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NORMALIZAÇÃO (parte 2), Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Normalização no Brasil.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 26/11/2010

livia-emidio-10
livia-emidio-10 🇧🇷

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Baixe NORMALIZAÇÃO (parte 2) e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! A U L A 3 Normalização no Brasil A ABNT foi fundada em 1940, por iniciativa particular de um grupo de técnicos e engenheiros, sendo a primeira entidade a disseminar normas técnicas no Brasil. Em 1962, a ABNT foi reconhecida como entidade de utilidade pública, pela Lei Federal nº 4050. Em 1973, foi criado o Sistema Nacional de Metrologia e Qualidade Indus- trial - SINMETRO, pela Lei Federal nº 5966. Os grandes objetivos do SINMETRO são a defesa do consumidor, a conquista e a manutenção do mercado externo e a racionalização da produção industrial, com a compatibi- lidade de todos os interesses. Fazem parte do SINMETRO o Conselho Nacional de Metrologia, Normali- zação e Qualidade Industrial - CONMETRO e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Até há bem pouco tempo, as normas elaboradas, aprovadas e registradas na ABNT recebiam o seguinte registro: CB - para Normas de Classificação EB - para Normas de Especificação M B - para Normas de Método de Ensaio NB - para Normas de Procedimento PB - para Normas de Padronização S B - para Normas de Simbologia Essas mesmas normas, ao serem registradas no INMETRO, recebiam a sigla NBR. Por exemplo: a norma que padroniza as dimensões de parafusos com cabeça cilíndrica e sextavado interno era registrada na ABNT como PB-165, e no INMETRO era registrada como NBR 10112. 3 A U L A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas A U L A 3 Atual modelo de normalização O atual modelo de normalização foi implantado a partir de 1992, com o intuito de descentralizar e agilizar a elaboração de normas técnicas. Nesse ano foram criados o Comitê Nacional de Normalização - CNN e o Organismo de Normalização Setorial - ONS. Criado a partir de acordo firmado entre a ABNT e o CONMETRO, e com a colaboração de várias entidades voltadas para a disseminação de normas técnicas, o CNN busca estruturar todo o sistema de normalização. O CNN define a ABNT como Foro Nacional de Normalização, entidade privada, sem fins lucrativos, à qual compete coordenar , orientar e supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como elaborar, editar e registrar as referidas normas (NBR). Cada ONS tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores. Para que os ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, devem ser credenciados e supervisionados pela própria ABNT. O atual modelo define, por meio de diretrizes e instruções das associações internacionais de normalização (ISO e IEC), que as normas brasileiras devem ser feitas, de preferência, utilizando-se a forma e o conteúdo das normas interna- cionais, acrescentando-lhes, quando preciso, as particularidades do mercado nacional. Com isso, será muito comum que as normas brasileiras sejam registradas como NBR ISO, com numeração seqüêncial da ISO. Por exemplo, NBR ISO 8402. A ABNT, no atual modelo, manteve sua estrutura interna em relação aos Comitês Brasileiros - CB e aos tipos de normas elaboradas (classificação, especificação, método de ensaio, padronização, procedimento, simbologia e terminologia). Os comitês da ABNT são os seguintes: CB 01 - MINERAÇÃO E METALURGIA CB 02 - CONSTRUÇÃO CIVIL CB 03 - ELETRICIDADE CB 04 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS CB 05 - AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES, TRATORES, VEÍCULOS SIMILARES E AUTO-PEÇAS CB 06 - EQUIPAMENTO E MATERIAL FERROVIÁRIO CB 07 - CONSTRUÇÃO NAVAL CB 08 - AERONÁUTICA E TRANSPORTE AÉREO CB 09 - COMBUSTÍVEIS (EXCLUSIVE NUCLEARES) CB 10 - QUÍMICA, PETROQUÍMICA E FARMÁCIA CB 11 - MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS VEGETAIS E ANIMAIS CB 12 - AGRICULTURA, PECUÁRIA E IMPLEMENTOS CB 13 - ALIMENTOS E BEBIDAS CB 14 - FINANÇAS, BANCOS, SEGUROS, COMÉRCIO, ADMINISTRAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO CB 15 - HOTELARIA, MOBILIÁRIO, DECORAÇÕES E SIMILARES CB 16 - TRANSPORTE E TRÁFEGO CB 17 - TÊXTEIS CB 18 - CIMENTO, CONCRETO E AGREGADOS CB 19 - REFRATÁRIOS CB 20 - ENERGIA NUCLEAR CB 21 - COMPUTADORES E PROCESSAMENTO DE DADOS CB 22 - ISOLAÇÃO TÉRMICA CB 23 - EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO CB 24 - SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO CB 25 - QUALIDADE A U L A 3 Já a Norma NBR 6215, define a terminologia empregada para os produtos siderúrgicos. Consultando essa Norma, encontramos definições para produtos como chapa, bloco, fio, placa, aço, ferro fundido e outros. Simbologia As normas de simbologia estabelecem convenções gráficas para conceitos, grandezas, sistemas, ou parte de sistemas etc., com a finalidade de representar esquemas de montagem, circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc. A Norma NBR 6646, por exemplo, estabelece os símbolos que devem ser aplicados na identificação dos perfis do aço. Terminologia As normas sobre terminologia definem, com precisão, os termos técnicos aplicados a materiais, máquinas, peças e outros artigos. A Norma NBR 6176, por exemplo, define os termos empregados para identificação das partes das brocas helicoidais. haste cilíndrica comprimento do canal aresta cortante ângulo da pontacanalguia comprimento da ponta broca hel icoidal de haste cilíndrica haste cônica lingüeta para extração aresta cortante ângulo da pontacanalguiarebaixo comprimento do canal comprimento da ponta broca hel icoidal de haste cônica A U L A 3 Observe na tabela a seguir exemplos de alguns símbolos definidos para cantoneiras de abas iguais. S Í M B O L O S I G N I F I C A D O X-X Eixo que passa pelo centro de gravidade da seção transversal do perfil e que é representado por uma linha reta nas seguintes posições. Y-Y Eixo formando ângulo de 90º com o eixo X-X e representado por uma linha reta que passa pelo centro de gravidade da seção transversal do perfil. X0 - X0 Linhas retas que passam pelo centro de gravidade da seção transversal de perfil que representam os Y0 - Y0 eixos principais de inércia. e Indica a espessura das abas. h Altura do perfil. l Comprimento do perfil. r1 Raio externo. r2 Raio interno. O significado de cada símbolo encontra-se na própria norma. A Norma NBR 5266 é muito importante, pois define os símbolos gráficos de pilhas, acumuladores e baterias utilizados na representação de diagramas de circuitos elétricos em desenhos técnicos. A U L A 3 Veja abaixo um trecho da Norma NBR 5266: Nº SÍMBOLO DESCRIÇÃO 5266.05 Elemento de pilha ou acumulador. Nota: O traço longo representa o pólo positivo e o traço curto, o pólo negativo. (117-2/173) 5266.06 Bateria de acumuladores ou pilhas com indicação do número de elementos. Nota: O símbolo 5266.05 poderá ser usado para representar uma bateria se não houver risco de confusão; neste caso, a tensão ou o número e tipo de elementos devem ser indicados. (117-1/1/5) 5266/07 Bateria sem indicação do número de elementos. (117-2/176) 5266.08 Bateria com derivações. (117-2/177) Os códigos facilitam a comunicação entre fabricantes e consumidores. Sem códigos normalizados cada fabricante deveria escrever extensos manuais para informar as características dos equipamentos, projetos, desenhos, diagramas, circuitos, esquemas etc. Classificação As normas de classificação têm por finalidade ordenar, distribuir ou sub- dividir conceitos ou objetos, bem como critérios a serem adotados. A Norma NBR 8643, por exemplo, classifica os produtos siderúrgicos de aço. Segundo os critérios fixados, os produtos siderúrgicos do aço classificam-se da seguinte maneira: l quanto ao estágio de fabricação: a) brutos b) semi-acabados c) acabados
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