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Associação da vitalidade do recem nascido com tipo de parto-tcc, Teses (TCC) de Fisioterapia

Associação da vitalidade do recem nascido com tipo de parto

Tipologia: Teses (TCC)

2010

Compartilhado em 15/11/2010

jane-lucia-alves-6
jane-lucia-alves-6 🇧🇷

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Baixe Associação da vitalidade do recem nascido com tipo de parto-tcc e outras Teses (TCC) em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! 324 ASSOCIAÇÃO DA VITALIDADE DO RECÉM-NASCIDO COM O TIPO DE PARTO Débora Thompson Biasoli FRANCESCHINIa Maria Luzia Chollopetz da CUNHAb RESUMO Este estudo tem por objetivo associar o escore de Apgar do primeiro e do quinto minuto de vida com recém- nascidos de parto normal e de cesárea. A população foi constituída por 150 recém-nascidos a termo, sendo 75 nascidos de parto normal e 75 de cesárea. Os resultados apresentaram diferença significativa (P=0,046) nos escores de Apgar de 4 a 6 no primeiro minuto de vida, demonstrando uma tendência de diminuição na vitalidade nos bebês imediatamente após o nascimento quando nascidos por cesárea. Os recém-nascidos de sexo masculino parecem ser mais influenciados sobre a via de nascimento com relação aos do sexo feminino, pois apresentaram um menor es- core de Apgar no primeiro minuto de vida, com diferença significativa (P=0,004), quando nascidos por cesárea. Em recém-nascidos a termo, o peso não apresentou relação com a alteração na vitalidade quando associados ao ti- po de nascimento. Descritores: Parto normal. Cesárea. Recém-nascido. Índice de Apgar. RESUMEN Este estudio tiene por objetivo asociar el puntaje de Apgar del primer y del quinto minuto de vida entre recién nacidos por parto normal y los por cesárea. La población estuvo formada por 150 recién nacidos a término, 75 nacidos por parto normal y 75 por cesárea. Los resultados han presentado una diferencia significativa (P=0,046) en los puntajes de Apgar de 4 a 6 en el primer minuto de vida, demostrando una tendencia a la disminución en la vitalidad de los bebés inmediatamente después del nacimiento por cesárea. Los recién nacidos del sexo mas- culino parecen sufrir más influencia de la vía de nacimiento con relación a los bebés del sexo femenino, pues han presentado un puntaje menor de Apgar en el primer minuto de vida, con diferencia significativa (P=0,004) cuando nacidos por cesárea. En recién nacidos a término, el peso no ha presentado relación con la alteración de la vitalidad cuando se lo asocia al tipo de parto. Descriptores: Parto normal. Cesárea. Recién nacido. Puntaje de Apgar. Título: Asociación de la vitalidad de recién nacidos con el tipo de parto. ABSTRACT The objective of this study was to associate the Apgar score at the first and the fifth minutes of life among neonates born by normal vaginal delivery and by Cesarean section. The population of the study comprised 150 term neonates, 75 of whom were born by normal vaginal delivery and 75 by C-section. The results presented a significant difference (P=0,046) in the 4 to 6 Apgar score at the first minute of life, showing a reduction in vitality after delivery by C-section. Male newborns seemed to be more influenced by the type of delivery than female ones. This was observed in the lower Apgar score during the first minute of life, showing a significant difference (P=0,004) in the deliveries by C-section. In term neonates the weight was not related to a variation in vitality when associated to the type of delivery. Descriptors: Natural childbirth. Cesarean section. Infant, newborn. Apgar Score. Title: Association between newborn vitality and type of delivery. ARTIGO ORIGINAL Franceschini DTB, Cunha MLC. Associação