasada pelas situações avassaladoras. Para se ajustar à realidade, submete-se à castração de suas vontades e à anulação de seus desejos. Em muitos casos, a pessoa sente-se usada e oprimida pelos outros. Suas aspirações por uma vida melhor não encontraram possibilidade de se concretizar. Ela é profundamente ressentida com a vida que tem, mas não faz nada de concreto para mudar sua realidade. É importante para essas pessoas resgatar sua garra, acreditar na sua capacidade realizadora e na possibilidade de se tomarem vitoriosas, não se render aos obstáculos impostos pela vida, sobreviver a eles, preservando aquilo que é mais valioso: a sua integridade. O leucêmico precisa resgatar a chama de vida e reforçar a fé em si mesmo. Sair da apatia e anulação e fazer algo em seu benefício. Não se render às situações difíceis da vida, nem tampouco à doença que ameaça sua própria existência. Sentir-se em condições de vencer uma grande batalha, a luta pela vida. Acredite, a vida conspira a seu favor. Caso você tenha se deparado com situações contrárias, é porque alguém que lhe é muito importante - você mesmo - não está do seu lado nessa jornada. Para manter a dádiva da vida é preciso assumir-se e se tornar o seu maior aliado. Afinal, a fonte da vida não está nos outros nem nas situações ao redor, mas dentro do seu próprio ser. Você é uma pessoa muito importante. Mesmo que ninguém tenha sido capaz de reconhecer seu valor, aprenda a valorizar-se. Acredite em você e na sua capacidade de superar os grandes obstáculos. As crianças leucêmicas trazem como bagagem inconsciente o pessimismo e o derrotismo frente aos desafios que estão por viver. Não possuem a força interior necessária para conduzir sua própria experiência de vida. Sentem-se frágeis e indefesas, mesmo antes de se depararem com os primeiros obstáculos. Obviamente, essa atitude ainda não se manifestou no consciente, haja vista serem incapazes de formular alguma idéia a respeito, pois são apenas crianças. Cabe aos pais impressionar o seu consciente com idéias de vitória, encorajando-as sempre, em qualquer situação que tenham que enfrentar. Uma maneira de alcançar esse objetivo é valorizar qualquer postura positiva que elas venham a manifestar. CONSIDERAÇÕES FINAIS As qualidades inerentes ao ser são extraordinárias para ficarem restritas ao seu mundo interior. Reprimir a manifestação de si no ambiente é embutir os conteúdos, impedindo que eles venham a contribuir para uma vida melhor. A real idade solicita a todo instante que você interaja com o meio em que vive, externalizando as capacidades do seu ser. Surgem à sua volta situações que despertam o prazer, tornando-a interessante e convidativa. Mesmo os episódios desagradáveis instigam você a fazer algo para melhorar aquela condição presente. Ao integrar-se à realidade, você mobiliza seus recursos internos para melhorar as condições externas. Com isso, supera os obstáculos, vence os desafios e aprecia o que é bom e agradável na vida. Não deixe a vida passar por você, viva intensamente cada instante de sua existência. Mova-se nas situações da realidade, manipulando os elementos do mundo material para desenvolver suas próprias habilidades. Transfira para o ambiente os potenciais que se encontram adormecidos em você. Isso fará com que você se torne bem-sucedido na vida e realizado interiormente. CAPÍTULO II - SISTEMA URINÁRIO É composto de dois rins, ureteres, bexiga e uretra. Os rins filtram do sangue as substâncias indesejáveis, produzindo a urina, que transportada pelos ureteres até a bexiga, onde permanece arma-nada até o momento da eliminação, que se dá através da uretra. tudo, tomando o convívio agradável e prazeroso. Para que o amor não seja deteriorado pelos episódios desagradáveis do cotidiano do casal, que ficam mal-resolvidos, ou pelos conteúdos nocivos trazidos dos relacionamentos passados, é preciso haver muito diálogo dentro de casa. Além disso, precisa haver a predisposição de ambas as partes para reformular alguns hábitos e comportamentos que não condizem com a vida a dois. A relação conjugal não é o único fator metafísico associado ao Sistema Urinário, mas também todos os relacionamentos que tenham laços mais profundos, tais como a relação entre pais e filhos, irmãos e os demais membros da família que tenham uma convivência mais próxima, e até mesmo com os grandes amigos. RINS Correspondem ao âmbito da parceira. Capacidade de amar e de se relacionar. São dois órgãos com o formato de feijões, situados um pouco acima da linha da cintura, na parede posterior do abdome, um em cada lado da coluna vertebral. As atividades renais são indispensáveis ao organismo; elas ocorrem em grande intensidade. A cada minuto, aproximadamente 1/3 do sangue saído do coração flui através dos rins. As substancias residuais extraídas da corrente sanguínea produzem a urina. Os rins contribuem para a estabilidade do organismo, filtrando o sangue das substâncias químicas de que o corpo não necessita. Exercem controle sobre o volume hídrico do corpo. Promovem a ionização sanguínea e o equilíbrio do ácido/base que mantém o valor do pH do sangue, possibilitando as reações bioquímicas do corpo, que favorecem a produção de energias corporais. Eles são os principais órgãos que compõem o Sistema Urinário. Metafisicamente, os rins representam o referencial físico da habilidade de se relacionar e vivenciar as experiências afetivas através dos relacionamentos interpessoais, que englobam principalmente o parceiro e os familiares. O amor estabelece os laços que unem as pessoas, possibilitando a elas se manterem juntas desfrutando de uma vida em comum. O relacionamento estabelece a percepção consciente do sentimento de amor. O maior referencial do amor no corpo físico não são exatamente os rins, mas sim a glândula do timo, que está localizada no centro do peito. O timo corresponde a uma espécie de "berço da alma". Na região central do tórax é onde brotam os conteúdos mais profundos do nosso ser, em especial o amor. Quando fazemos alguma referência a nós mesmos, costumamos apontar dedo indicador para a área do timo; esse gesto demonstra que esta região do corpo representa uma espécie de foco referencial de si mesmo. A relação metafísica dos rins com o amor prende-se ao fato de que esse sentimento é responsável por estabelecer os laços afetivos, unindo as pessoas para que elas compartilhem de uma vida em comum. A maneira como as pessoas se relacionam no âmbito da parceria rege as funções renais. À medida que amamos, estabelecemos um contato com nossos próprios sentimentos. Somos a fonte do amor que sentimos por alguém. O universo consciente abrange apenas uma pequena parte do nosso ser. Na escalada da consciência rumo à maior percepção de si mesmo, a alma vai desvendando seus potenciais através do mundo externo. Trata-se de um processo por meio do qual a lucidez é a somatória das descobertas adquiridas através das experiências da vida. Amar possibilita a ampliação dos limites da consciência e a expansão dos horizontes de percepção do nosso próprio ser, aumentando a lucidez. Para que isso ocorra de maneira progressiva é necessário não resistir aos sentimentos; abrir-se para a vida e para as pessoas amadas, sem perder a integridade. Resistir ao amor torna a pessoa limitada, extremamente racional, e compromete o progresso interior. O sentimento é um significativo conteúdo que também integra o ser com o mundo físico. Quem ama vive melhor. Tudo na vida passa a ter um significado especial. A presença da pessoa amada intensifica as sensações agradáveis que o amor promove em quem ama; por isso, os amantes procuram estabelecer a convivência para desfrutar dos sentimentos e viver um grande amor. A maneira como a pessoa se relaciona é determinante para sua felicidade afetiva; conseqüentemente, promove um bom funcionamento dos rins. O relacionamento consiste em a pessoa sair do seu próprio mundo em busca do universo alheio. Essa trajetória em busca do outro, que é movida por aquilo que sente, faz com que a pessoa descubra a si mesma. Por isso, aquele que se abandona perante seus parceiros ou entes queridos perdem a conexão com sua própria essência, comprometendo o processo de integração consigo mesmo. Existem ainda algumas particularidades metafísicas acerca do rim direito e do rim esquerdo. Apesar dos dois rins desempenharem as mesmas funções biológicas, existem fatores metafísicos específicos relacionados a cada um deles. Quando uma doença afetar mais um do que o outro, isso revela o foco dos conflitos afetivos que a pessoa apresenta no relacionamento. RIM DIREITO Metafisicamente, corresponde à expressão da pessoa na relação