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Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos, Notas de estudo de Pedagogia

Objetivos do Curso a) Geral: • promover um curso direcionado a professores que atendam ou queiram se qualificar para atuarem no Atendimento Educacional Especializado para alunos surdos. b) Específicos: • formar professores para atuar no atendimento educacional especializado junto a alunos surdos inseridos em salas de aula de escolas da rede de ensino regular; • discutir aspectos da metodologia de ensino e aprendizagem em situações de atendimento educacional especializado para alunos surdos dentr

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 05/03/2013

edinei-messias-12
edinei-messias-12 🇧🇷

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos e outras Notas de estudo em PDF para Pedagogia, somente na Docsity! 1Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos 5Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos SUMÁRIO SUMÁRIO 5 INFORMAÇÕES 6 INTRODUÇÃO 7 1. Proposta 9 2. Objetivos do Curso 10 3. Justificativa do Curso 10 4. Metodologia do Curso 16 5. Estrutura do Curso 17 6. Profissionais envolvidos 18 7. Certificação do Curso 19 ANOTAÇÕES 24 6 Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos INFORMAÇÕES Prezado(a) aluno(a), Ao longo deste guia impresso você encontrará alguns “ícones” que lhe ajudará a identificar as atividades. Fique atento ao significado de cada um deles, isso facilitará a sua leitura e seus estudos. Desejamos um ótimo curso a todos! 7Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos INTRODUÇÃO Prezado(a) aluno(a)! Desde o ano de 2007, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por meio do Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Atendimento em Educação Especial (CEPAE), faz parte da rede de formação continuada a distância de professores em Educação Especial do Ministério (MEC) da Educação e Secretaria de Educação Especial (SEESP), em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB). No ano de 2010, mais dois projetos foram aprovados com o objetivo de capacitar 2.000 professores da rede pública de ensino regular do Brasil. O Curso Básico de Aperfeiçoamento em “Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado para Pessoas Surdas” tem por objetivo oferecer formação continuada a distância, via web, para educadores que atendem ou pretendem atender alunos surdos na modalidade de Atendimento Educacional Especializado. A forma de interação e comunicação entre tutores e alunos será efetivada, exclusivamente, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle. Para a realização deste curso foi composta uma equipe de profissionais que trabalham diariamente na concepção, organização e disponibilização de atividades no AVA. Todos trabalham com a finalidade de tornar sua experiência de formação significativa tanto no aspecto profissional quanto pessoal. Por isso, aproveite os espaços de interação e troca de ideias e esclareça as suas dúvidas e dificuldades tão logo elas apareçam. O aproveitamento de todas as possibilidades que o curso oferece depende da disponibilidade, interesse e envolvimento de cada participante. Esperamos que você desfrute, ao máximo, de todas as possibilidades que o curso lhe oferece, que participe das atividades propostas com entusiasmo e dedicação para que, juntos, possamos construir caminhos alternativos que contribuam para a institucionalização do Atendimento Educacional Especializado para alunos surdos. 10 Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos 2. Objetivos do Curso a) Geral: • promover um curso direcionado a professores que atendam ou queiram se qualificar para atuarem no Atendimento Educacional Especializado para alunos surdos. b) Específicos: • formar professores para atuar no atendimento educacional especializado junto a alunos surdos inseridos em salas de aula de escolas da rede de ensino regular; • discutir aspectos da metodologia de ensino e aprendizagem em situações de atendimento educacional especializado para alunos surdos dentro da perspectiva psicoeducacional da mediação pedagógica, conforme proposta da Teoria da Aprendizagem Mediada; • contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento educacional especializado oferecido em escolas da rede pública do Brasil, objetivando a promoção do desenvolvimento psicoeducacional de alunos surdos e • contribuir para a promoção da qualidade e eficiência educacional, com vistas a tornar mais participativo, autônomo e democrático o processo de inclusão escolar de alunos surdos 3. Justificativa do Curso Existem no Brasil cerca de 5,7 milhões de pessoas com algum tipo de surdez, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Censo IBGE, 2000). Deste número, 166.400 são surdos profundos, usuários da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Essas pessoas encontram-se excluídas, de diversas formas, de várias dimensões da vida social e produtiva devido às dificuldades na comunicação decorrentes da ausência e/ou a perda de audição. Os dados acima indicam que existe um quantitativo considerável de pessoas surdas no país, usuárias naturais da Libras, o que a torna a segunda língua mais utilizada no Brasil. Entretanto, apesar de ser efetivamente a segunda língua mais utilizada, existem sérios problemas de comunicação entre surdos e ouvintes, na