Baixe Relatório de Estágio na Construtora BVA: Experiência em Construção Civil e outras Provas em PDF para Análise de Sistemas de Engenharia, somente na Docsity! Escola Técnica da Grande Fortaleza Coordenação de Estágio Estágio Curricular Supervisionado Relatório Final de Estágio Nome do Aluno: Francisco Ferreira Pires Professora Orientadora: Claudia Sales Alcântara Curso: Técnico de Edificações Nome do aluno: Francisco Ferreira Pires Endereço residencial: Travessa Francisco Mesquita Pinheiro nº 651 Bairro: Centro Cidade: Baturité UF: Ceará CEP: 62760000 E-mail pirestecnicoedificacao@hotmail.com Fone: 85-3347-0059 Celular: 87595407 Curso: Técnico de Edificações Data da Formatura: ........../.........../............. Empresa: FGF Faculdade Integrada da Grande Fortaleza onde funciona ETGF Endereço: Avenida Porto Velho 401 João XXIII Bairro Centro Cidade: Fortaleza UF: Ceará CEP:60000 Telefone: (85) 3299-9900 Ramo de atividade: Escola Técnica Período de estágio: 18/10/2011 a 18/04/2012 Número de horas de atividade diária: 4 horas diária Total de horas efetivamente trabalhadas: 320 horas (ou seis meses de estágio) Período Baturité 18/10/2011 a 18/04/2012 Total de horas: 320 horas (ou seis meses de estágio) Índice 1) Introdução 2) Importância do Estágio: 3) Objetivos do Estágio: 4) Delimitação do Estágio: 5) Apresentação da Empresa: 6) Histórico: 7) Equipe Técnica: 8) Considerações Gerais: 9) Referências: 10) Formulários de Avaliação Periódica do Estágio: 11) Outras: I. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelo Estagiário Francisco Ferreira Pires durante o mês de 18 de Outubro de 2011 a 18 de Abril de 2012, período em que foi. Realizado o estágio curricular supervisionado. Maquinas e Equipamentos - Edificações N 7,6 Aprovado Entrar Estudo Dirigido e Projeto Interdisciplinar III - Edificações N 7,9 Aprovado Entrar Especificações e Orçamento - Edificações N 8,2 Aprovado Entrar Processos e Técnicas Construtivas II - Edificações N - Aprovado Entrar A equipe técnica da construtora BVA que no período do estágio mi acompanhou. Orientador/Supervisor da Empresa Engenheiro Rafael Cavalcante e o técnico o senhor Zé Hamilton e Lucas Bastos Vasconcelos Arruda como Diretor juntamente com o Diego que é gerente de obras. Importância do Estágio O estágio foi importante para mim, pois nele eu apliquei a teoria que aprendi em sala de aula, e isso acabou sendo uma grande valia para a minha formação com conteúdo bem vastos. O presente relatório tem a finalidade de apresentar síntese das atividades desenvolvidas na empresa/Construtora BVA Localizada na Rua/15 de Novembro nº 1090, no período de _18__/_10___/_2011__ à __18___/___04___/__2012___, tendo sido acompanhado pelo/a Sr/e Técnico o Zé Hamilton Como Supervisor do Estágio na Empresa e o/ Engenheiro Rafael Cavalcante Campos E como Professor Supervisor Orientador Claudia Sales Alcântara sendo este relatório parte obrigatória do estágio curricular supervisionado do Curso de Edificações perfazendo um total de 320 horas. Considerações gerais III. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio curricular supervisionado realizado pode ser dividido em vários grupos de Atividades que estão listados em seguida: 1. Acompanhamento da execução dos 18 apartamentos do edifícios residenciais com 3 andares e um térreo para garagem e salão de festa Playground e sala de Ginástica. pavimentos e 06 apartamentos por andar, situada num único canteiro de obras, localizado na Avenida Dom Bosco (de frente ao Instituto Nossa Senhora Auxiliadora. O edifício residencial Clovis Vasconcelos. 2. Controle e acompanhamento das planilhas de modificações de cada unidade Residencial, que incluem: modificações elétricas, hidráulicas, material cerâmico, cor. de rejunte, batentes e soleiras; 3. Acompanhamento da execução das lajes, desde formas até a concretagem. (escoramento, assoalho, beiral, tubulações elétricas e hidráulicas, armadura e.). (Concretagem); 4. Análise dos projetos existentes para a execução da obra, desde sondagem do terreno. Até projeto de bombeiro; 5. Confecção do diário de obras dos 18 apartamentos do edifício. Antes de entrar no detalhamento de cada uma dessas atividades serão apresentadas Algumas informações. Embora o projeto dos apartamentos não seja totalmente igual, as informações. Apresentadas para o edifício ser consideradas muito similares para os demais apartamentos Por este motivo não serão apresentadas maiores informações III.2. O Edifício Residencial Clovis Vasconcelos O edifício residencial foi construído sobre pilares e será composto por um andar térreo Mais 18 pavimentos tipo. São 06 apartamentos por andar, sendo todas as unidades com 03 dormitórios, Sala de Visita, Sala de jantar e Banheiros. III.2.1. O projeto do edifício do Residencial Clovis Vasconcelos O projeto do Edifício Residencial Clovis Vasconcelos, atende a todos os padrões de Conforto e segurança, sendo concebidos dentro dos mais modernos conceitos da arquitetura. O edifício teve seu projeto aprovado nos Órgãos Competentes do Município, tais como. Prefeitura Municipal, de Baturité, Empresa de Energia, Telefônica e Corpo de. Bombeiros. O projeto que compõem o edifício Residencial Clovis Vasconcelos, de arquitetura e demais projetos ( Estrutural, Hidráulico, Elétrico, Fundação...) são terceirizados. Esse é o motivo pelo qual não fez parte deste estágio Curricular as atividades ligadas à produção ou ao acompanhamento da produção de projetos III.2.2. O andar térreo O andar térreo destina-se à área de uso comum. Essa área contará com guarita, lixeira, Centro de medição de energia elétrica, locais para válvula redutora de pressão hidráulica, Recepção, hall, vestiário para funcionários, depósito para material de limpeza, banheiro e Vagas de estacionamento para veículos de pequeno porte. Será destinada uma vaga de estacionamento para cada apartamento. A posição da vaga de Estacionamento destinado a cada apartamento é definida no próprio projeto de