Baixe Uma Introdução Enfermagem Materna e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Agradecimentos
| Mas pessoas contribuiram com seu encorajamento e apoio na preparação deste livro, e sou
muilo grata a elas. Agradeça aos incontáveis amigos, colegas e estudantes que deram valiosas sugestões no
É desenvolvimento do manuscrito, “o
Agradecimentos sinceros a Carol Howley, MSN, RN, Assistant Professor, Department of Maternal
Child Nursing, Indiana University, e a Emma Nemivant, MSN, RN, Instructor, Department of Maternal Child
1 Nursing, University of Hlinois at Chicago.
| . Desejo agradecer ainda às instrutoras das enfermeiras práticas que revisaram partes do manuscrito; seus
comentários construtivos e sua compreensão foram de grande valia, Os agradecimentos vão para:
| L. Shayne Bryant, RN Linda G. Hancock, BSN, RN
' Department of Practical Nursing Department of Practical Nursing
Chauncey Sparks State Technical College Thomas Technical Institute
Eufaula, Alabama Thomasville, Georgia
- Gloria Clocklin, MSN, RN Susan Ihlenfeldt, RN
Department of Practical Nursing Department of Prectical Nursing,
Norihem Michigan University Front Rangs Community College/Larimer County
Marquette, Michigan Center
Fort Collins, Colorado
Judy Conlin, RN
|
Practical Nursing Program Marjorie T. Livengood, MES, RN
BOCES Department of Practical Nursing
Orleans and Niagara County Educational Center Athens Area Technical Institute
| Sanbom, New York Athens, Georgia
y no ce c== = JoAnn Dever; BSN, MSNEd, RN - o => — Mary Patricia Norrell, BSN, RNC « -- =.
| Department of Practical Nucsing Department of Practical Nursing
Indiana Vocational Technical College . Andiana Vocational-Technica! College
Fort Wayne, Indiana Columbus, Indiana .
a vê
viii
Connie Rose, MS, RN Huatsville, Alabama i
Set of Practical Nursing Ruth A. Sus. BSN, RN
Northem Wyoming Community College Depanment of Practical Nursing
Gillette, Wyoming T.H, Harris Technical Institute |
Opelousas, Louisiana
Maureen M, Solonton, RN
Depariment of Practical Nursing |
J. F. Drake State Technical College
Agradecimento sincero para Ilze Rader, Senior Nursing Editor, porsua sabedoria e sevencorgjamento
no preparo deste livro; agradecimento especial para Miriam MeCauley, Developmenta! Editor, por seu .
aconselhamento valioso, seu apoio consistente é sua compreensão, Outros que devem ser mencionados, por :
seu comprometimento com este projeto, são Marie Thomas, Ken Neimeister, Amy Nonwitz, Debbie Klenote
e Dave Nazaruk, da W, B. Saunders,
Agradeço a Nancy Fleming, CMN, PhD, Lynn Gipson, Barbara Kazmeir, Mary Jean Chaykin e minha
irmã Joyce Griffin, por permitirem o usa de suas fotografias. Gostaria também de expressar minha gratidão
ao Hospital da Universidade de Illinois e às diversas familias que contribuíram com fotos originais para o
enriquecimento do texto,
Prefácio
à
A tste livro é escrito de forma concisa s de fácil compreensão, apresentando não apenas conteúdo
teórico básico, mas também aplicações clinicas necessárias para tornar o estudante e o profissional de
Enfermagem aptos ao atendimento competente, eficiente, cientifico e técnico, O conteúdo da edição anterior
foi criticamente analisado, atualizado, aumentado ou suprimido, nos casos em que isso era necessário. Dois
novos capítulos foram acrescentados, Doenças Sexualmente Transmissíveis”, enfatizando a Sindrome da
Imunodeficiência Adquirida (Aids), « Cuidados de Saúde da Mulher, que inclui o câncer de mama e à
endometriose. Informações sabre o uso de drogas, incluindo a cocaina, encontram-se no capitulo relativo aos
cuidados de saúde durante a gravidez. Reconhecendo a necessidade e q desejo das famílias em assumir maior
responsabilidade por sua saúde, é dada grande ênfase ao papel da enfermeira Como agente de saúde durante
o periodo de procriação.
Inúmeras tabelas, ilustrações e fotografias foram cuidadosamente selecionadas para salientar certos
conteúdos e enriquecer o aprendizado. Os objetivos de ensino estão relacionados no início de cada capítulo.
Sugestões de atividades e situações clínicas, seguidas de questões de múltipla escolha, encontram-se no final
dos capítulos, para reforço do aprendizado c desenvolvimento de habilidades na àrea de tomada de decisões
clinicas. Diversos planos de cuidados encontram-se no texto para auxiliar 0 estudante na aplicação dos
procedimentos de enfermagem utilizados no atendimento ao cliente. Os planos de cuidados de enfermagem
são bascados em componentes de diagnóstico aprovados pela NANDA. Pontos-chave em Educação destacam
cuidados essenciais que as enfermeiras devem transmitir aos clientes.
O contsúdo do texto foi reorganizado, com as primeiras seis unidades apresentando o ciclo reprodutivo
normal, de forma integral. A unidade sete enfoca as complicações neste periodo e seu impacto potencial na
mulher, no feto, no recém-nascido e na familia. O apêndice apresenta, em órdem alfabética, indicações e
eleitos de drogas comuns utilizadas nos cuidados matemos.
Esle texto é produto da convicção profunda de que à enfermagem tem um desafio e uma oportunidade
únicos na tarefa de educar € proporcionar cuidados que influenciarão a saúde É o bem-estar de mulheres,
crianças e familias durante o periodo de procriação.
Parte HI
Desenvolvimento do Feto
Carituto 4
>» DESENVOLVIMENTO FETAL
Desenvolvimento do embrião e do feto
Cireulação ......
Desenvolvimento do emb
Função dos sistemas orgânicos fetais
Parte HT
A Gestante
Carituto 5 ] .
- ALTERAÇÕES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS NA GESTAÇÃO
Terminologia .....
Duração da gestaçã
Sinais e sintomas .......
Alterações no corpo d
- Alterações psicológicas durante a gestação
Carituto 6 . .
CUIDADOS DE SAÚDE DURANTE A GESTAÇÃO
Importância da assistência pré-natal
Promoção da saúde.
Consulta pré-natal
Nutrição .............
Desconfortos comuns: intervenção de enfermagem e autocuidado.
Orientação para 0 autocuidado ..
Uso de drogas
Diagnósticos de enfermagem na gestaç
Cariruto 7
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Informações gerais sobre doenças sexualmente transmissíveis
Infecções bactyrianas sexualmente transmitida:
infecções virais sexualmente transmitidas...
ZarivuLo &
AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL
Identificação de risco fetal
Avaliação fetal durante a gestação .
66
66
67
70
7
86
86
86
89
96
100
102
106
12
12
us
TR
e
t.
Monitorização eletrônica da frequência cardíaca fetal durante a gestação.......... Bo
| Monitorização eletrônica da fregiiência cardiaca fetal durante o trabalho de parto [31
| Cartruto 9
*REPARAÇÃO PARA O PARTO
. Mêtodos de preparação... 140
| Teoria do controle do portão 143
' Sistema endorfinico 143
Padrões respiratórios e relaxamento 143
| Exercicios para O pario...... 144
Exercícios para aulas de preparação ao parto 147
| Princípios de ensino e aprendizagem ............ 148
Parte IV
O Parto
|
Caríruro 10 .
ã PROCESSO DO TRABALHO DE PARTO NORMAL E PARTO —
-—> Eventos anteriores ao trabalho de parto ............semeesrersees pre nresereererearens sra ant ceramens cen erssarsaenaasaaa 154
Variáveis importantes no processo do parto . 155
Po Os quatro períodos do parto .... 166
1: - Resposta sistêmica materna ao parto 168
Fatores psico-sociais que influenciam o parto .. eecereensentertsaso 169
CapituLo 1
| -- ALIVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO E O PARTO —
: A natureza da dor durante 0 parto... 173
6 Estratégias não-farmacológicas de controle da do 174
Controle farmacológico da dor... 175
Sumário... remetem ter rerremerrerttrreemoremcerrettes eemtsate rt trtrece area cteve sentes sestarmasartcenaace names 181
Cariruco 12º
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO “
” Avaliação e intervenção de enfermagem na admissão ao pré-parto 184
— Apoio psicológico durante o trabalho de parto e o parto... 187
Diagnóstico potencial de enfermagem e resultados esperados durante o 187
Apoio fisico, avaliação e intervenção durante o trabalho de parto e o part 188
Assistência de enfermagem nos quatro periodos do parto. 189
Assistência inicial de enfermagem ao recém-nascido . 199
| : Parto de emergência realizado pela enfermeira (sem o médico ou a enfermeira obstétrica). 200
Locais alternativos para O parto... seres carece remertromesrereems rereamaarereaererserrrasrares 202
Parte V
O Periodo Puerperal
CarituLo 13 . . ,
» ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA E PSICOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL
Adaptação fisica ... 210
Adaptação dos sistemas orgânicos “2
Perda ve peso ..... 215
Exercicios puerperais 216
Adaptação psicológica... sitio rear reremeearteeeantde corsa ieneaseae 216
Cariruco 14 ,
--ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O PERÍODO DO PUERPERAL
Procedimentos relacionados aos cuidados puerperais .........
Avaliação fisiológica e psicológica e intervenção de enferma
Avaliação de enfermagem relacionada ao conforto, promoção da saúde e orientação para
autocuidados .........
Exercicios no puerpério
Retomada das atividades físicas
Retomada da atividade sexual
Manutenção e promoção cia saúde
Promoção da saúde para futuras gestações .
Planejamento famili
Adaptação aos irm:
- Exame de aita, orientações gerais c agendamento de consultas... itinere ereeeesaaas
Carituto 15
“PLANEJAMENTO FAMILIAR
Anticoncepção
Esterilização.
236
243
CarituLo 16
INTERAÇÃO PAIS-FILHO
- Contato precoce 248
Respostas sense: Jus
Fatores que influenciam a interação... ecra seererenee 250
Darituto 25
CUIDADOS DE SAÚDE DA MULHER
TÊ Vaginite see 402
Sindrome do choque tóxico 403
Endomethiose ....... 406
Sindrome pré-menstrual 407
Dismenorrêia ......... 407
Alterações no fluxo sangiiíneo.. 407
Alteração fibrocistica da mama. 407
Câncer de mama ..... ee 408
Apêndice A
GLOSSÁRIO reter tnracererereremerororartereratananaacensre nt encena retensn ante contasse anna anara mm cenranmmreammeairencerarara 413
Apêndice B .
DROGAS UTILIZADAS DURANTE A GESTAÇÃO, .
O TRABALHO DE PARTO, O PARTO E O PERÍODO PUERPERAL.......... et 419
Apêndice C
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM APROVADOS NA 9º
- CONFERÊNCIA DA NORTH AMERICAN NURSING
DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA), 1990 .......c eee meeseerasrartareeseraeertantcereameconeererrasesaamama 435
Gabarito das Questões de Revisão... srta qirereteeerereem serenas 437
É
fitdice Remissivo... re coeserttammerectraomemeeameeatesvescerentremnasaseamenemseenenaresenroeorene caneta 443
Enbeiça
Ê
Parte 1
Determinantes Biológicos
1 e Sociais da Procriação
AssistTÊNCIA MATERNA: GESTAÇÃO E E
FAMÍLIA
Enfermagem materna é o cuidado, dado pela enfermagem, à
mulher grávida (e outras tantas) durante à gestação, irmbalho de
parto, parta e 0 periodo puerperal (após o parto). Além disso, inclui
es cuidados ao feto e, após o parto, ao recém-nascido. A cnferma-
gem matema é excepcional pelo fato de, durante os 9 “meses de
gestação, parto e o puerpério, a atenção «os cuidados estar tocali-
zada, quase igualmente, em duas pessoas, a gestante e o fetorrecêm-
nascido, À obstétrica está numa posição ideal para avaliar a saúde
da cliente e sua familia, conduzir a promoção de saúde, orientar
sobre cuidados com a mesma e dar apoio durante o período
gestacional.
Na teoria e na prática, a enfermagem materna enfatiza à
integridade da unidade famikiar e considera aprocriação um proces-
s0 lisiológico normal, No esforço de tomar a pestação, trabalho de
Parto, paro co perivdo puerperal seguros, cômodos e satisfatórios,
puraapaciente ea família, é dada grande ênfase ao papel educativo
da enfermeirae do médico, É como bem-estara maior preoctipação,
sendo os sintomas e complicações tratados quando ocorrem. O
“processo de enfermagem (tratado no Processo de Enfermagem &
Cuidado Materno-Infantil) é aplicado no eficiente atendimento à
chente,
Objetivos da assistência materna
O alvo fundamental dos cuidados na maternidade é que a
gestação, trabalho de pano o o parta sejam ocorrências absoluta-
niente normais, Um objetivo adicional é o bem-estar do recêm-
nascido. Outras metas especílicas da enfermagem obstétrica são:
Ajudar a ges
parto como processos fisiológicos
- Proporcionar evndições para que a
“iência positiva e gratificante
Orientar, sdeguadunente, à gesl
trabalho de pano « o parto
Sensibilizar-se com as nec
gestante
- Auxiliar na detecção precace de qualquer anormalidade que
Passa Gcomer no periodo gestacional
STAÇÃO suja uma cxpe-
ante durante a gestu
ides sócio-econômicas da
Unte a encarar a gestação, trabulho de paroco
5
|
a
Tendências na assistência e
materna
CONDIÇÕES ATUALMENTE DISPONÍVEIS
Um número crescente de usuários de serviços de Saúde estã
solicitando que o nascimento de seus filhos ocorra em ambiente
“natural”, Estes pais acreditam que um ambiente mais caseiro toma
onascimento mais agradável, Eles sentem quea estrutura hospitalar
tradicional é desconhecida e causa ansiedade indevida.
Ao invês de incentivar partos domiciliares, muitos hospitais
instituiram salas de parto alternativas. Nesses locais, é proporcio-
nado atendimento médico e de enfermagem, ao mesmo fempo em
que a mãe pode dar à luz numa agradável sala de parto. O marido
(ouaconpanhante) é incentivado a ficar com ela durante o trabalho
de parto. Além disso, as visitas dos filhos são encorajadas. Se o
parto for normal, a mulher ea criança podem ir para casa depois de
12 a 24 horas. Se não houver uma dessas salas disponíveis, é, 4
geralmente, permitido à mãe segurar seu bebê, logo após o nasci- |
mento, para estreitar os laços entre anibos. O alojamento conjunto &
também está disponivel em muitos hospitais, facilitando a interação
mãe-filho, assim como a aproximação dos membros da família com
O recém-nascido.
A
ma
rem
ESTATÍSTICAS IMPORTANTES AOS
CUIDADOS MATERNO-INFANTIS
É importante que os prolissionais de saúde obtenham infor-
mações sobre a forma de atendimento nas malemidades é os
resultados dos cuidados proporcionados à mãe e ao filho. Um meio
deoblenção éatravês da estatística, Nos Estados Unidos uma
xigência legal, nos 30 estados e no Distrito de Colúmbia, do
preenchimento da certidão de nascimento para todo recém- nascido
vivo. À certidão (Figura 1-3) É registrada na localidade, e um
comunicado é remetido ao Narimal Olice of Vital Srarístics, em
Washington, D.C, Essa certidão serve como prova legal de idade e
cidadania, Além dissa, dados desses regis
coletar informações para
utilizados para
studos estatisticos sobre v indice anualde
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Figura 4-1
£x Aidão de nascimento.
natalidade, índice de mortalidade materna e de mortalidade infantil por 1.000. A principal causa de mortalidade perinatal é o
3 perinatal, Essas informações permitem a comparação dos resulta- baixo peso aa nascer, em crianças nascidas antes do termo.
i dos gestacionais dc diferentes estados e países. São usadas às Índice de.morlalidade materna
Í seguintes estatísticas: - Relação entrenúmero de mortes maternas que ocorrem como
consequência direta do processo reprodutivo, pelo número
de nascidos-vivos, multiplicado por 100.000. As três maio-
“ » Índice de natalidade - ã ú le nascidos-
| p iatalidade - Relação entro número de n res causas de mortalidade matema, nos Estados Unidos, são-
vivos, pela população da área, multiplicado por 1.000,
hemorragia, infecção e hipertensão estacional,
- “Índice de mortalidade neonatal - Relação entre número de | O ç P
mortes, tanto no nascer quanto durante os primeiros 28 dias
de vida, pelo número de nascidos-vivos, multiplicado por
16.000. aa Profissionais de saúde na
Índice de mortalidade fetal - Relação entre nômero de mortes assis tência materna
| de fetos, pesando mais do que 500g, pelo número de nasci-
dos-vivos, multiplicado por 1.000.