afetiva, sua conduta perante o parceiro, bem como a capacidade desse colocar perante aqueles que convivem ao seu lado, agindo de maneira coerente, sendo conciliador e preservando a ternura em seus atos. Saber dosar seus impulsos e administrar suas vontade para preservar a harmonia no relacionamento é uma condição que, além de promover a aproximação com as pessoas queridas e fortalecer laços afetivos, também é saudável para esse rim. Quando o rim direito for mais afetado por alguma doença, isso representa que o foco do conflito da pessoa está na forma dela agir com seus entes queridos. Falta de respeito à individualidade alheia, falta de consideração e respeito para com aqueles que convivem do seu lado. Geralmente, são pessoas difíceis de se conviver. Costumam ser implicantes, arrumam confusão por nada, criticam praticamente tudo o que os outros fazem. Algumas pessoas que têm esse rim afetado apresentam um comportamento oposto ao que foi apresentado no parágrafo anterior; elas reprimem sua expressão. Isso acontece por terem se machucado muito por suas atuações desastrosas, como as que foram um citadas acima, que abalaram sua convivência com alguém querido. O rim direito afetado é indício de uma pessoa frustrada nas relações afetivas. Mediante isso, muitas pessoas projetam-nos outros suas insatisfações, tornando-se impertinentes para com aqueles que as cercam, enquanto algumas reprimem-se, ficando caladas e amarguradas. RIM ESQUERDO Metafisicamente, refere-se à relação consigo mesmo. Manter a auto-consideração, uma boa auto-estima, o respeito e o amor próprio são atributos indispensáveis para a edificação de personalidade saudável, contribuindo também para a saúde do órgão. Outra condição metafísica relacionada ao rim esquerdo é a maneira como a pessoa acolhe aquilo que provém das pessoas queridas. A habilidade para ficar somente com o melhor da relação, desvencilhando-se dos desagrados provocados por aquilo que o outro fala ou faz. Essa atitude também favorece a capacidade de filtragem do rim esquerdo. Já os problemas que afetam esse órgão metafisicamente estão relacionados com os Quem é alvo da maldade, por sua vez, sofre algum tipo de transtorno, mas consegue superar. O mal do outro só irá gerar grandes prejuízos na sua vida se ele também acionar seus impulsos maldosos. Uma maneira discreta das pessoas entrarem nessa esfera é a vingança. Quem se vinga, também torna-se maldoso, conseqüentemente, prejudica-se. Os gestos maldosos abalam a felicidade própria e do outro, Criticar, xingar, caluniar, acusar, mentir, amedrontar, punir ou bater deterioram os laços afetivos, podendo até provocar desvios de personalidade e rebeldia. Há momentos na convivência que exigem firmeza e determinação, porém não é necessário tornar-se rude, nem tampouco perder a ternura e a docilidade. O orgulho é uma condição muito freqüente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais. Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que impede a integração harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida. Existem duas maneiras de manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superioridade, menosprezando os outros para se promover diante daqueles que compartilham de uma mesma situação. Essa face do orgulho promove a competição. O orgulhoso vive competindo para se sobressair perante os demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do ambiente, enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco edifica alguém. A falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não perdura, necessitando de novos momentos de destaque perante os outros para sustentar a falsa imagem de forte e poderoso. Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consigo mesmas para atender à solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não preservar seus valores internos, não praticar suas vontades e sua força expressiva. Essa conduta faz com que a pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão a sua volta. Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a pessoa não preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o meio que vive. O orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e enfraquece o indivíduo. Existe um fator orgânico dos rins que corresponde a uma realidade na vida afetiva. Quando um rim precisa ser removido pela prática cirúrgica, o outro se expande para suprir sua ausência. Basta 1/3 (um terço) da quantidade total de unidades funcionais de um rim (os néfrons) para manter a sobrevivência humana. Uma pessoa consegue sobreviver bem somente com um rim. Analogamente a isso, se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. A falta de alguém para compartilhar do dia-a-dia exige que nos empenhemos um pouco mais; no entanto, conseguimos suprir as necessidades existenciais. Além disso, um período sozinhos poderá ser muito produtivo na reformulação interior e aprimoramento dos critérios adotados para os relacionamentos afetivos. CÁLCULOS RENAIS Apego às complicações afetivas. Cultivar mágoas e criticar excessivamente os entes queridos. Os cálculos são compostos principalmente de minerais, que geralmente se alojam no interior dos rins. Os menores, porém, deslocam-se para o ureter (tubo que conduz a urina do rim à bexiga). Eles podem se desenvolver também no interior da bexiga, onde chegam a atingir tamanhos consideráveis. A presença de cálculos provoca irritações nas paredes do órgão onde estão alojados, predispondo-o às infecções. E comum a presença de sangue na urina. Quando eles se deslocam, dão origem às cólicas renais. No âmbito metafísico, a pessoa afetada pela formação de cálculo nos rins ou bexiga é alguém com dificuldades para se relacionar. Ela não se desprendeu dos problemas vivenciados nos antigos relacionamentos ou dos que fizeram parte do passado da família; projeta isso naqueles que estão a sua volta, temendo passar por tudo novamente. Por ter se magoado muito em sua vida afetiva, carrega consigo uma espécie de fantasma do medo de complicações.Para afugentar essa possibilidade, a pessoa fica alerta a tudo o que passa ao redor, criticando a maioria das ações dos outros. O que leva alguém a agir assim é o fato de temer os mesmos transtornos de outrora. Obviamente a pessoa não tem consciência disso, critica com base nas situações presentes, apegando-se a qualquer gesto do outro. Por mínimo que seja o deslize, já é motivo para duras criticas. Nem sempre fala aquilo que pensa; mesmo permanecendo calada, fica indignada com a conduta dos entes queridos, caso uma pessoa afetada por cálculo renal não tenha o hábito de criticar com freqüência, é porque ela está contendo a reprovação daquilo que seus entes queridos fazem. Essa postura compromete a integração harmoniosa entre as pessoas que compartilham de uma vida em comum. Quem critica enfraquece a capacidade realizadora do outro, dificulta o desenvolvimento pessoal daqueles que o cercam, impedindo a colaboração, que promoveria o fortalecimento do grupo familiar. Em vez de delegar responsabilidades e dividir as funções, permitindo que cada um participe, a sua maneira, das atividades pertinentes à casa onde moram, o crítico se mete em tudo, dá palpites , implica com o jeito do outro realizar as tarefas. Tem mania de corrigir as pessoas que estão do seu lado. Quando não consegue que os outros sigam o seu modelo, lança duras críticas. Essa postura promove a intriga, acarreta um excesso de preocupação, ocasionando um desgaste muito grande da pessoa. Mesmo assim, ela não se rende às evidências do mal- estar provocado pela sua maneira complicada de ser; continua criticando aqueles que estão do seu lado. A crítica é fruto de um pré-julgamento, lançada em forma condenação. Condenar não resolve situação alguma, apenas inunda você das soluções, tumultuando o ambiente. Criticar é atribuir ao outro um desconforto que existe somente em você. Ser implicante com as pessoas que o cercam representa uma projeção dos próprios conflitos afetivos. Ë uma espécie de precaução, para evitar ser surpreendido por atitudes dos entes queridos que promovam decepções com as pessoas que ama. De certa forma, o crítico está punindo aqueles que estão a sua volta. Ele age assim para disfarçar sua revolta por ter sido muito machucado por alguém querido no passado. Ele projeta sua revolta naqueles que atualmente compartilham de sua vida afetiva. A solução dessa condição interna não está na melhora do desempenho alheio, mas sim no seu desprendimento dos sofrimentos causados pelos antigos relacionamentos. Afinal, cada um tem seu jeito de ser; quando você resolver suas chagas afetivas e estiver bem interiormente, vai parar