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Guias e Dicas
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Sistemas gerais de anatomia: introdução, Resumos de Anatomia

anatomia - anatomia

Tipologia: Resumos

2011

Compartilhado em 30/03/2011

danielle-devequi-11
danielle-devequi-11 🇧🇷

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Baixe Sistemas gerais de anatomia: introdução e outras Resumos em PDF para Anatomia, somente na Docsity! ANATOMIA Gray, Gardner, O’ Rahilly (RESUMO) I – Sistema Circulatório 1 – Coração 2 – Circulação Sistêmica 3 – Circulação Fetal II – Sistema Linfático 1 – Vasos Linfáticos 2 – Baço III – Sistema Digestório 1 – Boca 2 – Orofaringe, Laringofaringe e Esôfago 3 – Peritôneo 4 – Estômago 5 – Intestino Delgado 6 – Intestino Grosso 7 – Fígado 8 – Pâncreas IV – Sistema Respiratório 1 – Nariz, Laringe e Traquéia 2 – Pleura e Pulmão V – Sistema Urinário e Reprodutor 1 – Rim 2 – Órgãos Genitais Masculinos 3 – Órgãos Genitais Femininos VI – Anatomia Apendicular 1 – O Membro Inferior 2 – O Membro Superior VII – Anatomia Axial 1 – Coluna Vertebral e Dorso 2 – Cabeça e Pescoço 3 – Tórax 4 – Abdome autônomo parassimpático. O pericárdio é inervado pelo nervo frênico e irrigado pelos ramos pericardíacofrênicos da artéria torácica interna. Com relação aos átrios, vale lembrar que, clinicamente, são chamados de aurículas. Todavia, as aurículas são projeções do átrio em forma de apêndice que se situam anteriormente ao tronco pulmonar e à aorta ascendente. A ausculta cardíaca evidencia as bulhas e pode ser realizada com um estetoscópio. Para facilitar e auxiliar o procedimento nos diferentes tipos de ausculta foram definidos alguns pontos de reparo cardíaco no tórax: 1 - terceiro espaço intercostal direito a dois centímetros da linha média; 2 - segundo espaço intercostal esquerdo a três centímetros da linha média; 3 - sexto espaço intercostal direito a dois centímetros da linha média; 4 - quinto espaço intercostal esquerdo a cinco centímetros da linha média. As estenoses são patologias que caracterizam-se, geralmente, pelo estreitamento de algum vaso. Também pode-se definir uma estenose como a dificuldade de abertura de uma valva cardíaca. A importância clínica, por exemplo, de uma estenose da válva atrioventricular esquerda está no fato de que isso poderá resultar num aumento da quantidade de sangue no pulmão. Outra patologia frequente no coração é a insuficiência mitral, que causa o regurgitamento de parte do sangue que passa por esta valva e, consequentemente, prejudica a distribuição do sangue arterial. 2 – Circulação Sistêmica A aorta é uma artéria de grande calibre que sai do coração e leva o sangue arterial, rico em oxigênio, a todas as partes do corpo. Possui três partes principais: a aorta ascendente, o arco aórtico e a aorta descendente. A última, divide-se em aorta descendente torácica e aorta descendente abdominal. Saindo da base do coração, a aorta ascende um pequeno trecho e curva-se para a esquerda, passando à frente da traquéia e voltando-se posteriormente atrás desta no início de sua parte descendente. A porção descendente torácica da aorta acompanha a parte anterior dos corpos das vértebras até a décima segunda vértebra torácica, estando ligeiramente voltada para a esquerda, atingindo a linha mediana ao passar pelo hiato aórtico do diafragma, dando início assim à sua parte abdominal. A aorta torácica possui ramos que se classificam em parietais e viscerais. Os ramos parietais são: artérias frênicas superiores, intercostais posteriores e subcostais. Os ramos viscerais são: artérias pericárdicas, mediastinais, brônquicas e esofágicas. A aorta abdominal possui quatro 6ramos principais. São eles: artérias frênicas inferiores, tronco celíaco, artéria mesentérica superior e artéria mesentérica inferior. As artérias frênicas inferiores irrigam a face inferior do diafragma. O tronco celíaco origina a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática e a artéria esplênica ou lienal, para o baço. A artéria mesentérica superior origina as artérias ileocólica, cólica direita e cólica média. A artéria mesentérica inferior continua com o nome de artéria retal superior. A artéria renal sai do tronco celíaco abaixo da artéria mesentérica superior. Também são ramos da aorta abdominal as artérias gonadais ou testiculares e ováricas. A artéria gástrica esquerda, do tronco celíaco, anastomosa-se com a artéria gástrica direita para irrigar a curvatura menor do estômago. A artéria hepática comum divide-se em artéria hepática própria e artéria gástrica direita. Inferiormente, a aorta abdominal se bifurca ao nível da quarta vértebra lombar para dar origem às artérias ilíacas comuns direita e esquerda. As artérias ilíacas comuns, de cada lado, originam as artérias ilíacas externa e interna, sendo a última também conhecida como hipogástrica. A artéria ilíaca externa, ao passar abaixo do ligamento inguinal, que vai da espinha ilíaca ântero-superior ao tubérculo púbico, transforma-se em artéria femoral. A artéria epigástrica inferior é ramo da ilíaca externa. A artéria ilíaca interna ou hipogástrica vasculariza órgãos da pelve, períneo, parte interna da coxa e região glútea. Os principais ramos da artéria hipogástrica são: artéria obturatória, artérias glúteas, artéria uterina, pudenda interna, vesical inferior, retal média e sacral lateral. A artéria obturatória atravessa o forame obturado. A veia cava inferior é formada pela união das veias ilíacas comuns direita e esquerda, à direita da aorta. Ela realiza a drenagem do sangue da região infra-diafragmática e possui afluentes parietais e viscerais. Os afluentes parietais são as veias lombares e frênicas inferiores. Os afluentes viscerais são as veias gonadais, renais, supra-renais e hepáticas. O sistema porta constitui uma forma de drenagem alternativa para o sangue de grande parte da região abdominal e inferior. A veia porta é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica e, ocasionalmente, pela veia mesentérica inferior. Ao penetrar no fígado, a veia porta se capilariza e, em seguida, abandona o órgão através das veias hepáticas direita e esquerda. As veias hepáticas desembocam na veia cava inferior. A artéria femoral é a principal via de irrigação sanguínea para o membro inferior. Em sua porção proximal, dá origem à artéria epigástrica superficial, circunflexa superficial do ílio, pudenda externa superficial e pudenda externa profunda. Mais distalmente, dá origem à artéria femoral profunda ou profunda da coxa e à artéria descendente do joelho. A artéria femoral também pode dar origem às artérias circunflexa medial e circunflexa lateral. Na fossa poplítea a artéria femoral continua-se na artéria poplítea. A artéria poplítea tem como principais ramos que vão para a perna as artérias tibiais anterior e posterior. A artéria tibial anterior vai à região dorsal do pé originando a artéria dorsal do pé e a artéria tibial posterior origina a artéria fibular. O arco da aorta dá origem a três ramos principais: da direita para a esquerda, esses ramos são o tronco braquiocefálico, a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda. O tronco braquiocefálico origina a artéria carótida comum direita e a artéria subclávia direita. As artérias carótidas comuns direita e esquerda ascendem até o nível da quarta vértebra cervical ou da borda superior da lâmina da cartilagem tireóide, quando então se bifurcam em artéria carótida externa, medialmente, e artéria carótida interna, lateralmente. O seio carotídeo é uma dilatação encontrada no ponto de divisão das artérias carótidas e possui barorreceptores que são influenciados por alterações na pressão sanguínea. O glomus carotídeo também localiza-se no ponto de divisão das artérias carótidas e é influenciado por anoxemia, fazendo aumentar a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e os movimentos respiratórios. A artéria carótida externa irriga as estruturas da superfície da cabeça e do pescoço, dando origem a vários ramos: 1- Artéria Tireoidiana Superior: Parte da porção anterior da carótida externa e chega à parte superior da glândula tireóide. 