Indice de mortalidade perinatal - Relação entre número de A expansão do conhecimento aumentou o número de especi-
mortes de fetos, pesando mais do que 500g, nos primeiros 28 | alídades na medicina e na enfermagem. Apesar de parteires terem
| dias de vida, pelo número de nascidos-vivos, multiplicado — feito partos por séculos, hoje a enfermeira obstétrica é uma enfer-
in
14 Antenz Burnouous
meira formada, que completou um programa de estudos avançados,
cuia experiência clinica foi aprovada pelo American College of
Nurse Midwives, através de um teste comprobatório. A enfermeira
obstétrica* está qualificada para proporcionar cuidados completos
e contínuos à gestante, na gestação, trabalho de parta e parto. Ela
também atende a mãe e a criança na período puerperal (Figura 1-3),
Esse atendimento será prestado quando a evolução da mãe for
nonual c sem complicações, Caso o médico não esteja presente,
deverá comunicar-se permanentemente com a enfermeira obstétri-
ca, durante o atendimento.
À enfermeira-especialista"* é uma enfermeira que comple-
tou esnidosavany ados, cujos critérios para a prática profissional são
estabelecidos em nivel estadual. Ela atende a mulher duranteo ciclo
de maternidade, não realizando, entretanto, o parto. O atendimento
visa à manutenção da saúde,
A especialista materno-infantil é uma enfermeira que com-
pletou um Programa avançado em nivel de mestrado. A maior
ênfase dessc programa é a educação para a saúde, o aconselhamento
so auxilio à família.
Os médicos que participam dos cuidados materno-infantis
são os seguintes: o obstetra, especialista no atendimento obstétrico
co ginecológico. Elz ou ela atendem à mulher na gestação normal
ou com complicações, O médic nilig (generalista) presta
atendimento à família quando necessário, Isto pode incluir o aten-
dimento à gestante e à familia. O pediatra é o especialista em bebês
e crianças. Ele está, geralmente, présênie quando são previstos
problemas no recém-nascido. Um neonato fogista é um especialista
dentro da pediatria, Ele ou ela é especializado no atendimento à
— —
recém-nascidos de alto risco, muitos deles de baixo peso e/ou
prematuros.
A experiência da gestação
A gestação, incluindo o parto, é, talvez, a experiência mais
emocionante e dramática da vida de uma mulher. É tremendo o
impacto que ela causa na mulher e em sua família. Devido às
diferenças e mudanças nos padrões culturais da sociedade, a pesta-
ção é, muitas vezes, vivenciada sem o apoio da família e dosamigos.
A literatura médica e de enfermagem da atualidade reflete a expe-
ja gestacional modema! o foco ampliou-se dos aspectos pura-
mente físicos para uma visão que inclui os aspectos psico-sociaisda
gestação. Ela pode seruma experiência Bratificante e excitante, mas
pode também ser um periodo de estresse e mudanças abruptas na
vida dos futuros pais. A gestação pode ser um desafio para cada
membro da familia. Envolvendo sentimentos, tanto de alegria
quanto de perplexidade, nunca experimentados, cla desafia os
melhores relacionamentos ou casamentos. Apesar de poder ser
emocionalmente estressante, enfatiza-se, tradicionalmente, o lado
fisico da avaliação pré-natal, Pouca atenção é dada aos estágios de
desenvolvimento e emocionais, às caracteristicas de comportamen-
to da gestante, cu ao modo como o casal estã encarando é enfren-
tando à experiência, As razões para isso são inúmeras e incluem 2
inabilidade e a falta de percepção do profissional de saúde em lidar
com esses assuntos, além do fato de a gestante desejer evitar a
Figura 1-2
RR
Enfermeira obslélrica atendendo gestante
adolescente.
N. do RT. No Brasil, a enfermeira obstóvica realiza curso de Habilitação ou Especialização em Obstetrícia.
N. do RT. As enfermeiras especialistas têm uma farmação mais abrangente na área matemo-infantil e, cm ambos 08 casos, não realizam a pario.
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LV YNUBIVIA WaDVIEIINT
CAPÍTULO 2
a2sumo do capítulo Objetivos de ensino
O sistema reprodutor feminino Após o término do Capitulo 2, o estudante deverá estar apto a:
Órgãos reprodutores externos - Identificar os órgãos reprodutores externos femininos. -
Órgãos reprodutores internos - Explicar as funções dos alvéoios e dos duetos láteos.
Pelve . - Descrever as funções ovarianas.
Sistema endócrino e reprodutor - Explicar o desenvolvimento de um ovo maduro,
2 sistema reprodutor masculino - Descrever a localização e o tamanho do útero.
Órgãos reprodutores externos « Citar as funções uterinas.
Órgãos reprodutores internos - Citar as funções vaginais. .
-Sistema endócrino e reprodução - Descrever as três fases do ciclo menstrual.
- Identificar os quatro ossos que formam a pelve.
- Citar as duas divisões da pelve e explicar qual a mais
importante.
- Nomear os órgãos reprodutores externos masculinos.
- Descrever a trajetória do esperma dos testículos até o
exterior do corpo.
- Discutir a localização e a função da próstata.
- Compararo tamanho do espermatozóide com o tamanho
do óvulo, e descrever a aparência do espermatozóide.
- Citar as funções do hormônio masculino testosterona,
22 AxtexE BurrOUGHS
Grupas de ácinos
Duelos lácteos
Seios lactifaros
Tubáreulos
da Montgomery
Aráeia circulando
a mamilo a
se TA. , Gaficio co mamilo .
Arêota
Célutas miopiteliais
o ejetaras do Ísita
(6a Abanura do ducto lágiao
Célutas glandulares sacretoras de leite
Conta transverso
do ácino
Figura 2-2
Posição e anatomia das glândulas mamárias e das estruturas produtoras de leite e ductos.
iemerto suspensas do cuiro Li. dO
X
» Fámix posterior
Sinfso pubiana
Ontizia anal TT
Uretea
Vaga,
Figura 2-3
Grgãos reprodutores femininos internos, (De Dienharl, C. M. (1979). Basic Human Anatomy and Physiology, 3rd ed. Philadelphia, w,
B. Saunders Company.)
preso
!
|
EnreamaçeM MATERNA 23,
aarelo chamado, corpo frteo. O corpo lúteo também produz
estrogênio, assim como quantidades maivres de progesterona,
começando a fase lútea ou segunda fase do ciclo menstrual. O
mmóônio progesterona prepara o revestimento (endométrio).do
sro para a gestação. Durante a gestação, a progesterona suprime
a ovulação.
Trompas de Falópio
As duas trompas de Falópio (trompas uterinas), ligad
lado da parte superior do útero, são estruturas musculares pequenas,
finas, de aproximadamente 10cm de comprimento. As trompas
aregam o ôvulo do ovário ativo para o útero, pela ação dos cílios,
psvjeções capilares que revestem astrompas e pelaação peristáltica.
Não existe conexão direta entre os ovários « as trompas de Falópio.
xistem pequenas projeções, semelhantes a franjas, que partem das
xtremidades das trompas chamadas fimbrias, Seu movimento
empurrao óvulo na trompa, e dai para oútero. São necessários 5 dias
2 óvulo percorrer os 10cm do ovário até o útero. A fertilização
íulo, pelo espermatozóide, ocorrs, normalmente, pa porção
«istal da trompa de Falópio.
Jtero -
Oútero é um órgão oco, muscular, com formato de pé:
a mulher não-grávida, aproximadamente, 2.Scm de espessura,
Sem de largura e 7.5em de comprimento. Durante a gestação, O
“tero pode expandir-se e aumentar consideravelmente de tamanho.
- ) peso de um útero não-grávido é de 60g; aumentando para quase
»00g durante os 9 meses de gestação. Durante esse período, ele
Figura 2-4
aumenta sua vascularidade, permitindo suficiente suprimento de
sangue para o seu crescimento. Depois da gestação, retorna quase
completamente 20 seu tamanho e Formato anteriores.
C está situado no meio da cavidade pélvica, entre a.
bexigacore! a posição é mantida pelos ligamentos suspensores.
Esses ligamentos permitem que a porção superior do útero mava-
Os dois ligamentos importantes são 9 redondo e o
ante a gestação, estes ligamentos ficam estirados causan-
do, freqiientemente, dores nas costas.
O útero divide-se em três partes. O corpo é a parte principal,
O fundo, porção superior arredondada, fica acima da abenura das
trompas de Falópio. A cérvix, porção inferior que se projeta para
dentro da vagina. .
O útero é composto de três camadas. O perimétrio, camada
externa serosa, é continuo ao peritônio e auxilia a sustentação do
útero. À camada média, o miométrio é uma camada muscular
espessa. À camada interna, q endométrio é uma camada de mucosa
glandular. Durante a menstruação e depois do parto, as células do
endométrio (chamadas decídua durante a gestação) desprendem-
se. O miométrio contém fibras musculares que se estendem em
as direções (Figura 2-4). Ele.é capaz de apagar, centralizar e
dilatar a cérvix, permitindo que o feto seja empurrado para fora do
útero, A principal característica da cérvix, parte do útero que se
projeta na vagina, É sua clasticidade. Alêm disso, ela proporciona a
lubrificação da parede vaginal, age como um agente bacteriostático,
e possibilita um ambiente alcalino para proteger o espermatozóide
da acidez vaginal.
Co As funções
útero são as seguintes:
ft. Menstruação - O úlero desprende 0 endométrio ou reves-
timento uterino.
2. Gestação - O úitero abriga o feto e permite seu crescimen-
to. ,
Trompa de Falópio
Ligamento
ovariano
Ligameanto redondo
Camadas musculares do úlero. Note-se as direções e o entrelaçamento das
fibras musculares do miométrio, incluindo disposição externa longitudinal e
interna de forma circular. -
24 ArLeNE BUaROUCHS
3. Traba le parto e parta - Os músculos uterinos contracm-
se ea cérvix dilata-se. para expelir o feto durante o parto.
Vagina
A vagina é um canal curvo, ligando bertura extema
dos órgãos reprodutores, o vestíbulo. Situa-se entre a bexiga e o
reto, Consiste de tecido muscular e conetivo, sendo revestida de
membrana mucosa que contém muitas dobras chaniadas rugas.
Essas dobras permitem que a vagina dil rante q parjo.
As funções da vagina são as seguintes:
1. Dueto excretor do útero, através do qual são expelidas as
secreções uterinas e o iluxo menstrya].
2. Órgão feminino de copulação, (relação sexual).
3. Parte do canal do parto.
PELVE
A pelve óssea feminina tem as funções principais de apoiar e
proteger o contcúdo pélvico, assim como de formar um trajeto
Telativamente fixo para a passagem do feto, durante o parto. Sey
tamanho e forma são, por isso, fatores muito. importantes nos
mecanismos do parto e do nascimento.
Estrutura óssea pélvica
A pelve é composta de quatro | os: Os dois iliacos, o sacro
eo cóceix. A pelve lembra uma bacia — seus lados são os iliacos,
“a paris posterior é formada pelo sacrq e o cógeix. Os quatro ossos
são unidos por fibrocart os juntos pelos ligamentos.
Os ossos, unein-se,.na. parte, antei tor com a sinfise pubiana e,
posteriormente, com asarticulaçães sacro-ilísca esagro-coccigeana.
Os iliacos resultam da fusão do Íleg, do ísauio & do púbis
(Figura 2-5). Os dois íleos formam a parte superior da pelve,
conhecida corno falsa pelve. A espinha isquiática, projeções agu-
dasque formam limite posteriordo Ísquio, éum março importante
erepresenta a menor distância da cavidade pélvica. A espinha pode
ser palpada durante o exante vaginal e determina.o quanto à feto já
penetrou no canal do parto, O ísquio é um osso pesado, abaixo do
fleo, que forma a parte inferior do iliaco, Sua protuberância,
atmberosidade Isouiúrica, é à parte onde 8 corpo repousa, quando
do. O púbis É a parte do iliaço que. forma a frente da pelve.
Consiste de dois assos púbicos que unidos formam à camada
sinfise prebian + um arco arredondado abaixo do qual passaa cabaça
do feto, à medida que.emerge do canal do parto.
Divisões pélvicas
A cavidade pélvica divide-se na pelve falsa e na verdadeira,
A Falsa pelye é a parte situada acima do nel (porção superior) etem
Pouco significado obstérrico. Serv entretânio, para apoiar o útero
em erescimento durante a Bestação e direcionar u cabeça do feto
para a pelve verdadeira, no tinal da gestação,
Medidas pélvicas
À circunferência óssea da pelve verdadeira é formula pelo
sacro, O córeix e a parte inferi ps.ilaços. Essa área é muito
importante, porque seu tamanho e forma devem ser adequados para
a. passagem do feio, durante o trabalho de parto e o parig. Para
facilitar, descrevem-se, tradicionalmente, três planos imaginários
atravessando a pelve: o plano do estreijo superior (Figura 2-6), o
plano das menores dimensões (estreito médio) eo plano do estreito
inferior (Figura 2-7)
Uma medida clínica usada para estimar o tamanho pélvico
ga conjugata diagonalis, que é a distância da margem inferior da
sinfise pubiana ao promontório sacro (Figura 2-8). A medida
deste diâmetro é obtida colocando-se dois dedos na vagina da
mulher e tocando-se o promontório sacro. A distância minima
aceitável é de |0cm na maioria das mulheres. Este procedimento
faz parte do exame pré-natal e pode ser incômado para a cliente.
Ela deve ser preparada antes do exame pélvico, recebendo infor.
mação e apoio.
OQ diâmetro do estreito médio (limitado posteriormente pelo
sacro, lateralmente pelas espinhas isquiáticas e anteriormente pela
sinfise pubiana) pode ser medido somente por Raio-X, Sendo o
Raio-X potencialmente perigoso para o feto, seu uso tem dim nuí-
do, Ainda pode ser utilizado para avaliar uma desproporção céfalo-
pélvica, apesar de que é feita, geralmente, uma cesaregna (sem
Raio-X), quando se suspeita de uma desproporção.
di .intertuberoso é uma medida clínica feita pela
palpação da distância entre as tuberosidades isquiáticas. Esse
diâmeiro está diminuido, quando o arco púbico é estreito; desse
modo, O arco é estimado pela curvatura do sacro e do cóçeix. Essa
estimativa pode propiciar informações significativas sobre a forma
total da pelve. .
Tipos de pelves
Às variações das pelves foram classificadas por Caldwell e
Moloy. Os quatro tipos básicos de pelves são (a) ginecdide nu pelve
Feminina naçmal, que é redonda; (b) andróide ou pelve masculina,
com formato de coração; (2) antropóide cujo maior diâmetro é o
ântero-posterior; (d) pfaripeláide, cujo maior diâmetro é o transver-
59,4 pelve ginecóide é adaptada para a função do nascimento. Szu
estreito superior, sua cavidade e seu, estreito inferior estão em
melhor proporção; o arco púbico é largo; e 0 cóccix é mais móvel
do que 6 da pelve andróide (Figura 2-0).
SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUTOR
a reprodutiva femint nm) º definidos: inicia
na puberdade e tennina na menopausa, À puberdade é quando a
reprodução torna-se possivel e quando ocorrem outras modifica-
ções como o desenvalvimenta das mamas, o crescimento dos pelos
axilarese púbicos ca menstruação. Durante os anos reprodutivos da
mulher, acontecem mudanças ciclicas nos ovários e no úlcro. Essas
mudanças podem ser consideridas como dois ciclos inter-retacio-
nados; o ciclo menstrua) e o ciclo ovariano,
Ea
+
Hj
cs
peraea
; EntERMAGEM Materna 17
Sinfise pubiara
leo
leo
Figura 2-7
OQ estreito inferior da pelve feminina. (O estreito inferior, ou saida da pelve verdadeira, é indicado pela
linha escura pontilhada e continua.)
| Figura 2-3
Medida da conjugata diagonal.
| im. páuco
Dona cm Tung pe
Ê . -
28 — Artexe BuRROUGAS
Ginecóide Andróido
Antropóide Piatipelóido
Ciclo menstrual normal
O ciclo menstrual é uma ocorrência previsivel que aç e,
normialmerite, todos as meses. O tipico ciclo mensirual mensal é
intisenciado pela maturação do folíçujo, pela ovulação. formação
do corpo lúteo, sendo finalizado pelo sangramento menstrual, As
múleaças ocorridas no útero dependem das mudanças ócorridas,
simultaneamente, nos ovários. Neste padrão exclusivo de eventos,
o desenvolvimento da endométrio corre no exato momento do mês
em que 0 óvulo atinge a maturação.
Para facilitar, pode-se dividir o ciclo menstoal em cinco
lases: a Fase menstrual, a fase profifarativa, a fase secretória, a fase
isquêmica e, novamente, a fase imenstmal (Figura 2-10).
À Juse mensirual compreende de ] à 5 dias do ciclo, O
primeiro dia de menstruação é O começo do ciglo mynstrual.
Algumas células do endométrio desprendem-se e são expelidas,
enquanto cutras começam a se regenerar, & menstruação normal
neerre à intervalos de 28 dias e dura de 3a S dias, Oy níveis de
estrogênio são binxos, durante parte do ciclo, 2 o muco cervical
e escasso,
A ise prolifiranivo (6º ao 14º dia) começa quando as célidas
do endomêétrio aumentam. Os vasos"sangitingos tomam-se mais
rovminentes e dikstados, O endométrio torna-se mais e:
pesso e,
aratlinente, atm
pice imediatamente antes da ovulação. O
Nuco cervical fica mais abundante à medida que o nivel de
ssiregênio aumenta. Eté tica mais aquoso e alcalino, fazendo com
Aue a mucosa cervical torme-semais avorâvelaosespermatazóide:
Na ovulação, o muco torna-se filamentar é toma um aspecto de
amumbaia, À lise proliferstiva coincide cons a fase dolicular do
“elo ovariano.
