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Guias e Dicas
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Manual de Laminação, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia de Manutenção

manual de laminção

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2011
Em oferta
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Compartilhado em 26/10/2011

marcelo-costa-65
marcelo-costa-65 🇧🇷

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Baixe Manual de Laminação e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia de Manutenção, somente na Docsity! Manual de Laminação Tubos e Acessórios Amitech Introdução Materiais Ferramentas Processo Controle de Qualidade Tabelas de Laminação Procedimentos de Segurança 03 Introdução Materiais 2.1 - Apresentação 2.2 - Armazenamento Kit de Solda Ferramentas 3.1 - Ferramentas de Corte e Desbaste 3.2 - Ferramentas Manuais Processos 4.1 - Corte 4.2 - Montagem 4.3 - Preparação de materiais 4.3.1 - Manta 4.3.2 - Tecido 4.3.3 - Resina e Catalisador 4.3.4 - Massa 4.4 - Preparação da Superfície do Tubo 4.5 - Laminação 4.6 - Tratamento Térmico - Cura 4.7 - Acabamento Controle de Qualidade 5.1 - Inspeção Visual 5.2 - Retrabalhos - Relaminação Tabelas de Laminação para Tubos G-TEC Procedimentos de Segurança e EPI´s Índice 1 2 3 4 5 4 6 7 5 5 5 5 7 7 7 9 9 9 9 9 9 9 10 11 11 12 13 14 14 14 16 17 06 Embalagem: O kit deverá ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso, com a finalidade de evitar contaminação por agentes externos (poeira e umidade); Prazo de Validade: O kit tem um prazo de validade de 2 meses, desde a data de fabricação, seguindo as recomendações de armazenamento acima. O uso do Kit após o seu vencimento não é recomenda- do, sendo autorizado, apenas, mediante comprova- ção das propriedades de seus componentes em laboratório, pelo fabricante. 2 - Materiais 3.1 - Ferramentas de Corte e Desbaste Serra circular do tipo Serra Mármore: Especificação de referência: Bosch GDC 34 1300 Watts para disco 110 mm. 3 - Ferramentas Foto 04 - Serra circular do tipo Serra Mármore. Lixadeira média: Especificação de referência: Bosch GWS-9-125 900 Watts para disco de 120 mm. Foto 05 - Lixadeira Média. Disco de Corte: Os discos de corte para tubos G-TEC devem conter aresta de corte adiamantada. A qualidade do disco está diretamente ligada à sua vida útil. Discos extremamente gastos comprometem as ferramen- tas às quais estão acoplados, devido ao esforço demasiado. Especificação de referência: Difer Disco adiamanta- do 110 mm para Lixadeira e Serra Circular. Nota: Antes de comprar o disco, é importante verificar o diâmetro interno do furo em relação à máquina na qual será utilizado. Existe uma série de ferramentas de desbaste adiamantadas que podem ser utilizadas, dependendo da disponibilidade de sua aquisição, como copos adiamantados de desbaste, etc. Foto 06 - Disco de Corte Adiamantado. Lixa Abrasiva: Especificação de Referência: Lixa de Óxido de Alumínio Grana 24 41/2 “, qualquer fabricante. Foto 07 - Lixa Abrasiva. Suporte para Lixa: Suporte Flexível de Borracha; especificação de referência: Bosch Disco de Borracha 000 600 188. Espátula de aço: 3.2 - Ferramentas Manuais Foto 08 - Espátula de aço. 07 08 Vasilhame tipo bandeja de inox, polipropileno ou poliuretano 300 x 200 mm. Pincel de ¾ ou 1” para esmalte ou óleo: Especificação de referência: Tigre ref. 571. Foto 08 - Pincel. Pisceta Graduada ou Proveta Graduada de 50 ml: preferência polipropileno ou vidro. Rolo de lã de carneiro de 150 mm: Especificação de referência: Tigre 1346. Foto 09 - Rolo de lã de carneiro. Tesoura: Especificação de referência: Mundial Grande. Fita Crepe: largura 20 mm. Rolo desaerador (opcional): Adquirido em lojas de material para trabalhos com PRFV. 3 - Ferramentas 11 pó à resina. Em seguida, à massa que se formou adiciona-se o catalisador, mas, somente na hora da aplicação. O produto final deve ser aplicado com espátula; o acabamento pode ser feito com