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Serviço Social como Profissão - Apostilas - Serviço Social, Notas de estudo de Cultura

Apostilas de Serviço Social sobre o estudo do Serviço Social como profissão, Serviço Social Tradicional, Neotomismo, Positivismo, Funcionalismo, Política “Bem-estar-social".

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 06/05/2013

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Baixe Serviço Social como Profissão - Apostilas - Serviço Social e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! SÍNTESE PRIMEIRO SEMESTRE MARÇO A JULHO Assuntos estudados  Neotomismo  Positivismo  Funcionalismo  Política “Bem-estar-social desenvolvimentista  Congressos de Serviço Social  Documento de Araxá: objetivo, estrutura do documento, significado e influências, crítica JPN  Documento de Teresópolis – objetivo, estruturado documento, significado e influências, critica JPN  José Lucena Dantas –  Movimento de reconceituação NEOTOMISMO TOMISMO: doutrina de São Tomaz de Aquino, objetivando unir a razão e a fé ou a ciência e a religião; Princípio básicos:  Dignidade da pessoa humana: Por ser racional, é capaz de escolha, de saber, de vontade. Porque é inteligente.  Pessoa: é o ser mais perfeito no seu aspecto físico e espiritual, tem uma perfeição espiritual que se manifesta através da racionalidade. Essa dimensão racional produz, como conseqüência, o princípio da consciência em si e da liberdade  Liberdade: a capacidade de escolha é também manifestação da inteligência do homem. Mas o homem é também dotado de vontade e, por isso, pode escolher seus caminhos.  Sociedade: “o bem-estar da sociedade, quando seus benefícios são distribuídos a todos”.  Bem comum: existem três espécies de leis que dirigem a comunidade ao bem-comum: a lei natural, a lei humana e a lei divina. NEOTOMISMO E SERVIÇO SOCIAL  SS Caso: respeito à personalidade do cliente, enquanto este é uma pessoa e dotado de um destino sobrenatural, enquanto ser inteligente, livre e detentor de uma alma espiritual e destinado a uma transcendência da ordem temporal;  SS Grupo: que assimila os princípios gerais da Caridade e Justiça que informam todo trabalho social católico, baseada totalmente na Filosofia neotomista;  SS Comunidade: é vista como meio para desabrochar, para o desenvolvimento da pessoa humana, a fim de que ela possa atingir seu fim sobrenatural. A Igreja é vista como o modelo de comunidade. Analise crítica: Teoria e Pratica de Serviço Social  Imediatismo e não questionamento da ordem vigente Positivismo  a sociedade é regulada por leis naturais  naturalismo positivista  Objetividade cientifica Análise crítica A matriz teórica positivista aborda as relações sociais dos indivíduos no plano de suas vivências imediatas, como fatos que se apresentam em sua objetividade e imediaticidade. Positivismo - Pratica do Serviço Social Para explicar a realidade social o Serviço Social utilizava:  os fundamentos teóricos da doutrina Social da Igreja,  e os conteúdos ideológicos (pensamento conservador). Funcionalismo: o que é?  Funcionalismo: é um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura interpretar e explicar a organização e o funcionamento da sociedade.  Método: consiste em eleger um fenômeno e analisar a relação que estabelece com todo o sistema, mas, do ponto de vista da função, do resultado e da contribuição que essa parte oferece para o todo e para a sua manutenção.  Visão sistêmica: um estudo aprofundado dos sistemas e das partes envolvidas neles. Este conhecimento do todo permitirá analisar ou interferir no mesmo. Concepção estrutural-funcionalista:  Estrutura: reproduz os elementos estáticos da sociedade, compreendendo todas as relações básicas e padronizadas dessa sociedade, no interior de um grupo e entre os seus grupos.  