arquitetura. III.2.3. Apartamentos tipo Os apartamentos tipo com 03 dormitórios possuem banheiro social, sala, cozinha e área desserviço, totalizando uma área útil de 80,4 m2. Os apartamentos tipo com 03 dormitórios Possuem banheiro social, sala, cozinha e área de serviço, totalizando uma área útil de 80,4. M2. Ambos possuem vaga de garagem no andar térreo. Cada pavimento tipo possui 06 Apartamentos tipo com 03 dormitórios Figura 2: Planta baixa do apartamento tipo. III.2.7. Instalações hidráulicas A entrada de água no Condomínio será feita através de tubulação de PVC, passando pelo medidor (hidrômetro fornecido pela concessionária d Cagece) colocado na entrada do prédio. A partir daí, alimentará a caixa d'água inferior, através de sub-ramais, que por sua vez alimentará os reservatórios superiores do edifício, através de um sistema de bombas de recalque. O abastecimento dos apartamentos será feito por gravidade, através de prumadas de água fria, ligadas ao reservatório superior, em tubos de PVC rígido, nas quantidades e dimensões de acordo com projeto de instalação hidráulica. Está previsto um ponto de água fria para a torneira da pia da cozinha, um ponto de água fria Para o tanque e um ponto de água fria para a máquina de lavar roupas, um para o lavatório do banheiro e um para o chuveiro do banheiro. As torneiras e registros serão cromados. Estão previstos a instalação no banheiro de uma bacia sanitária e um lavatório na cor branca. Na área de serviço, um tanque de louça na cor branca, e na cozinha uma pia de mármore com cuba em alumínio. III.2.8. Instalações elétricas A entrada de energia elétrica do Condomínio será aérea até o poste de entrada, a partir daí será subterrânea até os quadros de medidores, localizados no pavimento térreo do prédio conforme normas da Empresa de Energia Coelce. Haverá um sistema de acendimento automático para a iluminação nos halls e escada. A alimentação de cada apartamento será devidamente dimensionada pelas normas Existentes para comportar a potência instalada de cada unidade. A distribuição interna de Energia elétrica dos apartamentos será feita através de quadro de disjuntores, com um número de circuitos necessário à demanda de utilização. Instalação dimensionada Para aparelhos de ar condicionado. As tomadas e interruptores usados serão com corpo e espelho de baque lite, aprovados. Pela ABNT e certificados pela Norma ISO. A entrada de telefonia no Condomínio será subterrânea, interligada ao quadro DG - Distribuidor Geral, colocado no pavimento térreo do empreendimento. Para interligação dos pavimentos tipo, será utilizada tubulação de PVC rígido e quadros de distribuição nos Andares, partindo então para os apartamentos. A portaria possuirá ponto para instalação De central de interfones, com 01 ponto em cada unidade. Os apartamentos possuirão pontos secos para instalação de antena coletiva na sala e Dormitório (s). III.2.9. Gás encanado Existirá tubulação apta para conexão de gás canalizado da rua, ou para bateria de botijões de GLP. III.2.10. Pavimentação das áreas do térreo A entrada social e portaria terão pavimentação em concreto. Nos halls sociais e distribuição Das escadas, serão em cerâmica esmaltada PEI-4. Na área do estacionamento, a pavimentação será em blokret. III.2.11. Sistemas de segurança O empreendimento possuirá ponto para instalação de portão eletrônico social e para veículos, interligado com a portaria. O prédio terá um sistema de proteção e combate a incêndios, composto de hidrantes, extintores, iluminação de emergência alimentada por baterias, de acordo com a NBR-9077, E na cobertura haverá para-raios. A escada terá ardósia com corrimãos de ambos os lados, de acordo com normas de segurança do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Ceará. III.2.12. Portas e janelas As janelas serão adonisado; a da sala terá vidro liso; nos dormitórios portas lisas serão e no banheiro será com vidro mini boreal; e na área de serviço será com vidro mini boreal. As portas serão em chapa de madeira acabada , com 3,0 cm de Espessura nos tamanhos de 80 cm x 210 cm para entrada, 70 cm x 210 cm nos dormitórios e cozinha, 60 cm x 210 cm no banheiro. Os batentes das portas serão de madeira com larguras em conformidade com as alvenarias e receberão guarnições. Os batentes terão como acabamento duas demãos de esmalte em combinação com as portas. Os apartamentos de 03 dormitórios terão porta na cozinha não terão porta na área de serviço. Os apartamentos terão cozinha tipo americana, sem porta, na área de serviço. As fechaduras serão com espelhos tipo roseta e maçanetas tipo taco de golfe, com acabamento preto. As dobradiças serão de ferro polido de 3", na mesma cor das fechaduras, sendo instaladas 03 dobradiças por porta. Logo abaixo, cada atividade desenvolvida será detalhada apresentando a participação do estagiário, as suas experiências vividas e os aprendizados adquiridos. III.3. Controle e Acompanhamento das Planilhas de Modificação Na seção anterior foi explicado que os proprietários podem pedir certas modificações em seus apartamentos durante a execução da obra. Eles podem optar, por exemplo, por usar materiais cerâmicos diferentes do padrão da construtora ou em cores diferentes. As modificações disponíveis para cada apartamento contemplam: modificações elétricas em geral (ponto extra de tv, telefone, interruptor paralelo, tomada), modificações hidráulicas em geral (ponto extra para máquina de lavar louça, ducha higiênica, torneira de água adicional), material cerâmico personalizado (faixas comemorativas, cores e tipos diferentes, maiores quantidades de material cerâmico nas áreas úmidas), cor de rejunte, batentes e soleiras personalizadas. Essas modificações são dispostas em uma planilha de modificações, que fica em um quadro junto à porta de cada apartamento. Essa planilha indica as modificações, mostrando claramente o serviço a ser executado. Mostra essa planilha ao lado da unidade correspondente. Figura 6: Planilha de modificações ao