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Histologia Básica Tecido Conjuntivo, Resumos de Economia

Resumo Tecido conjuntivo - Histologia basica

Tipologia: Resumos

2012

Compartilhado em 24/04/2012

mary-evelyn-alencastro-11
mary-evelyn-alencastro-11 🇧🇷

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Baixe Histologia Básica Tecido Conjuntivo e outras Resumos em PDF para Economia, somente na Docsity! TECIDO CONJUTIVO O Tecido Conjuntivo caracteriza-se pela riqueza de material intercelular, o principal constituinte do Tecido Conjuntivo, (o que afasta suas células uma das outras), sendo este constituído por Fibras (Colágenas, Reticulares Elásticas, Oxatalânicas e Elaunínicas) e Substância Fundamental Amorfa. Possui também um número limitado de células com diferentes tipos e funções. O Tecido Conjuntivo origina do mesênquima, que é um tecido embrionário formado por células alongadas, as células mesenquimais. A ampla variedade de tecidos conjuntivos reflete a variação na composição e na quantidade dos 3 componentes (células, fibras e substância fundamental amorfa), os quais são responsáveis pela notável diversidade estrutural, funcional e patológica do tecido conjuntivo. CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO Algumas células do Tecido Conjuntivo são produzidas localmente e permanecem nele, outras, tais como os leucócitos, vem de outros territórios e podem habitar temporariamente esse tecido. As células do Tecido Conjuntivo são as seguintes: Fibroblastos, Fibrócitos, Miofibroblastos, Macrófagos, Mastócitos, Plasmócitos, Adipócitos e Leucócitos (Neutrófilos, Eosinófilos e Linfócitos). 1. Fibroblastos São células ativas muito comuns do Tecido Conjuntivo, possui prolongamentos citoplasmáticos irregulares, núcleo grande, claro e ovóide. O citoplasma é rico em Retículo Endoplasmático Rugoso e Mitocôndrias e possui o complexo de Golgi desenvolvido. Raramente se dividem nas pessoas adultas, exceto quando o organismo requer fibroblastos adicionais. É responsável pela síntese da matriz extracelular e pelos processos de cicatrização dos tecidos lesados. Nos adultos os fibroblastos não se dividem com freqüência, entrando em mitose apenas quando ocorre solicitação (lesões no Conjuntivo, por exemplo). Fibrócito (fibroblasto inativo) O fibrócito é uma célula menor que o fibroblasto, com aspecto fusiforme e com menor número de prolongamentos citoplasmáticos. Possui núcleo pequeno, escuro e alongado, sendo deficiente em RER, mitocôndria e Golgi. Os fibrócitos são células metabolicamente quiescentes (já fabricou muito e está em descanso). Com Micróglia Sistema Nervoso Central Células de Langerhans Pele Osteoclastos Osso Digestão do osso Célula gigante Tecido Conjuntivo (fusão de vários macrófagos) Segregação e digestão de corpos estranhos TABELA 1. Sistema Fagocitário Mononuclear São células muito ativas, de vida longa e podem sobreviver por meses nos tecidos. Possui núcleo geralmente em forma de rim ou oval, localizado excentricamente. Seu citoplasma contêm muitos lisossomos, REG e Golgi desenvolvidos. Ao microscópio eletrônico eles são caracterizados por apresentar uma superfície irregular (saliências e reentrâncias na superfície) que caracterizam sua grande atividade de fagocitose. Atua como elemento de defesa através da fagocitose (restos celulares, bactérias, células cancerosas, partículas inertes que penetram no organismo e fazem à limpeza de um tecido necrosado ou que inflamou. No caso de um corpo estranho de grande dimensão, os macrófagos se fundem uns aos outros (Células grandes com mais de 100 núcleos) e são chamados de Células Gigantes Multinucleadas. Os macrófagos também são células secretoras capazes de produzir uma impressionante variedade de substâncias (produção de fatores quimiotáticos) e são Células Apresentadoras de Antígeno (CAA), pois o sistema imune não reconhece moléculas não processadas, sendo que o macrófago fagocita e digere as partículas (antígeno) e apresentam aos linfócitos T, para que o sistema imune seja ativado. Mastócito Originam-se de células precursoras hematopoéticas (produtoras de sangue) situadas na medula óssea. Estes mastócitos imaturos circulam no sangue, cruzam a parede dos vasos sanguíneos e penetram nos tecidos, onde vão proliferar e se diferenciar. O mastócito é uma célula grande e globosa com núcleo pequeno esférico e central. Citoplasma carregado de grânulos