sua grande maioria motivados pela falta de conhecimento da Libras por parte dos ouvintes e pelo fato de a maioria dos surdos também não dominarem a Língua Portuguesa. Desta forma, percebe-se que a educação das pessoas surdas no Brasil tem enfrentado grandes dificuldades. Inicialmente, em decorrência do não reconhecimento da Língua de Sinais como um instrumento de comunicação natural da comunidade surda e, posteriormente, pela falta de profissionais qualificados para atender na escola este grupo de alunos. Este fato é evidenciado pela constatação da dificuldade apresentada pelas pessoas surdas ao longo do processo de escolarização. Libras - instituída como Língua oficial do Brasil utilizada pela comunidade surda por meio da Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. A referida Lei define a Libras como “a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil”. (Art. 1º, parágrafo único). 11Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos Assim, diante da situação alarmante de fracasso escolar dos alunos surdos, questiona-se quais fatores estariam desencadeando as dificuldades de aprendizagem e o que estaria por trás da frequente resistência observada entre o grupo de surdos para aprender os conteúdos do ensino fundamental de forma significativa. Certamente, dentre as possibilidades de explicação para este fenômeno, um dos aspectos que contribuem de forma importante para a efetivação deste fracasso seja a falta de formação adequada dos professores que atendem aos alunos surdos, aliada à ausência de materiais didáticos adequados para o processo de ensino e aprendizagem que respeite as diferenças dos aprendizes surdos. Durante a maior parte da história da educação das pessoas surdas em nosso país, muitas experiências foram desenvolvidas, buscando a escolarização e socialização deste grupo. Em sua maioria, estas experiências utilizaram o processo de oralização das pessoas surdas como meta principal, condicionando a efetivação deste processo ao sucesso educacional destas pessoas. Desta forma, a oralização, além de instrumento pedagógico, foi utilizada como meio de humanização destas pessoas, partindo do pressuposto de que quanto melhor oralizados fossem os surdos, maiores seriam suas possibilidades de acesso social e educacional. Entretanto, este norteamento educacional não atingiu os objetivos esperados, uma vez que grande parte das pessoas surdas não obteve sucesso nesta empreitada, permanecendo à margem do processo educacional. Neste período, em que a oralização foi considerada meta principal da educação de surdos, a língua de sinais foi terminantemente proibida em todos os espaços educacionais do Brasil e do mundo. No entanto, os surdos continuaram utilizando-a entre si para sua comunicação. Resistindo a todas as pressões oficiais, a língua de sinais se fortaleceu e o movimento organizado das pessoas surdas pressionou o poder público para conseguir sua legitimação, o que aconteceu com a aprovação da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que regulamenta a Língua Brasileira de Sinais – Libras – como língua oficial das pessoas surdas do país. Nesse sentido, o primeiro elemento que vinha dificultando o processo educacional e social destas pessoas foi eliminado em 2002 com a aprovação da lei, o que tornou a Libras a segunda língua oficial brasileira, reconhecida como instrumento legítimo de comunicação da comunidade surda do país. Entretanto, a luta da comunidade surda continuou após o reconhecimento da língua, pois isso significou o primeiro passo para o reconhecimento dessas pessoas como cidadãos, uma vez que a Libras precisa ser ensinada e utilizada pela população como forma de garantia de seus direitos de comunicação e, consequentemente, de escolarização. Neste movimento, soma-se ainda o fato de que o modelo educacional brasileiro atual proposto pelo MEC é inclusivo, ou seja, concebe a educação como um direito de todos. Nessa perspectiva, uma formação de professores que atenda a essa nova realidade se faz necessária. Sendo assim, é preciso que estes profissionais compreendam as peculiaridades que a educação das pessoas surdas demanda para que eles possam ensiná-las a comunicar-se em Libras. Outro aspecto que importa dizer aqui é que os cursos de formação de professores devem sublinhar a necessidade do reconhecimento e da compreensão da diferença enquanto condição real a ser considerada nos processos de ensino e aprendizagem. A inserção de pessoas surdas na rede regular de ensino tem avançado diariamente. Segundo dados do Censo Escolar/2006 há registros de uma grande expansão na matrícula de alunos surdos no sistema regular de ensino. Em 2003, havia 665 alunos, em 2004 havia 974 alunos, em 2005 alcançou-se o patamar de 2.428 alunos, o que, segundo o MEC, representa um crescimento de 265% entre 2003 e 2005. Esta realidade demonstra que os alunos surdos estão chegando à escola, entretanto, encontram grandes dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento escolar em decorrência das dificuldades elencadas anteriormente. Assim, fica evidenciado que os cursos de licenciatura, lócus legítimo da formação de professores para a educação básica no país, devem assumir o compromisso de desenvolver esta discussão durante a formação de seus docentes. Esta necessidade se fortaleceu e assumiu um caráter legal a partir do Decreto N. 5.626, de 22 