Duranie a fes Secretera (Nag 26º dia), algum estrogênio é
do, mas ela É dominada Pela secreção. «de-progesterona. A
eerei
(7
Figura 2-9
Quatro lipos básicos de pelve. (Classificação de
Caldwell-Moioy.)
progesterona faz com que asc: ulas do endométrio, 19 SE
spessas, dilatadas e sinuosas. As voltas dos. vasos. espiralados
intensilicam-se. ás glândulas endometriais (Células) seceetam Iui-
dos contendo uma quantidades aumentada de glicogénio, preparan-
do-se para receber o ovo fertilizado.
” Senãoocarrera fertilização do óvulo, começaa, fse isquêmica
(27º ao 28º uia), O corpo líúteo come à depencrar-se, resultando
de estrogênio. e de progesterona. Ocorrem
asculares, inclusive a mptura de vasos sangilingose à
constrição de artérias, causando uma deficiência do sangue necos-
sário ag endométri. Formam-se pequenos coágulos de sangue que
rampem a superficie do endométrio. Iso indica o começo de uma
nova fas irual,
Cielo ovariano
Oeiclo ovariano temas fises: à,
num periodo de 28 d)
Durante a frse folicader (1º ao 14º dias) ocorre 0 desenvols i-
mento do foliculo ovariano. Ela é influenciada pelo FSH secretado
pela hipófise. 4 Função do FSH é a de estimular os foliculos
ovarianosa crescerem, desenvolverem-see produzirem estrogênio,
Cada folículo contém um óvulo, Apenas um óvulo, em cada més,
amadurece completamente e deixa vovário. Em outras palavras, um
vez por mês um óvulo madura, chamado folículo de Graaf, produz
o pico de estrogênio que causa a liberação de LH, o hormônio
luteinizante, pela hipófise, O óvulo maduro rompe-se c é expelido
do ovário. Este processa é chamado de ovulução.
A ovulação, normalmente. ocorre 14 dias antes do inícia do
próximo ciclo menstrual, A data da ovulação é importante, porque
O óvulo deve ser fertilizado pelo espermatozóide de | a 2 dias
se folicular e a fase lútoa,
i EnvermaçeM MATERNA 29.
m— HIPOTÁLAMO
=
i HORMÔNIO LISERADOR DE GONADOTROFINAS
>
No sislema 14
nervoso r HIPÓFISE
| centrat
a =
FSH HORMÔNIOS GONADOTRÓRICOS
(Hormâmio iolículo-estimulante) tomado Ttinizaio
= Corpo lúteo Corpo lútea
— em em
Folículo
Folicula em maduro ooulação desenvolvimento deganeração
No Folículo crescimento SEA
ovário primário
se 7 Teca PROGESTERONA
folicular
E
ESTROGÊNIO ESTROGÊNIO
= No
úlero
po Fase Fase
| E renina | Fase protiterativa Faso secretora fquêmica menstrual
Eeti Fase pro
| : —+— — pena rerema)
LA 5 14 a? 281 5
| Í DIAS
i
|
2 sigura 2.16
; Ciclo reprodutivo feminino. FSH, hormánio folículo estimulante; LH, hormônio luteinizante, (Adaptação de Moore, K. L. (1989). Before
| Ne Ate Born, 3rd ed, Philadelphia, W. B, Saunders Company.)
32 ARLENE BURROUGHS
correspondem aos ovários femininos. Cada testículo contém uma
massa de túbulos estreitos, espiralados, chamados túbulos
seminiferos, onde são produzidos os espermaivzóides. Entre os
hidulos existe um pequeno grupo de células que produzem o
hormônio sexual masculino, a sestosterona. Este hormônio é res-
ponsável pelas características masculinas do corpo do homem.
Parado fluido seminal, au sênrem, que transportaos espermatozóides
(esperma), também é produzido nos túbulos dos testículos,
Epidídimos
Os testículos abrem-se na epidídimo, túbulo espiralado e
estreito de, aproximadamenio, 6 m de comprimento. O
espermatozóide maduro entra no epidídimo, adquire motilidads e
passa através dele para atingir os canais deferentes.
Canais deferentes
O canal deferente, um ducto de, aproximadamente, 45 cm, é
uma continuação do epididimo. Termina no ducto da vesícula
seminal formando o ducto ejaculatário. À atividade peristáltica dos
músculos é responsável pela passagem do esperma, pelo canal
deferente, até o ducto ejaculatório. O canal deferente, a enervação,
eos vasos linfáticos e sangúincos formam o cordia espermático.
Dueto ejaculatório
O ducto ejaculatório encontra-se na base da próstata c se
Comunica com a porção prostática da uretra, Ele ejela esperma &
Nido seminal na uretra,
Vesícula seminal
Asvesiculas seminais são duas bolsas membranosas, iluadas
entre a porção inferior da bexiga e o reto. Seu revestimento
Blandular produz uma secreção grossa e leitosa que forma a maior
parte do sêmen ejaculado, Essa secreção proporciona nulrientes e
protege o esperma. Os ductos das vesiculas seminais juntam-se aos
canais deferentes, formando os ductos ejaculatórios que se esvazi-
am na uretra.
Próstata
A próstaia é uma glândula com formato de noz, localizada
abaixo da dexipaccircundando a Porção superior da uretra. Durante
à ejaculação, ela se contr: uintâmente com os canais deferentes e
as vesiculas seminais. Acrescenta ao sêmen um fluido fina, leitoso
salvalino, À alcalinidade do Nuido é importante para a fentili .
Eki ajuda a neutralizar os fluidos relativamente ácidos dos canais
deicrentes e as secreções ácidas da vugina, Reforça, desse modo, a
motilidade e o ciclo de vida do esperma.
Glândulas bulbo-uretrais (Glândulas de Cowper)
As glândulas bulbo-uretrais são do lamanho aproximado de
uma ervilha e situam-se abaixo da próstata, de cada lado da uretra.
Estas glândulas secretam muco na uretra, que serve coma lubrifi-
cante é supre o sêmen com ruido alcalino.
SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUÇÃO
Assim como na mulher, muitas mudanças ocorrem no ho.
mem, na puberdade. Aproximadamente aos 10 anos, Os testiculos,
a próstata, as vexiculas seminais eo pénis aumentam, como conse-
qliência do estisão de crescimento do adolescente, Aparcem os
pélos púbicos, axilates « no lábio superior, assim como ocorre o
aumento da laringe. Por volta dos 15 anos (média dos 9 aos Nos
adolescentes estão aptos a produzirem e à ejacularem esperma.
Hipófise
Durante a puberdade, a hipófise começa a liberar FSH e LH
(hormônios estimulantes das células interstíciais). O FSH auxiliana
produção de espermatozóides. OLH age nas células intersticiais de
Leydig, nos testículos, liberando andrógenos, sendo a lestosterona
o mais significativo.
Testosterona
A testosterona tem diversas funções. É responsável pelo
desenvolvimento do pênis, do escroto, da próstata e das vesículas
seminais. Ela é essencial para o desenvolvimento das características
sexuais masculinas. Sob sua influência, os ossos e os músculos
toma-se mais grossos e longos. A testosterona provoca o cresci-
mento da laringe, resultando na voz masculina mais grave.
Espermatogênese
À formação de espermatozóides (espermatogênese) começa
na puberdade e prolonga-se pela vida inteira. A vida útil do
espermatozóide é estimada em 24 a 28 horas. Ele é muito menor do
que o óvula, Tem a a neia de girino, com cabeça oval é longa
cauda (Figura 2-13). Durante cada ejaculação, aproximadamente
300 milhões de espermatozóides são depositados na vagina. Ape-
nas um penetra no óvulo, fertilizando-o. Imediatamente após a
entrada de um espermatozóide no óvulo, ocorre uma modificação
Tisiológica, na superficie exterior deste àv ulo, impedindo a entrada
de outros. Presume-se que essa modificação ocorra em resposta a
uma substância liberada pelo cihoplasma do óvulo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Creasy, B. K. & Resnik, R. ( 1989). Marerwal. Penal Medicine: Principles
and Proctice, 2nd ed. Philadelphia: W, B, Saunders Company.
i EnreRMAGEM MATERNA 33
TT” Cabeça
| Zona
j petúcida
Ciloplasma
?
Figura 243
| í j : abeça vista lateral
Célutas reprodutoras masculinas e Cabeça vê
femininas,
PLANO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 2-1
- Funções fisiológicas dos órgãos reprodutores feminino e masculino
Problemas potenciais e diagnósticos de enfermagem
1, Conhecimento deficiente em relação à fenção hormônal e ao
desenvolvimento e liberação do óvulo.
2. Conhecimento deficiente em relação às funções normais do
Entervencões de enfermagem
Explicar como a secreção de FSH c LH é necessária para o
desenvolvimento e liberação do óvulo.
Instruir a cliente sobre as funções fisiológicas do útero, inclusive
útero.
Conhecimento deficiente em relação à fisiologia do ciclo
sua capacidade de aumentar, propiciando espaço para 0 feto em
crescimento.
Orientar a cliente sobre as modificações endometriais (revestimen-
o ; menstrual,
É 4. Conhecimento deficiente em relação à proximidade da vagina to uterino) que ocorrem antes da menstruação.
como reto, Explicar a proximidade da vagina com o reto, Discutir a possivel
contaminação e & importância de uma boa higiene feminina,
limpando a partir da vagina em direção ao reto (Sentido ântero-
5. Conhecimento deficiente em relação ao local onde são produ-
zídos os espermatozóides.
| 6. Ansiedade relacionada a conhecimentos inexatos sobre as posterior).
funções do sistema reprodutor feminino. Explicar que os espermatozóides são produzidos nos testículos
masculinos.
Explicar as funções normais do sistema reprodutor feminino e
esclarecer informações errôneas.
Resultados esperados e
1, A cliente demonstra compreensão do desenvolvimento e da liberação do óvulo (feminino).
2. A cliente verbaliza a compreensão da capacidade do útero de aumentar, para abrigar o feto em crescimento,
j 3. A cliente demonstra compreensão das modificações endometriais que ocomem antes da menstruação.
a. A cliente demonstra a compreensão do porquê de fazer a higiene vaginal, Himpando a partir da vagina em direção ao reto, evitando,
assim, à contaminação.
. A cliente verbaliza a compreensão de onde, no sistema reprodutor masculino, são produzidos os espermatozóides.
. A cliente identifica algumas má-interpretações sobre as funções do sistema reprodutor feminino. .
e a
34 ArtENE BURROUGHS
Danlonh, D. N., & Sent, 3. R. (1986), Obsterics and Gyrecolagy, Sth ed.
Philadelphia: 1. RB. Lippincost.
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Fehring, R.1.(1990), Methods used to selF-predictovulation: À comparative
Atividades sugeridas
st
Ladewig, P. W,, London, M. E, & Olds, S. B. (1990). Essentials of
Auternol- Newborm Nursing 2nd ed, Redwoad Ci
Wesley Nursing.
dy. Journal ofObstetric. Grnecologic, and Neonatal Nursing 19:32.
7.
Usando diagram:
L
3. Explicar os processos da menstruação é da ovulação.
Questões de revisão
explicar a função dos órgãos reprodutores feminino e masculino.
Descrever a anatomia das mamas e seu desenvolvimento no preparo para a lactação.
A. Selecionar a melhor resposta para cada questão de múltipla-
escolha,
1. Os órgãos reprodutores femininos extemos incluem
a. Vulva
b. Grandes e pequenos lábios
e. Glândulas de Bartholin
d. Todos acima citados
2. Os órgãos femininos intemos incluem
a. Útero, trompas de Falópio c ovários
b. Útero, vagina e clitóris
E. Útero, grandes lábios e clitóris
d. Ovários, útero e glândulas de Bartholin
ta
« O perineo feminino consiste de
a. Área entre a vulva e o reto
b. Área da vulva até a uretra
E. Todas as estruturas entre a sínfise pubiana e o ânus
d. Grandes e pequenos lábios
&. Em conjunto, os órgãos femininos extemos são denomina-
dos de
a. Grandes lábios
b. Clitóris
e. Cérvix
d, Vulva
ww
- A liberação de um óvulo maduro, do ovário feminino, é
chamada de
a. Menstruação
b. Foliculo primário
e. Concepção
d, Ovulação
6. O órgão feminino de excitação sexual é o
a. Pequenos lábios
b. Clitóris
e Utero
d, Vagina
- O ciclo menstrual feminino tem, em média
a, 24 dias
b. 28 dias
e. 30 dias
d. 38 dias
- Os hormônios secretados pela hipófise que regulam a ativi-
dade ovariana são:
à, Estrogênio c progesterona
db. Prolactina e progesterona
e. FSHeLH
d. Corpo lúteo e estrogênio
+ O sangramento vagina! menstrual dura
a. 3 dias
db, 3a5dias
c. 3a7 dias
d 7a il dias
. O tamanho das mamas
a. Indica a quantidade de leite que pode ser produzida
b. Não tem relação com a quantidade de leite a ser produ-
zida
e. É devido, principalmente, a um aumento do tecido
conetivo
dl. É devido a um grande número de alvéolos
- Os órgãos reprodutores masculinos internos incluem
a, Escroto e testículos
b. Canais deferentes e epidídimo
&. Glande peniana e testículos
d. Prepúcio e glande peniana
- O hormônio sexual responsável pelas características mascu-
linas é
a. Prolactina
b. Testosterona
e. Estrogênio
d. Progesterona
ty, CA: Addison-
SEXUALIDADE HUMANA
A auto-imagem e o sentido de identidade de uma pessoa
modifica-se durante sua vida, Assim, a consciência de seu próprio
:orpo é bastante diferente durante a infância, pré-adolescência,
idolescência, início e fim da maturidade ena velhice, A sexualidade
éum dos mais importantes determinantes do comportamento huma
q: *uitos, se não a maioria, dos aspectos da vida sexual são
ininados por valores, costumes, atitudes € impulsos sexuais.
Apesar das expressões do comportamento sexual serem moldadas
pela personalidade, são também modificadas pelos hormônios.
A discussão da sexualidade é seguidamente difícil porque
nuitos consideram que ela não deve ser discutida. Nos anos 50,
Kinsey e seus colaboradores descreveram muitas práticas sexuais.
detalha ária as cessidades sexuais.
"a masculina e feminina já está diferenciada, 'o embrião
másvulino desenvolve os testículos que secretam, testosterona,
leterminando a “masculinidade”, O embrião feminino desenvolve
as pvários, menos ativos, hormonalmente, durante a vida feial, do
que depois do nascimento, Mais tarde, o comportamento sexual
“eminino é influenciado, principalmente, pelos hormônios ovaria-
108 — eslrogênio e progesterona — que afetam o comporiamento
psíquico e sexual,
PAPÉIS SEXUAIS NA INFÂNCIA
A infância é plena de experiências que tomam o corpo
:onsciente do prazer. Freglentemente observa-se a criança tocando
e explorando seu próprio corpo. Ela também aprende a sentir-se
hem fazendo isto. Estas experiências infantis positivas acontuam-
ie, quando os pais são receptivos e compreensivos.
PAPÉIS SEXUAIS NO PERÍODO PRÉ-
ESCOLAR
Durante os anos pré-escolares, a identidade sexual (imagem)
da criança é importante para seu desenvolvimento. A identidade
sexual é obtida, praticamente, pela absorção de estilos de vida,
atitudes e maneiras de agir das pessoas que cercam a criança. As
experiências da criança com adultos e com outras crianças, c os
sentimentos infantis sobre relacionamentos duradouros côm o sexo
oposto são muito significativos.
PAPÉIS SEXUAIS DURANTE A PRÉ-
ADOLESCÊNCIA,
OQ pré-adolescente costuma conviver com outros pré-adoles-
centes do mesmo sexo, antes de agir à vontade com os do sexo
oposto, À identificação sexual, geralmente, ocorre mais suavemen-
te, 8 a criança tende a sentir-se mais segura, quando os pais (ou
outros responsáveis) são pessoas carinhosas e gentis.
Se umdos pais nãotivecumalto grau de capacidade amorosa,
pode-se tomar difícil para a criança identificar-se com ele. Isso pode
ocasionar um modelo pobre do papel patemo/matemo, Caso o
homem mantenha um papel passivo como pai, relegando a autori-
dade para a mãe, positiva ou agressiva, o filho pode ter dificuldade
de identificação com o pai. Nesse caso, o papel feminino mais
deçidido, agressivo, pode ser mais atraente para 0 filho.