que se coram intensamente. Na superfície dos mastócitos possui receptores específicos para a Imunoglobulina E (IgE-anticorpo) produzida pelos plasmócitos. Num primeiro contato com os alérgenos, os plasmócitos produzem IgE (Imunoglobulina E) que se ligam a receptores específicos dos mastócitos. Em um próximo contato, os alérgenos são atraídos pelos anticorpos (IgE) ligados à célula (mastócitos). O encontro desta proteína com uma dupla de IgE é o que basta para iniciar alterações nos mastócitos, promovendo a entrada de íons cálcio no citoplasma. Esses íons fazem com que ocorram a fusão dos grânulos do mastócito e a sua extrusão por exocitose (desgranulação). O conteúdo dos grânulos dos mastócitos são a histamina, leucotrieno, heparina e fator quimiotático para eosinófilo e neutrófilo. Plasmócito São células derivadas dos linfócitos B e são responsáveis pela síntese de anticorpos. Pouco numerosos no Tecido Conjuntivo (exceto locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas como a mucosa intestinal, sendo abundantes nas inflamações crônicas onde predominam plasmócitos, linfócitos e macrófagos). São células ovóides e grandes, possui um citoplasma basófilo, o que reflete a sua riqueza em Retículo Endoplasmático Rugoso. O complexo de Golgi e os centríolos estão localizados próximos ao núcleo, o qual aparece claro nas preparações histológicas rotineiras. O RER é bem desenvolvido com cisternas dilatadas pelo acúmulo de imunoglobulinas (anticorpos). O núcleo é esférico e não central e a cromatina está sob a forma de grânulos grosseiros (roda de carroça). A secreção protéica não forma grânulos de secreção e a síntese e liberação de Linfócito O Linfócito possui núcleo que preenche quase toda a célula, por isso contendo citoplasma escasso. Não possui grânulos e são encontrados dois tipos: Linfócito T e Linfócito B. Os linfócitos T ativados se proliferam, recrutam outras células do sistema imune e ativam os linfócitos B, que se transformam em plasmócitos e produzem anticorpos. Célula adiposa/Adipócitos São células do Tecido Conjuntivo que se tornaram especializadas no armazenamento de energia na forma de triglicérides (gorduras neutras) SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA A SFA é uma mistura complexa altamente hidratada de proteoglicana, glicoproteinas multiadesivas e água. Ela preenche os espaços entre as células e fibras do Tecido Conjuntivo. É um gel transparente, hidratado, opticamente homogêneo e viscoso. Por ser viscoso representa uma barreira à difusão de partículas estranhas no tecido (partículas inertes e bactérias) e atua como lubrificante. Constituição: 1. Macromoléculas Proteoglicanas. São compostos macromoleculares formados por uma parte protéica central e associado à glicosaminoglicana. Esse conjunto assume o aspecto de escova de mamadeira. As proteoglicanas são estruturas altamente hidratadas por uma espessa camada de água de solvatação (está fortemente associadas às proteínas e não é considerada água líquida) que envolve a molécula. Quando completamente hidratadas, as proteoglicanas são altamente viscosas e preenchem um grande volume. Oferece certa rigidez ao Tecido Conjuntivo, resistindo à força de compressão, permitindo o fluxo de substâncias nutritivas pelo tecido. 2. Glicoproteinas multiadesivas. São constituídas por uma parte protéica associada a glicídios e possui sítios de aderência para células, fibras e proteoglicanas. 3. Água A água da matriz extracelular do conjuntivo origina-se do sangue, passando através da parede dos capilares para o espaço extracelular do tecido. A parede dos capilares é impermeável às macromoléculas, porém, deixa passar água, íons, pequenas moléculas e algumas proteínas de peso molecular baixo. O sangue traz para o conjuntivo os diversos nutrientes de que as células necessitam. Há duas forças que atuam sobre a água contida nos capilares. Uma é a pressão arterial, conseqüência da contração cardíaca e que tende forçar a passagem da água para fora dos capilares. A outra força, que tem sentido contrário, é a pressão osmótica do plasma sanguíneo que atrai água para dentro dos capilares. Essa pressão osmótica deve-se principalmente às proteínas do plasma, pois os íons e pequenas moléculas, passando facilmente junto com a água, pela parede do capilar, estão presentes dentro e fora do vaso em concentrações semelhantes. Como as macromoléculas protéicas não