da vitalidade do recém-nasci- do com o tipo de parto. Revista Gaúcha de Enfermagem 2007;28(3):324-30. Franceschini DTB, Cunha MLC. Association between newborn vi- tality and type of delivery [abstract]. Revista Gaúcha de Enfermagem 2007;28(3):324. Franceschini DTB, Cunha MLC. Asociación de la vitalidad de recién nacidos con el tipo de parto [resumen]. Revista Gaúcha de Enferma- gem 2007;28(3):324. a Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Enfermeira assistencial do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). b Enfermeira. Doutora em Pediatria. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da Escola de Enfermagem da UFRGS. Chefe do Serviço de Enfermagem Materno-Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS. 325 1 INTRODUÇÃO O nascimento é um momento de transição da vida fetal para a vida extra-uterina. Vários pro- cessos ocorrem no organismo do indivíduo duran- te esse período, dentre eles, o que merece maior atenção é o estabelecimento da respiração pul- monar, deflagrada principalmente por dois tipos de estímulos, químicos e térmicos. Os fatores quí- micos são relativos às condições sanguíneas no momento do nascimento: baixas concentrações de oxigênio, concentrações de dióxido de carbono elevadas e pH baixo, que estimulam o centro res- piratório na medula. O estímulo térmico dá-se pe- lo resfriamento do recém-nascido ao deixar o am- biente aquecido do útero materno, gerando impul- sos nervosos enviados ao centro respiratório(1,2). O início da respiração é descrito como sen- do a adaptação mais crítica para o recém-nascido. O indivíduo deixa de fazer as trocas gasosas via placenta partindo para a ventilação independente. Ao nascimento, existe certa quantidade de líquido nos pulmões que é expelida ou absorvida pelo próprio órgão ou pela traquéia e substituída por ar. Após a estabilização, os movimentos respira- tórios são curtos e irregulares variando de 30 a 60 movimentos respiratórios por minuto com curtos períodos de apnéia(3). Além dos estímulos básicos, químicos e tér- micos, que ajudam a deflagrar a primeira respira- ção do recém-nascido (RN), ainda existe uma pro- vável estimulação táctil contribuindo para esse fator. Esse estímulo seria a compressão do canal de parto sobre o recém-nascido juntamente com o manuseio normalmente efetuado durante a ex- pulsão do bebê. O mesmo, não ocorre nos nasci- mentos por cesárea, visto que, não há uma expul- são do bebê e sim uma saída passiva do útero materno. Dessa forma, recém-nascidos (RNs) de parto normal apresentariam melhores condições fisiológicas ao nascimento do que os RNs de ce- sariana, porém, essa estimulação tem importân- cia questionável(1). Nos últimos anos as taxas de cesárea têm aumentado. No ano de 2004, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Rio Gran- de do Sul (SINASC-RS), a taxa de cesarianas no Rio Grande do Sul foi de 47,2% e em Porto Alegre de 44,4%(4). Essas taxas são muito altas, levando- se em consideração que a recomendação da Or- ganização Mundial de Saúde(5) preconiza uma ta- xa máxima de 15% de cesarianas. Autores expõem bem a situação quando relatam sobre a criação da cesariana, intervenção operatória criada para evi- tar mortes maternas e fetais, que hoje vem sendo realizada de forma indiscriminada com grande nú- mero de cirurgias eletivas. A cesárea, como qual- quer outro procedimento cirúrgico, põe em risco a vida do paciente, seja pelo procedimento e suas possíveis complicações, seja pela analgesia e anes- tesia utilizada para sua realização. Os autores ain- da constataram em seu estudo que a escolha pe- la cesárea dá-se principalmente por medo de dor no parto vaginal somado a um pré-natal pouco es- clarecedor nas questões que norteiam