De acordo com os resultados dos estudos de Kinsey, 25% das
pessoas de cada sexo já teve alguma experiência homossexual au
heterossexual até a idade de 12 anos. Aproximadamente 3/4 dos
meninos têm orgasmo, pela masturbação, antes da puberdade,
Brincadeiras homossexuais na infância, no entanto, não aparentam
estarassociadas ao desenvolvimento do homossexualismo na idade
adulta,
finalda infância, outros fatores levam à heterossexualidade:
o envolvimento emocional com alguém do sexo oposto, a preferên-
cia por companhia do outro sexo e, finalmente, o namoro com o
sexo oposto, A heterossexualidade, geralmente, estábem estabelecida
na época da puberdade,
37
38 ARLEXE BUARQUGHS
COMPORTAMENTO SEXUAL DURANTE A
ADOLESCÊNCIA
No início da adolescência, é comum que os jovens tenham
laços fortes com membros de seu próprio sexo. Eles estão tentando
compreender quem são, antes de conseguirem interagir com indivi-
duos do outro sexo.
Mais tarde, os impulsos sexuais aumentados tornam-se óbvi
osediliceis de controlar. O autoconhecimento, através da educação
ese modelos de papéis sexuais. é importante neste periguo.
Para os rapazes, a cjaculação é o simbolo da maturidade
sexual; a menstruação tem o mesaio significado para as meninas. As
ereções frequentes do pénis do jovem podem embaraçálo. A
masturbação é, Frequentemente, um meio de alívio sexual, apesarde
poder provocar culpa ou ansiedade. A frequência da masturbação é
muito menor em niulheres do que em homens. Nessa época, as
meninas são incentivadas a estimularem sexuslmente o outro sexo.
não levando em consideração seus próprios desejos ou suas neces-
sidades sexuais.
As carícias são uma forma comum de comportamento sexual
ne final da adolescência. Nesse periodo, o relacionamento menino-
menina é encorajado pelos companheiras. Frequentemente estes
relacionamentos levam a carícias mais ousadas e às relações sexu-
ais, Como muitas adolescentes não utilizam meios de controle de
natalidade, elas engravidam. Algumas das razões porqueasadoles-
centas não controlam a natalidade são: descrença em que possam
engravidar, falta de conhecimento dos métotos, desaprovação
familiar e falta de recursos.
A sociedade éambivalente sobre a oferta decantraceptivosos
agoiescentes, devido aq temor de que isto possa significar a apro-
vação do sexo antes do casamento, Apesar disso, a sociedade,
geralmente, nãa aprova a gestação na adolescência. Os profissio-
nais de saúde devem aprender a discutir a sexualidade com os
jovens e ficarem atentos para a pressão intensa que eles sotrem,
relacionada com a atividade sexual, às vezes contrariando seu
desejo » julgamento, Os adolescentes deveriam ter boas infomia-
ções sobre as chances de engravidarem durante as relações sexuais,
esobre as responsabilidades decorrentes de uma gravidez. Deveri-
am também ser informados sobre os riscos de contrairem doenças
sexualmente transmissíveis, durante as relações.
Resposta sexual masculina
À excitação sexual masculina pode ser causada por vários
estímulos, tais como verbais, tácteis, visuais, olfativos ou orais,
seguidamente acompanhados de algum grau de fantasia sexual,
impulsos nervosos que causam maior suprimento de sangue no
pênis, resultam em ereção. A estimulação continuada ca skinde
Peniana produz um qumento dos impulsos nervosos. Nesse ponto,
acjaculação é inevitável; os músculos, então, contraen-se, causan-
do uma descarga de sêmen, seguida de uma sensação, local =
generalizada de prazer, conhecida como orgasmo.
Existe uma considerável variação nos limites em que ocorre
a ejaculação, Isto é verdadeiro entre pessoas diferentes e fanbém
Pari 4 mesma pessoa, em diferentes ocasiõe: . Se 0 limite maseidino
for baixo, por razões variadas, pode ocorrer a cjacutação precoce,
Quando ela persiste, pode resultar em impotência ou incapacidade
ds conseguir ou manter uma ereção. A impolência jem, muitas
vezes, cuusas psicológicas. Pode também ser causada por proble.
mas orgânicos. À ocorrência da impotência está aumentada em
muitos homens, à medida em que cles envelhecem, pfincipalmenta
após os 60 anos. Além disso, pode estar relacionada com algumas
medicações, A maioria dos homens, entretanto, mantém a copaci-
dade sexual até a velhice,
CICLO DA RESPOSTA SEXUAL MASCULINA
A resposta ao estimulo sexual, identificada por Masters e
Johnson, segue um padrão compreendendo quatro fases: excitação,
platô, orgasmo e resolução (Figura 3-1).
Fase de excitação
A fase de excitação desenvolve-se a partir de um estímulo
fisico ou mental, O pênis responde, inicialmente, aos centros
superiores do cérebro, e, então, à enervação reflexa da medula.
Oçurre a vasoconstrição dos espaços do eixo peniano, causando o
aumenta € a ereção do pênis, assim como a elevação dos testiculos.
Os músculos das mãos, dos pés e do reto podem se contrair,
seguindo-se, Freqlememente um rubor chamado “rubor sexual
Elevam-se ag fregiiências cardíaca e Tespiratária, assim como a
pressão sangúinea. A distração por medo, rukios altos e outras
estímulos psico-sensoriais podem interferir na ereção. Alguns
homens são mais sensíveis às distrações nesta fase do que outros.
Fase do platô
& fase do platô é alcançada imediatamente antes do orgasmo.
Um alio nivel de tensão sexual é mantido durante esta fase, Ocorre
a total distensão do pênis provocada pela contínua vasocongestão
(aumento do suprimento sangiiíneo ao pênis). As frequências
cardiaca e respiratória ca pressão sangiiínea continuam a aumentar,
Alguns homens aprendem a prolongar esta fase com o intuito de
ubter mais prazer.
Fase orpásmica
A fase orgásmica desenvolve-se, involuntariamente, a partir
das repetidas contrações dos músculos do pênis e do perinco,
causando uma forte ejaculação do fluido seminal, em trés ou quatro
dutos. Estas contrações podem ser seguidas por contrações mais
fracas e irregulares, causando nó homem sensições de F
Fase de resolução
A fase de resolução acorre, geralmente, em duas etapas. Na
etapa inicial, chamada de periodo refratário, o pênis reduz seu
tamanho em 50%. Durante 0 estágio de resolução, os úrgãos
internos e extemos voltam 20 estado latente, Tanto para ps bumens
|
Exeitação
ORGASMO
superior: Ciclo da resposta sexual feminina. A.
Padrão de reação com um ou vários orgasmos. B.
Padrão de reação sem orgasmo. C. Padrão de
eação sem platô diferenciado. Inferior: Cicla da
.esposta sexual masculina, (De Masters, W, H., &
Johnson, V. E. (1966). Human Sexual Response,
Soston, Litte, Brown.)
PLATO
como para as mulheres, as quatro fases da resposta sexual duram
ipreximadamente 30 minutos.
Resposta sexual feminina
A obtenção de uma experiência sexual satisfatória, incluindo
» orgasmo, durante a relação sexual, é, em grande parte, resultado
je aprendizagem e, contrariamente à inevitâvel ejaculação do
him, a resposta ferninina é facilmente inibida por influências
mocionais, fisicas « ambientais. Em outras palavras, à atitude
sexual da mulher, seu bem-estar, bagagem cultural, assim coma o
comportamento do parceiro sexual, todos têm participação nas
quatro fases de sua atividade sexual, Sob condições ideais, a
zapacidade sexual da mulher é maior do que a do homem. Com
estimulação continua, orgasmos múltiplos são comuns em muitas
mulheres. Elas conseguem manter sua capacidade de resposta
“sexual até a idade avançada.
O fracasso da mulher em conseguir excitação sexual! é, até
certo ponto, incompreensivel, porque qualquer mulher, com
“estimulação apropriada e efetiva, pode ser levada à fáse do orgâsmo.”
CICLO DA RESPOSTA SEXUAL FEMININA
A resposta sexual feminina segue o mesmo padrão típico das
quatro fases do cíclo masculino: excitação, platô, orgasmo e reso-
lução (Figura 3-1).
EnFeRMAGEM MATERNA 39
Semasa
B-——
Periodo
Rotestário
o
3
3
$
5
Fase de excitação
A fase de excitação desenvolve-se a partir de estímulos
fisicos e psiquicos. A vasocongestão provoca o aumento do tama-
nho do clitóris. Também aumenta o suprimento de sangue nos
pequencse grandes lábios. Ocorre a descoloração destes lábios. Um
fluido mucoso aparece nas paredes vaginais como lubrificante, Os
mamilos tornam-se eretos, podendo haver um pequeno aumento
nas mamas, Ocorrem elevações das frequências cardiaca e respira-
tória, assim como da pressão sangúínca.
Fase do platô
Durante a fase do platô, o clitóris feminino incha e se retrai
sob o prepúcio ; a parte inferior da vagina aumenta e se alonga. O
útero contrai-se proporcionando espaço adiciona! na região da
cêrvix. Aparece um repentino rubor na pele ou “rubor sexual”, Estas
mudanças são sensações prazeirosas para as mulheres.
Fase orgásmica
No momento do orgasmo, ocorre uma vigorosa contração dos
músculos da zona pélvica, O útero contrai-se fortemente, e O
clitóris, a vagina e o reto pulsam compassadamente. As frequências
cardíaca e respiratória continuam a elevar-se, podendo ocorrer suor
generalizado. Nesta fase, a mulher atinge o pico das suas sensações
de prazer. :
32 ARLENE AlurROUGIHS
A enfermeira necessita, primeiramente, sentir-se segura so-
bre sua própria sexualidade antes de aconselhar seu paciente, À
compreensão de valores sexuais, atitudes, fatores culiurais, precon-
ceitosemitos facilita o conhecimento do comportamento sexual de
h s e mulheres. A história sexual deve fazer parte da histórico
úde realizado pelo pessoal médico e de enfermagem. Sempre
que for pertinente, a enfennagem deve incluir instruções sobre
sexualidade humana no plano de cuidados do paciente (Ver Plano")
de Assistência de Enfermagem 3-1). É recomendável incluir orien-";
tagões sobre doenças sexualmente transmissíveis, quando 0 assunto
discutido for sexualidade humana. À prevenção dessas doenças é da ...
maiorimportância para todas as pessoas, mas, particularmente, para ]
as do grupo em idude reprodutiva. “
|
PLANO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 3-1
Sexualidade humana
Problemas potenciais e diagnósticos de enfermagem
1. Conhecimento deficiente em relação ao comportamento sexual
nas diferentes fases da vida,
- Conhecimento deficiente em relação ao ciclo de resposta
sextal,
[o
- Disfunção sexual relacionada a preocupações sexuais.
- Ansiedade relacionada à infertilidade,
Resultados esperados
“A eliente verbaliza o aumento de conhecimento sobre
> À ciients identifica conflitos sexuais pessoais.
4. A cliente identifica e discute dúvidas especificas sobre infertilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Hs,
S. B. (1990). Essentints of
vem Nerving, 2ud ed. Redwood City, CA: Ailitison-
Atividades sugeridas
Descrever, por escrito, o desenvolvim
Explicar as respostas sexuais hásicas,
1.
2.
3 Cuar três Iutores adversos à sexualidade feminina.
1. À cliente verbatiza sua Compreensão sobre o componamento sexual nas diversas fases da vida.
a sexualidade humana.
ento dos papéis sexuais de um individuo, da infância
do homem é da mulher, que ocorrem durante o coito.
Intervenções de en fermagem
Explicar o comportamento sexual comum durante a infância, pré.
escola, pré-adolescência, adolescência e idade adulta,
Explicar as mudanças F iológicas que ocorrem durante as quatro
fases do ciclo de resposta sexual, tanto masculino como femin
no.
Investigar a falta de conhecimento sobre sexualidade, na cliente,
Proporcionar um ambiente no qual a cliente possa discutir abertgs:
mente suns prencupações em relação ao sexo.
Incentivar à cliente a descrever quaisquer problemas sexuais (por
exemplo o vaginismo, a dispareunia ou o envelhecimento),
Proporcionar um ambiente no qual a cliente possa expressar sua
preocupação sobre a infertilidade.
Usar terminologia que a cliente entenda ão
podem causar infertilidade,
discutir fatores que
Masters, W.11., & Johnson,
Littie, Brown.
Stan, 1. & Papemy, D. M. (1990). Computer games to enhance adolescent
det education, demerican Jornal of Maternal Chi Nursing 15:230-
283.
V. E. (1966). Himan Sexual Response. Boston:
até a itade adulta.
Questões de revisão
ExFERMAGEM MATERNA 43
e» Escolher a melhor resposta para cada questão de múltípia-
a)
1,
2.
3
4. Vaginismo,
5.
6.
escolha.
1. A ordem da resposta sexual, de acordo com Masters 2
Johnson, é a seguinte:
a. Resolução, excitação, platô, orgasmo
b. Excitação, orgasmo, platô, resolução
c. Resolução, excitação, orgasmo, platô
d. Excitação, platô, orgasmo, resolução
2. Dispareunia é um termo que se refere a
a. Coita doloroso
b. Vaginismo
c. Infertilidade
d, Vasocongestão
="
Pré-adolescente
Adolescente
Dispareunia,
Infertilidade
Vasectomia
« Fasedeexcitação
Fase do platô
* Faseorgástica |
. Fasede resolução |
TE
N
3.
As mudanças no muco cervical são importantes na investi-
gação de infertilidade, O muco cervical é mais receptivo so
espermatozóide, na ovulação quando
a. Tem um padrão de samambaia
b. Tem um padrão oval
e, É grosso e amarelo
d. É escasso e aquoso
A maior causa da infertilidade feminina é
a. Função ovariana anormal
b. Muco cervical desfavorável ao transporte do
espermatozóide
c. Obstrução tubária
d. Todas acima citadas
ngcolher a Frase da Coluna IX que melhor definir os termos da Coluna I.
. Elevação do impulso sexual
. Atração pelo mesmo sexo
. Rompimento cinúrgico dos canais deferentes
Contração muscular involuntária da musculaturacircun-
dando a vagina
. Coito doloroso
Inabilidade de procriar
paca
mo
. Escolher na Coluna I[ a resposta sexual feminina que melhor definir o termo da Coluna T.
a. O útero relaxa e os órgãos externos voltam ao estado
Eatente.
b. O clitóris incha e se retrai. Ocorre um rubor repentina.
e. Contração vigorosa da musculatura da área pélvica.
Contração ritmada do útero, clitóris e vagina.
d. Vasocongestão, causando o aumento de tamanho do
clitóris. Fluida mucoso lubrifica as paredes da vagina e
os mamilos ficam eretos.
2, Escolher na Coluna II a resposta sexual masculina que melhor definir o termo da Coluna 1.
. Fasedeexcitação.
. Fasedoplatõ
- Faseorgástica
. Fasede resolução
Eus —
H
a. O pênis tem seu tamanho reduzido e os órgãos intenos
voltam ao estado latente.
b. Ocorrem contrações recorrentes dos músculos do pênis,
causando uma ejaculação vigorosa.
e. Ocorrea vasocongestão, causando o aumento ea creção
do pênis. .
d. Ocorre a distensão completa do pênis, com aumento da
frequência cardiorrespiratória.
1
3 tem
t
I
Í
CAPÍTULO 4
Resumo do capítulo
Desenvolvimento do embrião e do feto
Desenvolvimento genético
Fertilização
implantação
Gestação múltipla
Membranas fetais e Ifquido amniótico
Placenta
Cordão umbilical
Circulação
Circulação embrionária
Circulação fetal
Alterações circulatórias após o nascimento
Desenvolvimento do embrião/feto
Função dos sistemas orgânicos fetais
Sistema circulatório
Sistema respiratório
- Sistema endócrino
EEpistema gastrointestinal
Objetivos de ensino
Após O término do Capitulo 4, o estudante deve estar aplo a:
- Identificar o número de cromossomas em cada célula do
corpo humano.
- Explicar quando e como o sexo é determinado em um
indivíduo.
- Descrever o que acontece ao óvulo depois de fertilizado.
- Descrever como e onde ocarre a implantação.
- Relacionar quatro funções do líquido amniótico.
- Identificar a placenta s suas funções.
- Descrever a formação do cordão umbilical.
- Descrever a circulação fetal e citar três estruturas carac-
terísticas desta circulação.
- Compararasdiferenças entre a circulação fetale aneonatal.
- Comparar a aparência do feto em vários estágios de
desenvolvimento.
- Estabelecer o período em que o feto é mais vulnerável às
malformações congênitas.
- Descrever a seqiiência do desenvolvimento dos sistemas
orgânicos fetais
- Descrever quando e por que o feto é capaz de viver fora
do útero.
em
D ESENVOLVIMENTO FETAL
Desenvolvimento do embrião e do
feto
Ao nascer, O corpo humano consiste de muitos milhões de
células; entretanto, no início de desenvolvimento, um individuo
consiste de apenas uma célula, um óvulo fertilizado, contendo uma
matriz para características, tais como a cordos olhos, do cabelo e da
pele.