2- Artéria Lingual: Parte do espaço para-faríngeo e dirige-se à lingua, dando origem aos ramos para a glândula submandibular, artéria dorsal da lingua e artéria terminal ranina. 3- Artéria Facial: Parte da face anterior da carótida externa e contorna o corpo da mandíbula, projetando-se para a face até atingir o ângulo interno do olho. Possui ramos cervicais e faciais. Os ramos cervicais são: artéria palatina ascendente, submandibular e submental. Os ramos faciais são: artéria massetérica, labial inferior, labial superior, lateral do nariz e angular. 4- Artéria Faríngea Ascendente: Parte do espaço para-faríngeo e dá ramos que vão para o pescoço e para o forame jugular. Os ramos que vão para o pescoço são: artérias pré-vertebrais e artérias para a faringe. Os ramos que vão para o forame jugular são: artéria meníngea posterior e timpânica inferior. 5- Artéria Occipital: Parte do espaço para-faríngeo e contorna medialmente o processo mastóideo do osso temporal. Ramos: esternocleidomastóideo, mastóideo, auricular, occipital e ramos terminais medial e lateral. 6- Artéria Auricular Posterior: Origina a artéria estilomastóidea. 7- Artéria Temporal Superficial: Ramo terminal da carótida externa, a artéria temporal superficial dá origem aos seguintes ramos: frontal, parietal, zigomático-orbital, transversa da face, auricular anterior e temporal média. 8- Artéria Maxilar Interna: Passa por trás do colo da mandíbula, entre a articulação temporo-mandibular e o ligamento esfeno-mandibular, cruzando a fossa infra-temporal e dirigindo-se à parte interna da mandíbula. Dá origem a ramos ascendentes, descendentes, anteriores e posteriores. Os ramos ascendentes são: artéria meníngea média, meníngea acessória, timpânica anterior, temporal profunda e temporal profunda anterior. Os ramos descendentes são: artéria bucal, alveolar inferior, massetérica, pterigóidea e palatina descendente. Os ramos anteriores são: artéria infra-orbital e alveolar. Os ramos posteriores são: artéria do canal pterigóideo e artéria palatina maior. A artéria carótida interna irriga a região interna da cabeça. Ela não dá ramos no pescoço. Sua entrada na cavidade craniana se dá pelo canal carótico do osso temporal. Possui quatro ramos terminais e dois ramos colaterais. Ramos terminais: artéria cerebral anterior, cerebral média, coróidea anterior e comunicante posterior. Ramos colaterais: artéria oftálmica e hipofisária. Juntamente com as artérias vertebrais, a carótida interna forma o Polígono de Willis na base do cérebro e sobre o osso esfenóide. O espaço carotídeo contém o feixe vásculo-nervoso cervical, por onde passa a artéria carótida comum, a veia jugular interna e o nervo vago. Os limites do espaço carotídeo são: medialmente, a traquéia, ântero-medialmente, o lobo da tireóide, ântero-lateralmente, o músculo esternocleidomastóideo e, posteriormente, os processos transversos das vértebras cervicais. A artéria angular, ramo da facial, anastomosa-se com a artéria oftálmica, formando uma anastomose entre as artérias carótida externa e interna. As principais veias que drenam a cabeça e o pescoço são as veias jugulares externa, interna e anterior. A veia jugular externa origina-se próximo ou até mesmo dentro da glândula parótida, pela junção das veias temporal superficial e retromandibular. Ela passa atrás do colo da mandíbula e é cruzada obliquamente pelo músculo esternocleidomastóideo no pescoço, indo terminar na veia subclávia. A veia jugular externa drena a região externa da cabeça e do pescoço e parte do sangue proveniente do cérebro. Afluentes: veias occipitais, supra-escapulares e escapulares posteriores. A veia jugular interna origina-se na região de encontro do seio sigmóide com o seio petroso inferior, passando pelo forame jugular formado pelos ossos temporal e occipital e drenando quase todo o sangue intra-craniano. Os afluentes da veia jugular interna são: 1- Tronco Tireolinguofaringofacial: II – Sistema Linfático 1 – Vasos Linfáticos Ao passar pelos capilares, o sangue realiza trocas de substâncias com os tecidos. Das estruturas encontradas no interstício, algumas voltam à circulação passando pelos capilares, mas algumas moléculas de grande porte ou até mesmo células não podem voltar ao sangue pelos capilares. Estas moléculas formam um líquido intersticial que necessita voltar à circulação sanguínea. Para isso existem os vasos linfáticos. Os vasos linfáticos são transparentes e o líquido que o percorre, a linfa, também possui uma certa transparência, o que dificulta a vizualização desses vasos, por exemplo, durante uma cirurgia. Os vasos linfáticos transportam a linfa para as veias. Merecem maior destaque o ducto torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico origina- se na cisterna do quilo, no abdome, à frente da primeira vértebra lombar e ascende acompanhando a coluna, entre os corpos das vértebras e a aorta, indo terminar na veia braquiocefálica esquerda. Os principais afluentes do ducto torácico são o ducto jugular esquerdo e o ducto subclávio esquerdo. O ducto linfático direito termina na veia braquiocefálica direita e tem como afluentes o ducto jugular direito e o ducto subclávio direito. O sistema linfático é, portanto, um sistema acessório à circulação sanguínea, além de estar relacionado com a produção de células do sistema imune, através dos linfonodos. 