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Pneumo - Isadora V. Dias, Notas de estudo de Medicina

Radiografia de Tórax.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 26/01/2011

isa-dias-3
isa-dias-3 🇧🇷

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Baixe Pneumo - Isadora V. Dias e outras Notas de estudo em PDF para Medicina, somente na Docsity! Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Unidade Acadêmica de Ciências da Vida – UACV Curso de Graduação em Medicina Módulo: Clínica Médica Professor: Gerlânia Pneumologia: Radiografia de Tórax Aluna: Isadora Vieira Dias 4º PERÍODO TURMA 2014.1 CAJAZEIRAS_PB Agosto/2010 RADIOGRAFIA DO TÓRAX Principais Técnicas A incidência padrão do tórax é a radiografia póstero-anterior ou abreviadamente “tórax PA”. O termo póstero-anterior refere-se à direção do feixe de raios X, que neste caso atravessa o paciente de trás para frente. Por convenção, a radiografia de rotina é realizada com o paciente na posição ortostática e em inspiração máxima. O feixe de raios X é dirigido horizontalmente e o tubo de raios X é posicionado a uma distância de 1,80m do filme. A finalidade da distância é para reduzir a magnificação e melhorar a nitidez da radiografia. Para tanto, o tórax também deve ser posicionado o mais próximo do chassi e tubo o mais distante do chassi. Por outro lado, a incidência ântero-posterior (AP) é geralmente obtida com uma unidade de raios-X portátil, em pacientes em estado grave impossibilitados de focar em pé ou em crianças. O paciente estará em decúbito dorsal ou sentado no leito. Nesse caso, o feixe de raios-X atravessará o paciente da frente para trás. Como as unidades de raios-X portáteis são menos potentes que as unidades convencionais e como o espaço ao redor do leito é limitado, as incidências AP são geralmente obtidas a uma distância menor do filme. Comparada com a radiografia AP, a radiografia PA apresenta imagens com menor magnificação e maior nitidez. Além disso, na posição ortostática o paciente inspira mais profundamente, mostrando melhor os pulmões. Como também, ar e líquidos na pleura são visibilizados com maior facilidade nas radiografias obtidas na posição ortostática. As radiografias AP ou PA são visibilizadas como se você estivesse olhando de frente para o paciente. Em todas as radiografias, o lado esquerdo do paciente fica a sua direita. Uma outra incidência de rotina é a em perfil. Por convenção, a radiografia na qual o lado esquerdo do tórax é posicionado contra o chassi. A incidência em perfil também é obtida a uma distância de 1,80m. É comum que uma lesão localizada atrás do coração, mediastino ou diafragma, não seja visível na incidência PA porque a sombra do coração e do diafragma a escondem. A radiografia de perfil geralmente mostra essa lesão e por isso a utilizamos rotineiramente. Quando há derrame livre na cavidade pleural ele sofre o efeito gravitacional. O líquido gravitará para o diafragma quando o paciente estiver na posição ortostática, para o dorso quando estiver em decúbito dorsal e para o aspecto lateral do hemitórax posicionado para baixo quando o paciente estiver deitado de lado na posição em decúbito lateral. Enquanto o líquido intrapleural desce pela ação da gravidade, o ar intrapleural sobe. Portanto, a posição ideal para se diagnosticar um pneumotórax ( ar intrapleural) é a posição ortostática. A radiografia de tórax normal é feita em inspiração. Na expiração a trama vascular pulmonar torna-se mais densa. O pulmão tem menos ar e aparece mais claro. O coração, que repousa sobre o diafragma, está elevado e parece maior. As radiografias em expiração podem ser utilizadas com vantagens em algumas situações. Uma a interface pulmonar da traquéia direita. A consolidação do LSE (parte superior) apagará o átrio esquerdo, o botão aórtico e as porções anterior e média do mediastino. Pode também obscurecer a aorta descendente proximal. O sinal da silhueta é quase sempre um sinal patológico. Em uma radiografia de tórax normal, podemos ver ar na traquéia e nos brônquios proximais porque eles são circundados pelas partes moles (densidade de líquido) do mediastino. Entretanto, os brônquios não são visíveis nos pulmões. As únicas estruturas que se ramificam visíveis nos pulmões são os vasos pulmonares (densidade de líquido), circundados por ar. A trama pulmonar representada basicamente os vasos sangüíneos, que possuem densidade de água (partes moles), como os brônquios possuem paredes finas, contém ar e são circundados por alvéolos, os brônquios intraparenquimatoso não são visíveis na radiografia normal. Quando o pulmão está consolidado e os brônquios contém ar, o pulmão denso delimita o ar nos brônquios. A visibilização do ar dos brônquios intrapulmonares em uma radiografia de tórax é chamada de sinal do broncograma aéreo. A presença de um broncograma aéreo não é normal. Como os brônquios são estruturas pulmonares, a visibilização do broncograma aéreo demonstra uma lesão pulmonar e exclui lesão pleural ou mediastinal. Ele indica que os brônquios cotem ar, e que o pulmão adjacente está consolidado (radiopaco). O broncograma pode ser visto na pneumonia, no edema de pulmão, no infarto pulmonar e em algumas lesões pulmonares crônicas. Porém, se um brônquio estiver obstruído ou cheio de secreção, a lesão pulmonar não mostrará um broncograma aéreo. A consolidação pulmonar periférica focal ou doença intersticial geralmente não induz a formação de broncogramas aéreos. Doenças que causam hiperinsuflação dos pulmões não induzem a formação de broncograma. A sombra cardíaca freqüentemente obscurece doenças no LIE. Algumas vezes, um broncograma observado através da sombra cardíaca é o sinal mais sugestivo de consolidação do LIE. Um broncograma aéreo indica vias aéreas pérvias, uma forte evidencia de que a doença pulmonar não é devido a tumor obstrutivo. Brônquios cheios de ar que estejam muitos próximos, evidenciam colapso (atelectasia) de um lobo. Broncograma aéreos próximos sugerem atelectasia não obstrutiva. Várias doenças dilatam os brônquios, ao invés de se afilarem, os brônquios alargam-se (dilatam-se) à medida que se dirigem para a periferia, isso é chamado de bronquiectasia.
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