de Dezembro de 2005 que, no seu capítulo II, determina a inclusão da Libras como disciplina curricular: 12 Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos Art. 3º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto11. Diante do exposto neste decreto, as instituições de formação de professores, de natureza pública ou privada, precisam se organizar para atender aos dispositivos presentes no referido decreto. Entretanto, a primeira dificuldade para o atendimento à legislação está no fato de existirem poucos profissionais com formação acadêmica adequada para o ensino da língua de sinais nos cursos de licenciatura. Sabe- se que este não é um ensino fácil de ser realizado, pois não se trata de uma transposição de código de uma língua para outra. As duas línguas - a portuguesa e a de sinais - possuem bases originárias distintas: a de sinais possui uma natureza visual-gestual e a portuguesa é basicamente oral-auditiva. Assim, são duas línguas diferentes que demandam conhecimentos específicos para serem ensinadas. O decreto ainda determina a forma como esta implantação deve ocorrer e delimita um prazo de dez anos para que o ensino da Libras faça parte da grade curricular em cem por cento dos cursos das instituições de formação de professores: Art. 9º A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos: I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição; II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição. Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas. Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa. É válido destacar que as Universidades Públicas brasileiras não têm se omitido frente à realidade exposta. Desde a aprovação da Libras como língua oficial, em 2002, as pesquisas e experiências educacionais que a utilizam como veículo de comunicação e ensino das pessoas surdas no país têm se fortalecido e, aos poucos, as resistências quanto ao uso desta língua têm sido rompidas pela sociedade em geral e pela academia. 1. Destaque nosso. 15Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos b) há a necessidade de formação adequada de professores para o ensino deste grupo de alunos surdos; c) há a necessidade de oferecer aos profissionais que atuam nas salas de recursos multifuncionais formação teórica e prática para a realização do trabalho pedagógico ali demandado; d) é importante que os profissionais (docentes ou não docentes) que desenvolvem trabalhos vinculados à área da Educação estejam em permanente processo de formação continuada, buscando a promoção de sua prática profissional a níveis superiores de eficiência e competência, aliada ao aprofundamento teórico relacionado à área de conhecimento na qual estão vinculados; e) há especificidades na área de conhecimentos pertinentes à Educação Especial e, por isso, há necessidade de serem desenvolvidas mais pesquisas e estudos acerca da criança com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação relacionadas à ocorrência de uma deficiência mental e/ou sensorial; f) é necessário ressaltar a relevância educacional dessas ações, associada à emergente demanda social pela inclusão das crianças com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, tanto na rede de ensino regular como em diversos outros setores de nossa sociedade; g) é importante o papel das Universidades como polo de formação (pré-serviço e/ou formação continuada) de profissionais competentes, visando à inserção eficiente deles no mercado profissional da região onde a Universidade está instalada; h) a grade curricular dos Cursos de Formação Docente, seja em nível médio ou superior, não aborda profundamente temas relativos ao desenvolvimento, ensino e aprendizagem de crianças com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, assim como também não contempla aspectos pedagógicos e didáticos destes alunos, deixando uma lacuna na formação dos docentes relacionada a conteúdos pertinentes na referida área; i) este curso é totalmente gratuito aos professores que o cursarão, assumindo, portanto, o compromisso social de colaborar com os profissionais de diferentes localidades do país tanto no que se refere à formação profissional para lidar com questões relacionadas à educação de surdos, como na progressão profissional, considerando os planos de cargos e salários das instituições em que esses professores estão vinculados. Em contrapartida, este curso poderá melhorar a renda familiar desses professores e, consequentemente, suas condições de trabalho nas instituições educacionais públicas onde trabalham. Acreditamos que a realização deste Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para alunos surdos oferecido pela Universidade Federal de Uberlândia seja de extrema pertinência neste momento. Acreditamos também que este curso deva oferecer o número mínimo de 20 e o máximo de 25 vagas por turma, pois, além de ser uma quantidade que não compromete o bom nível de aproveitamento dos alunos, também é um número proporcionalmente adequado, considerando-se a demanda de profissionais interessados em se qualificar que entram permanentemente em contato com a secretaria da unidade acadêmica proponente. Nesta primeira oferta, comprometemo-nos a oferecer de dez a vinte turmas concomitantemente, segundo a necessidade da demanda apresentada pela SEESP/MEC. Diante deste cenário, pretendemos criar e desenvolver um curso de aperfeiçoamento a distância para professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado para alunos surdos cujo objetivo precípuo é apresentar uma fundamentação teórica e discussões que subsidiarão as situações práticas, de tal forma que tentará aproximar a teoria da prática no cotidiano destes profissionais. O curso será ministrado a distância, as unidades temáticas serão trabalhadas considerando as vivências dos cursistas e a abordagem epistemológica do curso. Serão utilizados materiais pedagógicos elaborados especialmente para o curso e os alunos poderão discutir a teoria e fazer circular o conhecimento em seminários temáticos que serão desenvolvidos nos fóruns virtuais. Também serão realizadas videoconferências para a socialização dos conteúdos e dúvidas. 