2 – Baço O baço possui tecido linfóide e é a partir dele que se origina a veia esplênica que, juntamente com a veia mesentérica superior irá formar a veia porta do fígado, a qual entrará no espaço porta-hepático compreendido entre os lobos quadrado e caudado. No hilo, a artéria esplênica localiza-se acima da veia esplênica. III – Sistema Digestório 1 – Boca A boca divide-se em vestíbulo da boca e cavidade bucal propriamente dita. O vestíbulo é limitado externamente pelos lábios e pelas bochechas e internamente pelos dentes e gengivas. A cavidade bucal propriamente dita é limitada anteriormente e lateralmente pelos arcos alveolares superior e inferior , pelos dentes e gengivas, superiormente pelo palato duro e palato mole e inferiormente pela língua e assoalho da boca, constituído principalmente pelos músculos milo-hióideo e gênio-hióideo. O arco alveolar superior é formado pelas maxilas e o inferior pela mandíbula. O palato duro é formado anteriormente pelos processos palatinos das maxilas e posteriormente pela lâmina horizontal do osso palatino. O palato mole é formado pelos músculos palatoglosso, palatofaríngico, músculo da úvula, levantador do véu palatino e tensor do véu palatino. É irrigado pela artéria palatina maior e inervado por fibras do nervo acessório. O arco palatoglosso e o arco palatofaríngico encontram-se no palato mole na região de transição entre a cavidade bucal e a orofaringe. A divisão entre essas duas regiões se dá no istmo das fauces. A língua é um órgão predominantemente formado por músculo estriado esquelético e prende-se à mandíbula, ao osso hióideo, à faringe e ao processo estilóide. Possui um ápice anterior, uma raíz posterior, bordas laterais e porção superior ou dorsal e inferior ou ventral. Seus dois terços anteriores, que constituem a parte oral da língua, são separados do terço posterior ou faríngico da língua através do sulco terminal. A língua possui papilas filiformes, fungiformes e valadas. As papilas valadas, com corpúsculos gustativos, encontram-se próximo ao sulco terminal. A irrigação se dá pela artéria lingual, ramo da carótida externa, através das artérias dorsal da língua e profunda da língua. A drenagem é feita pela veia lingual, que tem como afluentes a veia dorsal da língua e a veia profunda da língua ou ranina. O sangue segue para a veia jugular interna. A inervação motora é feita pelo nervo hipoglosso. Os dois terços anteriores são inervados sensitivamente pelo nervo lingual, ramo mandibular do trigêmeo e gustativamente por ramos do facial. O terço posterior é inervado sensitivamente e gustativamente pelo nervo glossofaríngeo. 2 – Orofaringe, Laringofaringe e Esôfago A orofaringe é a parte oral da faringe, separada da cavidade bucal pelo istmo das fauces. O istmo das fauces é limitado superiormente pela úvula, lateralmente pelo arco palatofaríngico e inferiormente pela porção posterior da língua. Inferiormente à orofaringe encontra-se a laringofaringe, situada atrás da laringe. A laringofaringe continua-se no esôfago, o qual possui as partes cervical, torácica e abdominal. O esôfago, no tórax, passa posteriormente à traquéia e anteriormente aos corpos vertebrais e à porção torácica da aorta descendente. Atravessa o diafragma no hiato esofágico para continuar-se no estômago ao nível do óstio esôfago-gástrico e da cárdia. 3 – Peritôneo O peritôneo é a estrutura que reveste a cavidade abdominal. Divide-se em peritôneo parietal, que está aderido à parede do abdome, e peritôneo visceral, envolvendo os órgãos abdominais. Alguns órgãos situam-se atrás da cavidade peritoneal, tendo anteriormente a eles o peritôneo parietal. São os órgãos retroperitoneais. Quando o peritôneo liga um órgão à parede do abdome, esse ligamento é denominado meso. Quando liga um órgão a outro ou se reflete livremente sobre outros órgãos, é denominado omento ou epíplon. 4 – Estômago Continua-se após o esôfago ao nível da abertura esôfago-gástrica ou esôfago-cárdica. Possui uma face anterior e uma posterior, uma abertura superior onde se localiza a válvula cárdia e uma inferior onde se localiza o esfincter piloro, uma margem convexa esquerda ou curvatura maior e uma margem côncava direita ou curvatura menor. O estômago divide-se em região cárdica, fúndica, corpo e piloro. As artérias que irrigam o estômago têm origem, direta ou indiretamente, do tronco celíaco. As artérias gástrica direita e gástrica esquerda irrigam a curvatura menor. As artérias frênica inferior esquerda, gástricas curtas e gastro-epiplóicas irrigam a curvatura maior. A artéria gástrica esquerda, ramo direto do tronco celíaco, se anastomosa com a artéria gástrica direita, ramo da artéria hepática comum. A artéria hepática comum, por sua vez, é ramo direto do tronco celíaco. Algumas das artérias gástricas curtas são ramos da artéria esplênica ou lienal. O fundo do estômago é irrigado pelas artérias fúndicas, ramos da artéria lienal. O nervo vago esquerdo é anterior e acompanha a curvatura menor do estômago. O nervo vago direito é posterior e acompanha a curvatura maior do estômago. O nervo de Latarget, ramo do nervo vago esquerdo, inerva o peritôneo. A expansibilidade do estômago é facilitada pela retrocavidade dos epíplons ou bolsa omental maior. 5 – Intestino Delgado Inicia-se no piloro e vai até a junção ileocólica. Divide-se em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é fixo à parede abdominal, enquanto o jejuno e o íleo estão ligados a ela através do mesentério. O duodeno possui uma concavidade para a esquerda na qual se insere a cabeça do pâncreas. O duodeno divide-se em porções superior, descendente, horizontal e ascendente e possui estreita relação com a vesícula biliar. O duodeno cruza ventralmente a veia cava inferior. O omento maior ou epíplon é uma prega do peritôneo que se liga ao estômago e projeta-se superiormente ao intestino. O jejuno e o íleo são comumente estudados em conjunto por apresentarem características em comum e estão ligados ao duodeno na flexura duodeno-jejunal. O forame epiplóico ou forame de Winslow constitui uma passagem para a retrocavidade dos epíplons. O duodeno é irrigado pelas artérias gástrica direita e pelas artérias pancreaticoduodenais superior e inferior. O jejuno e o íleo são irrigados pela artéria mesentérica superior. 6 – Intestino Grosso Inicia-se na junção ileocólica. Divide-se em ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmóide, reto e canal anal. O ceco é uma dilatação que tem como principal função a absorção de líquido. O apêndice vermiforme caracteriza-se por apresentar tecido linfático. O cólon ascendente termina na flexura cólica direita onde continua o cólon transverso. O cólon transverso termina na flexura cólica esquerda onde continua o cólon descendente. O cólon descendente é continuado pelo cólon sigmóide, pelo reto e pelo canal anal. A fáscia de coalescência é formada por peritôneo parietal e visceral e serve para fixar os cólons ascendente e descendente à parede posterior do abdome. O intestino grosso é irrigado pelas artérias mesentérica superior e inferior. 