de implicar tanto com as pessoas queridas. Terá o bom humor necessário para filtrar as situações do seu meio, interpretando-as de maneira positiva, valorizando as iniciativas do outro, contemplando o espírito de colaboração, sem se apegar aos detalhes e fazer tanto dramalhão. Essa reformulação interior é indispensável para que você se torne uma pessoa de fácil convivência, fortalecendo os laços afetivos, promovendo a harmonia nos relacionamentos. Além desse benefício na vida afetiva, a renovação da sua postura resulta também em benefícios físicos, como a eliminação de cálculos renais. Para resolver suas mágoas é necessário compreender como elas surgiram em você. A mágoa é fruto das expectativas frustradas. Ela se manifesta quando aquilo que você Esse sintoma pode se manifestar também logo após vivenciarem rupturas na relação ou a morte de alguém muito estimado. A dor da separação é agravada pelo sentimento de injustiça, que provoca revolta e indignação. A pessoa não admite, em hipótese se alguma, viver longe de quem ama. Obviamente, isso não agrada a ninguém, no entanto, as pessoas afetadas pela cólica sentem isso com muito mais intensidade do que alguém nunca apresentou esse sintoma físico. Elas não sabem viver sem a companhia daqueles que a cercam. São carentes e dependentes de afeto, por isso desenvolvem o apego a todos que compartilham de sua vida afetiva. Mesmo sendo pessoas capazes de suportar os maiores desafios da vida, com grande consistência interior, desmoronam frente a qualquer crise de relacionamento. A convivência com os entes queridos é essencial para o seu bem-estar, tornando-se também seu ponto fraco, de tal forma que quando os laços afetivos estiverem ameaçados, elas ficam imediatamente arrasadas. A vida afetiva representa um significativo papel na vida de todos. A falta de harmonia nessa área provoca danos emocionais que repercutem no trabalho e nas outras áreas de atuação do indivíduo. Já aqueles que se apegam excessivamente a quem amam, praticamente não sobrevivem aos baques afetivos. O apego é gerado pela falta de posse. A pessoa não assume seu direito e mérito de compartilhar da vida de alguém tão especial. Sua insegurança afetiva torna-a dependente de atenção e afeto. E dotada de baixa auto-estima e falta-lhe amor próprio. Para mudar esse padrão de comportamento causador da cólica renal é necessário reformular seus valores internos. Dar mais atenção a si; parar de viver em torno de quem ama; sair do auto-abandono e começar a cuidar de sua própria vida; praticar aquilo que gosta; investir em si mesmo e não ficar esperando tudo dos outros. Por fim, compreender que se o outro é importante em sua vida, você também é especial na vida dele. O desapego tornará a relação mais saudável, pois o apego desgasta a convivência, pêlos excessos de cuidados e pelas cobranças. Tornar-se independente proporciona maior liberdade para quem estiver ao seu lado, fortalecendo os laços afetivos e melhorando significativamente a convivência familiar. BEXIGA Necessidade de aliviar tensões emocionais e psicológicas. A bexiga é um órgão muscular com cavidade interna que serve de reservatório para a urina produzida pelos rins. Sendo a urina o produto final da filtragem renal que extraiu do sangue as substâncias desnecessárias ao organismo, a bexiga, cuja função é acumular a urina nos intervalos das micções, representa no âmbito metafísico a necessidade da pessoa desprender-se dos episódios desagradáveis que se sucederam durante a edificação dos laços afetivos com seus entes queridos. Na trajetória afetiva esbarramos com diversas situações complicadas, tais como a tentativa de alguém em atrapalhar a união com a pessoa amada, os deslizes cometidos por nós mesmos, dos quais nos arrependemos amargamente, ou a conduta do parceiro que nos causou indignação, afetando-nos profundamente, geralmente, no início do relacionamento são vivenciados alguns episódios negativos, no entanto, eles não são suficientes para impedir a união do casal. Se a relação sobrevive aos transtornos, é que existe também uma série de acontecimentos bons; esses sim merecem ser cultivados em nossa lembrança, pois foram eles os responsáveis por manter o relacionamento com quem amamos. As provas de amor e os bons momentos vividos pelo casal devem ser o principal marco da vida afetiva. Para aprimorar o relacionamento é necessário que nos despojemos das experiências ruins e cultivemos as ocasiões especiais vivenciadas. As boas lembranças contribuem para fortalecer a união com a pessoa amada. Já o apego aos fatos nocivos enfraquece os laços e reduz a intensidade da vertente do amor que sentimos por alguém. O simples ato de urinar promove um estado momentâneo alívio das tensões emocionais e psicológicas. Pois essa atividade orgânica de eliminação dos resíduos desnecessários ao corpo sugere um estado interior de despojar das preocupações excessivas que causam tensão e medo em relação aos acontecimentos que nos circundam ou às tarefas que temos para realizar naquele instante. Isso fica evidente quando estamos prestes a fazer algo importante: costumamos ir seguidas vezes ao banheiro, sem que haja um grande volume de urina para ser eliminado. Isso ocorre como indício de que nos encontramos preocupados e tensos com o próprio desempenho na situação em questão. Um outro aspecto também revelador da condição interna é a diurese aumentada. As pessoas que produzem grandes quantidades de urina sem ingerir bebidas diuréticas ou medicamentos que aumentam a diurese são muito exigentes e criteriosas. Esse comportamento dificulta o desempenho das atividades e impede a aproximação com aqueles que estão do seu lado. A diurese aumentada também reflete uma característica de personalidade de uma pessoa sonhadora, que se distancia da realidade, divagando em possibilidades remotas, fantasiando os acontecimentos. ENURESE NOTURNA Emoções reprimidas. Tensões e medos liberados durante o sono. A emissão involuntária e inconsciente de urina durante o sono é muito freqüente nas crianças, sendo considerada normal até os quatro anos de idade. A partir dessa idade, a enurese noturna assume o caráter de distúrbio, pois as funções neurológicas encontram- se perfeitamente capacitadas a controlar os esfíncteres. No âmbito metafísico, a enurese noturna representa um alívio das tensões reprimidas pela criança durante as atividades diurnas. As crianças que freqüentemente fazem xixi na cama são aquelas que se contêm diante das ocasiões tensas. Elas recalcam seus impulsos e bloqueiam sua força reativa aos episódios mais picantes. Ao receberem uma bronca dos seus pais, por exemplo, ficam caladas, embutindo qualquer reação; mesmo sendo duramente repreendidas, são incapazes de chorar, sufocando o sentimento. Elas não apresentam muita reação às brincadeiras mais agressivas, nem tampouco aos abalos sofridos na rua ou na escola. O fato delas não manifestarem fortes reações vai acumulando tensões, que são aliviadas durante o sono por meio da enurese. São crianças que tentam exercer prematuramente o controle das suas emoções; talvez por entenderem que é feio chorar que não se deve responder quando estão sendo repreendida etc. De tanto ficarem se controlando, podem ocasionar a perda do controle emocional em algumas ocasiões. Quando isso acontece, elas fazem um escândalo desproporcional à situação que questão vivenciando naquele momento. A própria enurese noturna é um reflexo dessa perda do controle emocional, pois a criança não está conseguindo exercer o controle fisiológico da eliminação de urina. Alguns pais, na tentativa de resolver essa situação, recriminam a criança, às vezes vão às últimas conseqüências desse tratamento de choque, ameaçando contar para seus amiguinhos que ela faz xixi na cama. Esse procedimento dos pais agrava ainda mais o seu estado. Primeiro porque reforça a incapacidade da criança em exercer o controle na eliminação da urina; segundo porque agir assim deixa a criança apavorada; temendo as ameaças, ela fica tensa e não expressa toda a sua indignação, agravando ainda mais o seu dessa atmosfera de sofrimento que a pessoa carrega em seu "coração"; integrar-se com os fatores agradáveis da atualidade. Essa renovação interior é imprescindível para alcançar a sucesso no amor e a realização pessoal na vida. CISTITE Irritação com o parceiro ou com as intrigas no lar: traumas sexuais: ou, ainda, culpa pelas atitudes incorretas de um ente querido. A cistite é uma inflamação das paredes da bexiga. É causada pela invasão de bactérias pelo canal da uretra. Geralmente ocorre após a relação sexual. Os sintomas mais comuns são queimação ao urinar e presença de pus ou