Processo: permite conhecer os elementos dinâmicos provocadores das alterações desenvolvidas entre os indivíduos e grupos. Análise crítica do funcionalismo  A sociedade capitalista com as profundas desigualdades é considerada natural, harmônicas e capazes de realizar as necessidades individuais e sociais;  As condições da exploração capitalista e as relações sociais que sustentam o trabalho alienado, inerente ao processo de dominação e manutenção da ordem burguesa;  O caráter contraditório da prática profissional e sua participação no processo de reprodução social dos interesses de classe contrapostos que convivem em tensão;  A dimensão ético política da prática profissional, em nome de uma neutralidade axiológica, afinada com a necessidade de legitimar a suposta face humanitária do Estado e do empresariado. Desenvolvimentismo Definição: é uma ideologia política de Estado que visava o desenvolvimento econômico social. Tinha como principio o país deixar de ser subdesenvolvido e passar para desenvolvido. Econômico: a economia brasileira avançou no processo de industrialização, sem abandonar suas principais características: - grande disparidade na produtividade entre as áreas rurais e urbanas; - uma grande maioria da população vivendo em um nível subempregadas nas zonas urbanas; - aumento da pobreza, gerando iniqüidade e em conseqüência a agressão;  Capitalista dependente - Na medida em que teve como modelo padrão de acumulação e de consumo dos países ricos, procurou reproduzir a estrutura produtiva das nações desenvolvidas, teve que incrementar uma elevada participação do capital e da tecnologia estrangeira, transferidos sob o controle das grandes empresas transnacionais, o que resultou em um elevado grau de dependência da economia dos país em relação centros desenvolvidos.; Desenvolvimentismo e Serviço Social Social: esforços da população aliados aos do governo, para melhorar a situação econômica, social e cultural das comunidades, integrá-las na vida da nação e torná-las capazes de contribuir decisivamente para o progresso nacional. O proceder se compõe de dois elementos:  Participação: do povo para elevação de seu nível de vida, baseada na sua própria iniciativa e fornecimento de assistência técnica e de outros serviços para desenvolver esta iniciativa.  “bem estar-social”, como o objetivo final do desenvolvimento, o qual deve propiciar ao povo condições e oportunidades para “desenvolver, ao máximo, suas capacidades de cidadão sadio, educado e participante”.(Helena Junqueira). Porém, não atingiu seu objetivo, aumento a miséria, a pobreza. Serviço Social como instrumento: atuava na mobilização, organização, participação do homem no processo.  Serviço Social e postura política – equivocada desde da origem – sempre participaram conscientes ou não. Alguns Assistentes Sociais com a reinserção do proletariado na política, traz a cena política as tendências democráticas contidas e reprimidas no Serviço Social. (JPN) Documento de Araxá  Seminário de Teorização do Serviço Social, promovido pelo CBCISS na estância hidromineral de Araxá (MG), entre 19 e 26 março de 1967;  Objetivo: Teorização do Serviço Social  Divisão do Documento de Araxá 1. Natureza do Serviço Social 2. Análise do objeto remoto e operacional 3. Caracteres do Serviço Social 4. Funções do Serviço Social 5. Adequação da metodologia à funções do Serviço Social 6. Instrumentos e metodologia 7. Serviço Social e realidade brasileira D. Araxa - Significado  Propôs suas funções básicas , ultrapassando o tradicional atendimento social a indivíduos, grupos, comunidades, populações e organizações, a intervenção profissional nos níveis da política social, do planejamento e da administração de serviço sociais;  DC – o documento reconhece como uma área de ponto do SS, principalmente por ser mais compatível com as demandas de desenvolvimento/modernização da sociedade brasileira naquele contexto histórico, sem considerar e analisar sua orientação político-ideológica dominante.  Porta de entrada de outros momentos de reflexão da trajetória do SS, nas dimensões de teorização, prática, organização da categoria, desafios políticos/sociais;  Gênese -, o primeiro ensaio de aproximação teórica de uma profissão que buscava renovar-se, construindo uma resposta possível de rede de relações que se entretecem;  É a partir dele que podemos compreender as metamorfoses do Serviço Social, suas permanências e transformações que parecem se mesclar, no processo de construção/reconstrução de sua identidade; D. Araxá - Influência  Foi ampla e diversificada;  Seus aportes tinham direcionamento principal:  Nos cursos de Serviço Social;  Às revisões curriculares;  Aos conteúdos das disciplinas;  As entidades sociais;  As organizações profissionais;  Às ciências sociais e  Objetivam efetivar intercâmbio e interação com instituições, docentes e assistentes sociais latino-americanos voltados à reconceituação e à renovação do SS na perspectiva modernizadora D. Araxá - Influência  Embora tenha tido