DESENVOLVIMENTO GENÉTICO
Cada célula do corpo contém no seu núcleo particulas espe-
cíficas chamadas cromossomas (Fiura.é-1). Dentro desses
cromossomas estão as minúsculas estruturas chamadas genes, Os
genus são a unidade básica da hereditariedade. Eles contêm molé-
eulas longas, em forma helicoidal, chamadas DNA (ácido
desoxirribonuciéico) e RNA (ácida ribonucléico), que carregam
toda.a informação necessária para formar cada célula do corpo,
Cada gene Satrega um traço específico, isto é, cada gene é codifica-
do pura um traço específico, tal coma olhos azuis ou cabelo preto.
Existem dois tipos de células no corpo humano: (a) células
somáticas, que se encontram em todo o corpo (por exemplo, alho,
nervo, unha), e (b) células sexuais ou germinativas (gametas). As
Núcisa
Geno
Panedo celutar
Cromassoma
48
células sexuais são formadas nas gônadas masculina e feminina, Os
gametas não amadurecem até a puberdade.
Cromossomas
às células do corpo kumano contêm, normalmente, 46
cromossoinas, ou 23 pares de cromassomas. Dos 46 cromossomas,
. 44(22 pares) são autossomas (ou vromossomas docorpo)e2(I par)
são cromossomas sexuais, Na mulher, os dois conjuntos são iguais
ese designam como XX. No homem, os dois cromossomas sexuais
são diferentes em tamanho e forma, sendo conhecidos como XY. O
eromossoma Y é ligeiramente menor do que o X.
O número decromossonias nascélulas permanece sempre 46,
apesar de elas estarem constantemente em reposição pelo processo
divisório chamado mitose. .A mitose é precedida pela duplicação
exata do conteúdo de DNA no núcleo, de forma que as duas células
resultantes. da divisão contanham o mesmo número e tipos de
cromossomas que a célula única continha, antes de se dividir.
Na produção de células germinativas ocorre um processo
diferente, chamado meiose ou divisão redutora, Durante à meiose,
2 número de cromossomas no óvulo e no espermatozóide reduz-se
para a metade de 46, ou 23 cromossomas (Figura 4-2). Os traços
hereditários são de ambos os pais, porque cada célula sexual carrega
a metade dos cromossomas. Se 0 número de cromossomas do óvulo
Figura 41
Cromossomas no intenor do núciao celular.
&
aa
E]
i
Meose
Espeemalogônia
Oogómia
Corpósculo
| Espermanteno star
“Ray p+y
E
Esparmatosdides
|
Corústuios polares
“ao espermatozóide não fosse reduzido, a célula resultante da
fertilização conteria 92 cromossomas, 46 do óvulo e 46 do
espermatozóide. Isto não seria um número normalde cromossomas.
E Espermatozóide e óvulo
O período de formação das células sexuais é diferente nos
dois sexos. A produção de espermatozóides começa na puberdade
e continua por toda a vida do homem, Desse modo, as células
espermáticas são produzidas continuamente e em quantidade abun-
dante,
| A mulher, entretanto, nasce com todas as estruturas celulares
) no ovário, dessas estruturas, chamadas oogônias, serão formados os,
óvulos. No nascimento, as cogônias começãm a primeira divisão
meiótica, sendo, então, chamadas ds oócitos. O processo meiútico
é suspenso entre a época do nascimento e a época de cada ovulação.
Na ovulação, geralmente, um óvulo desenvolve-se até a maturida-
Cada espermatogónia (célula que se origina no tubo
sgminifero e se divide em espermatozóides) produz quatro
espermatozóides funcionantes. Cada oogônia produz apenas um
óvulo maduro e três estruturas menores chamadas corprsculos
pade Falópi
EnrermaGeM MATERNA d9
Gero
Figura 4-2
Diagrama da meiose, divisão celular das células
sexuais, que reduz pela metade o número de
cromossomas do espermatozóide e do óvulo.
Cesto
polares, que não têm função e desintegram-se durante a meiose.
O número de espermatozóides produzidos excede em muito o
número de óvulos. -
A segunda divisão meiótica, que é do tipo mitótico, ocorre
depois que o óvulo está na trompa de Falópio, e completa-se depois
que o espermatozóide penetra no óvulo. O óvulo fertilizado (quan-
do o espermatozóide e o óvulo se fundem) é chamado zigoto.
FERTILIZAÇÃO Tolo ut
A fertilização, geralmente, ocorre na terça extemo da Trom-
. Aproximadamente, 300 milhões de espermatozóides
são depositados na vagina, durante a ejaculação, e muitos deles
seguem até o útero e as trompas. Nesse momento, 9 óvulo que o
espermatozóide vai encontrar está envolto em uma membrana
mada corona radiate. Presume-se que, para que ocorra à ferti-
lização, esta membrana tenha que ser dissolvida. Esta tarefa é
aparentemente realizada pela enzima Aialuronidase, secretada pela
conjunto de espermatozóides fervilhando em tomo do óvulo. De-
pois que um único espermatozóide penetra no óvulo, um aviso
químico do tipo “entrada proibida” evita a entrada de outros
espermatozóides (Figura 4-3).
Figura 43 == e
Esquerda: évulo humano vivo com à
primeiro corpúsculo polar (começando a
subdividir-se). Direita; óvulo maduro,
artificialmente fertilizado, com os kês
corpúsculos polares; podem sar vistos
espermatozóides malsucedidos. (De Arey,
L. 8. (1974). Developmental Anatomy, Tth
ed. Philadelphia, W. B. Saunders
Company.) '
MEMBRANAS FETAIS E LÍQUIDO
MUNTÓTICO
Logo apés a implantação, duas membranas formam-se em
tomo do embrião, Elas têm contato Próximo uma com a outra. À
usmbrana ctterag é chamad iam (anteriormente o trolvblasto.
adquire projeções em Ior:na de raizes chamadas vitasidades, e
chamada deuio. À medida que o feto cresce, as membra-
aus distendem-se fonmando a bolsa amni ica, ou bolsa d'água
4Fogura 4-7),
A bolsa amniótica contém um liquido aquoso chamado
ligurido mulórica. Este Quid consiste de 98% de água, contendo
traços de proteina, glicose, lanugem fetal (cabelo), urina feial é
vémix caseosa (um material esh nqutigado que cobre a pele Ieial).
O exame do liquido amniútico para fim de diagnóstico
(amniocentese) é discutido no Capitulo 8.
À origem do liquido amniótico não é totalmente conhecida.
No início, à maior parte do líquido parece derivar-se do sangue
matemo,. Mais tarde, 9 feto também contribui excretando urina
dentro do liquido amniótico, Normalmente, parte do liquido é
engolido pelo feto e, Posteriormente, absorvido pelo trato
gastrointestinal, O excesso de líquido amniótico é associado a
malformações do sistema nervoso central feta), por exemplo.
anencefalia e hdrocefalia.
O liquido amniótico é neutro com leve alcalinidade (pH 7,0
a 7.25). Apesar de a quantidade de liquido ser variável, | litro é a
média aproximada. A presença de mais de 2 litros é chamada de
pelid) :
O liquido amniótico tem várias finalidades. Q emb tto,
suspenso pelo cordão umbilical, flutua livremente nele. Essa
Vilasidades cariânicas Bolsa amniólica
Saco coriônico
Figura 4.7
Frito de 9 semanas na balsa amniótica exposta pela femação do saco coriônico. O remanescente do Saco vitefino está indicado pela
Seta no centro, (De Moore, K.L, (1974). Before We Are Born. Philadeipnia, W. B. Saunders Company.)
'lytuação permite o crescimento simétrico & Q desenvolvimento
m 5 esquelético do embrrizofieio. O Sonia tarsbéi ita a
aderência da membrana amaiótica ao embrrão Feto, prolege-o con-
tra batidas ou impactos que a mãe possa sofrer e mantém uma
temperatura constante para ele.
FUNÇÕES DO LÍQUIDO AMNIÓTICO i
Í
= Permitira livre movimentação do embridu-tato
| - E que âmnio fique aderido ao embrião/feto o
= Proteger o embridorfeto contra agressões extemas í
= Manter a temperatura constante para o embrião/feto
- Proporcionar fluidos e nunrientes para o embriãofero
ta
í
PLACENTA
No final do primeiro mês de gestação, a placenta já está ti
suficientemente desenvolvida para suprir o feto de oxigênio e
nutrientes. Além disso, os produtos de excreção do metabolismo do
feto são eliminados por seu intermédio. Aproximadamente até agg
a semana, a circulação nutrição do embrião são prov
ss do saco vitelino. (Figura 4-7), Daí em di ante, é feita uma
conexão entre os vasus em desenvolvimento no córione os vasasdo Ea
Pediculo de conexão, estabelecendo-se acirculação feto-placemária. :
A placenta desenvolve-se parcialmente do trofoblasto inva. É
sor e parcialmente do endométrio do útero. Durante dez dias, o
blastocisto permanece imerso no endométrio. O trofoblasto aumen- Ê
toe desenvolvem -se espaços para ele, Esses Espaços juntam-se uns d
|
«os ouiros, « o trofoblasto modifica-se em projeções chamadas
vilosidades, que mais tarde são chamadas de vilosidades coriônicas.
Vasos sangitineos fetais crescem em direção a cada vilosidade, O
angue matemo, por outro lado, presríche os espaços entre as
silosidades. Assim, as camadas celulares coriônicas E os vasos
sangúíneos do feto são. eles próprios, a “barreira” placentária entre
«sangue fetal e o materno. As substâncias atravessam essa barreira
1gr difusão ou transporte ativo.
As vilosidades placentárias podem ser comparadas às raízes
de uma planta submersa num vaso com gua, absorvendo nutrientes
la água que as circunda. .
O sangue matemo, rico em oxigênio e nutrientes, atinge as
vilosidades coriônicas através das artérias uterinas. O dióxido de
:arbono e os produtos de excreção do feto são devolvidos ao sangue
natérno através da placenta.
As principais atividades da placenta são o metabolismo, a
“ransferência de nutrientes e produtos da excreção da metabolismo
secreção endócrina. Todas são essenciais para a manutenção da
gestação e para q desenvolvimento fetal normal.
Os gases como o oxigênio, dióxido de carbono e monóxido
rbone atravessam, facilmente, a membrana da placenta, por
Hfusão simples. A interrupção do suprimento de oxigênio, mesmo
-por poucos minutos, colocará em risco a sobrevivência fetal. Os
tutrientes variam em sua capacidade de transpor a placenta, A água
ápida e livremente trocada entre a mãe e O feto. As vitaminas, a
glicose e os eletrólitos atravessam livremente a placenta. Os
anticorpos maternos podem passar para o feto através dela. Ela é, no
ntanto, seletiva na transferência de agentes imunizantes. Alguma
.munidade passiva contra doenças como a difteria é transferida para
o feio. A maioria das drogas transpõe livremente a placenta;
úgumas podem causar malformações congênitas (Ver Apêndice
3
Além de servir como um 6rgão de troca de oxigênio e
nrogiutos de excreção, a placenta atua como uma glândula endócrina.
Durante a gestação, os hormônios — estrogênio, progesterona ga
gonadotrafina coriônica humana — necessários para sua manuten-
ção, são secretados pela placenta.
Na final da gestação, a placenta está achatada, redonda, com
iproximadamente 20cm de diâmetro e 2,$cm de espessura; pesa.
gtsimente, um sexto do peso da criança. O. lado matem
lacenta (placenta de Duncan), aderido ao útero, é áspero, imegular
mposto de muitas subdivisões chamadas ceriledones, O lado
fetal (placanta de Schultze) é brilhante por causa da aderência de
duasmembranas: o córion (membrana externa) e o âmnio (membra-
13 intema), formando a bolsa que contém o feto c o liquido
mniótico. O cordão umbilical estã normalmente inserido na parte
central, do lado fetal (lado liso) da placenta.
.CORDÃO UMBILICAL
O fio vital Jigando o feto à placenta é o cordão umbilical. Ele
sai do umbigo do feto até ela. Dentro do cordão estão as duas
artérias e a veia umbilical, Envolvendo c protegendo os vasos
angiincos existe uma substância espessa chamada geléia de
Yharton.
Contrastando com o padrão normal de circulação, as artérias
-umbilicais transportam sangue não-oxigenado, e a veia umbilical
EnrerMaGEM MATERNA 53
sangue oxigenado. O sangue do feto flui através das artérias
umbilicais para a placenta, onde deixa q dióxido de carbono e os
produtos da excreção. A veia umbilical leva o oxigénio e os
«nutrientes da placenta para o feto.
Circulação
CIRCULAÇÃO EMBRIONÁRIA
Qovo em desenvolvimento nutre-se, primeiramente, de sua
própria massa citoplasmática, e depois da decidua (revestimento
endurecido do útero) através da atividade das células trofoblásticas.
Por volta da quarta semana, o embrião recebe a circulação e os
nutrientes do saco vitelino. Depois da quarta semana, é feita uma
conexão entre os vasos em desenvolvimento no córion e os vasos do
pedículo de conexão, estabelecendo-se, assim, a circulação feto-
placentária,
CIRCULAÇÃO FETAL .
O feto obtém oxigênio através da placenta, ao invés de usar
seus pulmões. Como eta é também a fonte de nutrição, o feto não
necessila usar seu figado como um órgão ativo na processo de
nutrição. Consequentemente, três estruturas formam o itinerário do
sangue circulante nos pulmães e figado do feto. As estruturas ou
desvios são (a) qducig arteriosa, um vaso conectando a artéria
pulmonar com a aorta, que permite que o sangue desvie dos
pulmões; (b) o /grane oyal, um desvio entre os átrios; e (0) 0 dueto
vejtosa, que permite que a maior parte do sangue desvie do figado.
Como a fonte de oxigênio do feto é a placenta e não seus
pulmões, sangue rico em oxigênio e nútricntes flui pela veia
umbilical. O sangue proveniente dessa veia entra no sistem venoso
partat(quedrena o sangue dos intóslinos e outros órgãos digestivos
do.feto); parte desse sangue mesclado é, então, desviado, rapida-
mente, através do figado, atravessando o ducto venoso, estrutura
fetal especial,
Do ducto venoso, o sangue entra na veia cava inferior e
“continua seu trajeto para 0 coração, À maior parte do sangue é
direcionada, através do átrio direito, para o lado esquerdo do
zoração pela forame oval (pequeno orifício entre os dois átrios do
coração — desvio entre 05 átrios). Desse modo, o sangue relativa-
mente rico em oxigênio (recêm-saido da placenta) flui do átrio
esquerdo para o ventriculo esquerdo, saindo pela aorta ascendente
em direção a cabeça do feto (na cérebro fetal carente de oxigênio).
“Q sangue que retorna da cabeça fetal tem um conteúdo de
oxigênio relativamente baixo. Assim, a maior parte do sangue da
veia cava superior é lançada do átrio direito para o ventrículo direito
« cjetada na artéria pulmonar. Uma pequena quantidade de sangue
passa pelos pulmões, então pouco funcionantes, nutrindo o tecido
pulmonarem desenvolvimento, O ducto arterioso permite que 85%
a 90% do sangue da artéria pulmonar desvie dos pulmões, inician-
do, então, sua trajetória pela aorta descendente até a placenta, para
a reoxigenação (Figura d-8).
54 Antene BurrOUGHS
RR e
— Ducta arterioso
É Te Tronco pulmonar
Es
“> Velas pulmanares
Átia asquerdo
Veia cava
inferior
Veia hapálica
Veia hepática esquerda
direita no vao
as
Aoita descandente
Gabarito para E
a saluração de A
oxigênio no sangue
E ana: ”
Veia porta E] Alta £]
E
Veia umbilical
Egree
E Jpaima
Umbigo
Artéria
vesical
Superior
'
Artária iliaca interina
RES)
No “ Biecanta
Pemas
4
igura da E]
Figura 4-8
Circulação fetal, O sombreado indica a saturação de óxigênio no sangue, as setas mostram o Irajeto da circulação fetal. Notar que ]
existem três desvios permitindo que a maior parte do sangue desvie do figado e dos pulmões: o duclo venoso, o forame avale o JJ
Gueto arterioso. (De Moore, K. L. (1989). Before We Ars Barn, 3rd ed. Philadelphia, W. B, Saunders Company.) . '
J
E A
ema id
l
'
|
Í
4-10). Mede 15.2cm e pesa 170g, tendo os dedos dos pés e das mãos
formados. Os músculos cardíacos estão desenvolvidos. Podem-se
-quvir os batimentos cardíacos, usando-se um instrumento eletrôni-
co chamado Amplificador Doppler. O mecônio (substância fina, de
cor verde-escura à preta) começa a aparecer nas fezes. .
* 20 semanas (quinto mês lunar). O feto mede, aproximada-
mente, 20.3cm e pesa 284g. Uma penugem fina chamada fanugem
pode ser vista no corpo, e algum cabelo no cabeça, Devido à falta
de depósitos de gordura, a pele é muito enrugada, Os movimentos
fetais (chamados e vibração ou tremor: esabdominais) são sentidos
pela mãe, e os batimentos cardíacos podem ser ouvidos com o
estetoscópio.