7 – Fígado A cúpula da pleura localiza-se acima da cavidade torácica juntamente com o ápice do pulmão. O pulmão realiza trocas gasosas com o sangue. O sangue venoso a ser oxigenado é conduzido pelas artérias pulmonares do coração ao pulmão e o sangue arterial ou oxigenado é levado do pulmão ao coração através das veias pulmonares. Os tecidos dos pulmões são nutridos pelas artérias bronquiais, ramos da aorta torácica. Uma pequena parte do sangue venoso é conduzida pelas veias bronquiais, sendo o restante conduzido pelas veias pulmonares. As veias bronquiais desembocam na veia ázigos, hemiázigos e intercostais posteriores. O sistema ázigos e as veias intercostais posteriores levam o sangue à veia cava superior. Cada pulmão possui um ápice, faces costal, mediastinal e diafragmáticas, margens anterior, posterior e inferior. O pulmão direito possui os lobos superior, médio e inferior. Entre os lobos superior e médio encontra-se a fissura transversa e entre os lobos médio e inferior encontra-se a fissura oblíqua. O pulmão esquerdo é mais leve que o direito e possui os lobos superior e inferior, entre os quais encontra-se a fissura oblíqua. O pulmão esquerdo possui os lobos superior e inferior entre os quais localiza-se a língula, estrutura anatômica correspondente ao lobo médio do pulmão direito. O hilo do pulmão direito apresenta, em sentido crânio-caudal, o brônquio principal direito, a artéria pulmonar e a veia pulmonar. O hilo do pulmão esquerdo apresenta, em sentido crânio-caudal, a artéria pulmonar, o brônquio principal esquerdo e a veia pulmonar. V – Sistema Urinário e Reprodutor 1 – Rim O rim é um órgão par, retroperitoneal e está relacionado com funções como a eliminação de substâncias ou excretas através da urina, o controle da concentração de diversos íons nos líquidos corporais, o equilíbrio ácido-básico e o controle da pressão arterial sistêmica. Possui um hilo, medialmente, por onde passam a artéria e a veia renal, a pelve renal e fibras nervosas. A artéria renal origina-se diretamente da aorta, abaixo da artéria mesentérica superior. No pedículo renal, as veias renais localizam-se anteriormente, o uretér está posterior e volta-se inferiormente e as artérias renais estão localizadas de forma difusa, porém geralmente entre as veias e o uretér. Seccionado por um plano coronal, o rim apresenta uma região externa, o córtex, e uma região interna, a medula renal. A medula possui as pirâmides e, entre uma pirâmide e outra, as colunas renais. A base de cada pirâmide está voltada para o córtex e o ápice segue em direção aos cálices menores, aos cálices maiores e à pelve renal, respectivamente. A pelve continua-se no uretér, que segue aderido à parede posterior do abdome até atingir a bexiga, onde a urina é armazenada. 2 – Órgãos Genitais Masculinos Os testículos encontram-se no escroto e são os órgãos produtores de espermatozóides. Os espermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos e armazenados no epidídimo. Da cauda do epidídimo, os espermatozóides seguem pelo ducto deferente que atravessa o canal inguinal numa estrutura denominada funículo espermático. O ducto deferente une-se então ao ducto da vesícula seminal para formar o ducto ejaculatório. O ducto ejaculatório une-se à uretra que passa pela próstata e segue em direção ao meio externo. Os órgãos genitais masculinos externos são o pênis e o escroto, encontrados no períneo. O escroto contém os dois testículos em seu interior e possui um músculo denominado cremáster, o qual se contrai em condições de baixa temperatura. O pênis possui dois ramos e um bulbo no local de sua inserção no períneo. Os dois ramos continuam-se nos corpos cavernosos que formam o corpo do pênis. O bulbo forma o corpo esponjoso que percorre o pênis internamente e se dilata em sua extremidade para formar a glande. A inervação do pênis é feita por ramos do nervo pudendo. 3 – Órgãos Genitais Femininos Os ovários, a tuba uterina, o útero e o canal vaginal constituem os órgãos genitais femininos internos. Os ovários produzem os gametas femininos. A tuba uterina divide-se em infundíbulo, ampola, istmo e parte uterina. O infundíbulo apresenta estruturas denominadas fímbrias que aderem ao ovário facilitando a passagem do óvulo em direção ao útero. A fecundação geralmente se dá ao nível da ampola da tuba uterina e a implantação do blastocisto ocorre no endométrio do útero. Quando a implantação ocorre na tuba, o fenômeno denomina-se gravidez ectópica. O útero é um órgão em forma de pêra que se encontra na cavidade pélvica. Divide-se em fundo, acima e anteriormente à linha imaginária que une as duas tubas, corpo e cérvix, próximo ao colo ou região onde se une ao fundo da vagina. A vagina interna constitui-se num canal por onde passa o feto no momento do parto. Entre o útero e a bexiga localiza-se o fundo de saco anterior do peritôneo. Entre o útero e o reto encontra-se o fundo de saco de Douglas. O fundo de saco de Douglas é o ponto mais baixo da cavidade pélvica e possui importância clínica devido sua associação com infecções. O útero apresenta-se em posição ântero-verso-fletido ou AVF na maioria das mulheres e possui os ligamentos redondo, largo, uterossacral e ligamento suspensor do colo uterino ou ligamento de Mackenrodt. Ligamento Redondo: sai da borda superior do útero, passa pelo canal inguinal e prende-se aos grandes lábios, mantendo o útero em AVF. Ligamento Largo: sai das partes laterais do útero e vai até as paredes pélvicas. Ligamento Uterossacral: liga a parte posterior do colo ao sacro. Ligamento Suspensor do Colo ( Mackenrodt ): sai das paredes pélvicas e vai ao colo em ambos os lados. Externamente, a vagina encontra-se no períneo e apresenta o monte do pube, os lábios maiores e menores, o clítoris e o vestíbulo. O monte do pube encontra- se acima da sínfise púbica e apresenta pelos. Os lábios maiores encontram-se externamente aos lábios menores e delimitam o vestíbulo da vagina, abertura em forma de fenda que une o meio externo ao interno. O clítoris é formado por tecido erétil e está relacionado com a sensibilidade. pectínea do púbis e se insere na linha pectínea do fêmur. O músculo adutor longo se origina no púbis e se insere no lábio medial da linha àspera do fêmur. O músculo adutor curto tem sua origem no púbis e inserção na linha áspera do fêmur. O músculo adutor magno origina-se no púbis e na tuberosidade isquiática e sua inserção ocorre na linha áspera do fêmur. O músculo grácil tem origem no púbis e inserção na porção proximal da tíbia. O músculo glúteo máximo origina-se nas proximidades da linha glútea posterior no ilíaco e se insere na linha glútea do fêmur. O músculo glúteo médio origina-se nas proximidades da linha glútea anterior e se insere no trocânter maior. O músculo glúteo mínimo origina-se próximo à linha glútea inferior e se insere no trocânter maior. Os músculos piriforme, obturatório interno, obturatório externo, gêmeo superior, gêmeo inferior e quadrado da coxa originam- se na região posterior da pelve, em regiões do ísquio e do sacro, para se inserir em posições relativamente próximas na parte superior do fêmur. O músculo tensor da fáscia lata tem origem na espinha ilíaca ântero- superior e inserção no tracto ílio-tibial. O bíceps da coxa origina-se na tuberosidade isquiática e na linha áspera do fêmur e se insere na cabeça da fíbula. Os músculos semitendinoso e semimembranoso originam-se na tuberosidade isquiática e se inserem na porção medial do corpo da tíbia. Os músculos vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio, têm origem no fêmur e, juntamente com o reto da coxa, se inserem por tendão único na patela e recebem em conjunto o nome de quadríceps da coxa. O músculo tibial anterior possui origem na região proximal da tíbia e inserção em ossos do tarso e do metatarso. Os músculos extensor longo dos dedos, fibular terceiro, extensor longo do hálux, fibular longo e fibular curto possuem origem em diferentes pontos da fíbula e inserção em ossos que