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Guias e Dicas
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trabalhao obesidade, Trabalhos de Enfermagem

complicações da obesidade e intervenções cirurgicas

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 02/12/2010

solange-da-silva-5
solange-da-silva-5 🇧🇷

4.5

(13)

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Baixe trabalhao obesidade e outras Trabalhos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! PAGE 29 Introdução O trabalho que se segue trata de Obesidade. Obesidade é uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, causado por um gasto energético menor que o consumo, e que é acompanhado por doenças que trazem prejuízo à saúde. A definição da obesidade foi alvo de discussões por muito tempo, mas a OMS acabou decidindo classificá-la como doença, pois tem tomado características epidêmicas e vem aumentando cada vez mais o número de pessoas que sofrem PAGE 29 quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Bardet-Biedl, síndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes. Doenças Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismo Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade,diabetes disfunções alimentares como bulimia nervosa. Bactérias Segundo estudo publicado na revista Science, bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o metabolismo e o apetite Massa corporal PAGE 29 A massa corporal é o conjunto de segmentos do corpo humano. O corpo humano é dividido em dois componentes que são: massa corporal magra e a massa corporal gorda. A massa magra é a porção do corpo isenta de gordura. Ela é constituída de ossos, músculos e vísceras (órgãos internos do corpo que contêm espaços que podem servir para digestão, respiração, armazenamento de excreções ou secreções. Exemplos: estômago, intestinos e bexiga. A massa gorda é a porção constituída de gordura armazenada (encontrada no tecido subcutâneo) e gordura essencial (encontrada nas vísceras, responsável pelo funcionamento fisiológico normal). Índice de Massa Corporal O Índice de Massa Corporal, também chamado de índice de Quetelet, é um cálculo que se faz com base no peso e na altura da pessoa e serve para avaliar se determinado peso é excessivo ou não para determinada altura. Ele também pode ser utilizado para avaliar magreza, entretanto, sua maior utilidade mesmo é para avaliar obesidade. Como se calcula O Índice de Massa Corporal é obtido dividindo-se o peso em quilogramas (kg) pelo quadrado da altura em metros (m). IMC = kg/(m x m) Exemplos: PAGE 29 a) Suponhamos que uma pessoa tenha 56 Kg e 1,62 m (um metro e sessenta e dois centímetros)de altura. Seu índice de massa corporal será: 56/(1,62 x 1,62) = 56/2,6244 = 21,33 Portanto, seu IMC será aproximadamente 21, demonstrando que essa pessoa tem um peso adequado para sua altura. b) Exemplo de como calcular o Índice de Massa Corporal (IMC): 80kg / 1,80m x 1,80m = 24,69 (Normal) IMC = Peso ------------------------ (Altura X Altura) A Organização Mundial de Saúde considera os seguintes valores para avaliação do estado nutricional: - valores menores que 18,5: magreza patológica - valores de 18,5 a 20: magreza - valores de 20 a 25: peso normal, sendo que o peso ideal corresponderia a um IMC de 22,5 - valores de 25 a 30: sobrepeso - valores maiores que 30: obesidade PAGE 29 paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatina, glicemia de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de urina. Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença cardiovascular associada, poderão ser realizados também exames específicos (Rx de tórax, eletrocardiograma, eco cardiograma, teste ergométrico) que serão úteis principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o paciente. A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada também uma situação na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental, podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico. A partir das diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento, deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio Fisiopatologia da obesidade mórbida Assim como em todas as outras situações em que uma pessoa deseja perder peso com saúde, também nos casos de obesidade mórbida a reeducação alimentar e a prática de exercícios também são indicados. Em diversos casos, um acompanhamento intensivo de um nutricionista aliado à reeducação alimentar e à prática de exercícios físicos são suficientes PAGE 29 para que a pessoa consiga, aos poucos, perder peso, melhorar sua saúde e voltar a levar uma vida mais saudável. Entretanto, há situações em que mesmo o emprego da reeducação alimentar e dos exercícios físicos não será suficiente para que o paciente consiga restabelecer sua saúde, podendo ser necessária alguma intervenção cirúrgica. Tratamento O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a saúde. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso. Existem cinco recomendações para o tratamento clínico da obesidade: 1. Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso. 2. Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos PAGE 29 colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo. 3. Terapia farmacêutica pode incluir sibutramina, orlistat, fentermina, dietilpropiona, fluoxetina e bupropiona. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como anfetaminas e metanfetaminas podem ser usadas seletivamente(somente após consulta prévia ao seu medico responsável) 4. Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações. 5. Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com freqüência tendem a ter menos complicações no pós-cirúrgico. Quando está indicada a cirurgia A cirurgia, também por consenso mundial, esta indicada naqueles obesos que preencherem os seguintes critérios: - Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40; PAGE 29 nos Estados Unidos e leva o seu nome. Com essa técnica a perda ponderal média após 1 ano chega a 40 % do peso pré-operatório e mantém-se assim com o passar dos anos. Esta é atualmente a técnica mais utilizada em todo o mundo, inclusive no Brasil, sendo considerado no momento o padrão ouro do tratamento cirúrgico da obesidade mórbida. Quais os riscos da cirurgia O risco é o mesmo de qualquer outra cirurgia de grande porte, mas existe e deve ser considerado. Aberturas dos grampos ou das emendas podem ocorrer, mas é pouco comum, podendo levar o paciente a uma nova cirurgia. Embolia pulmonar - sangue coagulado nos pulmões -, e morte podem ocorrer como em qualquer cirurgia, mas é raro (1%). No pós-operatório tardio poderá ocorrer queda de cabelo por volta do terceiro mês, mas recuperável. Pode ainda ocorrer vômitos esporádicos e diarréia associada a mal estar quando se comer doces. Obesidade infantil A obesidade infantil é uma condição médica que afeta cada vez mais crianças, sobretudo em países ocidentais, como os Estados Unidos da América, Reino Unido e Austrália. A obesidade está relacionada a uma série de fatores como hábitos alimentares, atividade física, bem como, fatores biológicos, de PAGE 29 desenvolvimento, doenças, comportamentais e psicológicos. Adultos que serão mais atingidos pelos efeitos da diabetes tipo 2.Em Portugal 31,5% de crianças com entre 7 e 9 anos têm excesso de peso das quais 11,3% são obesas. É nos meios urbanos que a obesidade infantil é mais frequente, embora o problema esteja também presente no meio rural. Segundo estudos, 31,5% das crianças portugueses entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso. Estima-se, neste momento, que no futuro haja mais adultos que, para além de obesos, vão sofrer de patologias cardiovasculares, cada vez mais cedo.Perante a informação que é disponibilizada constantemente, ainda é pouca a sensibilização a sério para este problema, que a Organização Mundial de Saúde entende como epidemia. Parecem passar despercebidas a pais e Estado as consequências reais a longo prazo. Prevenção Mais importante que o tratamento de obesidade é a sua prevenção particularmente tentando evitar a obesidade infantil, que também vem crescendo de uma maneira epidêmica. Hábitos alimentares saudáveis e uma vida menos sedentária certamente são prioridades para fazer com que nossa população tenha menores índices de obesidade. Adicionalmente a um plano alimentar saudável, um estilo de vida ativo ajudará a manter o peso e prevenir a obesidade. Ao optar por adicionar mais atividade física ao seu dia, você elevará a quantidade de calorias que queima. Isso torna mais provável a prevenção da obesidade. Embora exercício físico seja parte integral para o controle do peso, ele também é vital para a saúde geral. PAGE 29 Exercícios físicos regulares podem reduzir o risco de muitas doenças crônicas e ajudar a manter seu corpo saudável e forte. Pesar regularmente para prevenção da obesidade Você também pode achar útil se pesar regularmente. Se perceber a elevação da alguns quilos, procure examinar seu estilo de vida. Com essa estratégia, será mais provável perceber o ganho de peso mais rapidamente e fazer os ajustes necessários. Examine se o seu nível de atividade física mudou ou se está comendo mais do que o usual. Para fazer os ajustes estabeleça metas razoáveis para te ajudar a ficar mais fisicamente ativo e