a escolha da via de nascimento(6). Para avaliar se existe diferença significati- va na vitalidade do neonato que recebe o estí- mulo táctil relativo ao parto normal com relação ao neo-nato que não recebe esse estímulo, foi utilizado o escore de Apgar, o método mais comu- mente empregado para avaliar a adaptação ime- diata do RN à vida extra-uterina(1). Esse método foi criado em 1953 pela anestesista inglesa, Vir- ginia Apgar. Desde essa data, esse método é am- plamente conhecido e empregado. É usado de for- ma sistemática em hospitais após o nascimento para avaliação das condições fisiológicas do be- bê. O escore é realizado no 1°, no 5° e algumas ve- zes no 10° minuto de vida e avalia cinco sinais; freqüência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração da pele. Para cada fator atribuí-se uma nota que po- de ser 0, 1 ou 2(7). Dessa forma, a pontuação ge- ral varia de 0 a 10, sendo que, segundo Schlatter (1981), de 0 a 3, o recém-nascido é classificado como em estado mais grave, de 4 a 6 como em estado moderado e de 7 a 10 como estando em boas condições. Esse escore também está rela- cionado com a asfixia fetal e determina o tipo de cuidado necessário na reanimação do neonato e quando isso é necessário(8). O escore de Apgar é um método de rápida avaliação das condições clínicas do neonato e não reflete apenas a asfixia intraparto, mas ou- tros fatores debilitantes que podem ocorrer an- tes ou durante o parto. Estudo recente conside- ra como diagnóstico para asfixia perinatal a pre- sença de no mínimo três dos critérios descritos a seguir, sendo obrigatória a presença dos fato- Franceschini DTB, Cunha MLC. Associação da vitalidade do recém-nasci- do com o tipo de parto. Revista Gaúcha de Enfermagem 2007;28(3):324-30. 328 Quando associados os escores médios de Apgar no primeiro e no quinto minuto de vida com a via de nascimento, constatou-se uma diferença estatística significativa entre os dois grupos, tan- to no primeiro (P < 0,001) quanto no quinto minuto (P < 0,001), embora essa diferença não seja clini- camente relevante (Tabela 3). Tabela 5 – Associação entre os escores de Apgar no primeiro minuto de vida com o tipo de nascimento de acordo com o sexo do recém-nascido. Porto Alegre (RS), 2005/2006. Fonte: Pesquisa direta: próprios autores. Legenda: P: Significância estatística, teste t de Student. Nota: Dados apresentados em: média ± desvio padrão e [Intervalo de Confiança 95%]. Tabela 3 – Escores médios de Apgar no 1º e no 5º minuto conforme a via de nascimento. Porto Alegre (RS), 2005/2006. 1º minuto 8,8 ± 1,1 7,9 ± 1,5 [8,5 a 9,0] [7,5 a 8,2] 5º minuto 9,7 ± 0,5 9,3 ± 0,6 [9,6 a 9,8] [9,2 a 9,5] < 0,001 < 0,001 Apgar Cesárea PPartonormal 4 – 6 5 (6,3%) 9 (12,9%) 0,26 7 – 10 75 (93,8%) 61 (87,1%) Feminino Masculino (n = 80) (n = 70) Escores de Apgar P Tabela 4 – Associação entre os escores de Apgar no primeiro minuto de vida conforme o sexo do recém-nascido. Porto Alegre (RS), 2005/2006. Fonte: Pesquisa direta: próprios autores. Legenda: P: Significância estatística, teste exato de Fisher. Nota: Dados expressos em freqüência abso Os escores de Apgar previamente categori- zados não apresentaram associação com o sexo da criança (Tabela 4). Ao se associar os escores de Apgar no pri- meiro minuto de vida com o sexo do bebê, em re- lação à via de nascimento, observou-se uma pre- valência maior de meninos com Apgar entre 4 e 6 nascidos de cesárea do que de parto normal. Es- sa prevalência não é encontrada na mesma ca- tegoria de Apgar no grupo das meninas, represen- tando uma diferença significativa (P = 0,004) entre os RNs do sexo masculino. No quinto minuto de vida estes testes não foram aplicados visto que, a totalidade dos recém-nascidos apresentou Apgar entre 7 e 10 (Tabela 5). 