variam desde o tarso e o metatarso até as falanges. O ventre lateral do músculo gastrocnêmio origina-se no côndilo lateral do fêmur e o ventre medial no côndilo medial do fêmur. Os dois ventres do gastrocnêmio se unem entre si e ao sóleo para formar o tendão calcâneo que se prende na tuberosidade do calcâneo. O músculo sóleo tem origem na fíbula e na linha do sóleo na tíbia e o músculo plantar se origina na face poplítea do fêmur. O sóleo e o plantar se inserem juntamente com o gastrocnêmio pelo tendão calcâneo à tuberosidade do calcâneo. O músculo gastrocnêmio e o sóleo constituem o tríceps sural ou panturrilha. A inervação do membro inferior é proveniente dos ramos terminais do plexo lombo-sacral, o qual é formado pela união das raízes dos segmentos medulares que vão de L2 a S4. São ramos do plexo lombo-sacral os nervos ílio-hipogástrico, ílio-inguinal, gênito-femoral, cutâneo lateral da coxa, obturatório, femoral, glúteo superior, glúteo inferior, pudendo, cutâneo posterior da coxa e isquiático. O nervo gênito-femoral divide-se em genital e femoral. O nervo pudendo inerva o períneo passando por trás da espinha isquiática. Durante o trabalho de parto normal, realiza-se o bloqueio do nervo pudendo para a realização da episiotomia, aumentando assim a abertura do canal do parto. O nervo isquiático encontra-se na região posterior do corpo, passando pela região glútea e pela incisura isquiática maior. Na porção distal da coxa o nervo isquiático divide-se em nervo tibial e fibular comum. O nervo tibial passa pela fossa poplítea e inerva todos os músculos da face posterior da perna. O nervo femoral inerva os músculos da região anterior da coxa. O nervo safeno é ramo do nervo femoral. O nervo sural é ramo do nervo tibial. A irrigação sanguínea do membro inferior é feita pela artéria femoral, continuação da artéria ilíaca externa e que, juntamente com o nervo e a veia femoral, passa pelo canal inguinal. Os principais ramos da artéria femoral são a artéria profunda da coxa ou femoral profunda, epigástrica superficial, circunflexa superficial do ílio e pudenda externa. Ao passar pela fossa poplítea a artéria femoral passa a ser denominada artéria poplítea, a qual se bifurca para formar as artérias tibial anterior e posterior. A artéria tibial anterior continua-se na artéria dorsal do pé e a artéria tibial posterior forma as artérias plantares. O sistema de drenagem profundo da perna inicia-se pelas veias que trazem o sangue do pé e se unem para formar as duas veias tibiais anteriores e as duas veias tibiais posteriores. As veias tibiais se encontram para formar a veia poplítea, que se continua com o nome de veia femoral e recebe como afluente a veia femoral profunda. A veia femoral passa pelo canal inguinal medialmente à artéria femoral passando a ser denominada veia ilíaca externa. As veias profundas possuem válvulas que dividem a coluna de sangue facilitando a sua subida, principalmente quando os músculos se contraem. No sistema de drenagem superficial do membro inferior destacam-se as veias safena magna e safena parva. A veia safena magna origina-se no arco venoso dorsal do pé e ascende medialmente junto com o nervo safeno até desembocar na veia femoral. A veia safena parva origina-se na parte lateral do arco venoso dorsal do pé e ascende posteriormente acompanhando o nervo sural até desembocar na veia poplítea, podendo também terminar na veia safena magna e, menos frequente, em alguma veia mais profunda. Os principais linfonodos do membro inferior são os linfonodos poplíteos e os linfonodos inguinais. O canal dos adutores ou canal de Hunter é limitado lateralmente pelo músculo vasto medial e medialmente pelo adutor longo ou adutor magno e por ele passam os vasos femorais e o nervo safeno. O trígono femoral é limitado lateralmente pelo músculo sartório, medialmente pelo músculo adutor longo e superiormente pelo ligamento inguinal. Por ele passam os vasos e o nervo femoral. A fossa polítea contém os vasos poplíteos, os nervos tibial e fibular comum, a veia safena parva, linfonodos e outras estruturas. O feixe vásculo- nervoso tibial anterior é formado pela artéria e veia tibial anterior e pelo nervo fibular comum. 2 – O Membro Superior A principal função do membro superior está relacionada à movimentação da mão, permitindo a elaboração de movimentos altamente complexos e delicados. O membro superior está ligado ao esqueleto axial por ossos que constituem o cíngulo do membro superior ou cintura escapular. Os ossos que constituem o membro superior são a clavícula, a escápula, o úmero, o rádio, a ulna, os ossos do carpo, do metacarpo e as falanges. A clavícula apresenta uma extremidade esternal, que se articula com o esterno, e uma extremidade acromial, que se articula com o acrômio da escápula. A superfície superior da clavícula é lisa e a superfície inferior é irregular. Anteriormente a clavícula apresenta os dois terços mediais convexos e o terço lateral côncavo. A escápula possui as bordas superior, medial e lateral. É dividida posteriormente por uma região elevada denominada espinha da escápula, que se continua lateralmente no acrômio. Superiormente à espinha encontra-se a fossa supra-espinhal e inferiormente à espinha está localizada a fossa infra-espinhal. A borda superior apresenta uma pequena incisura lateralmente denominada incisura da escápula. Lateralmente à incisura da escápula, encontra-se o processo coracóide que se direciona anteriormente e lateralmente. Na porção superior da borda lateral está localizada a cavidade glenóide, que se articula com a cabeça do úmero. Acima da cavidade glenóide está o tubérculo supra-glenoidal e abaixo da cavidade glenóide se encontra o tubérculo infra-glenoidal. O úmero apresenta em sua porção superior uma dilatação semi-esférica que recebe o nome de cabeça do úmero. A cabeça do úmero está separada do restante do osso pelo colo anatômico. Na parte anterior e abaixo do colo anatômico encontra- se o tubérculo maior, lateralmente, e o tubérculo menor, medialmente. Entre os dois tubérculos está o sulco intertubercular. Abaixo dos tubérculos maior e menor estão, respectivamente, a crista do tubérculo maior e a crista do tubérculo menor. Abaixo da crista do tubérculo maior e da crista do tubérculo menor está localizada a tuberosidade deltóidea, na qual se insere o músculo deltóide. Na parte inferior do úmero localiza-se a crista supra-condilar lateral, acima do epicôndilo lateral, e a crista supra-condilar medial, acima do epicôndilo medial. Entre os epicôndilos, na parte anterior, está localizada a fossa radial, lateralmente, e a fossa coronóidea, medialmente. Abaixo das fossas radial e coronóidea encontram-se duas superfícies articulares que são, respectivamente, o capítulo e a tróclea. A tróclea se estende à região posterior. A parte posterior da diáfise do úmero é caracterizada pela presença do sulco do nervo radial. Superiormente à tróclea, o úmero possui uma cavidade, posteriormente, conhecida como fossa do olécrano. Abaixo do epicôndilo medial, na parte posterior do úmero encontra-se o sulco do nervo ulnar. A ulna possui, em sua porção superior, uma projeção