sangue na urina. Quando a cistite for secundária à relação sexual, no âmbito metafísico pode estar associada ao descontentamento com as atitudes que o parceiro tem apresentado na convivência. O descontentamento com o desempenho familiar que o parceiro tem apresentado gera um grau de irritação que é reprimido, provocando a somatização em forma de cistite. Esse é o fator interno mais freqüente nos casos de cistite. De alguma forma a pessoa se sente agredida na intimidade do lar. Geralmente isso ocorre porque ela ainda não aceitou as características do outro. Insiste em mudar o jeito de ser daqueles que compartilham de sua vida afetiva. Por isso, irrita-se com tanta freqüência. E preciso admitir as características de cada um e encontrar ama maneira de não se prejudicar tanto com a postura do outro, evita uma série de intrigas na convivência, bem como freqüente desconforto e irritação. E uma questão de respeito ao outro, sem precisar agredir a si mesmo. Para alcançar esse objetivo é necessário administrar alguns detalhes da convivência e proceder de forma a não ser tão afetado pelo comportamento do outro. O que dificulta à pessoa proceder dessa maneira são suas ilusões e fantasias de ter uma relação ideal. Mesmo se chocando com as diferentes reações do parceiro, insiste em alimentar suas próprias fantasias, passando a viver iludida e constantemente irritada com o outro. A irritação não expressa deixa a pessoa ainda mais inconformada com as atitudes do outro. À medida que ela começa a ar o desconforto com o comportamento alheio atenua sua irritação e se aproxima da solução. Falar acerca daquilo que a incomoda contribui para um consenso entre o casal, harmonizando o relacionamento. Além desses fatores da convivência, a cistite, metafisicamente, pode surgir numa pessoa que teve algum contato íntimo traumático. Sem despojar-se das sensações ruins de uma relação dessa natureza, mesmo ela estando com quem gosta ou com alguém que para ter prazer, acaba sentindo-se mal depois do relacionamento. Apesar de ter sido uma boa relação, há um certo desconforto, que é fruto da projeção da experiência traumática. Para que essa pessoa não seja freqüentemente acometida pela cistite após suas relações sexuais, ela precisa desprender-se das sensações desagradáveis que ainda repercutem na sua intimidade; dificultando o prazer. Se o seu parceiro ajudar, sendo compreensivo e carinhoso, vai favorecer no processo de desprendimento das sensações ruins atreladas a sua sexualidade. Para obter a colaboração do parceiro é necessário ser sincera e expor seus sentimentos. Dividir com o parceiro as dificuldades encontradas na intimidade facilita o desbloqueio e a liberação do prazer, contribuindo para um bom desempenho sexual, o que intensifica o prazer de ambos. Outra causa metafísica da cistite é sentir-se responsável pelos erros cometidos pela pessoa amada. Do mesmo modo que a cistite, fisiologicamente, pode surgir sem o contato sexual, existem alguns casos que não se enquadram nas causas metafísicas apresentadas anteriormente. Trata-se de alguém que assumiu a responsabilidade pela vida de um ente querido, levando isso às últimas conseqüências. Como uma mãe que se sente responsável pelo caminho que seu filho vai trilhar na vida; ao deparar-se com os erros que ele comete, facilmente sente-se culpada pelo mal procedimento do filho. Geralmente, quando isso acontece, usa uma frase popular: “onde foi que eu errei?”. Isso demonstra que ela atribui a si o erro cometido pelo filho na vida adulta. Obviamente é bastante dolorido ver alguém querido se dar mal na vida, principalmente em se tratando de um filho. No entanto, alguém que se sente responsável pelos desacertos do outro agrava ainda mais essa dor. Punir-se por isso é um mecanismo de auto-agressão, causador de profundo abalo emocional, que pode até desencadear o sintoma físico da cistite. Quem se sente dessa maneira não está considerando ter feito o seu melhor, nem tampouco que não conspirou a favor desses absurdos que o outro comete em sua vida. Ao contrário, orientou-o para uma outra direção. Não seguir suas orientações foi escolha dele após ter-se tornado adulto, manifestando sua própria índole, que suplantou os bons conselhos maternos. Além disso, quando uma pessoa se pune pelos desacertos de um filho, por exemplo, demonstra que depende do sucesso dele para sua auto-aprovação. A falta de sustentação interna e a baixa auto-estima agravam esse tipo de frustração, pois isso gera a projeção no outro para a sua edificação interior. Jamais dependa do sucesso alheio como uma condição sine qua non para a sua realização pessoal. Dê o melhor de si para aqueles que estão sob sua tutela - os filhos -, no entanto, admita: cada um será dono de seu próprio destino. Por mais que você se empenhe em produzir neles uma boa conduta, haverá o momento em que vai depender somente deles aplicar seu bom exemplo ou tomar outro caminho na vida. Por isso, faça o seu melhor sempre para não se arrepender depois, nem tampouco se culpar no futuro. URETRITE Sentir-se irritado e chateado com as situações ao redor. A uretrite é uma inflamação do canal da uretra. Ela é mais comum nos homens, haja vista possuírem esse canal mais extenso que o das mulheres. A concepção metafísica da uretrite é basicamente a mesma da cistite. A diferença está na intensidade da irritação, provocada por fatos ruins que se desenrolam ao redor. Enquanto uma pessoa afetada pela cistite sente-se profundamente abalada, na uretrite os fatos conflitantes geram apenas um desconforto. Os homens não costumam se chocar tanto com as frustrações do ambiente familiar como as mulheres. Elas são mais sensíveis ao comportamento do parceiro, aos desacertos dos entes queridos e às intrigas no lar. Já os homens tendem a não se envolver profundamente com as situações pertinentes à casa; muitos chegam até a ficar alheios ao que se passa ao redor. Além disso, quando se chocam com um comportamento de alguém da família, os homens expressam imediatamente seus sentimentos, dando broncas ou falando sobre sua indignação. Esse comportamento atenua a irritação, por mais que eles se mostrem inflamados e sejam implicantes. Falando, não guardam para si o que sentem. As mulheres, por sua vez, costumam embutir o seu inconformismo, pondo "panos quentes" na situação. Esse comportamento intensifica a irritabilidade. Por fim, quando uma pessoa for acometida pela uretrite, a concepção metafísica apresentada na cistite contribui para a consciência de seu estado interior, possibilitando-lhe a compreensão daquilo que precisa ser reformulado em seu universo interior para conquistar a saúde do corpo. CAPÍTULO III SISTEMA REPRODUTOR Antigamente a reprodução humana era compreendida de maneira mais filosófica do que científica. Hipócrates (maior médico da Antiguidade) acreditava que "sementes que emanavam de todas as partes do corpo do homem e da mulher se juntavam para formar o fruto". Aristóteles opinava que os fatores masculinos forneciam o movimento e os femininos forneciam a substância; o sexo do bebe determinado pelos fatores que predominassem. Os vastos conhecimentos existentes na atualidade sobre a produção humana, em sua maioria, devem-se às investigações realizadas nas últimas cinco décadas. Antes disso, as descobertas seguiam lentas. Em 1672 Graaf observou os nódulos linfáticos de um ovário e erroneamente interpretou que fossem ovos. O óvulo só foi compreendido em 1827, quando Von Baer traçou seu curso ao longo da tuba uterina até o útero. No tocante aos espermatozóides, eles receberam essa denominação porque se pensava, originalmente, que fossem "pequenos animais parasitas". Em 1853, a fertilização foi descrita apropriadamente como a entrada do espermatozóide no óvulo. Com o avanço tecnológico dos últimos cinqüenta anos a Medicina pode acompanhar o desenvolvimento do embrião durante toda a gestação. Atualmente a Medicina compreende que o sexo do bebe é determinado pelos cromossomos que fertilizam o óvulo, bem como as características físicas do homem e da mulher são definidas através das influências hormonais, que distinguem as características dos corpos masculino e feminino. Acreditava-se, também, que o interesse sexual apareceria no gênero humano na adolescência, quando o aparelho reprodutor estaria apto a funcionar, onde surgiam os primeiros sinais de bigode no rapaz, e a menina via seu corpo ganhar formas nitidamente femininas. Entretanto, a teoria freudiana refutou essa idéia muito difundida. Freud separa a vida sexual da função reprodutora. Segundo ele, a energia sexual do indivíduo baseia-se no desenvolvimento da libido. Freud descreveu que a libido