os Seminário de Sumaré e alto da Boa Vista; esta teorização foi assumida pelos programas de pós- graduação a partir de 70, através de pesquisas e estudos expressos em dissertações de mestrados e teses de doutorado e outras formas de produção de conhecimento Critica JPN – Documento de Araxá – o documento mostra uma indefinição quanto a natureza do Serviço Social, aponta:  Assume uma postura técnica;  As vezes a de ciência; Como prática institucionalizada o Serviço Social se caracteriza pela ação junto a indivíduos com desajustamento familiares e sociais:  Dimensões corretivas, preventivas e promocionais, entendem que estas últimas – ressaltando que promover é capacitar  Promover é capacitar – “promoção do ser humano”, o que na verdade o Assistente social deve refletir conjuntamente com seus usuários, sobre os direitos sociais, sobre a questão social e formas de lutas para que seus direitos sejam efetivados,  a realidade social é analisada através de observação do indivíduo isolado do seu contexto histórico, da sociedade, da família, do Estado. Isto mostra que o sujeito não possui história, os problemas sociais são necessários e naturais, a sociedade precisa dos “fracos” e dos “fortes” para se manter organizada e em perfeita harmonia. Critica JPN – Documento de Araxá Objetivo remoto e objetivos operacionais  Tradicionalmente se cristalizou como princípios básicos da ação profissional – derivam do neotomismo  Princípios operacionais contemplam: 1) globalidade na realidade social 2) participação do homem na processo de mudança Objetivo: a intervenção profissional que toma os problemas sociais deve substituir-se a perspectiva de globalidade;  Sai do campo ético do neotomismo, para teorico estrutural- funcionalismo – a globalidade é a perspectiva das relações sistêmico-integrativas de individuo e sociedade Critica JPN – Documento de Araxá  valorização de macroatuação – o doc. Entende infra-estrutura social – facilidades básicas, programa de saúde, educação, habitação e serviços sociais – embasa a importante recuperação do “desenvolvimento integral do homem em face do cuidado com a infra- estrutura econômica e física – desenvolvimento harmonioso. (positivismo)  Microatuação (objetivos remotos e operacionais) terá validade se imbricada à macroatuação;  A macroatuação é quem comanda as novas reflexões do documento em face do passado profissional;  Para cumprir os objetivos remoto e operacionais o Assistente social não pode ser mero executor das políticas sociais;  Não pode ficar só na ajuda – deve ser capaz de formula e geri as políticas sociais;  Para tal era necessário – abrir espaço para discutir o conteúdo das políticas sociais;  Transformismo – recuperação sem rupturas do tradicionalismo, mas sob novas formas;  Recuperação dos casos, grupo e comunidade – desde que funcionais à mudança e ao desenvolvimento. Documento de Teresópolis Análise e debate, em plenário, de três documentos sobre o Tema 1 – Fundamentos da Metodologia do Serviço Social: TRÊS TEXTOS  Introdução à metodologia – teoria do diagnósticos e da intervenção em Serviço Social – Suely Gomes da Costa  A teoria metodológica do Serviço Social – uma abordagem sistemática – José Lucena Dantas  Bases para a reformulação do Serviço Social – Tecla machado Soeiro  TEMÁRIO  Fundamentos da metodologia do Serviço Social -(nenhum dos dois grupos estudaram)  2. Concepção científica do Serviço Social. Grupo A e B  3. Aplicação da metodologia do Serviço Social. Grupo A e B D.Teresópolis - Textos de Suely Costa Para viabilidade ou não do Serviço Social como ciência é preciso partir da: 1. Redefinição filosófica de ciência 2. Da reestruturação das ciências sociais; 3. Da abordagem histórica do Serviço Social Observar a realidade: É preciso olhar o mundo a nossa volta com suas questões concretas, reais, existenciais para que possamos entender o porquê do Serviço Social e suas possibilidades . Esquematizar métodos, técnicas em função de situação que supõe existentes para resolver as questões do Serviço Social é irrelevante; Concepção científica interna: busca a cientificidade – mediante estudo sobre sua historia, fins, princípios, etc; através de três caminhos  pela CBCISS no Brasil, através dos trabalhos de José Lucena Dantas e Techa Machado Soeiro – Documento de Teresópolis, tenta-se criar procedimentos semelhantes para as distintas abordagens (caso, grupo, comunidade), mediante adaptações