Baixe Terpenos e Terpenoides e outras Notas de estudo em PDF para Química, somente na Docsity! TERPENOS E TERPENÓIDES 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS LICENCIATURA EM QUÍMICA FACULDADE DE QUÍMICA DISCIPLINA: QUÍMICA BIOORGÂNICA G o o g le i m ag em Google imagem Docente: Ana Júlia de Aquino Silveira Discentes: João B. M. Nunes Priscilany C. dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS LICENCIATURA EM QUÍMICA FACULDADE DE QUÍMICA DISCIPLINA: QUÍMICA BIOORGÂNICA 2013 São obtidos por processo físico (destilação por arraste com vapor de água, destilação a pressão reduzida ou outro método adequado). Destilador por arraste Fonte: http://supersaturados.blogspot.com.br Destilador a pressão reduzida Fonte: http://www.agracadaquimica.com.br TERPENOS Extrator de Clevenger. TERPENOS Equipamento aplicável na extração de óleos essenciais voláteis, cujas características permitem sua utilização, tanto para óleos mais densos, como menos densos que a água. A leitura, inclusive de pequenas quantidades de óleo, é feita com facilidade. http://www.marconi.com.br/capa.asp?idpaginainst=exibeproduto&procodigo=122 Função dos óleos essenciais Agentes antimicrobianos; Mecanismos de defesa da planta contra de bactérias e fungos; Utilização São utilizados em diversos setores industriais; Ex: industria alimentícia (Antioxidante e antibacteriano). TERPENOS São compostos isoprenos contendo em sua estrutura oxigênio; São os constituintes mais importantes dos óleos essenciais; Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/ Fonte: http://blog.multivegetal.com/oleo-de-melaleuca/ TERPENÓIDES Primeira etapa: Formação do ácido mevalônico; BIOSSÍNTESE DE COMPOSTOS ISOPRENÓIDES NUNES, 2013 Segunda etapa: Formação do difosfato de isopentenila; BIOSSÍNTESE DE COMPOSTOS ISOPRENÓIDES NUNES, 2013 Quinta etapa: desprotonação realizada pela enzima; BIOSSÍNTESE DE COMPOSTOS ISOPRENÓIDES NUNES, 2013 Os terpenos e terpenóides apresentam cadeias de 10,15,20 ou 30 átomos de carbonos; São classificados por numero de unidade isopreno; Unidade isopreno Nº de Átomos de C Classe 1 5 Hemiterpenos 2 10 Monoterpenos 3 15 Sesquiterpenos 4 20 Diterpenos 6 30 Triterpenos 4 a6 18 a 29 Esteróides >100 >500 Borracha CLASSIFICAÇÃO NUNES, 2013 Formado por uma unidade isoprema; Ocorre em óleos e compostos voláteis; Aplicação em perfumes; Ex: Produto volátil liberado de tecidos fotossinteticamente ativos. 2-Metil-1,3-butadieno HEMITERPENOS NUNES, 2013 Apresenta três unidades Isopreno; São encontrados nos óleos essenciais, em hormônios vegetais; Constitui a maior classe de Terpenóides; Aplicação Aromatizantes e perfumes; Ex: Flor de laranjeira Fonte: http://www.elo7.com.br/oleo-essencial-de-flor-de-laranjeira SESQUITERPENOS Farnesol NUNES, 2013
BIOSSÍNTESE DO SESQUITERPENOS,
DANA om
HE H
Pirofosfato de geranila Difosfato de Isopentenila
| -OPP -HT
Pirofosfato de Farnesila DA NANA
OPP
| Outros etapas
DAN NANA OH Outros sesquiterpenos
Farnesol
NUNES, 2013
Apresenta quatro unidades Isopreno; Grupo de compostos não voláteis, possui uma vasta gama de atividades nos hormônios, ácidos resínicos e agentes anticancerígenos ; Encontrados em óleos e resinas; Aplicação cola e vernizes; Ex: Vitamina A ou retinol Alimentos ricos em vitamina A Fonte : http://vitaminas-biologia.blogspot.com.br/ DITERPENOS NUNES, 2013 Fortalecimento do sistema imunológico; Importante para a reparação de tecidos, cicatrização e acne; O complexo fornece oxigênio extra a nível celular purificar o sangue; Squalene óleo de tubarão Fonte: http://proudex.com/1253 TRITERPENOS BIOSSÍNTESE DO TRITERPENO NUNES, 2013 + Classe Precursor Exemplos Hemiterpenos Pirofosfato de isopentenilo e pirofosfato de dimetilalilo isopreno Monoterpenos Pirofosfato de geranilo Cânfora, terpineol, mentol, Citral. Sesquiterpenos Pirofosfato de farnesilo bvetivona, alfa-selinene, acido abiscisic. Diterpenos Pirofosfato de geranil- geranilo ácido abiético, cembrene. Triterpenos Esqualeno ambreína, alfa- amirina. PRECURSOR E ALGUNS EXEMPLOS NUNES, 2013 ESTERÓIDES A junção do anel A,B,C e D são trans e a junção do anel A,B podem ser cis ou trans. Séries 5 de esteróides Todas as uniões dos anéis são trans Séries 5 de esteróides A união do anel A, B são cis Fontes: AJAS/UFPA ESTERÓIDES A nomenclatura sistemática de um esteróide individual varia de acordo com a natureza do grupo R localizada no carbono 17. 