lado do apartamento O estagiário ficou responsável durante todo o estágio em acompanhar e fiscalizar a execução das modificações requeridas por cada proprietário. Esse acompanhamento e fiscalização São realmente muito importantes, pois constantemente são encontrados erros de execução. Identificação desses erros ainda no momento da execução faz com que seja possível Corrigido sem grandes gastos e atrasos. Por exemplo, se não é colocado ponto adicional de água fria para máquina de lavar louças. Esse erro só é encontrado quando o proprietário o identifica, seria necessário quebrar a Parede (já com o material cerâmico) para que fosse colocado o ponto extra. Esse processo além de ser considerado um gasto não previsto pela construtora, atrasa a entrega do apartamento ao proprietário. As atividades do estagiário consistiam em colocar as planilhas de modificações dos apartamentos que ainda não possuíam tal planilha no local apropriado e em percorrer os edifícios Residenciais, desde o térreo 3º pavimento até o primeiro. pavimento, verificando as planilhas de modificações de cada unidade e verificando a execução dessas modificações em cada apartamento. Durante o período de estágio não foi constatado nenhum erro de execução. III.4. Diários de Obra A construtora BVA possui um controle rigoroso de todas as etapas de suas Obras. A cada dia são coletadas informações referentes à obra e sua execução para serem Adicionadas aos seus respectivos diários. Existem diários de concretada, as tubulações hidráulicas passarão. Comumente chamado de madeirite, a forma (assoalho) receberá uma considerável quantidade de Concreto sobre sua estrutura. A execução das formas deve assegurar que o concreto não vazará em excesso entre as emendas e nem que um Madeirit não irá aguentar o peso do concreto e dos empreiteiros durante a concretagem. O beiral é a forma lateral que é colocada para evitar que o concreto escorra pelas laterais Da laje em construção. III.5.4. Marcação do assoalho O próximo passo é a marcação do assoalho. Essa marcação é feita pelo técnico elétrico e Serve para que sejam identificadas as posições de tomadas, interruptores, linhas telefônicas e antenas de tv. Nessas posições serão feitas tubulações elétricas de acordo com o tipo de marcação. Essas tubulações serão concretadas juntamente com a laje e ficarão com uma parte do tubo para fora. A tubulação elétrica só é feita após a armadura positiva. Mostra algumas marcações típicas feitas no assoalho. Figura : Detalhe. Esse tipo de material garante a altura de projeto mesmo com os empreiteiros pisando sobre as telas de aço para a concretagem da laje. Uma armadura positiva que merece destaque é a de reforço utilizada nas posições da laje onde há furos para a passagem da tubulação hidráulica. Haverá uma explicação mais detalhada. A laje do 3º andar possui ainda uma peculiaridade que as outras não possuem. Foi instalado junto à armadura positiva um apoio de “balancinho” (andaime suspenso). Esse apoio será o ponto onde o “balancinho” será fixado. O apoio é ancorado por baixo da armadura positiva e é concretado com a laje. Para se soltar, deverá arrancar a armadura. Positiva e negativa da laje. Isso mostra o quanto esse apoio é resistente. Mostra esse apoio do “balancinho” como é montado o “balancinho” Nesse apoio. Figura : Pontos de apoio para o “balancinho” (andaime suspenso). Figura : Montagem do sistema de apoio do “balancinho”. III.5.6. Tubulações elétricas Existem caixas metálicas onde há um encontro de várias tubulações elétricas. É por ali que serão colocados os fios posteriormente. A Figura mostra isso claramente. Perceba nessa figura as amarrações da tubulação com as armaduras positivas, feitas com arame metálico. As tubulações elétricas são concretadas juntamente com a laje. São dispostas entre as armaduras positivas e negativas (quando houver). Nos pontos onde a tubulação deve sair Perpendicularmente à laje há uma marcação no assoalho, feita pelo técnico elétrico. Essa marcação indica se é um ponto de telefone, tv, tomada ou interruptora. Figura Detalhe da caixa de tubulação elétrica. Figura Detalhe das tubulações verticais. Para que a tubulação fique suspensa é utilizado um cabo de aço dobrado. Esse cabo de aço faz uma base de apoio e fica com uma ponta vertical onde é amarrada a tubulação. A Figura A figura mostra essa amarração. III.5.7. Furação na laje para tubulações hidráulicas Nas áreas úmidas são colocadas caixas de madeiras sobre o assoalho na posição onde futuramente irão passar as tubulações hidráulicas do apartamento. Quando a laje for concretada a caixa de madeira formará um buraco. Para que esses buracos, que são locais de acúmulo de tensões, não causem trincas ou até mesmo o colapso da laje em questão, são colocadas armaduras de reforço. São adotadas duas barras de 10 mm de diâmetro com 60 cm de comprimento em cada uma das direções dos maiores buracos. III.5.8. Armadura negativa A última etapa antes da preparação para a concretagem da laje é a colocação das armaduras negativas. Elas são utilizadas entre lajes e em locais determinados pelo projeto. Assim como as armaduras positivas, são usadas telas da Gerdau EL 9273 15 cm x 19 cm com 4,2 mm em cada direção. Para que as telas fiquem suspensas do assoalho, garantindo a altura de projeto no interior da laje, são utilizados “caranguejos” Com a barra de 10 mm Dobrada na posição mostrada, as telas são amarradas na sua parte superior. Isso garante que a armadura negativa fique suspensa. Esse “caranguejo”, da mesma forma que a “pastilha”, não aparece no projeto. Ele deve ser posicionado a cada 60 cm em média. O “caranguejo” é amarrado na armadura positiva e a armadura negativa é amarrada em Sua parte superior. A Figura mostra o “caranguejo” sendo utilizado em uma das lajes. III.5.9. Concretagem O dia da concretagem é um dia de muita expectativa na obra. Muitas pessoas estão envolvidas no processo de concretagem da laje, e atrasos causam prejuízos. Os operários que irão