se manifesta desde o nascimento, percorrendo um caminho em busca do prazer. São os desvios no desenvolvimento da libido na criança que causam as neuroses no indivíduo adulto. A negação da existência do prazer infantil provoca o recalque desses impulsos. A repressão da natureza infantil, no tocante à manifestação da libido, pode gerar traumas ou sentimentos de culpa, que interferem na vida sexual do indivíduo adulto. A libido designa a força motriz que induz as pessoas a agir no meio em que vivem e a ter prazer naquilo que fazem. E o instinto sexual, que não se limita aos órgãos genitais, tampouco relaciona-se exclusivamente com a prática do sexo. A libido é a vontade que mobiliza o indivíduo à busca do prazer, é a excitação para a realização daquilo que a pessoa gosta e aprecia. Ela se manifesta em forma de ternura, que cria laços de amizade e carinho, estabelecendo os elos sociais e afetivos entre as pessoas. O prazer proporciona satisfações positivas. As fontes de prazer são quase inesgotáveis nos seres humanos. As pessoas podem encontrar prazer em tudo o que fazem, como andar, dançar, alimentar-se, trabalhar, etc. O prazer mobiliza as energias básicas para a concretização dos nossos intentos. No âmbito da sexualidade repousa a capacidade criativa do ser humano. À medida que nos sentimos atraídos por algo ou alguma pessoa, imediatamente mobilizamos a nossa criatividade para estabelecer um contato ou aproximação com o alvo de nosso prazer. Na esfera da sexualidade, o ser humano atinge o êxtase da percepção de si. O orgasmo sintetiza o estado de felicidade, que não se mantém no tempo. Finda-se após a relação, exigindo que seja praticado mais vezes o sexo, para experienciar novamente esse estado agradável. Durante o êxtase, o estado normal de consciência é ultrapassado qualitativamente pelo orgasmo, atingindo a unicidade entre os níveis sensoriais, emocionais e sentimentais, promovendo uma felicidade momentânea. A estabilidade afetiva e o prazer sexual contribuem significativamente para a conquista da felicidade. Esses fatores são alcançados por meio do relacionamento. No entanto, o outro não proporciona a felicidade almejada por alguém; esta é conquistada pela própria pessoa, que mobiliza seus recursos internos e sua força de expressão para alcançar aquilo que almeja na vida. Ninguém tem o poder de fazer você feliz e realizado. Delegar esse ler ao outro é perder o referencial de si mesmo, conseqüentemente desconectar-se da fonte interna de onde se originam os atributos necessários para conquistar a própria felicidade. A harmonia com o ambiente e o bom relacionamento com as pessoas queridas são alcançados por meio da interação verdadeira do indivíduo com aqueles que lhe são caros. Ninguém consegue sentir-se bem diante do parceiro com anulação de si ou sufocando sua essência. Dar vazão à natureza íntima representa um significativo passo na conquista do bem-estar. Usar máscara ou ser formal nas relações afetivas é perder os conteúdos essenciais para a felicidade. O mesmo ocorre na intimidade sexual: a sensação do orgasmo é uma experiência individual; obviamente o outro desempenha um significativo papel para saciar a pessoa, mas ela não pode entregar-se a uma completa passividade. É necessário haver a interação para conduzir a intimidade de forma a atingir seu orgasmo. Quem só espera que o outro lhe proporcione prazer, sem participar ativamente daquele momento íntimo, facilmente se frustrará, tornando-se insatisfeito. A insatisfação sexual ou ausência de desejo estendem-se para as demais áreas da vida. Uma pessoa sexualmente frustrada compromete o prazer de viver, tomando-se indiferente para com as atividades que lhe proporcionavam grandes satisfações. Tão desastroso quanto o prejuízo na intimidade é a perda do sabor pela vida. O mesmo ocorre em relação aos bloqueios da sexualidade. Em se tratando dos impulsos sexuais, eles são muito intensos nos seres humanos. A atração sexual mobiliza o ser para estabelecer a aproximação com a pessoa que desperta o interesse sexual ou com um objeto de prazer. Movido por esse instinto, a pessoa supera suas dificuldades de personalidade, como a timidez, acanhamento, etc., aproximando-se do objeto do desejo. Por isso, quando os bloqueios prevalecerem sobre a intensa força de desejo e de atração, é porque os recalques que se abatem sobre a pessoa são repressores, com intensidade capaz de comprometer o bem viver. O âmbito da sexualidade humana representa uma via pela qual as pessoas podem superar suas dificuldades, ser criativas e espontâneas, expressando a natureza íntima. Quando essas qualidades do ser forem acrescentadas à realidade, elas contribuirão para a edificação de uma vida melhor, proporcionando felicidade e realização pessoal. propensa a moldar-se ao homem e a sufocar a própria essência, adotando um estilo de vida que não e o seu. O maior desafio dela, na vida a dois, é não perder o seu referencial próprio. Várias mulheres se anulam para agradar aos outros, deixando de fazer o que gostam e têm vontade para cumprir com obrigações assumidas. Elas buscam mais o bom desempenho meio do que o respeito a si mesmas. FRIGIDEZ Bloqueios da mulher que a impedem de entregar-se ao ato sexual. A frigidez é a condição na qual a mulher não consegue atingir o orgasmo. Segundo o "estudo do comportamento sexual do brasileiro", coordenado pelos médicos Carmita Abdo e Edson Moreira Jr., que inclui 1.474 mulheres, a falta de orgasmo foi apontada por 30% das mulheres pesquisadas. As gerações antecessoras podiam até apresentar esse quadro de insatisfação sexual, mas não havia espaço para a mulher se pronunciar; elas se limitavam a proporcionar prazer aos homens. A mulher moderna está assumindo um novo papel social, igualando os direitos trabalhistas e até mesmo buscando o seu prazer sexual. A intimidade feminina tem sido amplamente discutida na imprensa. A ciência ainda não descobriu uma causa física que explique objetivamente a falta de orgasmo feminino. A Psicologia tem alcançado excelentes resultados, tratando os fatores psico-emocionais das mulheres que vão até os consultórios com esse tipo de queixa. Mesmo que a ciência médica desvende a causa orgânica da frigidez, as concepções metafísicas abaixo apresentadas são as condições internas desencadeadoras desse problema feminino. As causas metafísicas da frigidez não diferem daquilo que os terapeutas sexuais vêm trabalhando em consultório, pois os fatores emocionais e psicológicos impedem que a mulher alcance um bom nível de entrega no ato sexual, conseqüentemente, não atingem o orgasmo. Existem mulheres que nunca alcançaram o orgasmo nem por meio da masturbação. Essa condição é chamada de anorgasmia primaria. Isso ocorre porque elas não conseguem se despojar da educação familiar opressiva que associava o sexo ao pecado, que pregava que o ato sexual seria acompanhado de dor e desconforto para a mulher, e ainda que ela poderia ser difamada pela prática do sexo e até perder o seu autocontrole. Isso tudo ficou profundamente arraigado na mulher, de forma a comprometer a capacidade de entregar-se plenamente ao sexo. Por mais que queira experimentar todas as sensações do ato sexual, ela não consegue um bom desempenho perante seu parceiro, nem tampouco na prática da masturbação. Há sempre os repressores psico-emocionais que interferem nesse precioso momento, impedindo que a mulher alcance o êxtase. Já quando o orgasmo ocorre na masturbação, mas não é atingido na relação sexual com o parceiro, caracterizam-se traumas com a figura masculina. Um dos fatores que desencadeiam essa disfunção sexual é a mulher ter sofrido violência sexual, principalmente na infância. Isso gera um bloqueio difícil de ser superado. Porém, existe também o conflito com a figura paterna, geralmente causado na infância, por ter presenciado o sofrimento de sua mãe, provocado pelo domínio ou até agressividade do pai. Isso pode desencadear na mulher uma resistência em se entregar a um relacionamento, por medo de sofrer ou de perder o controle da relação. Outro mecanismo de defesa da mulher para não sofrer dentro do relacionamento é o de dominar toda e qualquer situação da convivência. No caso dessas mulheres, o orgasmo, inconscientemente, representa uma ameaça a sua condição de domínio da situação e a sua luta pela independência feminina. Pois o orgasmo é um estado de consciência no qual momentaneamente o ego não está no controle; assim sendo, as mulheres extremamente racionais e dominadoras reprimem o prazer. Obviamente, a mulher não é consciente de que sua conduta de vida impede que ela venha a ter o orgasmo no momento da relação sexual. Pois a