pincel umedecido em acetona, o que melhora a superfície. As proporções de catalisador são as mesmas da tabela anterior. Depois de cortar o tubo, as superfícies que pas- sarão pelo processo de laminação devem ser lixa- das; é necessário criar uma área (em forma de anel) de lixamento antes de aplicar a solda. A largu- ra desse anel pode ser verificada nas tabelas de laminação. Deve-se acrescentar 25 mm de largura para cada secção de lixamento, visando melhorar o aca- bamento da solda e evitando pontos de descola- mento da resina. Este lixamento proporciona uma superfície de ancoragem para a solda, criando uma área com rugosidade maior. O processo de lixamento afetará toda a camada superficial da parede do tubo, ou seja, toda área com brilho e lisa deve sofrer o pro- cesso de abrasão para que se obtenham as carac- terísticas apropriadas para a aderência do lamina- do. Após o lixamento, os resíduos de pó devem ser removidos com um pano seco. O lixamento deve resultar em uma superfície abrasiva, limpa e homo- gênea. A profundidade máxima do desbaste não deve exceder 50% da primeira camada de reforço. A figura abaixo mostra a estrutura básica de um tubo G -TEC. As espessuras podem ser determina- das com um paquímetro, medindo-se seis pontos ao redor do diâmetro e calculando-se a média. 4.4 - Preparação da Superfície do Tubo Superfície Externa: Composta de Resina e Sílica resistente aos raios UV Primeira Camada de Reforço: Fibra de Vidro + resina Núcleo: Composto de sílica + fibra + resina, responsá- vel pelo aumento da rigidez Segunda Camada de Reforço + Barreira Química: Fibra + Resina Liner Interno: 100 % resi- na flexível A foto 16 mostra a superfície de um tubo lixado de maneira errônea. A maneira correta seria elimi- nar todo o material marrom da camada externa. Foto 16 - Tubo lixado de maneira errônea. No caso abaixo, foto 17, as duas peças de tubo aparecem já unidas com aplicação da massa de colagem. Foto 17 - Tubos unidos para laminação. Os resíduos devem ser eliminados da massa; é necessário homogeneizar toda a área de lixamen- to após a montagem e colagem do tubo, limpando, novamente, todos os agentes contaminantes. Pó e umidade devem ser retirados usando um pano umedecido em acetona e, posteriormente, aplicando-se ar quente sobre a superfície que está sendo preparada. A laminação consiste na deposição dos refor- ços de fibra de vidro e sua impregnação com resi- na. Os valores quantitativos envolvidos no proces- so de laminação estão descritos no capitulo 6; atra- vés das tabelas de laminação. Nas Tabelas 6.1 a 6.3, observa-se a estrutura da laminação. Classificadas pela classe de pres- 4.5 - Laminação 4 - Processos 12 são, espessura da laminação, faixa de preparação / ancoragem e se a laminação é somente externa ou externa e interna, simultaneamente. Das Tabelas 6.4 a 6.6, constam os quantitativos de cada processo de laminação, também classifi- cados por pressão; fornece a largura e o material a ser utilizado em cada camada e o total de cama- das necessárias. Para as laminações externa e interna repete-se o mesmo processo em ambos os lados. A foto 18, abaixo, mostra a laminação em uma superfície interna de um tubo de CPRFV; DN 800. 4 - Processos Foto 18 - Laminação interna do tubo de CPRFV. Antes de iniciar a laminação propriamente dita, deve-se assegurar que a área de soldagem esteja limpa e seca; também, que todos os materiais e fer- ramentas estejam à mão e que a seqüência de laminação esteja definida (número de camadas, mantas e tecidos cortados e justapostos); assegu- rar, também, que as peças a serem soldadas este- jam corretamente posicionadas. Caso se opere em ambientes com umidade excessiva, deve-se proceder à eliminação da umi- dade através da aplicação de um pano umedecido em acetona, ou aplicando um jato de ar quente sobre a superfície. O tubo não deve estar aquecido no inicio da laminação. Tendo observado os critérios acima, seguem-se as seguintes etapas: A) Aplicação de uma