participar da concretagem da laje ficam parados aguardando a hora de começar a trabalhar. Se ocorrer um atraso, eles ficam parados sem fazer nada. Isso ocorreu durante a concretagem da laje do 3º pavimento do edifício Residencial Clovis Vasconcelos. Não Houve Atraso na entrega do concreto e a obra, que deveria começou às 7:30, começou somente os empreiteiros e o supervisor ficaram aguardando durante esse tempo para terminar o serviço que nos dias seguinte as paredes já estavam sendo levantadas. A laje deveria ter na sua maior parte uma espessura de 11 cm. Algumas áreas, como as áreas úmidas e o hall de entrada para os apartamentos, tinham uma espessura um pouco menor, de 9 cm. Essas áreas foram delimitadas com uma madeira branca, de modo que a altura da laje interior a essa delimitação fosse menor que a exterior. Uma medida de segurança adotada pela construtora durante a concretagem da laje foi que fossem colocados protetores em todas as armaduras aparentes que pudessem cortar Algum funcionário. Esse protetor é feito de plástico e tem a cor rosa. Ele é muito importante para evitar cortes e até mesmo acidentes graves Durante a concretagem da laje, os operários andam sobre a armadura e dentro do concreto, sem ver onde estão pisando. Não é incomum que alguns deles percam o equilíbrio de vez em quando. Uma queda sobre uma barra de aço aparente poderia ser fatal. O estagiário Precisa evitar um acidente ao andar nessa laje Uma última etapa antes de lançar o concreto no pavimento é jogar água sobre os tijolos e vigotas. Que receberá o concreto. Isso é feito para limpá-lo e para ajudar na cura do concreto. Depois de todas as etapas descritas, a laje está preparada para ser concretada. Para concretar essa laje foi utilizada 56 m3 de concreto. Foram necessárias sete betoneiras de concreto durante esse dia. Cada uma delas tinha horário previsto para chegar de forma Que a obra não parasse durante toda a execução da laje. O concreto utilizado foi feito na própria construtora. possua produção de concreto própria, mas em pequenas quantidades Foi feita transporte de concreto no prédio. é utilizado para guiar o concreto nos diversos pontos da laje. Como esse magote é pesado, ainda mais com concreto fresco no seu interior, mais próxima é utilizada para sustentá-lo enquanto dois empreiteiros direcionam o concreto fresco. Mesmo sem ter o seu direcionamento é uma tarefa bem árdua e Pesada, uma vez que não dá completa mobilidade de direcionamento. O que ocorre é que os operários forçam na direção desejada fazendo muita força de um lado para o outro. Enquanto o concreto ia sendo jogado na laje, alguns empreiteiros ficavam responsáveis por espalhar o concreto. Eles usavam enxadas para fazer esse serviço. A concretagem foi feita a partir de uma determinada extremidade do prédio e seguiu em sentido horário até dar a volta completa e concretar toda a laje. Após espalhar o concreto sobre um apartamento completo (em média) alguns operários continuavam espalhando o concreto e outros dois usavam um vibrador para adensar o concreto e acabar com os espaços vazios entre as armaduras. Após adensar o concreto os operários continuavam a concretar a próxima Parte da laje. Nessa hora o mestre da obra o senhor Zé Hamilton dessa xecução nesse momento começava a fazer o controle da execução da laje verificando a espessura da camada de concreto. Com a régua móvel a espessura da camada de concreto. Esse supervisor alisava a camada e fazia um • Desperdício praticamente inexistente em função da alta resistência do bloco; • Alta produtividade - média de produção: 25 m² o consumo de concreto e aço; • Redução do revestimento externo e interno; • Eliminação de algumas formas, pilares, vigas e escoramento; • Racionalização das instalações elétricas e hidráulicas; • Redução do custo administrativo da obra; • Redução do fissuramento pelo trabalho da estrutura (em função do graute). Quando a alvenaria estrutural atinge uma altura estruturais começa a primeira fase da grauteação, como chamam os pedreiros responsáveis. Esse processo significa espalhar o graute (cimento misturado com agregado miúdo - pedrisco, ou pedra zero) Dentro das caixas para fazer as cintas estruturais que tem 30 cm onde se enche 20 cm e depois quando for colocados as vigotas e a laje. Retirados todos os produtos que estejam dentro para que possa começar a espalhar o graute. Após limpo, é tapado por um pequeno pedaço de madeira. Essa madeira é Amarrada com arame na armadura vertical Isso é feito para que o graute fique Dentro das caixas estrutural e não escorra para fora. Esse graute percorre o interior das caixas dando uma resistência maior a Estrutura. O graute é colocado principalmente nas verticais por onde passa a armadura vertical. Nesse ponto o graute preenche a parede desde seu topo até à base. Nos demais pontos da parede o graute fica somente na horizontal, passando pelo nível da estrutural Esse processo é repetido na altura da estrutural. Após alguns dias a madeira é retirada. O arame fica preso junto do graute e é necessário que um operário o remova com um alicate. III.7.2. Utilização da tela É uma tela que tem como função proteger áreas mais suscetíveis à fissura. São áreas principalmente na junção de dois materiais diferentes (batentes das portas e janelas, em volta de quadros de forças, entre duas portas muito próximas...). Essas áreas apresentam fissuras que ocorrem pelo comportamento diferente dos dois materiais em contato. Por exemplo, as dilatações sofridas pelo concreto e pelo batente da porta são diferentes. Isso pode gerar uma trinca. Essa trinca não representa problema estrutural, mas pode ser grande o suficiente para rachar o reboco que está por cima da. Parede. É um problema estético que cria muitas reclamações por parte dos proprietários. Essa tela vinitrinca é comprada em rolos de 50 m x 15 cm e é aplicada com um tipo de cola (por cima do cimento). III.7.3. Execução das instalações hidráulicas O projeto dos sistemas prediais