conhecida como olécrano, que se insere na fossa do olécrano do úmero. Abaixo do olécrano há uma projeção menor que o olécrano denominada processo coronóide. Entre o olécrano e o processo coronóide existe uma superfície lisa, a incisura troclear, que se articula com a tróclea do úmero. Abaixo e lateralmente ao processo coronóide localiza-se a incisura radial, que se articula com o rádio, e a tuberosidade da ulna. A porção distal, conhecida como cabeça da ulna, apresenta uma projeção medial denominada processo estilóide. A porção proximal do rádio, conhecida como cabeça do rádio, possui uma face lisa que se articula com o capítulo do úmero. Abaixo da cabeça do rádio está localizado o colo e, inferiormente ao colo, a tuberosidade do rádio. O rádio liga-se medialmente à ulna através da membrana interóssea. Na parte distal do rádio encontram-se o processo estilóide, lateralmente, e a incisura ulnar, medialmente. O carpo é constituído por oito pequenos ossos que são, proximalmente, no sentido látero-medial, o escafóide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme e, distalmente, em sentido látero-medial, o trapézio, o trapezóide, o capitato e o hamato ou uncinado. Distalmente aos ossos do carpo encontram-se os cinco metacárpicos que se ligam às cinco falanges proximais. Os dedos são numerados de I a V iniciando-se pelo polegar. Com exceção do polegar, que possui apenas as falanges proximal e distal, os demais dedos da mão possuem falanges proximal, média e distal. Pode-se encontrar um ou mais ossos sesamóides entre as falanges proximal e distal do polegar. O músculo trapézio tem origem na linha nucal superior, na protuberância occipital externa e nos processos espinhosos das vértebras torácicas e se insere no terço lateral da clavícula, no acrômio e na espinha da escápula. É inervado pelo nervo acessório e por ramos do plexo cervical. O músculo levantador da escápula se origina nos processos transversos das vértebras cervicais e se insere na borda medial da escápula. Os músculos rombóide menor e rombóide maior originam-se nos processos espinhosos das primeiras vértebras torácicas e se inserem na borda medial da escápula. O músculo rombóide menor está localizado superiormente ao músculo rombóide maior. O músculo serrátil anterior origina-se na face externa das oito costelas superiores e se insere na borda medial da escápula. É inervado pelo nervo torácico longo do plexo braquial. O músculo peitoral menor se origina nas primeiras costelas e se insere no processo coracóide da escápula. O músculo subclávio origina-se na primeira costela e se insere na face inferior da clavícula. O músculo peitoral maior tem origem na clavícula, no esterno e nas primeiras costelas, inserindo-se por tendão único no tubérculo maior do úmero. O músculo grande dorsal origina-se nos processos espinhosos das últimas vértebras torácicas, na crista ilíaca e na fáscia tóraco-lombar. O músculo deltóide se origina na espinha da escápula, no acrômio e no terço lateral da clavícula e se insere na tuberosidade deltóidea do úmero. VII – Anatomia Axial 1 – Coluna Vertebral e Dorso A coluna vertebral forma o eixo longitudinal do corpo humano e é parte do esqueleto axial, juntamente com os ossos do crânio, as costelas, o esterno e a clavícula. Possui sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas. Os corpos das vértebras são separados entre sí pelos discos intervertebrais, de estrutura fibrocartilaginosa que absorve a pressão e permite mobilidade. Os discos intervertebrais apresentam, externamente, uma estrutura denominada anel fibroso e, internamente, o núcleo pulposo. A coluna vertebral possui quatro curvaturas que permitem a sua estabilidade e aumentam a capacidade de resistência a impactos, além de caracterizar a postura. As curvaturas torácica e sacral são convexas posteriormente, sendo denominadas curvaturas primárias. As curvaturas lombar e cervical são convexas anteriormente, sendo denominadas curvaturas secundárias ou compensatórias. As vértebras, de uma maneira geral, possuem um forame central denominado forame vertebral. A união dos forames vertebrais de todas as vértebras forma o canal vertebral. A parte anterior ao forame vertebral constitui o corpo da vértebra e a parte posterior é chamada de arco vertebral, formado por dois pedículos, ligados ao corpo da vértebra, e duas lâminas que se unem no plano mediano onde se inicia o processo espinhoso, que se projeta posteriormente. Na região de união do pedículo com a lâmina projetam-se o processo transverso, lateralmente, o processo articular superior e o processo articular inferior. O processo espinhoso é o único que apresenta situação ímpar. As partes superior e inferior do pedículo apresentam as incisuras vertebrais, que, juntamente com a incisura vertebral das vértebras adjacentes superior e inferiormente, formam os forames intervertebrais. Pelo forame intervertebral passam os vasos e o nervo espinhal. As vértebras cervicais possuem em cada processo transverso um forame denominado forame transverso pelo qual passa a artéria vertebral. A primeira vértebra é o atlas ou C1 que se articula superiormente com o osso occipital. O atlas apresenta o tubérculo anterior, o tubérculo posterior, o forame vertebral e o forame do processo transverso, um arco anterior e um arco posterior. A face posterior do arco anterior do atlas possui a fóvea do dente, que se articula com o processo odontóide do áxis. A segunda vértebra, o áxis ou C2, possui anteriormente uma projeção, o processo odontóide, que segue superiormente e se articula com a face posterior do arco anterior do atlas, como já foi mencionado. O áxis possui processo espinhoso, inexistente no atlas. As vértebras cervicais típicas apresentam processos espinhosos bífidos ou bifurcados e o forame vertebral possui forma triangular. As vértebras C3, C4, C5 e C6 são semelhantes e apresentam as características típicas das vértebras cervicais. A última vértebra cervical ou C7 possui processo espinhoso não bifurcado e proeminente, sendo por este motivo conhecida como vértebra proeminente. As vértebras torácicas, de T1 a T12 apresentam características semelhantes. Possuem, no corpo e no processo transverso, as fóveas costais onde se articulam as costelas. Os processos espinhosos das vértebras torácicas apresentam uma angulação cada vez mais acentuada à medida que se posicionam inferiormente umas às outras, o que os faz direcionar-se cada vez mais inferiormente. As vértebras lombares são as maiores vértebras e possuem o processo espinhoso curto e achatado. São característicos das vértebras lombares os processos mamilares, acessórios e costais. O sacro é formado pelas cinco vértebras sacrais que se encontram fundidas entre sí. Possui, lateralmente, a asa do sacro, superiormente a base do sacro que se articula com L5 e, na face anterior da asa do sacro, de cada lado, quatro forames sacrais pélvicos. O sacro possui uma elevação na extremidade superior da face anterior conhecida como promontório. Na face posterior do sacro localizam- se a crista sacral mediana, a crista sacral intermédia e a crista sacral lateral. Entre as cristas