24 semanas (sexto mês lunar). O feto mede 30,42 e peso
680g. Uma substância leitosa, chamada vérnir casgosa, aparece na
pele. Esta substância protege a pele do feto, enquanto ele está
submerso no líquido amniótico. Se o feto nascer neste período, tem
uma chance remota de sobrevivência.
28 semanas (sétimo mês lunar). O feto mede, aproximada-
mente, 35.4cm e pesa mais do que 900g. Osalhos têm pálpebras que
ne fecham, sobrancelhas e cílios. Se nascer, o feto sobreviverá
iliado por equipamentos da unidade de tratamento intensivo.
32 semanas (oitavo mês lunar). O feto mede, aproximada-
mente, 40.6cm e pesa mais do que 1.500g. Ele tem a aparência de
um idoso devido à falta de depósitos de gordura no subcutâneo.
36 semanas (nono mês lunar), O feto mede 45.6cm e pesa
2.600g. Ele já parece mais gordo. Às unhas atingem a ponta dos
dedos. Sc nascer neste periodo, já é capaz de sobreviver.
40 semanas (décimo mês lunar). O feto mede 50.6cm e pesa
3.200g. A lanugem está quase desaparecida, exceto nos ombros ena
parte superior das costas. À yêmix cascosa pode ser vista apenas nas
- dobras da pele. O feto está pronto para nascer.
42 semanas (décimo mês lunar). O feto que ultrapassa as 42
semanas de gestação é denominado pós-maturo ou pós-termo, o
recêm-nascido pós-maturo típico tem unhas compridas, bastante
cabelo, pouca vérnix caszosa, pouco tecido adiposo e pele seca, É
um recém-nascido com risco de desenvolver problemas que o
coloca em perigo, como a síndrome da pós-maturidade. Devido a
alta incidência de natimortos, a intervenção médica ou cirúrgica
3 QCorrer, para preservar a vida da criança.
Função dos sistemas orgânicos
fetais
Umaabordagem concisa, talvez simples demais, dos sistemas
- orgânicos fetais é incluída aqui, par destacar a importância da
nutrição matema em relação ao feto; para melhor ilustrar O desen-
volvimento do feto desde seu início até o nascimento; e para
“ explicar por que as agressões, tais como as-drogas « us doenças,
podem prejudicar o desenvolvimento do feto em várias fases da
vida (Figura 4-11).
Não hã dúvida de que o organismo matemo deve propiciar
oxigenação adequada 20 feto é que deve remover todos os seus
produtos de excreção, Se isso não ocorrer, o feto não sobrevive,
Uina adequada nutrição matema assegura ao feto Os nutrien-
tes apropriados. como a glicose, necessária para a utilização do
oxigênio. Os carboisratos recebidos da mãe, pelo feto, são anmaze-
Enrermacem MATERNA 57
Figura 440
Fotografia de um feto com 17 semanas. São claramente visíveis
os vasos do escalpo, devido a pele ger muito fina. Os
movimentos do feto devem ser sentidos pela mãe. (De Moore, K.
L. (1989). Before We Are Born, 3rd ed, Philadelphia, W. B.
Saunders Company.)
nadosno figado fetal, nos músculos e no coração, como glicogênio.
A quantidade de glicose requerida pelo feto aumenta constantemen-
te durante a gestação. Quando a mãe é malnutrida, a criança será
certamente pequena. Mais do que isso, seu cérebro frequentemente
pesa menos do que deveria. É possível que o tamanho menor do
cérebro fetal afete suas funções cerebrais no futuro.
Nas primeiras 26 semanas de gestação, a maior parte do
ganho de peso do feto é devido ao acúmulo de proteinas e
aminoácidos, necessários para a formação e o crescimento das
células. Eles também auxiliam o. feto no retorno do dióxido de
carbono e nitrogênio à circulação materna.
O feto retira do corpo da mãe a maior parte dos nutrientes.
Entretanto, mãe e feto adaptam-se entre si durante a gestação.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sistema circulatório É o primeiro a tomar-se funcional. O
desenvolvimento do coração ia aos 18 dias, quando um par de
tubos cardiacos pode ser distinguido. No final da terceira semana,
ArLexE BURRQUGHS
53
EÁuedIOoS sJapunes "AA “eludfapenya “utog ay 9 B0jDE! '(V46L) “1% 'SI00W BC) Jesjuao vs0AIBu emaIsIs 'ONS 'S2ua6ojesa
SOR “ISAISUAS SOUBUI SOPOIAd IUBMPUI SLIEII SEDIP SE :SIDAISU9S OJINU! SOPOLIÁ SO LIBDIPUI SEJNOSO SIBAU SERIE SY 'OURLUN| OJUZUHAJOALASAP OU SONHO NO SIDAISUAS SOpoyad
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o (seurtos 119) cupuouquio opopad
paagzasns-oeu
ajvauneras
auras adm (ruas 19) jpjaj Opopiag
i
+ sangue começa a circular. As pulsações podem ser visualizadas
durante aultra-sonografia, O coração e os grandes vasos desenvol-
“em-se entre a sexta e a oitava semanas, é nesse periodo que surgem
i maioria das malformações congênitas.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os pulmões começam a se formar cedo. e no vigésimo-quarto
tia, alguns brotos, que serão futuramente os brônquios, aparecem.
Êntre a vigésima e a vigésima quarta semana, dois tipos de células
epiteliais são diferenciadas. Uma substância gordurosa (surfactante)
3 produzida por um tipo de célula epitelint. Essa substância evila
que os alvêolos colabem, quando a criança precisar respitar por si,
logo após 9 nascimento. Por volta da trigésima quinta semana, os
pulmões atingem a maturidade, com surlactante suficiente para que
a criança viva com o mínimo de dificuldade respiratória.
EMA ENDÓCRINO
A primeira glândula endócrina, a tireóide, começa a desen-
volver-se por volta de | a 2 semanas depois da concepção. À
produção do hormônio tireoideano continua a aumentar até 40
semanas ou ao termo da gestação. Algumas drogas ministradas à
mãe, para o hipertireoidismo, podem afetar a criança.
Pâncreas fetal. Os brotos do pâncreas fetal são vislos por
volta da sétima semana de gestação. Pode-se obter insulina do.feto
na décima Segunda semana, A placenta é relativamente impermeá-
- vel (seletiva) à insulina, assim, é necessário que o feto tenha scu
“próprio suprimento. As crianças de mães diabéticas liberam insuli-
na, quando estimuladas pelo alto nivel de glicose da mãe, A
produção de insulina pelo feto-é um dos fatores que dificultam o
controle do diabete durante a gestação.
Hipófise Fetal. Os fetos femininos têm uma maior secreção
de ESH do que os masculinos, durante a vída fetal, Por volta da
oitava semana, os testículos masculinos são evidentes. Eles secretam
testosterona, que aparentemente auxilia no desenvolvimento preco-
SISTEMA GASTROINTESTINAL
O feto deglute liquido amniótico aos 4 meses de gestação.
Apesar disso, ao nascer, O recém-nascido, principalmente o pro-
Jerma, tem uma tendência a aspirar o liquido e não deglute,
“Atividades sugeridas
prumo —
EnrenMacEM MATERNA 59
Figada. Os ductos do figado são visíveis na quarta semana.
Por volta da vigésima semana, o figado E a maior fonte de
hemoglobina para o feto. Um problema como a doença hemolítica
pode ser confirmado por uma quantidade aumentada de bilimubina
no.liquido, amniótico. A conversão da bilirrubina da forma
lipossolúvel para a forma hidrossolúvel ocorre no figado. No feto,
a eliminação ocorre via-piacenta, Para que a bilirrubina deixe a
placenta, ela deve permanecer não-conjugada e ligada à albumina.
Este passo requer a união da bilirrubina a uma enzima chamada
glicuronik transierasc. Esta enzima é relativamente deficiente no
fato eno recém-nascido a termo, Por isso, depois do nascimento, é
comum a icterícia no recém-nascido. O perigo de um alto nível de
bilismubina no sangue é o de causar dano no cérebro c no tecido
nervoso.
Sumário
Resumindo, os sistemas fetais desenvolvent-se de maneira
axdenada, No final da sétima semana, estão presentes as origens de
todos os órgãos e sistemas principais. Inicialmente, a função da
maioria dos órgãos é mínima; entretanto, no final dos 9 meses o feto
está preparado, estrutural, funcional e metnbolicamente para a vida
extra-uterina. A fase crítica para o feta são as primeiras 8 semanas,
chamada de período de organogênese. Além disso, cada órgão tem
seu período crítico, quando agressões, por agentes teratogênicos,
podem facilmente causar defeitos fisicos e funcionais no sistema
nervoso central. Entretanto, q dano potencial causado pela desnu-
trição matema, doenças crônicas ou agudas, e drogas permanece até
a criança nascer.
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Mogre. Ki L. (1989). Agfore Ito Are Bom: Basic Embryologr exe Birth
Defecis, 3rd ed. Philadelphia: W, B, Saunders Company.
. Revisar, em ternos simples, como ocorrem a fertilização, a detenninação do sexo e à implantação.
. Explicar o período de organogênese do desenvolvimento embrianário.
. Preparar um diagrama mostrando as diferenças entre a circulação fetal e a de um adulto.
. Listar as alterções circulatórias que ocorrem após o nascimento,
Parte HI
A Gestante
Go = Em
Em mm E
Quando a DUM ocorrer entre janeiro e Março, pode ser mais
fácil acrescentar 9 meses em vez de subtrair 3 meses. Por exemplo,
-e a DUM foi 17 de janeiro, acrescentando 9 meses €.7 dias, a DPP
erá 24 de outubro,
A regra de Michenald outro método empregado para calcular
a idade gestacional, é a medida da altura uterina (AU); é utilizada
:m algumas instituições, na tentativa de tornar mais precisa a
nedida da altura uterina, durante o segundo e o terceiro trimestres.
O cálculo é o seguinte:
Alpura uterina (em) x 2/7
= Duração da gestação em mescs lunares
Altura uterina (cm) x 8/7 =
Duração da gestação em semanas
A duração da gestação é de aproximadamente, 2: dias. Este
seriodo de tempo é galculado em meses de 28 dias, chúttiados de
lunares. À pestação a termo compreende 10 meses lunares
(40 semanas, 280 dias), aproximadamente, o mesmo que 9. meses do
:ério solar. Por conveniência, dividem-se os 9. meses.da
zestação em três trimestres, cada um representando um período de
wês meses.
Nem todas as gestações vão a termo. Uma gestação que
ermina antes de o feto ser viâvel é chamada aborto, Uma gestação
que termina após a data de viabilidade e antes do termo, é chamada
parto prematuro. Uma gestação terminada 42 semanas de gestação
é chamada pós-datismo fou gestação prolongada).
Sinais e sintomas
É importante diagnosticar ou confirmar a gestação de uma
mulher, Muitos sinais característicos da gestação auxiliam na
zonfirmação, Os sinais e sintomas da gestação dividem-se em três
categorias: (a) si de presunção, que sugerem a gestação; (b)
sinais de probabi bilidade, que indicam que existe uma provável
gestação, e(c) sinais nais de c certeza, que conficmam a gestação, Os três
positivos são os únicos que confirmant um diagnóstico de
gestação. É importante lembrar que muitos sinais e sintomas
aresentes na gestação podem aparecer também em outras circuns-
sências,
SINAIS DE PRESUNÇÃO: MODIFICAÇÕES
QUE SUGEREM GESTAÇÃO
«imenorréia é, frequentemente, o primeiro sinal que alerta à
mulher para uma possivel gestação, É uma indicação valiosa para
a mulher que menstrua regularmente; entretanto, a gimenorréia, ou
ausência de menstruação. pode ser resultado de outras condições
tais como estresse emocional, doença crônica, mudanças ambientais
eo inicio da menopausa. Além disso, os. contraceptivos orais
causam a ausência da menstruação.
Náusea com qu sem.xômitos Ocorrem em aproximadamente
à metade das pestações. Como gcorre mais fregiientemente de
manhã, é denominada de “enjão matinal”, Geralmente, desaparece
“im poucas horas, mas pode persistir durante todo o dia. Aparece no
EnreRMAGEM MATERNA
inicia da gestação, e normalmente, não persiste após | 6 semanas. A
mulher pode obter alívio da náusea ingerindo carboidratos, como
bolachas, antes de se levantar pela manhã, Isso diluí aconcentração
de hormônios acumulada no corpo durante a noite.
Alterações nas mamas podem ser abscrvadas desde o início
da estação. Sensação de peso, latejamento e 0 aumento de sensi-
bilidade podem ser notados precocemente. À pigmentação dos
mamilos e da erêola escurece, e, no segundo mês, as mamas
começam a aumentar de tamanho. Estas modificações são ocasio-
nadas por níveis mais elevados de certos hormônios durante a
gestação.
Aumento da fregiiência urinária ocorre devido à pressão
exercida pelo útero aumentado sobre a bexiga. Entretanto, outras
condições, como as infecções, podem causar o mesmo sinal.
Vibração ou tremor abdominal São termos usados para
descrever o reconhecimento dos primeiros movimentos do feto,
pela mãe. Por serem movimentos delicados e em ondas, podem ser
confundidos comgasesnos intestinos. Este sinal de presunção é útil
para calcular a duração de uma gestação, quando a história obsté-
trica é vaga. Os movimentos fetais são notados pela mãe entre a 18º
ea 20º semanas de gestação.
SINAIS DE PROBABILIDADE:
MODIFICAÇÕES QUE INDICAM
FORTEMENTE A GESTAÇÃO
O aumento uterino, aumento da abdômen, é devido ao
crescimento do feto, do útero e da placenta, Esse aumento também
pede ocorrer devido à presença de um tumor, Na gestação, o
crescimento do útero é avaliado periodicamente, sendo siguificati-
vo o crescimento progressivo, º
o ge Hegar está presente, quando ocorre um amoleci-
mento do istmo uterino. Torna-se amolecido por volta das seis
semanas de gestação. Esse amolecimento pode ser sentido através
da compressão manual do útero.
O sinal de Goodel! é o amotecimento da cérvix na 8º semana
de gestação, Normalmente a cérvix é bastante firme.
O sinal de Chadwick é a coloração azulada ou arroxeada da
vagina e da vulva. Esse sinal é cansado pela vascularização aumen-
tada, ou pela congestão pélvica, devido principalmente ao aumento
de estrogênio, Existem outras causas para a ocorrência de congestão
pélvica,
O sinal do rebote é o movimento do feto contra os dedos do
examinador depois que ele é emptrrado para cima, através da
vagina ou pelo abdômen, O sinal do rebote' pode ser observado
durante 0 quarto cu quinto mês de gestação, quando o feto é
pequeno em comparação com a quantidade de líquido amniótico
presente.
As gontrações de Broxton Hicks são contrações uterinas
indolores que começam no início da gestação. Elas prolongam-se
durante a gestação, tomando-se niais notáveis à medida que ela
Axança, Elas podem ser: sentidas pela mulher como um aperto no
fortes, “podendo ser confindidas: com as.contrações do parto.
Os testes de gravidez, quando realizados apropriadamente,
são precisos em 90% a 98% des gasos. A maioria deles é bascado
o
68 — ArLENE BurroucHs
hormônio produzido pelas vilosidades coriônicas da placenta. Esse
hormônio rece na urina Cu mo carm:
concepção, Os testes podem ser feilos por ensaio imunológico. Se
for usada & urina, deve ser a primeira amostra do dia, na qual à
concentração de HCG é maior. -
Um dos mais sensíveis e precisos testes de gravidez é p teste
de radioimaunoensaio. Ele é capaz de detectar HCG no plasma,
matemo, proximadamente 8 dias depois da fertilização. Como
nenhum testê é 100% preciso, todos permanecem na categoria de
sinais de probabilidade de gestação.
Sinais de presuução: modificações que sugerem gestação :
SINAIS DE CERTEZA: MODIFICAÇÕES QUE -
EVIDENCIAM A GESTAÇÃO -
O batimento cardiaco fetal (BCE) pode ser ouvido claramen- ”
te na 10*a 12º semanas de gestação com um amplificador Doppler
(Figuras 5-1 e 5-2), O fetoscópio* comum detecta os batimentos
cardiacos fetais (BCF) por volta da 18*a 20º semanas (Figura 5-3).
À frequência cardíaca fetal é rápida, oscilando de |20 a 160
batimentos por minuto, cerca de duas vezes a frequência do pulso
matemo. Para evitar erros, deve-se observar a frequência do pulso -
da mãe ao mesmo termipo que q BCF é auscultado, O fetoscópio ou -
o amplificador Doppler são usados em clinicas ambulatoriais e em -
clientes consideradas sem risco. -
Outros sons que podem ser ouvidos, enquanto se observa os -
batimentos cardíacos fetais, são o sopro funicular e o sopro uterino.
Osapro fituicular é um ruído suave do sangue, passando atravésdos -
vasos do cordão umbilical. O sopro uti é um puído suave feito
pelo sangúe matemo circulando pelos grandes vasos do útero, cuja
frequência, coincide com a do pulso materno.