de água fria deve ser feito de forma a garante que a água chegue em todos os pontos de consumo sempre que necessário em quantidade e qualidade adequados ao uso além disso deve permitir a rastreabilidade e acessibilidade ao sistema em caso de manutenção. Dentro desse contexto, neste trabalho são abordados os principais aspectos relacionados. Com, o projeto. As instalações hidráulicas são executadas nas áreas úmidas. Nessas áreas, a parede é de tijolo furado, estrutural, para que possa ser quebrada para instalação. As áreas úmidas. Algumas vezes o tijolo já foi revestido de cimento antes de se fazer a instalação hidráulica. Por cima desse cimento são marcadas as posições das tubulações para que a parede possa ser quebrada posteriormente. No Banheiro, onde foi deixado um buraco para a instalação hidráulica, é feito um shaft para proteger as tubulações principais do edifício. Esse shaft é feito em tijolo baiano recoberto por cimento e material cerâmico. As tubulações de espera (são colocadas nos buracos deixados na laje) são vedadas para que não caia nada que possa entupi-las (argamassa, material cerâmico, madeira, pedaços de tijolo ou tijolos estrutural). Essa vedação é feita aquecendo-se a ponta do cano e dobrando-o. III.7.4. Execução de batente e portas O batente das portas é feito no próprio local da obra por um marceneiro. Ele é responsável por fazer os batentes nas medidas determinadas em projeto e por colocá-los em cada um dos apartamentos. Os batentes são de madeira, aparafusados em alguns pontos e colados em outros. Esses batentes são aparafusados nas paredes ao seu redor. Como o bloco estrutural é muito resistente, é utilizado um tijolo especial para complementar o batente da porta. É o tijolo cical. Esse tijolo é de um material bem leve e que facilmente é perfurado. Ele é cimentado no tijolo estrutural e o batente é aparafusado no cical. Mesmo aparafusado ficam espaços entre o batente e o cical. Em alguns pontos desses são aplicadas uma espuma selante que após um tempo adquire a textura de um isopor rígido. Essa espuma aumenta bastante a aderência do batente no cical. Os espaços vazios são complementados com cimento. III.7.5. Poda e raspagem A “poda” é a atividade de raspar as quinas entre a parede e a laje superior (teto) para retirar os restos do concreto que escorreram pela forma. Essa é uma atividade necessária para que não aconteça de uma dessas sobras ficar aparente no teto. A raspagem é uma atividade semelhante, mas é executada nos batentes das portas. É feita a raspagem de qualquer sujeira que possa ter grudado no batente da porta e que possa prejudicar seu acabamento. III.7.6. Dobra da armadura A dobra da armadura é feita no local da obra em uma mesa especial. É um trabalho mecânico, mas que demanda precisão. É nessa mesa, por exemplo, que os “caranguejos” são dobrados. Eles devem ficar a 6 cm de altura, não mais e não menos. I. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES As atividades desenvolvidas pelo estagiário foram úteis para aprimorar seu conhecimento técnico e ainda como experiência de vivenciar uma construção civil de grande porte. O contato com uma obra de engenharia civil se faz necessário à formação do futuro Técnico de Edificações, mesmo que esse apenas acompanhe a obra, sem realizar projetos ou executá-los. Pode se afirmar que as atividades previstas para o estágio foram realizadas de maneira Adequada. Um fato importante a ser destacado é a diferença entre a abordagem teórica e a prática adotada em uma obra desse porte. As atividades corriqueiras em uma obra de edificações eram desconhecidas pelo futuro Técnico de Edificações, ressaltando a importância do contato com a prática durante o decorrer de seu curso. Visitas a obras como tive a oportunidade de fazer com vários de nossos professores que fizeram cada vez mais aumentar os meus conhecimentos durante o meu estágio. Quero aqui ressaltar a importância desse grande mestre e técnico que é o Zé Hamilton Batista, que trabalha na construtora BVA com esse sei jeito procurou sempre mim transmitir o conhecimento. De uma maneira mais técnica possível em farias fases dessa obra que é o edifício Residencial, Clovis Vasconcelos e eu Francisco Ferreira Pires como estagiário de Técnico de edificações sou grado por esse conhecimento. E quero também ressaltar a todos o Diego gerente da obra e os serventes e pedreiros em fim todos os colaboradores que Trabalha na construtora BVA e que tiveram uma grande importância na construção desse empreendimento pelo espírito de grupos que todos tem uns para com os outros e que teve está orgulhosos por vê essa obra na sua fase final. E quero também agradecer ao proprietário da construtora BVA o Lucas Bastos Vasconcelos Arruda, por essa oportunidade de ter adquirido o conhecimento como Técnico de Edificações na sua construtora na área da construção Civil. Quero também agradecer a todos os meus professores por ter transmitido o conhecimento, pois sabemos que não é fácil transmitir o conhecimento para uma sala de aula onde há vários pessoas com conhecimento diversos e nossos professores deram o Máximo de si, agradeço também a ETGF Técnico o senhor Batista por sinal com um grande conhecimento na área de instalações Hidráulica e Sanitário e elétrico e foi logo explicando as varias pranchas de instalações Hidráulicas que uma obra daquele porte tem. Começando pela prancha onde a instalação estava em isométrica. E disse que agente iria visitar primeiro as caixas de abastecimento desde a entrada do Hidrômetro a distribuição dos barriletes para os apartamentos e começamos pelo pavimento inferior e que depois a gente iria conhecer a caixa que fica em uma das torres e que a gente teria oportunidade de vê de perto a distribuição dos barriletes terminado a visita na parte inferior todos nós subimos para o vigésimo terceiro andar de uma das três torres onde chegando lá no último andar formos vê a caixa de distribuição onde se encontrava os barriletes O senhor Batista