falta de prazer é algo que a aflige muito e ela deseja solucionar esse problema sexual. Mas não vai conseguir enquanto não se reformular interiormente, aprendendo a incluir mais o parceiro em sua vida. E necessário "abrir seu coração" e sua intimidade para acolher ao homem que você escolheu para se relacionar. Não interessa quem comanda a relação, o importante é que ambos sintam-se bem juntos e tenham um bom acordo na convivência. Somente assim o prazer sexual e até mesmo a felicidade afetiva serão alcançados. Além desses, existem outros fatores metafísicos causadores da frigidez. A falta do uso de métodos contraceptivos ou a não confiança neles pode interferir no prazer da mulher, por causa do medo de engravidar. Muita liberdade sexual pode ocasionar a desvalorização das relações afetivas, bem como a banalização do ato sexual, levando a mulher a praticar o sexo de maneira automática, sem qualquer interação com o momento ou com o parceiro. E ainda, a expectativa e as fantasias da mulher para a sua “primeira vez” podem resultar em frustração, por ter uma relação bem diferente daquilo que ela imaginava. Se essa frustração não for superada com as próximas relações, a mulher ficará com a impressão desagradável do sexo, desencadeando sentimento de vergonha, inadequação ou raiva do parceiro. Incapaz de chegar ao orgasmo, a mulher geralmente sente-se culpada por não conseguir corresponder ao prazer que seu parceiro tem com ela. A culpa dificulta ainda mais o seu problema, pois provoca um clima tenso no início do ato sexual e a preocupação de ter que fingir um orgasmo que não consegue sentir, somente para não deixar transparecer ao parceiro a sua falta de prazer no sexo. É angustiante para uma mulher não atingir o orgasmo. Torna-se difícil para ela expor sua dificuldade, principalmente para seu próprio parceiro. Muitas mulheres têm uma vida conjugal durante anos omitindo sua falta de prazer. A frigidez é uma espécie de ferida da intimidade feminina, aberta a cada relação. O ato sexual passa a ser um dos momentos que ela tem que aturar na vida a dois. Sente-se usada pelo parceiro, como se fosse um objeto de prazer para o homem, quando, na verdade, o sexo representa uma das principais satisfações da vida. Algumas mulheres, no entanto, tentam sem sucesso muitas relações, pois acham que o problema está no parceiro e que não encontraram um homem "bom de cama". De nada adianta a busca desvairada do prazer, relacionando-se com muitos homens, pois o problema está nela mesma, que não consegue entregar-se com qualidade e intensidade ao ato sexual. Para vencer o bloqueio sexual que provoca a frigidez é preciso resolver muitas coisas em seu íntimo. Reformular seu conceito de sexualidade; despir-se dos constrangimentos acerca de seu próprio corpo; não esperar que o outro crie um clima propício para a sua liberação sexual. Tome a iniciativa, permita ser tocada e explore o corpo do seu parceiro, experimentando cada sensação agradável que o ato sexual pode lhe proporcionar. Por fim, sexo não se aprende; a melhor maneira de praticá-lo é esquecer tudo o que se ouviu falar a respeito e deixar que as sensações do momento a conduzam ao prazer. Talvez esses apontamentos não sejam suficientes para você ter orgasmo na sua próxima relação, mas a consciência das causas metafísicas aqui apresentadas, seguida desses primeiros passos para o prazer, vão libertando-a dos emaranhados emocionais e das dificuldades psíquicas, proporcionando-lhe condições para atingir o tão almejado orgasmo sexual. OVÁRIOS Criatividade feminina São órgãos pares que produzem óvulos depois da puberdade. Freqüentemente nos referimos a eles como os principais órgãos reprodutores da mulher. A atividade dos ovários é controlada pela hipófise. As principais funções dos ovários consistem no desenvolvimento e Também não devem se culpar pelos problemas. O fato de não conseguirem solucioná-los não significa que são responsáveis por eles existirem. A culpa e a autocobrança agravam ainda mais suas dificuldades em lidar com a criatividade. O sintoma de sangramento uterino, comum nas mulheres afetadas pelo ovário policístico, revela o quanto elas estão perdidas e desorientadas mentalmente. Distantes de si mesmas e não saberem ao certo se devem mesmo fazer algo em benefício próprio. São tão reprimidas que não sabem ao certo qual o seu papel na vida. Ficam perdidas todas as vezes que vão fazer algo por si, ou quando tentam fazer as coisas do seu jeito. CISTOS DE OVÁRIO Criatividade sufocada. Culpa pelas idéias que deram errado. De modo geral, a denominação de cistos presentes no organismo refere-se à presença anormal de estruturas em forma de sacos, com paredes distintas e contendo serosidade ou outro material qualquer. Os cistos foliculares do ovário podem ser considerados como variantes anatômicas normais desse órgão. Caso eles se mantenham em pequenas proporções, não causam prejuízos algum ao ovário. Todavia, à medida que os cistos aumentam de tamanho, as células da parede do ovário se atrofiam sob a pressão do líquido, alterando o funcionamento e até aumentando o tamanho do ovário. Metafisicamente, os cistos de ovário representam a contenção da energia criativa. O recalque da criatividade pode ocorrer numa mulher que não se julga capacitada o bastante para criar algo de proveitoso para o seu meio, restringindo sua participação ativa no ambiente. Delega aos outros o poder de decisão. Não assume uma postura diante dos problemas. Quando se vê cercada por alguma dificuldade, recorre às pessoas do convívio para que solucionem as dificuldades que ela tem na vida. Trata-se de mulheres dependentes dos outros, que se sentem frustradas e sufocadas, não conseguindo manter um bom desempenho nas questões mais delicadas que surgem no seu caminho. Esse estado emocional foi desencadeado pelo fracasso das idéias; suas sugestões foram o principal fator desencadeador de uma série de transtornos para si e para os outros. Culpam-se pelo emprego indevido de sua criatividade e por todos os danos causados pelas idéias desastrosas que um dia tiveram. Hoje preferem não dar mais palpites nas situações, assim poupam-se de mais embaraços com suas sugestões. São inseguras, principalmente na frente dos outros. Pensam muito antes de dar qualquer opinião. Dependem da aprovação dos outros. Não querem se expor ao ridículo com idéias infundáveis, para não serem alvo das críticas dos outros. As maiores reprovações que alguém pode receber não são aquelas que advêm dos outros, mas sim, de si mesmo. Quando a pessoa começa a criticar suas próprias idéias, achar que é besteira de sua cabeça e que jamais aquilo dará certo, ela estará se reprovando, conseqüentemente, reprimindo o fluxo de sua criatividade. Não confiar na sua própria capacidade de administrar os obstáculos fragiliza as pessoas, tornando-as dependentes do apoio e da ajuda dos outros. Essas atitudes das mulheres provocam frustrações e isolamento e, metafisicamente, podem também causar problemas ovarianos, tais como formações de cistos. Para reverter essa condição interna e conquistar o bem-estar físico e emocional é necessário reconhecer o valor das suas idéias, permitir que elas fluam livremente, sugerindo- as diante de todos que estão a sua volta; permitir-se ser quem você é, não depender da aprovação dos outros, mas sim aprovar-se; sentir-se segura de si mesma e propor-se a tentar solucionar qualquer emaranhado da vida. Não permita que os resultados desastrosos obtidos no passado bloqueiem sua criatividade presente; deixe verter da alma os apontamentos que indicam soluções, ainda que elas não advenham de um primeiro palpite. Outros virão, aproximando você da solução dos problemas. Independente do desfecho de situação, o importante é participar do contexto. Esteja sempre do seu lado, nunca contra si mesma, para não se culpar de nada que você faça. A culpa advém de um posicionamento a favor dos outros e contra si. Por mais que no passado sua posição não tenha sido a contento dos outros, foi um posicionamento seu e isso tem um valor muito grande para si mesma. Não reprima sua força criativa, dê vazão a ela e seja autêntica. TUBAS UTERINAS Elaboração das idéias. Maneira como se expressa a criatividade. Anteriormente conhecidas como trompas de falópio, as tubas uterinas são dois tubos musculares flexíveis, em forma de cornetas, medindo aproximadamente 12 cm de comprimento. Formam uma espécie de canais que captam o óvulo assim que ele é liberado de um dos ovários, conduzindo -o em direção ao útero. É também onde ocorre a fecundação do óvulo. Metafisicamente, as tubas uterinas estão relacionadas com a maneira que a mulher utiliza para