4 – 6 3 (6,8%) 2 (5,6%) 7 – 10 41 (93,2%) 34 (94,4%) 4 – 6 0 (0,0%) 9 (23,1%) 7 – 10 31 (100,0%) 30 (79,9%) Feminino (n = 80) Masculino (n = 70) 1,000 0,004 Sexo Escoresde Apgar Parto normal Cesárea P Fonte: Pesquisa direta: próprios autores. Legenda: P: Significância estatística, teste exato de Fisher. Nota: Dados apresentados em freqüência absoluta e relativa (%). Comparando-se os escores de Apgar no pri- meiro minuto de vida com as médias de peso ao nascer e a via de nascimento, cesárea ou parto normal, observou-se que não houve diferença sig- nificativa entre os grupos. 4 DISCUSSÃO Diferente dos dados do SINASC-RS em 2004, em que as cesáreas representam 44,4% dos nas- cimentos em Porto Alegre(3), no HCPA constatou- se durante o período do estudo a ocorrência cirúr- gica de 32,1% dos nascimentos, não foi identificada cesárea eletiva. Entretanto, esta taxa apresenta-se elevada quando comparada aos 15% preconizada pela Organização Mundial de Saúde(4). Na revisão da literatura encontrou-se um es- tudo semelhante a esse em que foram coletados dados do livro de registros de nascimentos, mater- nidade Municipal de Umuarama, de 664 crianças, sendo 352 nascidas de parto normal e 292 de cesá- rea. Nessa pesquisa foram observados um maior desempenho por parte das crianças nascidas de parto normal no Apgar do 1º minuto e um maior desempenho dos recém-nascidos de cesárea no 5º minuto de nascimento, entretanto, essas dife- renças não se mostraram significativas(15). Os resultados do presente estudo, diferente- mente dos encontrados na pesquisa supracitada, mostraram uma diferença significativa entre os índices de Apgar no primeiro minuto dos recém nascidos, sendo que os RNs de parto normal apre- sentaram melhor vitalidade. No 5º minuto os va- lores de Apgar mantiveram-se entre 7 e 10 para Franceschini DTB, Cunha MLC. Associação da vitalidade do recém-nasci- do com o tipo de parto. Revista Gaúcha de Enfermagem 2007;28(3):324-30. 329 ambos os grupos, demonstrando que os recém- nascidos atingiram boas condições fisiológicas e consequentemente bom prognóstico após 5 minu- tos de vida extra-uterina(7). Ao descrever estudos existentes sobre o Ap- gar, relata-se que esse escore pode ser facilmente influenciado por alguns fatores do neonato como no caso de RN com peso muito baixo e infecções do líquido amniótico. Devido a esse viés foram con- siderados como fatores de exclusão os que pode- riam influenciar no escore de Apgar do recém- nascido, como alterações maternas, fetais e algu- mas indicações de cesárea que podem represen- tar sofrimento fetal(8). A Academia Americana de Pediatria e o Co- légio Americano de Obstetrícia e Ginecologia afir- mam que o escore de Apgar descreve as condições do recém-nascido logo após o nascimento e, quan- do bem aplicado, funciona como uma ferramenta para padronizar essas avaliações(16). Sabe-se que Apgar do primeiro minuto de vida reflete uma ne- cessidade ou não de ressucitação ativa e imedia- ta, já o Apgar do quinto minuto de vida indica uma possível manobra de ressucitação bem sucedida e apresenta uma correlação com os danos fisio- lógicos posteriores, prováveis seqüelas de condi- ções ruins ao nascimento(17). Após a análise dos re- sultados podemos afirmar que apesar ter havido alguns escores de Apgar entre 4 e 6 no primeiro minuto, indicando necessidade de manobras de reanimação, aparentemente todas as investidas foram bem sucedidas, visto que no quinto minuto foram observados todos valores de Apgar entre 7 e 10. Em um estudo realizado em Pelotas, no Rio Grande do Sul, em que foram analisados os prin- cipais fatores associados à mortalidade perinatal, constatou-se um risco relativo para mortalidade precoce 1,8 vezes maior