5 5 R Nome ─H Androstano ─H ( com ─H também substituindo o ─CH3) Estrano ─CH2─CH3 Pregnano ─CHCH2CH2CH3 CH3 Colano ─CHCH2CH2CH2CHCH3 CH3 CH3 Colestano SANTOS, 2013 ESTERÓIDES O colesterol é o precursor de hormônios esteróides ele é um constituinte vital das membranas celulares e essencial para a vida. A biossíntese dos esteróides, geralmente é: 2 pirofosfato de farnesila (FPP) Esqualeno Esteróide SANTOS, 2013 SÍNTESE DO COLESTEROL OP2O6 3- 2 Pirofosfáto de farnesila Duas moléculas de pirofosfato de farnesila sofrem uma condensação redutiva para produzir o esqualeno. Esqualeno Várias etapas NADPH + H+ NADP+ + H2P2O7 2- SANTOS, 2013 SÍNTESE DO COLESTEROL A oxidação do esqualeno produz o 2,3-epóxido de esqualeno. Esqualeno Enz─H 2,3-Epóxido de esqualeno SANTOS, 2013 H SÍNTESE DO COLESTEROL A oxidação do esqualeno, (protonação do oxigenio) produz o 2,3-epóxido de esqualeno. 2,3-Epóxido de esqualeno + SANTOS, 2013 SÍNTESE DO COLESTEROL Várias etapas enzimáticas ocorrendo perda de três metilas. Lanosterol 3 2 1 4 5 6 7 10 19 8 9 11 12 13 14 15 16 17 18 20 21 22 23 24 25 27 26 Colesterol SANTOS, 2013 SÍNTESE DO COLESTEROL O colesterol contém oito centros de quiralidade tetraédricos, por isso ele possui 256 formas estereoisoméricas possíveis, porém apenas um é o colesterol. 5-Colesten-3-ol (configuração absoluta do colesterol) SANTOS, 2013 REAÇÃO DE ESTERÓIDE H2 Pt Colesterol Nos esteróides muitos reagentes reagem preferencialmente na fase , pois não tem impedimento estérico do grupo metila angular. H H 5-Colestan-3- ol 85% a 95% SANTOS, 2013 VITAMINA D2 A vitamina D2 é produzida após a radiação ultravioleta do esterol vegetal produzindo ergosterol podendo ser consumida em suplementos alimentares ou alimentos fortificados. Raios ultravioleta Pele Vitamina D2 A b so rç ã o d e cá lc io n o in te st in o SANTOS, 2013 G o o g le i m ag em G o o g le i m ag em Várias etapas enzimáticas VITAMINA D2 Mecanismo de formação da vitamina D2 Ergosterol Luz UV Temperatura ambiente Enz─H 2,3-Epóxido de esqualeno SANTOS, 2013 VITAMINA D2 Mecanismo de formação da vitamina D2 Ergocalciferol (Vitamina D2) SANTOS, 2013 ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS São um grupo de compostos naturais e sintéticos formados a partir da testosterona ou um de seus derivados, cuja indicação terapêutica clássica está associada a situações de hipogonadismo e quadros de deficiência do metabolismo proteico. Testosterona SANTOS, 2013 ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS São amplamente utilizados no meio desportivo com o objetivo de melhorar o desempenho atlético porém podem ter alguns efeitos colaterais do uso indiscriminado dos EAA. Fonte: Google imagem Fonte: Google imagem BORRACHA NATURAL • A pirólise degrada a borracha natural em isopreno. • As unidades de isopreno da borracha natural são todas unidas no modo cabeça-cauda, e todas as ligações duplas são cis. Borracha natural (Cis-1,4-poli-isopreno) SANTOS, 2013 G o o g le im ag em Google imagem JAKIEMIU, E.A.R. uma contribuição ao estudo do óleo essencial e do extrato de tomilho(Thymus vulgaris L.). 2008.90f. Dissertação (Mestrado)-Universidade federal do Paraná, setor de tecnologia curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos, Curitiba. 2008. LEHNINGER,A.L. Nelson D.L. Cox MM. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier, 2002. MARCONDES,F.K. Esteróides anabólicos androgênicos e sua relação com a prática desportiva. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas.vol. 40, n. 2, abr./jun., 2004. REFERENCIAS ROJAS, G.J.A. utilização da borracha natural no desenvolvimento de elastômeros termoplásticos. 96f. Dissertação (mestrado). São Carlos: UFSCar, 2010. SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE,C.B. química orgânica. 10ed. RJ: LTC, 2012.cap.22. VALENTE, IL.P. terpenóides de euphorbia mellifera ait.− Pesquisa de Moduladores do Fenómeno de Multirresistência em células tumorais. 154f. Dissertação (mestrado). Lisboa, Portugal: Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, 2007. REFERENCIAS