camada de resina sobre a superfície preparada através do lixamento; B) Aplicação da primeira camada de manta de fibra de vidro, impregnando-a com resina através do rolo de pintura e eliminando todo o acúmulo de ar no interior; C) Aplicação do tecido de fibra, também impreg- nando com resina mediante o rolo de pintura; D) Aplicação das camadas intercaladas de manta e tecido, até obter a estrutura adequada da lami- nação, depositando-se todas as camadas neces- sárias. Foto 19 - Aplicação do tecido na laminação interna. Os cuidados especiais durante a laminação são: Certifique-se de que a resina esteja preparada adequadamente; Nunca use resina após o ponto de gelificação, pois se criam acúmulos de resina que prejudi- cam a continuidade do trabalho e qualidade da laminação; Ter o cuidado de eliminar o ar a cada camada de reforço que é depositada. Essa eliminação de ar consiste em movimentar o rolo de pintura durante a impregnação, direcionando as bolhas de ar para as laterais da solda; Não use excesso de resina, pois, a resina acu- mulada escorre demasiadamente, e a catalisa- ção do material também libera gases que pro- vocam bolhas na laminação. Ao iniciar o processo de laminação, verifique a temperatura da resina, misturando as quantidades de catalisador indicadas; após ter acostumado com o trabalho, incremente esta porcentagem para obter melhores resultados, respeitando o máximo de 2,5% de catalisador em volume. A limpeza das ferramentas utilizadas é feita com acetona ou Thinner. O sistema de polimerização da resina, utilizada nos kits de solda para tubos de Resina Poliéster, com catalisador MEKP, não tem necessidade de cura a quente, pois se trata de uma reação exotér- mica, na qual o calor é gerado espontaneamente, desde que seguidas as recomendações no prepa- ro da resina + catalisador fornecidas nesse manu- al. Porém, para acelerar o processo, é aceitável o tratamento térmico da solda, através de aqueci- mento. Este aquecimento da solda deve ser feito • • • • 4.6 - Tratamento Térmico - Cura 13 através do fornecimento de calor à peça. Neste caso, é obrigatório controlar a tempera- tura da superfície da solda e assegurar-se que a mesma atinja e mantenha a temperatura de 70°C (durante 15 minutos), com tolerância de +10 e -10 graus; o resfriamento posterior deve ocorrer natu- ralmente, até atingir a temperatura ambiente. O tratamento térmico se restringe basicamente à laminação externa. Porém, como prática de ace- leração de cura pode ser usado em condições de laminação interna, quando for possível a aplica- ção. Deve-se iniciar o tratamento térmico logo após o final do trabalho de laminação. Quando o tratamento térmico é aplicado após o pico exotérmico da solda (máxima temperatura que a laminação atingiu pela reação química da resina) a temperatura final atingida será menor que o objetivo, porém, não há nenhum comprome- timento da soldagem. Deve-se controlar a temperatura através do uso de um pirômetro ótico. Não é indicada a incidência direta de chama sobre a resina, pois, pode ocorrer alteração das suas propriedades químicas e mecânicas, fazendo com que atinja temperaturas muito altas. Essas áreas são facilmente identificáveis através da mudança de cor para um tom amarelado. Tendo terminado o processo de laminação, deve-se aguardar a cura da resina por cerca de 3 horas; após este período, pode-se fazer uma ras- pagem ou lixamento da superfície do tubo com o objetivo de eliminar os respingos e filetes de resina que resultaram* da laminação, bem como corrigir pequenas imperfeições da fibra de vidro que podem machucar em contato direto com a pele. Para o acabamento use as lixas grana 24, que possibilitam uma boa superfície para aderência da pintura. Após esta preparação, uma pequena quantida- de de resina deve ser preparada e aplicada sobre a laminação e a parte do tubo afetada, criando uma película de proteção. Este material pode ser aplicado com rolo ou pincel, como se fosse uma pintura. Evite a formação de poeira no local próximo à pintura, até que a resina cure por completo, pois, a poeira adere ao material, prejudicando a aparên- cia. Após a cura da resina, a laminação já pode ser exposta às intempéries climáticas locais. Abaixo, temos a foto 20, mostrando o acaba- mento de uma laminação em uma peça Tê. 4.7 - Acabamento Foto 20 - Peça Tê (com acabamento em pintura de resina). 