expressar suas idéias, os argumentos utilizados para dar consistência àquilo que sugere, a capacidade de convencer os outros, de traçar uma linha de raciocínio que fundamente sua criatividade, possibilitando os meios de pôr em pratica suas idéias, contando, inclusive, com a colaboração de todos. A maneira como a pessoa apresenta suas idéias é tão importante quanto ter grandes idéias. Uma boa apresentação de um ponto de vista é fundamental para conquistar a simpatia daqueles compartilham da mesma situação, bem como para contar com a colaboração deles no sentido de averiguar a possibilidade sugerida. Pode-se dizer que uma pessoa convincente transforma uma simples idéia em algo fabuloso, contagiando todos que estão envolvidos com o mesmo contexto, ao passo que a falta de habilidade de para expor a criatividade faz com que a pessoa tenha excelentes idéias, porém não consiga transmiti-las. Por melhor que sejam suas "sacadas", ninguém se motiva a averiguar aquela possibilidade, desperdiçando uma provável solução, somente porque ela não foi devidamente explicada, com uso de fortes argumentações. Para ser convincente é necessário confiar em si mesmo. As pessoas seguras e determinadas, que não dependem da aprovação dos outros, colocam-se por inteiro naquilo que estão criando. Não ficam acanhadas para dar sugestões, nem tampouco preocupam-se com as opiniões dos outros. Também não depreciam suas próprias idéias, imaginando ser tolice as alternativas que surgem em sua mente; elas confiam naquilo que pensam. Essa atitude é fundamental para que a pessoa tenha fortes argumentos, para apresentar uma possibilidade que subitamente surge em sua mente. Os problemas das tubas uterinas, metafisicamente, afetam as mulheres que não têm bom desembaraço para expor suas idéias aos outros. Têm medo de dar opiniões e ser criticadas. Quando vão sugerir algo, são subjetivas, ficam fazendo rodeios ao assunto e não colocam argumentos que mostrem o quanto suas idéias são cabíveis à situação. Ninguém fica convencido de que realmente vale a pena averiguar aquela possibilidade apresentada. O descrédito não é apenas dos outros, elas mesmas não ficam entusiasmadas a traçar um plano para colocar em prática seus intentos. Por melhor que sejam as alternativas desvendadas por elas, não viabilizam condições para concretizá-las. Falta-lhes determinação para realizar sua criatividade. São mulheres que não dependem somente da aprovação daqueles que as cercam, mas também são alcançado em aproximadamente 70% dos casos. Os tratamentos esbarram em diversos fatores, tais como: "se o remédio funcionar", "se os óvulos amadurecerem no ovário", "se eles forem fecundados", "se o embrião se fixar no útero", etc. Os casais que recorrem a esses métodos enfrentam uma espécie de "maratona", cujos resultados são favorecidos pela ciência, mas não são determinados por ela. Tais resultados provam, assim, a falta de poder do homem para produzir a vida de outro ser. No âmbito metafísico, a infertilidade expressa o sentimento de incapacidade das pessoas de sustentar uma situação ou resolver seus próprios problemas, familiares ou profissionais. Preferem fugir das dificuldades, em vez de enfrentá-las. Geralmente dependentes dos outros, não conseguem ser auto-suficientes na vida. Não têm poder de decisão, falta-lhes determinação para concretizar seus objetivos. Fazem tudo o que é necessário, mas não concretizam seus objetivos, nem tampouco alcançam os resultados almejados. São pessoas que têm medo de assumir responsabilidades, facilmente acomodam-se a uma situação, mesmo que ela seja desagradável. Não mobilizam a criatividade nem fazem uso da determinação para alterar aquilo que incomoda no meio em que vivem. São cobradores e exigentes para consigo mesmos, mas não contam com o desembaraço necessário para resolver seus problemas. Isso gera insatisfações e frustrações que provocam baixa auto-estima. Na maioria dos casos essas condições internas se refletem mais na vida afetiva. As pessoas não têm habilidade para estabelecer laços afetivos duradouros, nem conquistar a felicidade no amor. Relacionam-se de maneira conflituosa; ciúmes e possessividade são comportamentos freqüentes nos seus relacionamentos. Em alguns casos, as pessoas conseguem manter relativamente bem a sua vida afetiva. No entanto, suas dificuldades internas refletem na carreira profissional. Seu desempenho no trabalho fica comprometido, dificultando alcançar a prosperidade. A falta de consistência interior, apontada como causa metafísica da infertilidade, faz com que o desejo de ter um filho seja muito intenso. Isso compromete o prazer sexual, pois o ato passa a ser encarado como uma "porta" para a chegada de um filho, e não como um momento de prazer do casal. As inúmeras tentativas frustradas podem gerar conflitos entre o casal, desestabilizando o relacionamento. Surgem às cobranças, o parceiro é visto como um reprodutor fracassado. Quando a situação chega a esse ponto, prejudica a harmonia e a estabilidade do lar, deteriorando os laços afetivos. Esse clima dificulta ainda mais a chegada do novo membro na família. Para reverter esse cenário da vida do casal, é necessário que os dois trabalhem na reformulação dos fatores internos, resgatem a harmonia na convivência e fortaleçam os laços afetivos. Não transformem o presente da vida, que é ter um filho, num pesadelo. Nem tampouco se dediquem aos meios para ter um filho de maneira neurótica. Façam o que for preciso para a concepção, sobretudo, mantenham-se fortalecidos interiormente. Baixem a ansiedade, mas não percam a confiança; no momento certo seu filho chega, por seu intermédio ou pela adoção. A vida tem seus mecanismos e ela sabe o que é melhor, ou ainda, qual o melhor momento para a chegada de um filho na vida do casal. Metafisicamente, é importante que a pessoa estéril resgate o seu desembaraço para lidar com as situações; por mais complicadas e embaraçosas que elas venham a ser, é preciso confiar na sua capacidade de resolvê-las. Corte os vínculos de dependências afetivas ou estabelecidas com os familiares. Seja determinado na vida. Mobilize-se para concretizar seus objetivos. Acredite, tudo está a seu alcance. Basta dedicar-se com amor àquilo que faz que os objetivos serão alcançados no momento oportuno. Em tudo na vida, e até mesmo para ter seu filho, faça SUA parte, que no momento mais apropriado a vida se incumbe de fazer a dela. ÚTERO Natureza feminina. Originalidade e espontaneidade. É o órgão da gestação e o principal agente de expulsão trabalho de parto; também promove a menstruação. Tem o formato de uma pêra achatada em sua parte mais fina. Essa parte mais delgada é chamada de colo do útero; a parte mais volumosa é conhecida como corpo do útero. Em seu estado normal, mede aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Fisiologicamente, quando o útero não está desempenhando sua principal função de gestação, permanece no corpo da mulher somente para promover a menstruação. No entanto, metafisicamente ele representa um importante referencial do ser vivo. A alma é a fonte da vida; sendo o útero o berço que embala a existência de um ser, ele representa a natureza íntima da mulher. As boas condições uterinas são preservadas por quem concretiza seus objetivos, realizando-se no ambiente em que vive, sem sabotar a originalidade e a espontaneidade. Cada um de nós é dotado de um estilo original, que não deve ser corrompido ao longo da vida. As orientações recebidas das pessoas mais experientes servem de diretrizes, mas nunca 3mo modelo a ser seguido na íntegra. Os conselhos acerca de como devemos proceder numa situação precisam ser ouvidos, mas a forma de proceder frente à situação tem que estar de acordo com nosso perfil. A espontaneidade é uma qualidade do ser que possibilita a vertente das qualidades internas. Caso uma pessoa venha a ser bem-sucedida por agir de uma determinada maneira, é porque foi autêntica. Ao copiarmos o modelo de sucesso praticado pelos outros, estamos deturpando o nosso jeito de ser e perdendo a oportunidade de desenvolver nossos próprios talentos. Afinal, podemos fazer as mesmas coisas que os outros, porém, com o nosso estilo. Os resultados obtidos serão praticamente os mesmos, acrescidos ainda do sentido de realização pessoal. Desse modo, preservamos a integridade, que é um conteúdo indispensável para a felicidade. Ao passo que deixarmo-nos moldar pelo meio em que vivemos gera a frustração que nos arrasta à infelicidade. Quem não confia em si mesmo facilmente perde a originalidade. Aquela mulher que não tem suporte interior para assumir seus próprios atos acomoda-se a seguir o roteiro apresentado