de esquemas de análise dos níveis de vida;  Escola de Chile – a integração dos métodos, a aplicação conjunta do caso, grupo, comunidade. A escola propõe abandonar o ensino e a aplicação dos métodos tradicionais e a procura formular uma metodologia autônoma para a América Latina;  enfoca o estudo dos métodos tradicionais, avaliando suas possibilidades e tentando uma adaptação destes à realidade latino- americana. externa: procura dar uma visão científica ao Serviço Social, a partir de fora, orientou-se para o conhecimento e a adaptação dos novos instrumentos criados pelas ciências sociais. (Escola de Colômbia); D. Teresópolis – relatório B Metodologia: Investigação diagnóstica; intervenção;  A) investigação diagnóstica – levantamento de necessidades e de variáveis significativas de cada necessidade; verificação da relevância do fenômeno e da interdependência das variáveis, formulação de hipóteses; determinação, com base em hipóteses formuladas, das funções, das escalas ou níveis de atuação e das formas de atuação.  B) Intervenção – montagem do plano de intervenção nas variáveis; seleção de processos em função de: fenomenologia da(s) variáveis significativas – relevância do fenômeno (nível de estrutura e de indivíduo); implantação e execução do plano (controle das variáveis); avaliação (continuação ou informação das hipóteses); Grupo B: concluiu que a metodologia do Serviço Social apresentava duas fases, uma predominamente de estudo e outra predominantemente de ação, que se enquadravam dentro do método lógico:  Diagnóstico: identificar e descrever, classificar, explicar e compreender, prever tendências (prognóstico)  Intervenção: preparar ações, executar e avaliar. D. Teresópolis – propôs mudanças Cabe o mérito de colocar a metodologia empregada de um esquema científico e de introduzir algumas mudanças na terminologia tradicional:  1) Propôs mudanças – das três fases ou momentos do método (estudo, diagnóstico e tratamento) que ligavam o Serviço Social à medicina, e que, adaptando-se ao Serviço Social de Casos, deixavam os assistentes sociais pouco à vontade quando se tratava de Serviço Social de Grupo ou de Serviço Social de Comunidade. Estas fases ou momentos seriam o “diagnósticos” e a intervenção, ambos os termos tirados das ciências sociais;  2) Método genérico – considerou o Serviço Social como um método genérico, para o qual haveria três abordagens: individual, grupal e comunitária, em vez dos clássicos processos de Serviço Social de Casos, Grupos e Comunidade; D. Teresópolis – propôs mudanças 3) Sistema-cliente – introduziu o termo “sistema-cliente”; instância da realidade social que serve de referência para a intervenção profissional: personalidade, pequeno grupo, organizações, comunidades. É o sistema (atitudes, comportamentos, idéias, reações, etc), com o qual o assistente social se relaciona durante a aplicação do método; É conceito tirado de Lippitt e Lewin, baseado na distinção de que “cada cliente é dotado de uma padrão de estrutura e funcionamento próprio”. O cileinte do Serviço Social é o homem na sua tríplice dimensão: pessoal, grupal e comunitária.  Situação social-problema – introduziu o termo de “situação social- problema”, conceito elaborado por Lippitt e Ortega e Gasset: “não significa necessariamente uma situação patológica, mas a situação que para um homem, um grupo ou uma comunidade, ou seja , para o sistema-cliente, apresenta-se como problematizante”. D.Teresópolis - Significados  legitima e justifica uma sociedade capitalista;  Possui características da perspectiva modernizadora;  (abordagens funcionalistas, voltadas a uma modernização e à melhoria do sistema pela mediação do desenvolvimento social e do enfrentamento da marginalidade e da pobreza na perspectiva de integração na sociedade;  aprimoramento técnico-metodológico dos profissionais, de modo a capacitá-lo a contribuir para o projeto desenvolvimentista;  Não teve um documento final;  Dantas contribui muito no teórico-metodológico e ideocultural que embasa o Documento de Teresópolis D.Teresópolis – Influência  Grande repercussão na profissão;  Repercussão nos conteúdos dos cursos de Serviço Social;  Influência no movimento de reconceituação da América Latina José Lucena Dantas- A teoria metodológica do Serviço Social: uma abordagem sistemática  reflete acerca dos princípios sobre os quais são erigidos os métodos de caso, grupo e comunidade.  