16 Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos 4. Metodologia do Curso O Curso de Aperfeiçoamento “Atendimento Educacional Especializado para Pessoas surdas” será desenvolvido integralmente na modalidade de Educação a Distância, via web, utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. Os alunos contarão com o apoio de tutores e professores formadores durante todo o curso. A concepção de ensino-aprendizagem adotada neste processo de Educação a Distância respalda-se na interação entre os participantes (aluno-professor, aluno-aluno e tutor-aluno). Esta interação pode ser sincrônica, desenvolvida por meio de chats, fóruns e/ou videoconferências, ou assincrônica, desenvolvida no ambiente virtual específico do curso. A carga horária do curso contempla 200 (duzentas) horas/aulas a distância e conta com uma equipe de 17 (dezessete) professores pesquisadores e formadores e 50 (cinquenta) professores tutores distribuídos de acordo com os critérios do FNDE/UAB, segundo a Resolução/FNDE/CD/Nº044, de 29 de Dezembro de 2006. Será disponibilizado um número de 1000 vagas para professores da educação básica da rede pública de ensino de acordo com o levantamento da demanda local ou regional de cada estado. Esse quantitativo de vagas será distribuído em 50 turmas, sendo que cada uma será acompanhada por um Tutor a Distância e por um Professor Formador (responsável pelo acompanhamento de três turmas) que, juntos, acompanharão a trajetória dos alunos sob sua responsabilidade. O participante navegará pelo curso realizando todas as atividades sequenciais previstas em cada unidade temática. A respeito do aproveitamento no curso, destacamos que os participantes deverão desenvolver, no mínimo, 70% das atividades propostas no decorrer do curso. Para tanto, será necessária a participação do aluno em todas as atividades previstas: anotações no diário de bordo, participação nos fóruns, elaboração de textos utilizando a ferramenta wiki, realização de leitura de textos, estudos dirigidos, tarefas, chats etc. Visite a Plataforma Freire - <http://freire.mec. gov.br>. Os professores interessados em realizar os cursos oferecidos na modalidade a distância acessarão a Plataforma Freire do Ministério da Educação do governo federal e escolherão os cursos. Depois as inscrições desses professores serão validadas pelas suas respectivas Secretarias de Educação para que posteriormente componham o grupo a ser selecionado pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação para participação no curso. De acordo com o edital n°. 02 de 26 de abril de 2007, em seu item 1.1.4, a oferta do curso deverá obedecer aos seguintes requisitos: “[...] iii. cada turma deverá ter de 20 a 25 alunos; iv. cada turma terá um tutor a distância; v. cada duas turmas terá um professor formador; vi. cada curso terá um coordenador; vii. cada curso poderá ter de 01 a 05 pesquisadores”. Recomendamos que cada participante dedique, no mínimo, sete horas semanais de estudo, podendo distribuí-las durante os sete dias da semana. 17Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos Como em qualquer curso presencial, o bom desempenho do aluno requer participação, comprometimento e trabalho coletivo e para isso os participantes terão acompanhamento e suporte constantes no uso da plataforma e na execução de suas atividades. A aprendizagem exige contato diário com o objeto de estudo, envolvimento e dedicação. Neste sentido, é recomendável que a realização das atividades não seja concentrada em um ou dois dias, mas sejam distribuídas durante toda a semana. É importante que o aluno não deixe acumular dificuldades e dúvidas e mantenha contato constante com o seu tutor, que é o professor responsável pela realização das atividades de sua turma na plataforma. Cada aluno usará o seu email de contato, fornecido no ato da matrícula ou no preenchimento do Perfil, para se comunicar com o tutor a distância e com o professor formador. 5. Estrutura do Curso I UNIDADE – Introdução a Educação a Distância (EaD) – 20h Objetivos: Proporcionar aos alunos conhecimentos acerca dos aspectos históricos, conceituais e marcos legais da EaD e capacitar o aluno a utilizar recursos de informática para apoio a EaD, a fim de interagir em ambientes virtuais de aprendizagem. Ementa: Educação a Distância: princípios do Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle): principais funcionalidades; Educação a Distância e metodologias ativas de aprendizagem; Interação e interatividade; Netiqueta e Publicação de conteúdos digitais.
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