sacrais intermédia e lateral encontram-se os quatro forames sacrais dorsais. No final da crista sacral mediana há duas projeções, os cornos sacrais, que delimitam o hiato sacral. Os principais ligamentos da coluna vertebral são o ligamento longitudinal anterior e o ligamento longitudinal posterior. O ligamento longitudinal anterior une os corpos vertebrais através de sua porção anterior. O ligamento longitudinal posterior localiza-se na parede anterior do canal vertebral, unindo os corpos vertebrais através de sua porção posterior. O ligamento interespinhal liga-se aos processos espinhosos adjacentes. Os principais músculos do dorso são o trapézio, o grande dorsal, o levantador da escápula, os rombóides, o serrátil póstero-superior e o serrátil póstero-inferior. O músculo semi-espinhal da cabeça estende-se dos processos transversos das vértebras cervicais à linha nucal superior do osso occipital. O músculo semi-espinhal do pescoço estende-se dos processos transversos das vértebras torácicas superiores aos processos espinhosos das vértebras cervicais. O músculo esplênio do pescoço estende-se dos processos espinhosos torácicos aos processos transversos cervicais. O músculo esplênio da cabeça estende-se dos processos epinhosos cervicais ao processo mastóide do osso temporal. A irrigação do dorso é feita a partir de ramos das artérias occipital, cervical ascendente, vertebral, cervical profunda, intercostais posteriores, subcostal, lombares, íliolombar e ramos sacrais laterais da artéria ilíaca interna. A drenagem é feita pelo plexo venoso suboccipital, pelas veias vertebrais, occipital e cervical profunda. A inervação é feita por ramos dos nervos espinhais. 2 – Cabeça e Pescoço Músculos da Cabeça e Pescoço: Esternocleidomastóideo Origem: manúbrio do esterno e terço medial da clavícula Inserção: processo mastóide do osso temporal Escalenos Anterior, Médio e Posterior Origem: processos transversos das vértebras cervicais Inserção: primeira costela ( anterior e médio ) e secunda costela ( posterior ) Músculos Infra-Hióideos O músculo esterno-hióideo tem origem no esterno e inserção no osso hióideo. O músculo omo-hióideo tem origem na escápula e inserção no osso hióideo. O músculo esterno-tireóideo tem origem no esterno e inserção na glândula tireóide. O músculo tíreo-hióideo tem origem na glândula tireóide e inserção no osso hióideo. Músculos Supra-Hióideos O músculo digástrico tem origem no processo mastóide ( ventre posterior ) e na fossa digástrica da mandíbula ( ventre anterior ) inserindo-se no tendão intermediário que se liga ao osso hióideo. O músculo estilo-hióideo tem origem no processo estilóide do osso temporal e inserção no osso hióideo. O músculo milo-hióideo tem origem na linha milo-hióidea da mandíbula e inserção na rafe mediana do assoalho da boca. O músculo gênio-hióideo tem origem na sínfise mental e inserção no osso hióideo. O ventre posterior do digástrico é inervado pelo nervo facial. O ventre anterior do digástrico é inervado pelo nervo alveolar inferior, ramo do trigêmio. Músculos Faciais Risório: retrai lateralmente o ângulo da boca Depressor do ângulo da boca: traciona inferiormente o ângulo da boca Zigomático Maior: traciona o ângulo da boca superior e lateralmente Levantador do ângulo da boca: eleva o ângulo da boca Zigomático Menor: eleva o lábio superior Levantador do lábio superior: eleva o lábio superior Levantador do lábio superior e da asa do nariz: eleva o lábio superior e a asa do nariz Depressor do lábio inferior: deprime o lábio inferior Mental: eleva a pele do mento Músculos da Mastigação: temporal, masséter, pterigóideo medial, pterigóideo lateral, milo hióideo e o ventre anterior do digástrico. O músculo temporal origina-se na linha nucal inferior e se insere no processo coronóide da mandíbula. O músculo masséter origina-se no arco zigomático e se insere no ramo da mandíbula O músculo pterigóideo medial origina-se na lâmina lateral do processo pterigóide e se insere no ângulo da mandíbula O músculo pterigóideo lateral origina-se na lâmina lateral do processo pterigóide e se insere anteriormente ao colo da mandíbula. O ramo mandibular do trigêmeo possui fibras aferentes e eferentes para os músculos da mastigação. Articulação Têmporo-Mandibular: A articulação têmporo-mandibular ocorre entre o processo condilar da mandíbula e a fossa mandibular do osso temporal. É formada pela cápsula articular, disco articular, ligamento lateral, ligamento estilomandibular e ligamento esfenomandibular. A orelha é dividida em orelha externa, orelha média e orelha interna. A orelha externa é formada pelo pavilhão auricular, a orelha média contém a cavidade timpânica e a orelha interna constitui o labirinto e a cóclea. A cóclea é formada pelos canais semicirculares. Na cóclea está localizado o elemento nobre da audição, o órgão espiral de Corti. A orelha média possui três ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo que transmitem as vibrações mecânicas do som à orelha interna onde estas vibrações são transformadas em impulso nervoso. Nariz: O nariz apresenta um ápice, anteriormente, uma base, inferiormente e uma raíz pela qual está ligado à face. A cavidade nasal é dividida pelo septo nasal, formado pela cartilagem do septo nasal, pelo osso vômer e pela lâmina perpendicular do osso etmóide. A cavidade nasal é limitada anteriormente pelas narinas, onde se comunica com o exterior, e posteriormente pelas coanas onde se comunica com a nasofaringe. O assoalho da cavidade nasal é formado pela maxila e pela lâmina horizontal do osso palatino. O teto da cavidade nasal é formada pela lâmina horizontal do osso etmóide. A região olfatória da cavidade nasal está limitada pela concha nasal superior e pelo terço superior da cavidade nasal, onde estão localizados os neurônios sensitivos da olfação. Os impulsos olfatórios atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide através das fibras do nervo olfatório, primeiro par craniano. Em seguida, os impulsos olfatórios seguem pelo bulbo e tracto olfatório, dirigindo-se para os centros corticais da olfação. Faringe: A faringe é subdividida em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe ou hipofaringe. A nasofaringe comunica-se com a orofaringe, com a cavidade nasal e com a cavidade timpânica. A orofaringe está localizada abaixo da nasofaringe e acima da hipofaringe, e é limitada anteriormente pelo istmo das fauces. O istmo das fauces é constituído pelos músculos da úvula, tensor do véu palatino e levantador do véu palatino e é limitado inferiormente pela raiz da língua. Lateralmente ao istmo das fauces localiza-se o arco palatofaríngico e o arco palatoglosso. Glândula Tireóide: A glândula tireóide possui dois lobos, direito e esquerdo, conectados por um istmo. Conecta-se inferiormente com a parte cervical do timo por feixes fibrosos. A tireóide é irrigada pela artéria tireoidiana superior, ramo da carótida externa; pela artéria tireoidiana inferior, ramo do tronco tíreocervical da artéria subclávia; e pela artéria tireóidea ima, proveniente do tronco braquiocefálico, da artéria carótida comum ou do arco aórtico. A artéria tireóidea ima é inconstante e está presente em cerca de 15% das pessoas. Inervação Superficial da Cabeça e Pescoço: A inervação motora da face é realizada pelo nervo facial. A inervação sensitiva da face é realizada pelo nervo trigêmeo. A parte anterior do pescoço é inervada pelo plexo cervical. A parte posterior da cabeça e do pescoço é inervada pelos ramos dorsais dos nervos cervicais. A linha “vértex-orelha-mento” indica o limite aproximado entre as áreas de inervação crânica e espinhal. 