nos deu uma verdadeira aula onde testou os nossos conhecimentos fazendo varias perguntas inclusive a eu Pires, onde ele mi fez a seguinte pergunta o que significava aquele ter nas instalações do Ramal dos vasos Sanitários e logo mi lembrei das aulas do professor Hemetério por sinal um grande professor. E respondei que era para a ventilação e o senhor Batista disse que a turma estava com um ótimo conhecimento. Em seguida o professor e o Carlos preparavam os demais colegas para que todo tivesse oportunidades para vê a caixa de distribuição dos apartamentos. Para os nossos colegas tudo era gigantesco e ia logo tirando fotos eu converso que ainda não tinha visto um barrilete tão grande e senti de quanto uma obra é complexa. No final da visita houve a parte de agradecimento e logo depois nos ofereceram um Lanche. Quero dizer aos que não foram a visita, pois perderam uma grande oportunidade de ampliar os seus conhecimentos pois o conhecimento e fundamental para um técnico que esta terminando o seu curso e que uma obra daquele porte nenhum aluno poderia ter faltado. Quero agradecer e o nosso grande professor Hemetério Terceiro por nos ter proporcionado a visita Técnica ao empreendimento residencial Ilhas do Parque em Fortaleza Ceará no Cocó. Pois essa visita foi um complemento do meu estágio, pois com ela pode absorver as tarefas na construtora BVA que hora ia sendo realizada tive muita sorte no meu estágio, pois pode absorve todas as fases de uma obra.
-IBunidades
" Playground
Figura 1:
. III.5.1. Escoramento e travamentos laterais Escoramentos são as peças que são utilizadas para apoiar os assoalhos (madeirite), nome utilizado na obra para a forma das lajes. É sobre esse assoalho que serão dispostas as armaduras positivas e negativas, tubulações elétricas e onde existirão furos por onde, após concretada, as tubulações hidráulicas passarão. As escoras podem ser de madeira ou de metal. Na obra em questão as escoras eram de metal. Essas escoras foram alugadas de uma empresa especializada. Essas escoras possuem ajuste de altura, fazendo com que sirvam em diversas lajes diferentes (do térreo para a Laje de transição, por exemplo). mostram essas escoras. Depois que as escoras são posicionadas elas são travadas lateralmente. Isso é feito para Dar maior sustentabilidade às escoras. Esse travamento lateral é feito com pedaços de madeira amarrados às escoras a 1,2 m de altura. Essas escoras são apoiadas também nas paredes mais próximas para garantir a sustentação de todo das vigotas para concretagem e para Dar estabilidade às escoras enquanto as longarinas e barrotes não estiverem posicionados. III.5.2. Colocação de longarinas e barrotes As longarinas e barrotes são as pequenas vigas metálicas que são colocadas em cima das escoras para sustentar as vigotas. A viga longitudinal (a maior delas) é chamada de longarina. Já a viga transversal (a menor delas) é chamada de barrote. Algumas vezes se Faz necessários dois barrotes para segurar as vigotas de determinado cômodo. Quando possível se usa uma longarina na transversal em vez de se usar dois barrotes. Nos cômodos onde um barrote é maior que o vão transversal é usado o barrote inclinado certo ângulo em vez de perpendicular às longarinas. III.5.3. Assoalho (madeirite) e beiral Esses dois são os componentes da forma propriamente dita. É sobre o assoalho e entre os beirais que serão montadas as armaduras positivas e negativas, tubulações elétricas e onde existirão furos por onde, após concretada, as tubulações hidráulicas passarão. Comumente chamado de madeirite, a forma (assoalho) receberá uma considerável quantidade de Concreto sobre sua estrutura. A execução das formas deve assegurar que o concreto não vazará em excesso entre as emendas e nem que um madeirite não irá aguentar o peso do concreto e dos empreiteiros durante a concretagem. O beiral é a forma lateral que é colocada para evitar que o concreto escorra pelas laterais Da laje em construção. III.5.4. Marcação do assoalho O próximo passo é a marcação do assoalho. Essa marcação é feita pelo técnico elétrico e Serve para que sejam identificadas as posições de tomadas, interruptores, linhas telefônicas e antenas de tv. Nessas posições serão feitas tubulações elétricas de acordo com o tipo de marcação. Essas tubulações serão concretadas juntamente com a laje e ficarão com uma parte do tubo para fora. A tubulação elétrica só é feita após a armadura positiva. Mostra algumas marcações típicas feitas no assoalho. III.5.5. Armadura positivo A armação das lajes é feita com telas da Gerdau EL 9273 15 cm x 19 cm com 4,2 mm em cada direção. A posição de cada uma das telas é determinada em projeto. No projeto são determinadas as distâncias de transpasse entre duas telas consecutivas. São valores entre 30 cm e 40 cm. Esse tipo de Nas áreas úmidas são colocadas caixas de madeiras sobre o assoalho na posição onde futuramente irão passar as tubulações hidráulicas do apartamento. Quando a laje for concretada a caixa de madeira formará um buraco. Para que esses buracos, que são locais de acúmulo de tensões, não causem trincas ou até mesmo o colapso da laje em questão, são colocadas armaduras de reforço. São adotadas duas barras de 10 mm de diâmetro com 60 cm de comprimento em cada uma das direções dos maiores buracos. III.5.8. Armadura negativa A última etapa antes da preparação para a concretagem da laje é a colocação das armaduras negativas. Elas são utilizadas entre lajes e em locais determinados pelo projeto. Assim como as armaduras positivas, são usadas telas da Gerdau EL 9273 15 cm x 19 cm com 4,2 mm em cada direção. Para que as telas fiquem suspensas do assoalho, garantindo a altura de projeto no interior da laje, são utilizados “caranguejos” Com a barra de 10 mm dobrada na posição mostrada, as telas são amarradas na sua parte superior. Isso garante que a armadura negativa fique suspensa. Esse “caranguejo”, da mesma forma que a “pastilha”, não aparece no projeto. Ele deve ser posicionado