À presença de movimentos fetais ativos, durante 0 exame de -
paipação, é diagnóstico de gestação. Como a atividade intestinal da -
mãe é semelhante aos movimentos fetais, esses movimento:
seravaliados pelo examinador. A at
Nedo RT. O aparelho simitus utilizado no ftrasil, é v estetocópio munosuricular de Pinard.
a partir da 18º a 20º semanas de gestação, A ultra-sonografia pode
Sinais de probabilidade: modificações que indicam fortemente a
gestação
Sinais certeza: modificações que evidenciam a gestação
1
I
a
“1
d utltrusonografia pode mp
semanas de gestação. Além disso, a pulsação cardiaça fetal pode ser
vista nessa época, No terceiro mês de gestação, a ultra-sonografia
é muito precisa nd diagnóstico da gestação.
srar O saco gestacional com 4
forem
SINAIS E SINTOMAS DE GESTAÇÃO UT! :
Amenorréia
Náusea com ou sem vômito, va
Modificações nas mamas
Fregiiência urin:
Movimentos fetais
IN ur
Aumento uterino
Sinal de Hegar "se
Sinal de Goodell !
Sinal de Chadwick (6º
Sinal do rechaço ts
Contrações de Braxton Hicks
Testes de gravidêz
tee
VE ACE
= corra APLs
Batimento cardiaco fetal
Movimentos fetais percebidos durante o exame
Visualização do embrião ou feto pela ultra-sonografia
Figura 5-1 :
Tl
O detector de balimentos cardíacos fetais Doppler
capta os batimentos do feto no lerceiro mês de
gestação, trangúilizando a gestante.
| EntarmaGeM MATERNA 60
Figura 5-2
“41ãe ouvindo os balimentos fetais com um
egundo estetocópio.
| Figura 5-3
Contagem da fragiiência cardiaca com um feloscópio. Notar as estrias gravídicas no
abdômen.
ÁRLENE BurROUGHS
Ovários
Durante a gestação, os folículos nos ovários não se desenvol-
vem atéa maturidade, Não ocorre a ovulação, O corpo lúteo persiste
epraduz hormônios até perto da 10! semana de gestação, mantendo
a até que a placenta assuma a sua função.
Vagina
As modificações que ocorrem na vagina são uma preparação
Eara 2 dilatação que é necessária para o nascimento do Ito. A
proliferação de células e a hiperemia do tecido conjumivo fazem
comqueas paredes vaginais tornem-se espessas, Hex iveis edilutáveis.
Mamas
Diversos hormônios, incluindo o estrogênio, a progesterona,
a prolactina e tom q hormônio lactogênio placentário interagem
durante a gestação para preparar as mamas para a feciação (produ-
são de leite). Os mais importantes parecem ser 0 estrogênio e a
progesterona. As mamas crescem rapidamente nas primeiras 8
semanas, devido, principalmente, à hipertrofia vascular. Dai em
diante, as mamas aumentam progressivamente, ao longo da gesta-
são, como resultado do crescimento dos ductos, estimulado pela
- estrogênio, c da hiperirofia dos al vévlos, estimulada pela
progesterona. O depósito de gordura tem pouca ou nenhuma
influência no aumento do tamanho das mamas,
Podem-se resumir as modificações ocorridas nas mamas,
durante à gestação, da seguinte maneira: o tamanho aumenta,
. iniciando entre a sexta e a oitava semanas de gestação; as mamas
ioutam-se cheias é sensíveis; a pigmentação da arévla e dos mami-
losescurece; as glândulas dá Montgomery tornam-se mais proemf:
nentes, proporcionando elasticidade e lubrificação ao mamilo,
preparando-o para o aleitamento; o colostro é exeretado das mamas
desde a décima semana de gestação, contingancio até o terceira dia
após o parto, quando é substituido pelo leite; a Inctação tem início
4
TABELA 5.2
ALTERAÇÕES NO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO DURANTE A GESTAÇÃO
ALTERAÇÃO FISIÓLOGICA
Aruculações pélvicas relaxam soba
retaxina
Ocorrem modificações na postura
Ocorre a lordose
influência do hormônio
Aumenta o peso uterino
Pode ocorrer a diástase
Pode ocorrer a sindrome do túnel carpeano
progesterona, que |
do da pluenta, provocando um aum
produção de prolactina (Tabela 5-1). : |
cama profunda queda nos niveis de estrogênio e
Orne após dev
ALTERAÇÕES
ESQUELÉTICO
O SISTEMA MÚSCULO-
As principais alterações músculo-esgueléticas, durante a
gestação, são D relaxamento das articulações e a alteração na í
Postura, causadas pelo crescine do útero e ação dos hormônios.
O relaxamento das articulações pélvicas é devido, principalmente,
ao hormônio retaxina, Ele aumenta à Preparação para um pario
vaginal e causa um “andar balançante"(marcha claudicante). À
medida que o útero aumenta, a lordose provoca a iroca do centro de *
gravidade do corpo da mulher; de outra maneira, o centro de
Bravidade a empurraria para a frente, tornando dificil ficarem pêou É |
andar. Tanto à mudança de postura quanto 2 mobilidade das te
articulações contribuem para a dor nas costas, durante a gestação 1
(Tabela 5-2).
D crescimento uterino distende os ligamentos redondos qu
apoiam o útero, podendo causar uma dor aguda e rápida, quando à
mulher move-se rapidamente como; por exemplo, quando levanta
de uma cadeira. Além disso, como os músculos abdominais E
distendem-se, gradualmente, durante a gestação, os músculos retos E
podem separar-se, condição essa chamada de diástase. Os múscu-
losretomama sua condição norma! algum tempo após o parto. Esse
processo é facilitado através de exercicio. a
Durante a pestação, q 0 de peso e o edema podem E
provocar à compressão do nervo mediano, principalmente, no
pulso. Isso é denominado a sindrome .do túnel carfieano. Essa
sindrome, geralmente, consiste de dor, amortecimento ou forutiga-
mento na mão « no pulso, Em casos graves, ocorrem a fraqueza e
perda da função motora. A terapia pode ajudar, fibrém, os sintomas
desaparacerão no periodo pús-parto, quando o volune de liquido
corporal voltar ao normal. Às vezes, são colocadas talas, no dorso
da mão, para manterem o pulso numa posição neutra (Tabela 5-2).
FUNDAMENTAÇÃO
Os ligamentos da siniise púbica e as articulações sacro-iliacas
iarmam-se mais ftexíveis, causando cor nas costas
O centro de gravidade muda Para a frente
O atdômen protuberante e a lordose provocam um andar
claudicante e dor nas costas
Poda ocorrer dar nos ligamentos redondos, especialmente em
movimentos rápidos
Os músculos retos da abdômen podem separar-se
Podem ocorrer o amortecimento, a fraqueza ou a sensibilidade
dos músculos do pulso 2 do potegar
ALTERAÇÕES NO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular sofrz profundas modificações du-
rante a gestação. Essas mudanças são essenciais para 0 fomecimen-
rientes ao feto e 20 úlero em crescimento, O
as vasos uferinos com a pressão suficiente para
atender a circulação placentária e garantir uma troca adequada de
oxigênio entre a mãe e o feto.
Alterações anatômicas :
O aumento do coração (hipertrofia do miocárdio) começa a
ogorer cedo na gestação. Essa modificação é atribuida, principal-
le, 20 aumento do débito cardíaco, a quantidade, de. sangue
ejetado por batimento. Além do esforço extra do coração devido.ao
débito cardíaco aumentado, a elevação dos níveis hormonais tem
um papel importante no aumento do coração (Figura 5-4).
Posição do coração .
A mudança na posição do coração é atribuida a uma elevação
do diafragma, que pode ser observada na segunda metade, da
gestação. Q coração rota para a frente c para a esquerda; essa
Enveamagem MATERNA 73!
mudança de posição pode causar alterações no eletrocardiograma.
Além disso, os ruídos do coração são, muitas vezes, mais altos €
mais fortes, As gestantes podem notar leves palpitações e devem ser
* tranquilizadas sobre essa ocorrência, comum, durante à gestação.
Podem ocoster arritmias benignas, sendo comuns os murmúrios
sistólicos. Os murmúrios diastólicos, entretanto, são considerados
patológicos.
Capacidade cardíaca
A capacidade cardiaca, volume.de sangue injetado.no siste-
ma, aumenta 30.a 50% . Este aumento já é notado a partir das LO
semanas de gestação, sendo necessário para suprir a demanda do
- útero e do feto em crescimento. Além disso, ele age como rescrva
“no caso de perda sangúínea no. parto. A capacidade cardíaca
também aumenta em resposta à elevação das necessidades metabó-
licas (Tabela 5-3).
O fluxo de sangue é maior em algumas ár
qutras; por exemplo, o fluxo de sangue para à pele pode aumentar
até 70% na 36º semana de gestação. Isso causa na mulher uma
sensação de calor, a pele torna-se úmida, a sudorese aumenta. pode
ocorrer a congestão nasal.
Durantea gestação o fluxode sangue renal é maior, facilitan-
ção renal materna. A eliminação urinária aumenta para
er produtos do metabolismo. tanto da. mãe.quanto do feto. A
Figura 5-4
Alterações na posição do coração, pulmões e caixa lorácica
durante a gestação. A linha pontilhada indica a posição pré-
gravídica: a linha continua indica as alterações que ocorrem
| durante a gestação.
TH AnLExE BUuRROUGHS
TABELA 5-3
ALTERAÇÕES NO SISTEMA CARDIOVASCULAR DUPANTE à GESTAÇÃO É
MODIFICAÇÃO FISIOLÓGICA
Coração deslocado pela elevação do diafragma
Capacidade rardiaca aumentada
Fluxo sangúíneo periférico aumentado
Fluxo sangúineo para os rins aumentado
Aumento da frequência do pulsa e da capacidade cardiaca
Volume sangUineo aumenta 30-50%
Aumento do volume de ptasma e dos glóbulos vermelhos
aumento dos glóbulos brancos (média 15000)
Aumento dos fatores de coagulação da sangue
Aumento da pressão venosa Femural
Pode ocorrer a hipotensão supina
Pode ocorrer a hipotensão ortostática (ou postural)
Pressão sangilinea não aumenta
capacidade cardiaça aumentada Proporciona um Huxo sangúinco
adentado para a unidade utcro-piacentária, preenchendo ;
andas do feto,
E
Freqiiência do Pulso e capacidade cardíaca
Como Consegiência do aumento, do volume, sangiúínco, a
Frequência do pulso aumenta, aproximad; tz, 10h
Imiuto. À capacidade cardíaca (quantidade de s jetada por
diimento) também Heacluvado, Assim, não só evoração bate mais
rapido, mas, em cada batimento, ele tem que bombear ai
IINT>>—
RT. Em asso amei, à detsascs É do 30-tDio é
alimentos por
FUNDAMENTAÇÃO o
A mudança da posição do coração resulta em palpitações,
arritmias benignas e murmúrios sistólicos mr
A capacidade cardiaca ou volume de sangue injatado no sistema ]
aumenta 30-50%, para preencher as demandas de oxigênio
do Gtero e do feto em crescimento
São observadas sensaçao de calor, pele Umida e congestão
nasal
Melhora a remoção de resíduos da mãe e do feto
A frequência co pulso aumenta aproximadamente, 10
batimentos/minulo, aumenta a capacidade cardíaca
Volume sangiineo aumenta, no início da gestação: começa na
décima semana; pico na 342 semana
Aumento do volume sangiineo hidrata os tecidos maternas e do
feto
Volume de plasma aumenta mais do que o dos glóbulos verme. d
ihas, causando a queda da hemoglobina e do hematócrito;
administração oral de 60-80mgfdia de ferro suplementar é
rotina” so
Se a hemoglobina cair abaixo de 11 9% ou o hematócrito abaixo É:
de 35%, deve ser feita investigação de anemia
Mecanismo protetor contra-infecção
Provorciona mecanismo de coagulação rápida no local de onde
foi expelida a placenta, aumentando o risca de embolia pós-
parto; por isso, a mulher deve deambular precocemente após
O parto
Útero aumentado pressiona as veias das extremidades inferio- Ê
res, podendo ocorrer a estagnação sangúinea nessas “e
extremidades .
Compressão do útero grávido sobre a veia cava inferior, no
terceiro trimestre, pode diminuir a capacidade cardiaca; as
mulheres são orientedas a deitarem sobre o lado esquerdo
Diminuição da capacidade cardiaca pode ocorrer, quando a .
mulher passa da posição reclinada para a vertica] é
Limite superior normal estabelecido é 140/90 mm H
aumento de 30 mm Hg ou mais na prassão sistólica, ou 15
mm Hg cu mais na diastólica, indicam uma potencial altera-
ção hipertensiva
ara fora. Isso significa que e periodo de relaxamento (período
di Sldp.eiclo centiaco diminui. Esses ajustes são bem tolera-
Entretanto, sc a Eestante tiver uma
dos pela maigria das mulhere:
história prévia de problemas e: rdiacos, deve ser controlada, cuida-
dosamente, durante a pesia
Volume sangiiínca
O volume sangiiínco cêmeça a aumentar durante o primeiro É
trimestre ou desde a décima semana de gestação. Oaumentoémais El
rápido durante o Segundo trimestre, parecendo atingir » pico por
j
ALTERAÇÕES NO SISTEMA
GASTROINTESTINAL
Mudanças na boca ocorrem, freqiientemente, durante à ges-
tação. Algumas gestantes queixam-se de que suas gengivas san-
gram facilmente, no escovarem os dentes. O sangramento é devido
à hiperemia das gengivas, causado pela quantidade aumentada de
estrogênio, presente na gestação. As gestantes devem ser orientedas
a usar escovas macias e fazer uma boa higiene oral. O aumento do
apetite e da sede são comuns, facilitando o crescimento do feto e do
útero. A produção de saliva (ptialismo), muitas vezes, aumenta, não
se conhece sua etiologia. A náusea com ou sem vômito é comum ng
início da gestação, parecendo ser devido ao crescente nivel de
estrogênio no sangue (Tabela 5-6).
Durante a gestação, o movimento peristáltico do trato intes-
tinal diminui. Isso se deve, principalmente, ao aumento de
progesterona. Com o relaxamento do cárdia, o conteúdo gástrico
pode atingir o esôfago, causando azia, um desconforto comum na
gestação. As gestantes devem ficar sentadas durante 30 minutos
de;ê 3 das refeições, não deitando imediatamente, para diminuir a
Figura 5-7).
A perda do tônus muscular provoca uma demora no esvazi-
amento dos intestinos, permitindo 7 maior absorção de água das
fezes. Esta mudança pode causar constipação, outra queixa comum.
Ocorrem modificações metabólicas durante a gestação. O
metabolismo dos carboidratos altera-se, permitindo ao feto ter uma
alta fonte de energia, na forma de glicogênio. O metabolismo da
gordura também se altera, facilitando o crescimento fetal e propici-
ando reservas maternas para a lactação.
TABELA 5-5
EnrerMaGEM MATERNA 77
ALTERAÇÕES NO SISTEMA RENAL
(URINÁRIO)
No início da gestação, o útero aumentado pressiona a bexiga,
ocasionando o aumento da frequência urinária. Mais tarde, à
medida que o feto encaixa na cavidade pélvica, a gestante tem,
novamente, a bexiga pressionada, com persistência do aumento da
frequência urinária (Figura 5 7.
nal aumentado, as substâncias
sangúineas são filtradas com mais facilidade, Coma diminuição do
tônusdam lisa, 9 movimento peristáltico necessário para
a a dos rins para a bexiga também diminui, Isso
aumenta o risco de infecçã ária na gestante, Por esse motivo,
cla é orienteda a tomar 8 copos de água por dia (Tabela 5-6).
Alterações psicológicas durante a
gestação
A gestação é umacontecimento importante na vida da mulher
e da sua família. É a época em que ela e os que lhe são próximas
encaram o desafio de redefinir seus papéis, ultrapassando contlitos
prévios e assumindo o papel de pais. Os ajustes emocionais e físicos
da gestação, e as exigências para se tornarem pais causam níveis
variados de estresse e de ansiedade,
Alguns fatores específicos que contribuem para uma resposta
psicológica, tanto positiva quanto negativa, da mulher em relação
à gestação, são as alterações no corpo; a segurança emocional, as
ALTERAÇÕES NO SISTEMA GASTROINTESTINAL DURANTE A GESTAÇÃO
RAÇÃO FISIOLÓGICA
Ocorrem mudanças orais -
Aumentam a sede e o apetite
A náusea e o vômito são comuns
Diminuem o tônus e a motilidade musculares
Ocorrem mudanças metabólicas
FUNDAMENTAÇÃO
Gengivas tornam-se mais vascularizadas = sangram facilmente:
aumenta a produção de saliva (ptialismo)
Aumentam q apetite e a sede, facilitando o crescimento do feto e
do útero; pods ocorrer alteração nas papilas gustalivas
Náuseas e vômitos são queixas comuns no inicia da gestação;
geralmente, desaparecem depois da 16º semena
Constipação, pirose, por refluxo esofágico e náusea podem
ocorrer: absorção de âgua no cólon causa constipação
intestinal.
O melabolismo do carboidrato altera-se, permitindo que o feto
tenha uma alta fonte de energia; o metabolismo da gordura
altera-se, facilitando o crescimento fetal e as reservas
maternas para a lactação
78 ArLENE BURROUGHS
Oesfincerialaxado SS
causa refluxo.