3 – Tórax Os ossos do tórax são o esterno, as costelas e as vértebras torácicas. O esterno é dividido em manúbrio, corpo e processo xifóide, respectivamente, em sentido crânio-caudal. O manúbrio apresenta, superiormente, uma concavidade denominada incisura jugular e, lateralmente à incisura jugular, as incisuras claviculares direita e esquerda onde se articula, de cada lado, a clavícula. A borda inferior do manúbrio articula-se com a borda superior do corpo formando um ângulo denominado ângulo esternal. A primeira cartilagem costal articula-se com o manúbrio do esterno abaixo da articulação esterno-clavicular. A segunda cartilagem costal articula-se com a parte inferior do manúbrio e com a parte superior do corpo do esterno, ao nível do ângulo esternal. As cartilagens costais da terceira, quarta, quinta, sexta e sétima costela articulam-se com o corpo do esterno. O processo xifóide é constituído por cartilagem hialina e está ligado inferiormente ao corpo do esterno. O tórax é formado por doze costelas de cada lado. As sete primeiras costelas são conhecidas como costelas verdadeiras por apresentarem suas cartilagens costais ligadas diretamente ao esterno. As cinco últimas costelas ou inferiores são conhecidas como costelas falsas. Entre as falsas costelas, a oitava, a nona e a décima costela ligam-se através de suas cartilagens costais às cartilagens costais das costelas imediatamente superiores. As duas últimas costelas são livres, motivo pelo qual também são denominadas costelas flutuantes. A costela típica é dividida em cabeça, colo e corpo. A cabeça articula-se superiormente com a fóvea costal inferior da vértebra correspondente ao número da costela e inferiormente com a fóvea costal superior da vértebra subjacente. O colo divide a cabeça e o corpo da costela. O corpo da costela segue posterior e lateralmente até certo ponto quando então muda de direção passando a seguir anterior e lateralmente. Essa mudança de direção ocorre numa região conhecida como ângulo da costela. Os principais músculos da parede torácica são os intercostais externos e os intercostais internos. O diafragma separa a cavidade torácica da abdominal. A parte central do diafragma é formada pelo centro tendíneo, que se encontra logo abaixo do coração. O diafragma é atravessado por três orifícios que são o hiato aórtico, o hiato esofágico e o forame da veia cava inferior. Pelo hiato aórtico passam a aorta, a veia ázigos e o ducto torácico. Pelo hiato esofágico passam o esôfago, os nervos vagos e os vasos esofágicos. Pelo forame da veia cava passam a veia cava inferior e ramos do nervo frênico. O músculo liga-se ao processo xifóide, às últimas costelas e às vértebras lombares superiores. A porção do diafragma que se liga às vértebras lombares forma os pilares direito e esquerdo que vão ao centro tendíneo. O pilar esquerdo é menor que o pilar direito. A inervação do diafragma é feita pelo nervo frênico. O diafragma repousa sobre a face diafragmática do fígado. O coração e o pericárdio repousam sobre o centro tendíneo. A irrigação sanguínea do diafragma é feita pelas artérias torácica interna, intercostais e subcostais. O tórax contém os pulmões, a pleura e as estruturas que se encontram no mediastino. O mediastino é a região localizada entre as duas pleuras e é classificado como mediastino superior e inferior. O mediastino superior está localizado acima do nível do pericárdio. O mediastino inferior subdivide-se em mediastino anterior, médio e posterior. O mediastino anterior é o espaço localizado entre o coração e o esterno. O mediastino médio é ocupado pelo coração, pelos brônquios principais e pelas raízes dos pulmões. O mediastino posterior é ocupado pelo esôfago e pela aorta. A irrigação sanguínea do tórax é feita por ramos da aorta torácica. Os músculos da superfície externa do tórax estão relacionados com a movimentação do membro superior. Os principais músculos anteriores da superfície externa do tórax são o peitoral menor, o peitoral maior e o serrátil anterior. Os principais músculos posteriores da superfície externa do tórax são o trapézio, o serrátil póstero-superior e o serrátil póstero-inferior, os rombóides maior e menor e os músculos da região posterior do ombro. 4 – Abdome O abdome é limitado superiormente pelo músculo diafragma e inferiormente pela pelve óssea. A parede abdominal apresenta, de cada lado, os músculos reto do abdome e piramidal, anteriormente, e os músculos oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdome, ântero-lateralmente. O músculo oblíquo externo é o mais superficial dos músculos ântero-laterais, originando-se nas últimas oito costelas e inserindo-se, em parte, na borda externa da crista ilíaca. A parte do músculo oblíquo externo que não se insere na crista ilíaca forma uma aponeurose que se continua no ligamento inguinal. A borda posterior do oblíquo externo forma um ângulo com o grande dorsal dando origem ao trígono lombar. O músculo oblíquo interno origina-se na fáscia tóraco-lombar, próximo dos processos espinhosos e transversos das vértebras lombares, dirigindo-se para a região lateral e anterior do abdome. O músculo transverso do abdome origina-se na crista ilíaca e na fáscia tóraco-lombar, dirigindo-se à aponeurose que forma a bainha dos retos. O músculo reto do abdome está ligado superiormente ao processo xifóide e à quinta e sétima cartilagens costais e inferiormente à sínfise púbica e ao tubérculo púbico. A linha alba é uma estrutura tendínea que passa pelo plano mediano entre os retos abdominais e se estende do processo xifóide à sínfise púbica. A aponeurose do oblíquo externo passa anteriormente ao reto abdominal. A bainha do reto é formada pelas aponeuroses do oblíquo interno e do transverso. Estas duas aponeuroses se unem na borda lateral do reto para formar a linha semilunar. O músculo piramidal estende-se do pube à linha alba e une-se à bainha do reto, podendo estar ausente. O ligamento inguinal é ocupado pelo funículo espermático nos homens e pelo ligamento redondo do útero nas mulheres. É uma área fraca sendo causa de hérnias inguinais principalmente nos homens. As principais artérias de cada metade da parede abdominal são, superiormente, a artéria epigástrica superior e os ramos músculo-frênicos da artéria torácica interna e, inferiormente, a artéria epigástrica inferior e ramos circunflexos profundos da artéria ilíaca externa. A inervação da parede abdominal é feita pelos nervos tóraco-abdominais, ílio-hipogástrico e ílio-inguinal. A parede abdominal posterior é formada pelas cinco vértebras lombares, pelos músculos
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