a cada 60 cm em média.O “caranguejo” é amarrado na armadura positiva e a armadura negativa é amarrada em Sua parte superior. A Figura mostra o “caranguejo” sendo utilizado em uma das lajes. III.5.9. Concretagem O dia da concretagem é um dia de muita expectativa na obra. Muitas pessoas estão envolvidas no processo de concretagem da laje, e atrasos causam prejuízos. Os operários que irão participar da concretagem da laje ficam parados aguardando a hora de começar a trabalhar. Se ocorrer um atraso, eles ficam parados sem fazer nada. Isso ocorreu durante a concretagem da laje do 3º pavimento do edifício Residencial Clovis Vasconcelos. Não Houve Atraso na entrega do concreto e a obra, que deveria começou às 7:30, começou somente os empreiteiros e o supervisor ficaram aguardando durante esse tempo para terminar o serviço que nos dias seguinte as paredes já estavam sendo levantadas. A laje deveria ter na sua maior parte uma espessura de 11 cm. Algumas áreas, como as áreas úmidas e o hall de entrada para os apartamentos, tinham uma espessura um pouco menor, de 9 cm. Essas áreas foram delimitadas com uma madeira branca, de modo que a altura da laje interior a essa delimitação fosse menor que a exterior Uma medida de segurança adotada pela construtora durante a concretagem da laje foi que fossem colocados protetores em todas as armaduras aparentes que pudessem cortar Algum funcionário. Esse protetor é feito de plástico e tem a cor rosa. Ele é muito importante para evitar cortes e até mesmo acidentes graves Durante a concretagem da laje, os operários andam sobre a armadura e dentro do concreto, sem ver onde estão pisando. Não é incomum que alguns deles percam o equilíbrio de vez em quando. Uma queda sobre uma barra de aço aparente poderia ser fatal. O estagiário Precisa evitar um acidente ao andar nessa laje Uma última etapa antes de lançar o concreto no pavimento é jogar água sobre os tijolos e vigotas. Que receberá o concreto. Isso é feito para limpá-lo e para ajudar na cura do concreto. Depois de todas as etapas descritas, a laje está preparada para ser concretada. Para concretar essa laje foram utilizados 56 m3 de concreto. Foram necessárias 7 betoneiras de concreto durante esse dia. Cada uma delas tinha horário previsto para chegar de forma Que a obra não parasse durante toda a execução da laje. O concreto utilizado foi feito na própria construtora. possua produção de concreto própria, mas em pequenas quantidades Foi feita transporte de concreto no prédio. É utilizado para guiar o concreto nos diversos pontos da laje. Como esse mangote é pesado, ainda mais com concreto fresco no seu interior, mais próxima é utilizada para sustentá-lo enquanto dois empreiteiros direcionam o concreto fresco. Mesmo sem ter o seu direcionamento é uma tarefa bem árdua e pesada, uma vez que não dá completa mobilidade de direcionamento. O que ocorre é que os operários forçam na direção desejada fazendo muita força de um lado para o outro. Enquanto o concreto ia sendo jogado na laje, alguns empreiteiros ficavam responsáveis por espalhar o concreto. Eles usavam enxadas para fazer esse serviço. A concretagem foi feita a partir de uma determinada extremidade do prédio e seguiu em sentido horário até dar a volta completa e concretar toda a laje. Após espalhar o concreto sobre um apartamento completo (em média) alguns operários continuavam espalhando o concreto e outros dois usavam um vibrador para adensar o concreto e acabar com os espaços vazios entre as armaduras. Após adensar o concreto os operários continuavam a concretar a próxima Parte da laje. Nessa hora o mestre da obra o senhor Zé Hamilton dessa execução nesse momento começava a fazer o controle da execução da laje verificando a espessura da camada de concreto. Com a régua móvel a espessura da camada de concreto. Esse supervisor alisava a camada e fazia um círculo bem plano. Após isso ele encostava o dispositivo no concreto e um barulho indicava se a camada possuía 11 cm ou não. Caso não possuísse a medida correta ele raspava ou adicionava um pouco do concreto na região que estava aferindo. Esse processo foi repetido até que o aparelho indicasse que a altura estava correta. Nesse momento ele marcava um círculo na região lisa para indicar que estava de acordo com o projeto. O supervisor fez esse controle em diversos pontos da área concretada. Estrutural, dobragem de armaduras, colocação de portas e janelas, acabamento cerâmico e em gesso, colocação do quadro de força geral, das caixas de tomadas 4x2 e 4x4, montagem do andaime suspenso, entre outros. III.7.1. Processo construtivo da alvenaria estrutural A alvenaria estrutural é feita com tijolos Cerâmicos. Não são necessários pilares de sustentação para as lajes intermediárias e sim cintadas uma vez que os tijolos estrutural tem capacidade de suporte elevado. As lajes são apoiadas cinta diretamente sobre as paredes de alvenaria estrutural. Citamos aqui algumas vantagens de se usar essa tecnologia: • Desperdício praticamente inexistente em função da alta resistência do bloco; • Alta produtividade - média de produção: 25 m² o consumo de concreto e aço; • Redução do revestimento externo e interno; • Eliminação de algumas formas, pilares, vigas e escoramento; • Racionalização das instalações elétricas e hidráulicas; • Redução do custo administrativo da obra; • Redução do fissuramento pelo trabalho da estrutura (em função do graute). Quando a alvenaria estrutural atinge uma altura estrutural começa a primeira fase da grauteação, como chamam os pedreiros responsáveis. Esse processo significa espalhar o graute (cimento misturado com agregado miúdo - pedrisco, ou pedra zero) Dentro das caixas para fazer as cintas estruturais que tem 30cm onde se enche 20cm e depois quando for colocados as vigotas e a laje. retirados todos os produtos que estejam dentro para que possa começar a espalhar o graute. Após limpo, é tapado por um pequeno pedaço de madeira. Essa madeira é Amarrada com arame na armadura