A mulher pade ter pirosa.
A secreção gástrica e a motilidade
resultam no esvaziamento lento.
A secreção da motilidade no
inlestino delgado aumenta o tompo
de absorção de água e nutrientes
As demandas do fato a do útero
em crescimento aumentam o apatite
8 a sede. No final da gestação, o
aumento uterino raduz a capacidade
para refeições fartas.
A mulher dave fazer várias
pequenas rafsições.
A secreção da motilidade no
intestino grosso aumenta o
tampo ds absorção de água.
A mulhar pode ficar com
constipação intestinal.
Figura 5-6
Alterações no sistema gastrointestinal relacionadas com a geslação.
À mulher pode ter náuseas a vômitos.
| Entermaçem MATERNA 79]
Figado empurrado para cima
3» Estômago comprimido
RSS
Ra OD E
o
a
Aumenta da frequência urinária
pela posição da baxiga na pélvis
+igura 5-7
Meconteúdo abdominal aumentado no final da
estação aumenta a frequência urinária.
82 ArLExE Burrotcus
PLANO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 5-1 o
Repercussões das altere úes fisicas & Psiculógicas durante a gestução
Problemas potenciais e diagnósticos de enfermagem Intervenções de enfermagem tt
t. Ansiedade relacionada no Cesconhecido ( se a mulher está ou Explicar os sinais de probabilidade e de certeza de gestação,
não grávida). Reconhecer os sentimentos da gestante sobre as mudanças ng”!
2, Dificuldade em enfrentar 0 fato de estar grávida. estrutura familiar e na situação econômica, causadas peloacrés-
cimo de um novo membro na fami
3. Conhecimento deficiente em relação dsinodificaçõesqueocor- Discutir quais modilicações fisicas vão ocorrer en seu corpo,
rem as diversos sistemas do corpo. durante à gestação, é por que acorrem. Ê
+. Conhecimento deficiente relacionado às mudanças de pigmen- — Explicurqueo aumento de hormônios ocasiona o escurecimento da” !
tação da pele. pele em algumas áreas.
5. Distúrbio no padrão do sono relacionado com o aumento da — Explicar como o útero grávido pressiona a bexiga, sl
frequência urinária. Estimulara mulher a expressar seus sentimentos sobre as mudanças:
6. Distúrbio da imagem corporal relacionado com a aparência na sua aparência durante a gestação.
física. :
Resultados esperados
1. A cliente manifesta a compreensão dos sinais sugestivos e positivos de gestação,
2 A cliente demonstra alívio vendo que à profissional de saúde deseja ouvir seus sentimentos. €|
3, A cliente demonstra compreender as modificações que ocorrem com seu corpo durante a gestação.
4. A cliente reconhece quea pigmentação modifica durante a gestação, mas, geralmente, volta ay normal, depois do nascimento do bebê,
5. A cliente verbaliza a compreensão da causa de aumento da frequência urinária durante a gestação.
pigmentação, etc.)
6. A cliente expressa confiança na sua habilidade em aceitar modificações na sua imagem corporal (ganho de peso, mudanças na E]
E
Questões de revisão
A. Escolher a melhor resposta para cada questão de múltipla- 3. SeaSra, Johnson, aos 8 meses de gestação, queixa-se de dor
escolha, nascosias, a enfermeira deve orientar queo relaxamento das
1. A história de Sra. Johnson revela que ela é Besta 3 para 2, articulações pélvicas, causador da dar, deve-se ao hormônio,
Qual alternativa explica melhor esta afimação? à. Estrogênio
à Ela está grávida pela primeira vez b. Protactina
- Ela teve seu terceiro filho e. Relaxina
“e Ela está grávida pela terceira vez e teve duas outras d. Aldosterana
T" gestações viáveis
d. Ela está grávida pela terceira vez e teve dois abortos 4. O volume do sangue e do Plasma mudam durante a gestação.
A mudança inclui
2. Sea Sra, Johnson, aos 7 meses de Eestação, queixa-se do a. Aumento do plasma e dos glóbulos vermelhos
congestão nasal e epistaxe, à enfermeira pode oricntá-la que b. Diminvição do plasma e do: glóbulos vermelhos
estes sintomas são rola ienaros com €. Aumento do plasma é diminuição dos glóbulos verme-
à, Alimento de prolactina lhos
b. Atmento de estrogênio d. Diminuição do plasma e aumento dos glóbulos verme-
&. Aumento do lactogênia placentário humano lhos
d. Aumento de aldosterona
|
j
em
|
I
'
Enreamacem MATERNA 83)
5. A Sra. Johnson deve ser informada de que as mudanças nas
mamas, que ocorrem durante a gestação, são ocasionadas,
principalmente, pelo aumento de hormônios. Estas mudan-
ças incluem
a. Aumento das mamas
b. Secreção de colostro
c. Sensibilidade e sensação de formigamento
d. Todas acima citadas
6. As modificações respiratórias que ocorrem durante a gesta-
ção incluem todas as seguintes, EXCETO
a. Inspiração aumentada
b. Expiração aumentada
c. Afastamento das costelas inferiores
d. Acúmulo de dióxido de carbono
7. As modificações gastrointestinais que ocorrem durante a
gestação incluem todas as seguintes, EXCETO
a, Aumento do apetite e da sede
, Diminuição da absorção da água do cólon
É» e, Relaxamento do cárdia
d. Aumento na produção de saliva
8. As queixas de náuseas, vômitos e amcnorréia são
a. Sinais de presunção de pestação
b, Sinais de certeza de gestação
c. Sinais de probabilidade de gestação
d. Sinais de parto
9. Qual dos seguintes é um sinal de certeza de gestação
“a. Resultado positivo de teste de gravidez
b. Batimentos cardíacos fetais
e. Aumento uterino
d. Amenorréia
10. A duração de uma gestação a termo em semanas é
a 36
b. 40
Ee 42
*d. 280
E. Gonadotrofina coriônica humana
2. Aldosterona
3. Estrogênio
4. Progesturona
HW
tl, Usando a regra de Nagele, se uma mulher teve sua última
menstruação no dia 10 de maio, sua data provável de parto
será
“a, 10 de Janeiro
b. 10 de Fevereiro
c. 17 de Feversiro
d. 17 de Março
I2, As alterações no sisterna circulatório da gestante incluem
todos os seguintes, EXCETO
a. Aumento do volume sangilíneo
b. Diminuição da frequência do pulso
e. Aumento do fluxo sangiiineo para 0 rim
d. Aumento na contagem dos glóbulos brancos
13. Durante o último trimestre, a gestante pode sentir tontura,
sensasão de desmaio e queda de pressão, quando deitar de
costas. Ista é denominado
a. Insinuação
b. Síndrome da hipotensão supina
c. Insuficiência circulatória
d. Nenhum dos acima citados
14. O limite superior estabelecido de pressão sangiinca “nor-
mal” durante a gestação é
a. 135/80
b. 120/80
c. 138/86
d, 140/90
15, Durante a gestação, as alterações no sistema renal incluem
todas as seguintes, EXCETO +
a. Aumento no fluxo de sangue renal
b. Traços ocasionais de glicose na urina
e. Risco aumentado de infecção urinária
d. Função renal diminuída
angpa
. Os movimentos fetais sentidos pela mulher são expressados
. “Vibração”
. Insinuação
. Rechaço
. Descida
Escolher na Coluna Ja frase que melhor definir o termo da Coluna L
a. Hormônio que retém o sódio
b. Causa alteração vascular
c. Decisivo para a manutenção do corpo lúteo no início da
gestação
d. Relaxa a musculatura lisa
84 ArLExE BurrotUHS
€. Escolher na Cofuna Il a frase que melhor definir o termo da Coluna |.
1 m .
1. Anemia fisiológica a. Presença de glicose na urina
2 Pirose b. Água absorvida das fezes
3. Dispnéia, S. Aumento maior do volume do plasma do «jue do volume:
&. Constipação de glódulos vermelhos |
5. Glicosúria d. Relaxamento do cárdia
6. Dornascosiis & Sensibilidade aumentada do centro respiratório
7. Imagem comporal Fo Pressão do útero grávido na bexiga
8. Micção fregieme - Alleração na postura O!
h. Percupção pessoal do próprio corpo
D. Combinar a fase de desenvolvimento durante a gestação, na Coluna 1, com sua definição na Coluna 1.
I Bjs
1 Confirmação da gesução
2 Transição de papel
3. Diferenciação Fetal O
a. À mulher separa o feto de si mesma
b. Os movimentos fetais estimulam os pensamentos sob
O panel materno
e. Ocorre a introversão, quando a gestação é confirmada
i
i
í
ENFERMAGEM MATERNA
IDENTIFICAÇÃO DA CLIENTE
. Nome
ds cento o
“a Q| temo
Sumário n Holister | tesdercat = Times
da Entrevista onte: ca mos ano) Moternol/Newborm
Record System E) Esteda TE
Data de * Eslada Tam
doce um. PONGIMênIa SSÍME/OCO Grgem bico Resgião E deéssoda — -Intução .—
JO Eonatncio Profusão Pi or tio
Ralorância ” Reloção com Isintono. Telofona,
dese — Pésnio Ee Testáêncior
mMécico Múcio:
Sssitárto Cantálonto, Opeional pero tguro, sic.
História clínica Guia de riscos prsexistentos
Indiexilvo de fisco na gravidez
“
1. Anomolos congónias õ atLlicode < 15 ou > 35
2 Doanços ganálicas a . am DEcoltdoda < segundo grou
3. Poder emúlipios q a3.DDoseça cordaco foros | ou ty
4. Diabele merto o 34, Dloberculoso, alma
5. Domnçar malignos ... D 38 Obeenço pulmonor crónico
4. Hipertensão o 36. Dirombatetite
7. Osergo comiaco q 27. O Ergoctopatio
à feneo reumática . 24.CEplopsa [sob mecicação)
%. Ooenço puimoner .. q 39. Olinteniidade Iitotacia)
10, Probremas gosicintestinaa 40.02 etores [ospantársosiprovecagas)
11, Ocenço renal .. mim O bipaio e pes
12. Problemos no hot6 genito-urinádo ..O 2,0 Reel mncucido une OU Pequena, |
13. Songramento uterino anormal uu) a Pa a
16, intortidoda qem. o y ooo
44. Olsoiemunização [ABO, stc)
E ançO ventima -5 O 45. QHemomaçãos ckrante geilações antarioras
8 Rablio, vGÃtS ommemanmememroel) 48.0 Pré-aciômpio antodor
13. Obúsçios nesectêgicos ums] DO . 47. Oleo com ckeatte crórgico
18. Distúriãos matabóicos/endágicos 3 O) 48, CJGaslaçõa sem opoia formifor
19. aneminpamogiabirogatia a 49, Ossgueda gestação mm 12 mesas
20. Distúrbios saogoineor . o 30, DTebagimo [> | cortoro por ciol
25, USO dg GO9OS mun so)
7% Uso de dicodifiumo .... 2.0
23. Doenças infecciosos imersa) so O
Indicativo de alto risco na gastação
54 Digado > 40
35, D)Dinbeto meito
28. Tontiusões SONQUNGAS iriam)
27. Outros haspitolzações meme) 54 bizertansão
Bim E . 37. Doença cordoca Igraws 7 ou vp
”. meremmtad O 58.) Doença ranot crônica
mM. Desconhaco doençasfproblsmas OI O 59. DAnomatas crombosômiconcongárilas
43 O Hemogiobinonalias
Hislório rick Ciclo Duração Quantidade |t nm)
Menuirvol e M msicajeno— quetdoge | S1-Clkoimntação (Rj
iodo fem dias, z s2. Cito de óleocl ou drogas
História da Gravidoz |SS% |lem | Pra [peer [res à obsteiatono 43.C)Abortamantos habiluci
: 44. Dtrcampalâncio comico!
+] ot | 8 [ Paio Do [sem [Horas] Epo sm Fo sã eTaraço o do 45. Certo Iatol ou neonato!
oro |&| noicor | gosl [hop.| pésto 9 gua do Micos onde tor aplróvel s8. fino com dana aoemtxot
1 47,0 Problema social sigrificolivo
—/ 48.0.
2 42.0).
5 T 72.0
1 Classificação do risco
5 71. ONorhum later ca fico constatado
72.00 fica
é 73.00a cho ssco
,
z Riipaneo
SUMÁRIO DO HISIÓRICO DE SAÚDE CÓPIA DO MÉDICO DA MÃE
Flgura 6-1
8r
Sumário da entrevista de saúde. (A permissão para reproduzir este material foi concedida pela proprietário, Hollister Incorporated.)
8H ArLENE BURROUGAS
IDENTIFICAÇÃO DA CLIENTE !
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Guia co avaliação da avolução do faco foviiar a Csstcação co meo) ips
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Anticorpos Aricomos
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'SIRO DE ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL CÓPIA DO REGISTRO MATERNO
Figura 6-2
Registro de acompanhamento pré-natal. (A permissão para seproduzir este material foi concedida pelo proprietário, Hollister j
Incorporateg, do
O exame da pélvis é reatizado para determinar as condições
dos órgãos reprodutores e do canal do parto. São tomadas as
nedidas pélvicas para verficar se a pelve permitirá a passagem do
eto, no parto, Uma medida pélvica manual, a conjugata diagono!
«Figura 2-8), abrange a margem inferior da sinfise pubiana abaixo
da bexiga, até o promontório. Para medir a conjugata diagonal, a
sessoa gue examina insere os dedos na vagina, verificando se eles
tingem o promontório (avaliando, desse modo, a adequação da
pelve). Antes de ser realizado este exame, a enfermeira deve
wientar a mulher a esvaziar a bexiga e respirar profundamente,
lyrante o exame, para diminuir seu desconforto.
Durante a primeira consulta, são solicitados os seguintes,
exames laboratoniais: a concentração de hemoglobina, o valor do”
rematócrito, o tipo sangúineo co fator Rh. Além disso, é realizado
» exame Papanicolau, para mapear as células cervicais pré-cance-
rosas, a VDRL, para detectar sifilis não tratada, podendo ser feita
ambém a litulação de rubéola. A intradermo reação pode ser feita
vara pesquisar a tuberculose en! clientes de alto-risco.
NSULTAS SUBSEQUENTES
As consultas pré-natais são marcadas uma vez por mês nos
atimeiros sete meses, a cada duas semanas no oitavo mês, e todas
15 semanas durante o último mês, no caso de uma gestação normal,
São verificados o peso da gesiante e sua pressão sangilínea
“Figura 6-3), assim como é verificada a presença de proteina e
glicose na urina. Estas três investigações são para a detecção
precoce da hipertensão e do diabete. Além disso, o médico ou a
enfermeira obstétrica mede a altura uterina, para verificar se a
gestação estã progredindo no ritmo desejado (Figuras 6-4 e 6-5). O
abdômen da gestante é apalpado, usando as manobras de Leopold
Zweifei, para a verificação da situação e da apresentação do feto
“Figura 6-6). Existem quatro manobras básicas: (a) Determinação
do que está no fundo uterino, sea pelve ou a cabeça (a cabeça é firme
Enrenmaõem MATERNA 89
eredonda, enquantoa pelve é mais macia); (b) Palpação das paredes
laterais para localização do dorso e pequenas partes fetais; (c)
Observação de qual parte da feto está na sinfise pubiana, a cabeça
oua pelve; e (d) Determinação da altura e mobilidade da apresen-
tação. Tendo determinado a situação e a apresentação do feto, a
enfermeira deve escutar a Irequência cardiaca fetal. Ela pode ser
medida com um aparelho Doppler ou com um estetoscópio fetal
(Ver Capitulo 5), É investigada a sensibilidade da zona do rim da
gestante (ângulo costo-vertebral) ou a sensibilidade da sua barriga
da perna (sinal de Homan) porque, durante a gestação, a mulhertem
maior risco de infecção renal e tromboflebite.
Pergunta-se à gestante se algum desconforto está lhe incomo-
dando. Algumas vezes, sintomas vagos ou indicações sutis são a
primeira manifestação de uma complicação iminente. Se a mulher
tiver queixas, sugere-se que sejam tomadas medidas, médicas ou de
enfermagem, para aliviá-las. Suplementos vitamínicos e de ferro
são dados para as gestantes, rolineiramente. Durante cada consulta,
deve-se indagar se a gestante está tomando a medicação, se não
estiver, qual o motivo. Logo, nas consultas subsegientes, deve ser
discutido o tipo de parto que a gestante deseja e como ela pretende
alimentar seu filho. A segurança em sua própria capacidade de ser
uma boa mãe ajuda a mulher em suas decisões durante a gestação.
Também é importante que ela tenha confiança nos profissionais de
saúde; se ela confiar nas pessoas que lhe prestam atendimento, ela,
certamente, seguirá as orientações referentes a sua saúde.
Nutrição
IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO
O estado nutricional de uma mulher antes, durante e depois da
gestação contribui para o bem-estar dela e de seu filho. Apesar do
Figura 6-3
Verificação da pressão sangi
consulta pré-natal.