4 - Processos 16 6 - Tabelas de Laminação para Tubos G-TEC Diâmetro (mm) 300 400 600 Pressão (bars) 6 6 6 Laminação Interna e Externa Não Não Sim Espessura Externa (mm) 6 6 17 Espessura Interna (mm) 0 0 3 Largura da Faixa / Seção (mm) 220 220 320 Estrutura de Soldagem PN 6 Tabela 6.1 Tabela de Construção de Laminados PN 6 (Externa) Nota: Ø600mm: deverão ser laminadas 03 mantas internas; ou então, aplicar 02 camadas de véu antes do início do laminado. PN 6 Tubo Diam. 300 400 600 Camadas Espessura Laminação 6 6 17 Faixa Mínima em Cada Seção (mm) 220 220 320 1 Manta 450 Larg. (mm) 220 220 250 2 Tecido 800 Larg. (mm) 200 200 230 3 Manta 450 Larg. (mm) 220 220 250 4 Tecido 800 Larg. (mm) 200 200 230 5 Manta 450 Larg. (mm) 220 220 250 6 Tecido 800 Larg. (mm) 230 7 Manta 450 Larg. (mm) 250 8 Tecido 800 Larg. (mm) 230 9 Manta 450 Larg. (mm) 320 10 Tecido 800 Larg. (mm) 300 11 Manta 450 Larg. (mm) 320 12 Tecido 800 Larg. (mm) 300 13 Manta 450 Larg. (mm) 320 14 Tecido 800 Larg. (mm) 300 15 Manta 450 Larg. (mm) 320 16 Tecido 800 Larg. (mm) 300 17 Manta 450 Larg. (mm) 320 17 7 - Procedimentos de Segurança e EPI´s PRODUTOS: Resina, Catalisador Butanox LPT, Tecido 800 e Manta 450 de Fibra de Vidro. OBJETIVO: Manuseio e utilização dos produtos de forma segura. Aspecto: • Substância líquida, volátil e inflamável. Riscos: • Fogo - Produto inflamável e volátil, manter lon- ge de calor, fagulhas ou chamas; • Saúde - Baixa toxicidade, pode causar irritação nos olhos, vias respiratórias, pele e garganta; • Meio Ambiente - Contaminação do meio ambi- ente: grau médio. EM CASO DE ACIDENTES Vazamento: Desligar os circuitos elétricos; Eliminar e afastar as fontes de calor; Afastar curiosos e sinalizar para o trânsito; Absorver o produto com areia, transferindo para um recipiente seguro; Manipular o produto usando luvas de látex, ócu- los de segurança e proteção respiratória; Ficar posicionado contra o vento, de costas. Fogo: Usar pó químico seco ou CO2; Não é recomendado o uso de água, evitando que o produto se espalhe; A queima do produto produz vapores tóxicos. Poluição: Evitar a contaminação dos cursos de água e mananciais bloqueando a entrada de galerias de águas pluviais (bocas de lobo). Cuidados com os produtos: Resina • • • • • • • • • • Envolvimento de pessoas: O líquido é irritante para a pele; em caso de contato lavar com água e sabão; O vapor provoca: irritação nos olhos, pele, gar- ganta e vias respiratórias; Primeiros socorros: lavar os olhos com água durante pelo menos 15 minutos; Remover a vítima para local bem ventilado e procurar assistência médica. Informações ao médico: Inalado em grande quantidade pode produzir irritações nas vias respiratórias; Se ingerido, proceder à lavagem gástrica; Se não estiver respirando, fazer respiração arti- ficial ou boca-boca; Se a respiração mostrar-se difícil e estertoran- te, administrar oxigênio. EPI´s Necessários : óculos de segurança, luvas de látex, máscara para vapores orgânicos. Caso o acidente envolva grande quantidade de pro- duto, por exemplo, vazamentos, utilizar equipa- mento para emergência, roupa apropriada, que impede a absorção de produtos químicos, másca- ra de ar mandado*, óculos de proteção e luvas de látex. Embalagens: não reutilize as embalagens ori- ginais dos produtos, sob rico de contaminação. • • • • • • • • Amitech Brazil Tubos S.A. Rodovia Estadual SP 191 - km 86,7 13537-000 - Ipeúna - SP Brasil Tel: + 19 3576-6000 Fax: + 19 3576-6001 vendas@amitech.com.br www.amitech.com.br www.amiantit.com M 0 0 5 -0 1 /0 5
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