vertical Isso é feito para que o graute fique Dentro das caixas estruturais e não escorra para fora. Esse graute percorre o interior das caixas dando uma resistência maior a Estrutura. O graute é colocado principalmente nas verticais por onde passa a armadura vertical. Nesse ponto o graute preenche a parede desde seu topo até à base. Nos demais pontos da parede o graute fica somente na horizontal, passando pelo nível da estrutural. Esse processo é repetido na altura da estrutural. Após alguns dias a madeira é retirada. O arame fica preso junto do graute e é necessário Que um operário o remova com um alicate. III.7.2. Utilização da tela É uma tela que tem como função proteger áreas mais suscetíveis à fissura. São áreas principalmente na junção de dois materiais diferentes (batentes das portas e janelas, em volta de quadros de forças, entre duas portas muito próximas...). Essas áreas apresentam fissuras que ocorrem pelo comportamento diferente dos dois materiais em contato. Por exemplo, as dilatações sofridas pelo concreto e pelo batente da porta são diferentes. Isso pode gerar uma trinca. Essa trinca não representa problema estrutural, mas pode ser grande o suficiente para rachar o reboco que está por cima da parede. É um problema estético que cria muitas reclamações por parte dos proprietários. Essa tela vinitrinca é comprada em rolos de 50 m x 15 cm e é aplicada com um tipo de cola (por cima do cimento). III.7.3. Execução das instalações hidráulicas As instalações hidráulicas são executadas nas áreas úmidas. Nessas áreas, a parede é de tijolo furado, estrutural, para que possa ser quebrada para instalação. As áreas úmidas. Algumas vezes o tijolo já foi revestido de cimento antes de se fazer a instalação hidráulica. Por cima desse cimento são marcadas as posições das tubulações para que a parede possa ser quebrada posteriormente. No Banheiro, onde foi deixado um buraco para a instalação hidráulica, é feito um shaft para proteger as tubulações principais do edifício. Esse shaft é feito em tijolo baiano recoberto por cimento e material cerâmico. As tubulações de espera (são colocadas nos buracos deixados na laje) são vedadas para que não caia nada que possa entupi-las (argamassa, material cerâmico, madeira, pedaços de tijolo ou tijolos estrutural). Essa vedação é feita aquecendo-se a ponta do cano e dobrando-o. III.7.4. Execução de batente e portas O batente das portas é feito no próprio local da obra por um marceneiro. Ele é responsável por fazer os batentes nas medidas determinadas em projeto e por colocá-los em cada um dos apartamentos. Os batentes são de madeira, aparafusados em alguns pontos e colados em outros. Esses batentes são aparafusados nas paredes ao seu redor. Como o bloco estrutural é muito resistente, é utilizado um tijolo especial para complementar o batente da porta. É o tijolo cical. Esse tijolo é de um material bem leve e que facilmente é perfurado. Ele é cimentado no tijolo estrutural e o batente é aparafusado no cical. Mesmo aparafusado ficam espaços entre o batente e o cical. Em alguns pontos desses são aplicadas uma espuma selante que após um tempo adquire a textura de um isopor rígido. Essa espuma aumenta bastante a aderência do batente no cical. Os espaços vazios são complementados com cimento. III.7.5. Poda e raspagem A “poda” é a atividade de raspar as quinas entre a parede e a laje superior (teto) para retirar os restos do concreto que escorreram pela forma. Essa é uma atividade necessária para que não aconteça de uma dessas sobras ficar aparente no teto. A raspagem é uma atividade semelhante, mas é executada nos batentes das portas. É feita a raspagem de qualquer sujeira que possa ter grudado no batente da porta e que possa prejudicar seu acabamento. III.7.6. Dobra da armadura Eu Lucas Bastos Vasconcelos Arruda como Diretor da empresa da construtora BVA sediada em Baturité Ceará e o nosso Orientador/Supervisor da Empresa Engenheiro: Rafael Cavalcante Campos Ambos fizemos Avaliação durante esses (6) seis Meses em que o estagiário Francisco Ferreira Pires como técnico de edificação permaneceu na nossa empresa construtora BVA ficamos supressos com a sua formação em que desenvolveu varias tarefas onde o mesmo se encontra apto para desenvolver suas funções como técnico de edificação. Quero aqui parabenizar a escola Técnica da Grande Fortaleza pelo seu trabalho na formação destes técnicos. Quero dizer a Faculdade que estamos abertos para ajudar esses futuros técnicos em edificações a ingressar na construção civil. Diretor da empresa da construtora BVA Lucas Bastos Vasconcelos Arruda Aqui já na fase de acabamento mais o nosso colaborador o servente não está usando os EPI totalmente pois não está usando as botas mais a orientação do Lucas é para que todos use as EPI equipamento de proteção individual. Pois nossos colaboradores aos poucos vão tendo consciência de se usar os EPI Aqui o Lucas já colocou uma faixa que as vendas já estava sendo iniciada dos apartamentos e quero dizer que esse projeto segue os mesmos padrões dos apartamentos feitos em Fortaleza e quem comprar está fazendo um bom investimento eu pires como Técnico de edificações quero dizer que nas cadeiras da faculdade agente aprende a teoria, pois a teoria é boa para o conhecimento mais a prática é fundamental para aqueles que querem ser um bom profissional. Aqui eu Pires conversando com o mestre da obra Zé a Hamilton mi explicando como as fundações do prédio foram feita. Aqui, neste lado do bloco de Aqui eu Pires continuando a rotina de um estagiário em Edificações fazendo um Chec klist pois o projeto está na sua fase de conclusão. Por sinal o seu Antônio é um grande eletricista e Bombeiro Hidráulico da construtora BVA. a Aqui as instalações Hidráulica e elétrica acima esta o barrilete do prédio de uma das três caixa d água e também a baixo onde mostra as instalação Hidráulica de um banheiro do residencial Clovis Vasconcelos, aqui mi lembro do grande professor Hemetério Terceiro da ETGF