O autor distingue estes princípios em éticos, metafísicos e lógicos e os relaciona ao “dever ser, ser e conhecer”.  Considera que estes princípios têm um componente científico (generalizações, leis e teorias formuladas pelas ciências) e um componente axiológico (concepções doutrinárias e valorativas).  Reafirma, no marco das reflexões sobre o caráter científico do Serviço Social, os mesmos princípios da doutrina social da Igreja que se anunciavam como postulados para a ação profissional, em Araxá:  a sociabilidade,  a perfectibilidade,  a inteligibilidade e  a dignidade.  cientificidade do Serviço Social - que consideramos uma das maiores expressões do encontro de Teresópolis, não abandonam a doutrina social da Igreja, em sua expressão neotomista. Critica do JPN - Três autores  Costa - ela se recusa a pensar o Serviço Social sem remete-lo à problemática de fundo das ciências sociais e ao questionamento da sua constituição histórica;  Dantas - Atendo-se rigorosamente ao tema central que era objeto do seminário, Dantas ofereceu ao debate uma concepção extremamente articulada da “metodologia do Serviço Social”, efetivamente a mais compatível com a perspectiva modernizadora, foi o mais conseqüente e profundo teorizador, por causa da coerência e competência teórica deste profissional;  Soeiro - Na tematização específica da questão metodológica, na acrescenta às formulações até então desenvolvidas, exceto adições laterais e perfunctórias. Critica do JPN Transformismo -Dantas: conduz ao limite o transformismo até então subjacente à perspectiva modernizadora:  teórica: de fundo estrutural-funcionalista, sem prejuízo do seu ecletismo;  ideologia: com o viés da “modernização conservadora” embasando inteiramente a angulação desenvolvimentista, na qual o papel profissional está enquadrado pela dominância tecnoburocrática) antes ausente. Critica do JPN  A cientificidade da prática profissional aparece como derivada quer da análise formal (classificatória) dos interveninentes diretamente verificáveis em “fenômeno significativo” e da sua correlação (esta também constatável empiricamente), quer de procedimentos articulados na ação do assistente social.  A globalidade – como horizonte da ação profissional, remete de fato à interação entre as “variáveis” – num jogo em que tudo “interage” com tudo.  Caráter científico da prática é identificado a uma racionalidade manipuladora, que pode ser desmontada em operações singulares e regulares de controle burocrático- administrativo. Critica do JPN - Requalificação do profissional  Para um técnico ser capaz de trabalhar com familiaridade com as disciplinas de:  Planejamento,  administração,  estatística,  política,  economia, bem como os mais diversos ramos da sociologia, teria que ter na formação profissional do assistente social. Movimento de reconceituação Objetivo do Movimento: Os seminários de Teorização do Serviço Social promovidos pelo CBCISS (Araxá, Teresópolis, Sumaré, Alto da Boa Vista) tinham por finalidade o estudo do Serviço Social nos seus aspectos teóricos e práticos para avaliar o progresso feito no sentido de um caminhar para cientificidade.  Ruptura – rejeição do modelo de Serviço Social norte-americano, utilizados sem numa revisão crítica, este modelo pode ser traduzido:  Centrada no individuo, isolado de uma estrutura social;  Marco teórico, concebido “em” e para” realidades históricas e sociais bastantes diferentes das suas;  Métodos tradicional Serviço Social de Caso, Grupo e Comunidade, como resultante de uma visão cientificista no Serviço Social;  Apropriação de concepções diagnósticas, com ênfase no tratamento e levando a profissão a uma forte tendência psicologista;  prática repetitiva, preocupada com o uso e a eficácia das técnicas sem nenhuma vinculação com a teoria; Reconceituação: ruptura, proposição e tendências Proposição tentativa de adequação do Serviço Social à problemática dos países latino-americanos, através da descoberta de um conhecimento novo:  busca de um marco teórico referencial ou de uma teoria para a prática do Serviço Social latino-americano;  busca de modelos metodológicos adequados às exigências dessa realidade e que possam assegurar a integração teórico- prática na atividade profissional;  elaboração de uma literatura autônoma, refletindo as respostas do Serviço Social à realidade latino-americana;
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