passam para o espaço extracelular do conjuntivo, a pressão osmótica que elas exercem no interior dos capilares não é contrabalançada por pressão semelhante existente fora do capilar. Em condições normais, ocorre uma passagem de água para fora dos capilares na porção anterior deles, pois aí a pressão arterial vence a pressão osmótica. A pressão arterial decresce ao longo do capilar, sendo mínima na sua extremidade venosa, enquanto a pressão arterial cai, a pressão osmótica aumenta, em conseqüência da saída de água, que acarreta uma concentração progressiva de proteínas do plasma sanguíneo. O aumento da acidófilas, são fibras inelásticas, longas e não se anastomosam. Possui grande resistência à tração e torção não sofrendo deformações e são encontradas na derme, tendão, ossos, cartilagem etc..., sendo produzidas pelos fibroblastos. 2. Fibra Reticular São fibras muito delicadas e finas, formadas por fibrilas frouxamente arranjadas, sendo que suas fibras formam rede e são unidas por pontes de glicoproteínas. Não são vistas com coloração H/E, são fibras argirófilas, tendo afinidade pelos sais de prata tornando-se negras, por isso são chamadas de fibras negras. Devido a seu pequeno diâmetro e a disposição em rede serve de arcabouço estrutural de certos órgãos (sustentação) que possuem estruturas delicadas ou sofrem modificações fisiológicas e são encontradas no fígado, pulmão, vasos sanguíneos e adipócitos. A Síndrome de Ehlers Danlos e a deficiência de colágeno tipo III, onde há ruptura das artérias ricas em fibras reticulares. SISTEMA ELÁSTICO 1. Fibra Elástica São fibras mais finas que as fibras colágenas, de coloração amarela, ramificam-se e não possuem estriações. São constituídas por elastina (proteína amorfa) e microfibrilas (filamentos glicoprotéicos contendo principalmente fibrilina). Podem ser distendidas até 150% do comprimento, sem se romperem, sendo que nas preparações as fibras elásticas parecem ondeadas livres de tensões. São responsáveis pela elasticidade e flexibilidade de algumas regiões do corpo que necessitam delas. São encontradas na coluna vertebral, pulmão, pele, parede dos vasos sanguíneos e útero. 2. Fibra Elaunínica A fibra elaunínica contêm proporcionalmente muitas microfibrilas (fibrilina) dispostas em feixes no interior de pequena quantidade de elastina. Distendem-se facilmente quando tracionadas, sendo encontrada na derme. 2. Fibra Oxitalânica São constituídas exclusivamente de microfibrilas protéicas (fibrilina), com pouca ou sem elastina. Não possuem elasticidade, mas são altamente resistentes a forças de tração, sendo encontrada na derme. 2.2. TECIDO ELÁSTICO O tecido elástico é composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas. O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibroblastos achatados. A abundância das fibras elásticas neste tecido lhe confere uma cor amarela típica e grande elasticidade Encontrado. Ligamentos da coluna vertebral, Vasos Sanguíneos Função: Elasticidade e flexibilidade 3. TECIDO RETICULAR (HEMOCITOPOÉTICO) Tecido muito delicado e forma uma rede tridimensional que suporta as células de alguns órgãos. O tecido reticular provê uma estrutura arquitetônica tal qual cria um ambiente especial para os órgãos linfóides hematopoéticos (medula óssea, nódulos linfáticos e baço). Os fibroblastos (também chamadas de células reticulares ou células estreladas) estão dispersas ao longo da matriz e cobrem parcialmente, com seus prolongamentos citoplasmáticos, as fibras reticulares e a substância fundamental. O resultado deste arranjo é a formação de uma estrutura trabeculada semelhante a uma esponja dentro da quais as células e fluídos se movem livremente. Predominância. Fibras reticulares Pouca. SFA Célula. Fibroblastos especializados (Células reticulares) Encontrado. Medula óssea, órgãos linfáticos Função: Forma uma rede de sustentação às células. 4.. TECIDO MUCOSO De consistência gelatinosa Características: Predominância. Substância Fundamental Amorfa (SFA) Composta predominantemente por ácido hialurônico, com poucas fibras colágenas. Fibras. Poucas Célula. Fibroblasto Funções: Rigidez Encontrado: Cordão umbilical (referido como geléia de Wharton) e polpa jovem do dente 2. TECIDO CONJUNTIVO DE SUPORTE 3.1. TECIDO CARTILAGINOSO (Capítulo à parte) 3.2. TECIDO ÓSSEO (Capítulo à parte) 4. SANGUE (Capítulo à parte)
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