fazer melhores escolhas alimentares. Consumo de alimentos no Brasil Objetivou-se avaliar o comportamento do padrão alimentar da população urbana brasileira ao longo das três últimas décadas. As fontes de dados foram duas pesquisas nacionais de orçamentos familiares realizadas no início da década de 60 (1961-63) e no final da década de 80 (1987-88) e um inquérito nacional sobre consumo alimentar realizado em meados da década de 70 (1974-75), restringindo-se a análise a sete áreas metropolitanas estudadas em PAGE 29 • A prisão de ventre é outra anomalia que os obesos podem sofrer; geralmente está associada ao sedentarismo, aparecendo, consequentemente, hemorróidas, cuja causa é similar às varizes das extremidades inferiores. • A hérnia de hiato é outra alteração frequente nas pessoas com excesso de gordura. Produz-se devido ao desprendimento anormal de uma porção do estômago para cima através do hiato esofágico (o hiato esofágico é o orifício do diafragma através do qual o esôfago passa do tórax ao abdômen). Algumas vezes produz-se também uma sensação de ardor característica e muito desagradável, sintoma denominado pirose. Esse efeito melhora ou desaparece mesmo após uma cura efetiva de emagrecimento, o que se atribui à diminuição da pressão intra-abdominal. • As pessoas com sobrepeso sofrem por vezes doenças de pele, localizadas nas pregas cutâneas produzidas pelo excesso de gordura. Os indivíduos obesos adaptam-se mal ao calor, o que lhes provoca uma angustiante sensação de afogamento. Também são notáveis os frequentes problemas dos obesos com os pés chatos (desaparecimento da curva normal da planta do pé), deformação que já por si se torna preocupante nas pessoas com peso normal, é-o muito mais nas que têm excesso de peso. • Interessará determo-nos um momento nas complicações psicológicas originadas ou mantidas pela obesidade, como a angústia ou a depressão, relacionando-se com o conflito originado em tais pessoas pela inconformidade com a sua imagem. Com toda a probabilidade a pessoa com excesso de peso sentir-se-á um tanto marginalizada nesta sociedade adorando modelos físicos tão diferentes do seu; para ela não são possíveis muitas formas de exercício físico e desportivo, sendo- lhe inclusivamente difícil encontrar roupas adequadas à sua figura. PAGE 29 Estas dificuldades podem obscurecer o seu estado de ânimo e, portanto estes problemas têm de ser tratados com extremo cuidado por peritos psicólogos. Por vezes resulta eficaz a terapia de grupo, mas tendo-se sempre em conta que ela deve constituir apenas um complemento dos esforços realizados pelos médicos nas curas de emagrecimento. Assistência de enfermagem O gerenciamento clínico do paciente de obesidade mórbida requer um preparo meticuloso no pré, trans e pós-operatório e o planejamento pré- operatório é essencial antes de levar o paciente à sala de cirurgia, a fim de se obter um excelente resultado. É relevante papel a aproximação da equipe multidisciplinar, incluindo um cuidado primário do psicólogo, anestesista, enfermeiro, nutricionista e serviço social. Um histórico detalhado e avaliação psicológica têm como objetivo identificar os riscos que possam interferir no curso da cirurgia. O paciente obeso deve ser avaliado minuciosamente antes da cirurgia, devido a muitas co-morbidades que geralmente acompanham esta patologia. Os riscos cirúrgicos e anestésicos são muitos maiores no paciente obeso em relação ao não-obeso. Os exames pré-cirúrgicos como exame da função cardiovascular, são importantes, sendo este pré-requisito para os pacientes obesos mórbidos se submeterem à cirurgia. O cuidadoso planejamento pré-operatório é essencial para o sucesso PAGE 29 da cirurgia e para o paciente suportar e conhecer todos os estágios a que será submetido na proposta cirúrgica apresentada. A otimização dos medicamentos para as co-morbidades, cuidadoso planejamento intra- operatório e meticulosa orientação de cuidados pós-operatórios são essenciais. O enfermeiro que participa do atendimento ao paciente obeso tem papel primordial no ensino desse paciente. É sabido que o paciente obeso tem dificuldade de adesão ao tratamento, apesar de ter vontade de emagrecer. O enfermeiro, conhecedor desse perfil do paciente obeso, deve planejar e implementar estratégias para possibilitar a efetiva participação do paciente e família e a promoção do sucesso da cirurgia. Para tanto, o enfermeiro deve conhecer as propostas cirúrgicas, as vantagens e desvantagens e participar da equipe multidisciplinar que assiste o paciente e família. Como foi descrito, o período pré-operatório é o propulsor de uma adesão ao tratamento proposto e o enfermeiro