pelos outros; assim, caso não seja bem-sucedida daquela maneira, terá a quem responsabilizar. Quando se estabelece uma convivência com alguém que se ama, compartilhando de uma vida em comum, é muito fácil moldar-se ao outro. Obviamente, é necessário haver uma adaptação de hábitos e costumes para manter a harmonia no relacionamento. No entanto, algumas mulheres levam isso a termo, reprimindo-se diante do parceiro. Essa conduta é porta para os insucessos afetivos. A anulação de si no relacionamento não fortalece os laços nem tampouco une os casais; ao contrário, desgasta o sentimento e distancia as pessoas. Entretanto, a autenticidade de ambos promove a verdadeira união e intensifica o sentimento, proporcionando a felicidade conjugal. Assuma um posicionamento diante dos outros, respeite o seu jeito de ser. Admita que você é parte integrante do meio em que vive, atue de maneira original e conquiste seu espaço na vida. Existe na realidade uma lacuna a ser preenchida com seus conteúdos. Caso você não se coloque nela, os outros interferirão no seu desempenho, invadirão esses espaços e até intervirão no seu mundo interior, exigindo que você se adapte ao modo estabelecido por eles. Não permita que os outros interfiram na sua maneira de ser e fazer a ponto de anularem sua essência. Fundamente sua vida nos valores internos; não se renda aos fatores Durante o período de ovulação, existe uma orquestra de hormônios para favorecer a reprodução. É como se o organismo se mobilizasse para criar condições propícias à gravidez. Como ela não ocorre, o processo é revertido, dando início à menstruação. Com a menstruação surge uma significativa mudança no corpo da mulher. A menstruação representa um importante marco metafísico desprendimento e da renovação. Metafisicamente, ela expressa a necessidade do desapego das pessoas, das experiências vivenciadas, das próprias idéias formuladas, etc., dando abertura para o novo. A menstruação é uma experiência mensal no corpo da mulher que exercita sua habilidade de adaptar-se ao novo. A maneira como a mulher reage às mudanças na sua realidade vida, como a ruptura de um relacionamento afetivo ou, ainda, ser privada de usufruir de algo bom, vai influenciar no ciclo menstrual. Quando ela consegue fazer suas transições sem maiores danos emocionais, isso influencia positivamente nos ciclos menstruais. Já, quando as mudanças em sua vida são encaradas de maneira trágica, e a transição é feita à base de muitas turbulências, isso poderá interferir nos ciclos, causando os distúrbios menstruais. A experiência feminina desenvolve a habilidade para lidar com significativas transições na vida, facultando à mulher melhores condições para lidar com esses processos. O mesmo não ocorre com o homem; eles encontram mais resistência para mudar seus valores internos, alterar o curso de uma situação ou, ainda, superar um rompimento na relação com a pessoa amada. Geralmente a mulher tem mais fibra do que o homem para lidar com esses eventos. A experiência da maternidade, por exemplo, exige da mulher essa capacidade de profundo envolvimento, seguido do desprendimento. No início da gravidez ocorre uma espécie de fusão energética com o ser que está sendo gerado por ela. O elo entre a mãe e o bebe no útero é a maior integração que se pode alcançar com um outro ser. Durante a fase da gestação, o bebe torna-se praticamente parte do seu próprio ser. No parto, a mulher vivência uma grande ruptura. O bebe é praticamente arrancado dela e passa para seus braços. Esse processo só não é mais complicado porque a mulher é compensada com a presença do filho nos braços, e pode contemplá-lo a todo instante. Mesmo assim, algumas mulheres entram em depressão pós-parto, tamanho o abalo causado por esse processo. Mais tarde, quando ele sai de casa para seguir sua própria, trajetória de vida, longe da mãe, essa é mais uma grande mudança na vida da mulher: ver seu filho deixando o lar. A natureza exige da mulher uma grande fibra para suportar as grandes transições na vida. Com isso, ela torna-se hábil tanto para se envolver profundamente com alguém ou com uma situação quanto para desprender-se. No âmbito metafísico, a menstruação também está relacionada ao processo de desenvolvimento da sensualidade e da sexualidade femininas. Ela é um fator fisiológico marcante para a mulher, coroando sua condição feminina. Por isso, qualquer conflito em relação a sua própria natureza ou com a sexualidade poderá afetar o processo menstrual. PROBLEMAS MENSTRUAIS Rejeição da própria feminilidade. Dificuldade para lidar com as mudanças. A demora da primeira menstruação (menarca), os atrasos e os ciclos irregulares e as cólicas menstruais são os sintomas mais freqüentes entre os problemas menstruais. Metafisicamente são vários os fatores que podem interferir nos ciclos menstruais. Haja vista eles serem determiná-los por fatores hormonais, as súbitas mudanças de humor, os grandes choques ou abalos emocionais e, até mesmo o desejo ardente de engravidar podem provocar a alteração o ciclo menstrual. A menstruação não é bem recebida pela mulher que anseia engravidar; menstruar representa mais um fracasso na tentativa de ter seu filho. O contrário também afeta a menstruação: quando a mulher teme a gravidez, isso gera ansiedade, podendo ocasionar os atrasos menstruais. Geralmente esses fatores são circunstanciais e afetam apenas alguns ciclos, não caracterizando como freqüentes os problemas menstruais. No entanto, existem fatores metafísicos mais profundos na mulher que geram constantes problemas menstruais. São eles: a não-aceitação da sua condição feminina; encarar a menstruação como um problema, que a impede de usufruir algumas ocasiões que coincidam com o período menstrual. Ela passa a não ter boa referência dessas fases do seu calendário pessoal, bloqueando a integração consigo mesma. Esses conflitos da relação consigo são projetados nos relacionamentos inter-pessoais e afetivos, gerando bloqueios de entrega ao parceiro, bem como a dificuldade de aceitação das características dos outros. Uma adolescente que entra na puberdade trazendo em seu interior apego às sensações infantis, com medo do amadurecimento e das responsabilidades que envolvem essa nova fase poderá desenvolver várias complicações emocionais, conseqüentemente, menstruais. Alguns outros sinais são evidentes nas mulheres que não fazem uma boa transição da infância para a maturidade; elas apresentam expressões infantis na fala e no comportamento. Tudo aquilo que exige atitudes maduras de sua parte será prorrogado em virtude da sua imaturidade emocional. A orientação sexual recebida na adolescência contribui significativamente para a formação emocional da mulher. Informações exageradas em relação à higiene e com excesso de moralismo, como ter que lavar as mãos todas as vezes que for trocar o absorvente íntimo; ter que corrigir até a maneira de sentar-se na frente dos outros; não poder mais brincar com os meninos como antes, etc., são nocivas. Caso a adolescente, ao receber essas informações, dê importância a isso tudo, poderá reprimir sua espontaneidade e desenvolver a crença de que a menstruação é suja. Acreditando nisso quando se encontra menstruada, a mulher sente-se feia e suja, imediatamente procura isolar-se dos outros, até mesmo do próprio parceiro. A sensação de sujeira facilmente é projetada no sexo; a mulher passa a encará-lo como, impuro e selvagem. É comum essas mulheres apresentarem mania de limpeza também na casa. Para sanar os problemas menstruais é imprescindível que as mulheres reformulem sua concepção de feminilidade, aceitando sua condição de mulher. E, ainda, não façam tanto drama diante do novo. Aceite o fato de que na vida tudo tem um início, meio e fim. Encare o término de um ciclo de vida como o início de um novo processo que compõe a experiência humana. AMENORREIA Regressão na maturidade feminina. Apego a situações ou pessoas que foram marcantes na sua vida. A ausência de menstruação só é considerada amenorréia quando for superior a três meses. Isso em mulheres que mantinham os ciclos menstruais relativamente normais, ou que não estejam grávidas. Metafisicamente, a amenorréia é conseqüência de um retrocesso no amadurecimento emocional e sexual. Ela pode ocorrer decorrência de um rompimento dramático no relacionamento com a pessoa amada, ou a perda de um ente querido. Isso provoca um sentimento de rejeição, desencadeando a depressão. Ao se deparar com fatos que promovem drásticas mudanças no curso de sua vida, a mulher não procede de acordo com a existência da situação. Em vez de reagir com
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