e um risco relativo de mortalidade perinatal 1,5 vezes maior nos recém- nascidos do sexo masculino quando comparados a RNs do sexo feminino. Esses valores corroboram os resultados encontrados em nosso estudo, nos quais os neonatos nascidos por cesárea do sexo masculino apresentaram um escore de Apgar en- te 4 e 6 mais freqüente quando comparados aos neonatos do sexo feminino nascidos pela mes- ma via(18). Também, em um estudo com dados obsté- tricos maternos, perinatais e neonatais, de crian- ças nascidas com peso acima de 1.000 gramas, cujo objetivo foi estudar a associação de alguns fatores de risco relacionados à asfixia neonatal, foram identificados, o sexo masculino e a idade gestacional abaixo de 37 semanas como fatores de risco para asfixia neonatal(10). Isso explica par- cialmente o resultado encontrado neste estudo quando se associou o Escore de Apgar com a via de nascimento e o sexo do RN, constatando-se uma diferença significativa em relação ao sexo mas- culino. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A decisão pelo tipo de parto é influenciada por diversos fatores que podem ser clínicos de- correntes da mãe ou do feto ou opção materna. Com relação a possíveis conseqüências que o re- cém-nascido poderia sofrer ao nascer de cesárea e não de parto normal, observamos que os neona- tos nascidos de parto normal apresentaram esco- re de Apgar entre 4 e 6 no primeiro minuto de vida em menor prevalência do que os nascidos de cesá- rea. Isso poderia sugerir uma diminuição na vita- lidade nos bebês, imediatamente após o nascimen- to, quando nascidos por cesárea, visto as condições clínicas observadas ao nascimento. No quinto minuto de vida todos recém-nas- cidos apresentaram o Apgar entre 8 e 10, sugerin- do uma adaptação bem sucedida a vida extra- uterina. Avalia-se que a presença de Apgar igual ou menor de 7 no quinto minuto de vida não te- nha sido constatado nessa amostra da pesquisa devido ao fato de terem sido excluídos fatores externos ao tipo de nascimento, tais como condi- ções de risco maternas e fetais. Ao compararmos o sexo do recém-nascido com o escore de Apgar no primeiro minuto de acordo com o sexo do recém-nascido e o tipo de nascimento podemos observar que os meninos parecem ser mais influenciados pela via de nas- cimento do que as meninas. Os recém-nascidos do sexo masculino apresentaram menor índice de Apgar quando nascidos por cesárea com relação ao parto normal, enquanto que os do sexo femini- no mantiveram os mesmos índices de Apgar em ambas as vias de nascimento. Podemos concluir que, no recém-nascido a termo, o peso não apre- sentou relação com a alteração na vitalidade neo- natal quando associado à via de nascimento. Franceschini DTB, Cunha MLC. Associação da vitalidade do recém-nasci- do com o tipo de parto. Revista Gaúcha de Enfermagem 2007;28(3):324-30. 330 Os resultados deste estudo sugerem que há uma diferença significativa na vitalidade neona- tal entre os recém-nascidos de parto normal e de cesárea, que é evidenciado na categoria de Apgar de 4 a 6. Os autores concluem que novos estudos seriam relevantes para avaliar a associação entre a via de nascimento e o escore de Apgar do recém- nascido, bem como a associação entre o sexo do recém-nascido com o escore de Apgar e a via de nascimento. REFERÊNCIAS 1 Wong DL, Whaley DL. Enfermagem pediátrica: ele- mentos essenciais à intervenção efetiva. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. 2 Lowdermilk DL, Perry SE, Bobak IM. O cuidado em enfermagem materna. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2002. 3 Tamez RN, Silva MJP. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. 4 Secretaria da Saúde (RS). 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