participa ativamente desse período. Ele é o responsável, 24 horas por dia, da orientação, do cuidado e até do incentivo para que esse paciente consiga superar as etapas, muitas vezes penosa e desgastante, a que o paciente será submetido. Como membro importante da equipe multidisciplinar, o enfermeiro está presente em todo o período peri operatório. O enfermeiro, como membro da equipe cirúrgica, tem procurado acompanhar a evolução técnico-científica da cirurgia, aprofundando os conhecimentos adquiridos, de modo a atuar efetivamente na assistência ao paciente cirúrgico. Uma dessas formas de atuação é representada pelo ensino de pacientes, que consiste na ação educativa do enfermeiro com o paciente, PAGE 29 questão da obesidade, excluindo claro, a ínfima percentagem de casos motivados por fatores genéticos, pode ser encarada como mais um exemplo prático do laxismo e da inércia a que as pessoas estão voltadas, pois não se permitem conhecer nem refletir sobre a doença; simplesmente aceitam a sua existência e o seu crescimento exuberante numa atitude fatalista e submissa. Se pretendermos perceber com alguma profundidade a obesidade temos, à partida, que adotar uma postura de análise multidisciplinar, percebendo todas as suas dimensões, como as suas causas, implicações, formas de intervenção e tratamento. Assim, numa primeira análise, devemos recorrer aos vários contributos teóricos no sentido de tentar compreender a sua etiologia. Foram desenvolvidas várias teorias, desde fisiológicas com foco na genética, nas taxas metabólicas e nas células gordas, até as teorias comportamentais, que se centram na atividade física e na ingestão de alimentos. A investigação em particular sugeriu que pode existir uma predisposição genética para a obesidade, agravada por uma fraca atividade e um consumo relativamente exagerado de gorduras. No entanto, a investigação das causas da obesidade assume um papel um pouco confuso em determinados aspectos, o que revela que ainda são necessários mais estudos sobre esta temática. Neste trabalho são abordadas diversas causas de obesidade, incluídas em diferentes dimensões e enfatizadas de forma distinta por vários autores, pois se torna imperativa a complementaridade das várias teorias para percebermos cada caso. Tendo, sempre em conta, uma abordagem multifatorial, é de salientar a importância das inúmeras implicações da obesidade, que ocorrem a nível psicológico, social, físico e econômico. Apesar de estas implicações poderem ser abordadas de forma aparentemente separada, encontram-se relacionadas, estabelecendo relações importantes para o equilíbrio e bem-estar do sujeito. PAGE 29 A familiarização com os conceitos abordados permitiu-nos também perceber e especificidade dos tratamentos. Alguns especialistas têm discutido que a obesidade, enquanto doença crônica exige um trabalho continuado ao longo do tempo dirigido aos doentes. Existe alguma evidência de que voltar a ganhar peso é adiado por tratamentos de longa duração, mas não há dados suficientes acerca do que acontece quando o tratamento, eventualmente, termina. O argumento de que, os pacientes com obesidade, requerem tratamento em longo prazo é válido em diversos aspectos. Certamente que a manutenção do peso bem sucedida necessita de uma vigilância continuada naqueles indivíduos predispostos para desenvolverem obesidade. É sabido que as significações de doença e de tratamento influenciam os processos de adesão dos indivíduos ao próprio tratamento, ou seja, o modo como eles concebem a sua doença, tratamento, efeitos, graus de mudança comportamental exigido, relação com os profissionais de saúde, com o sistema de saúde e com os recursos sociais. Neste sentido, podemos deixar claro o contributo da terapia cognitivo-comportamental, que visa à modificação de comportamentos disfuncionais associados aos hábitos alimentares do paciente. Em linhas finais, deixamos o nosso testemunho, enquanto elementos integradores do grupo Obesidade, um problema de saúde pública, salientando a curiosidade e a compreensão mais profunda e multidisciplinar que adquirimos e pretendemos cimentar. Neste sentido, é importante reter que se trata de um tema atual, que tem vindo a ser alvo de diversos estudos, mesmo ao nível da Psicologia, e para o qual certamente estaremos mais atentos nos próximos tempos, até porque é sempre importante conhecermos o terreno teórico com o qual podemos vir a trabalhar e encará-lo com a seriedade necessária. 0 00 1 PAGE 29 PAGE 29 Bibliografia INTERNET www.wikipedia.org www. abcdasaude.com.br www.obesidadeinfantil.org www.obesidade.med.br
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