Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

ENFERMAGEM DO ENFERMAGEM DO ENFERMAGEM DO ENFERMAGEM DO TRABALHOTRA, Trabalhos de Enfermagem

SAUDE TRABALHADOR

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 08/09/2010

daniela-valeria-10
daniela-valeria-10 🇧🇷

5 documentos

1 / 55

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe ENFERMAGEM DO ENFERMAGEM DO ENFERMAGEM DO ENFERMAGEM DO TRABALHOTRA e outras Trabalhos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! ENFERMAGEM DO TRABALHO MARIA GORETH CUNHA BANDEIRA SÃO LUIS - MA 2007 Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 1 S U M Á R I O 1. Introdução 2 2. Relacionamento trabalho – saúde - adoecimento 3 3. Níveis de aplicação de medidas preventivas na área da saúde 3 4. Análise preliminar de risco I - APR 4 5. Riscos Ocupacionais 6 6. Condições para que se produza uma doença ocupacional 8 7. Segurança do Trabalho 8 8. Análise preliminar de risco II - APR 9 9. Etapas técnicas do Programa de Segurança 10 10. Análise de Risco do Trabalho 11 11. A enfermagem do trabalho 15 12. O Processo de Enfermagem do Trabalho 15 13. Visita aos locais de trabalho 23 14. A consulta de Enfermagem do Trabalho 27 15. Fatores Básicos na Avaliação 30 16. Técnicas de Avaliação 31 17. Histórico de Enfermagem 35 18. Diagnóstico de Enfermagem 36 19. Competências do Enfermeiro do Trabalho 39 APÊNDICE 41 REFERÊNCIAS 50 Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 4 Programas de Segurança – a necessidade de um programa de segurança eficiente, constante e integrado, nasce primordialmente do fato de que um esforço de segurança, deve ter um resultado final compatível com o custo e exigências dessa missão, pois de outra forma sua própria existência não teria sentido. Uma das formas de se analisar o comportamento de um sistema de segurança é através da simulação. Cria-se um modelo e a partir deste modelo adequado a uma realidade é possível prever certas características do sistema representado e sua possível evolução dentro de condições especificas. Dessa forma pode-se predizer como irá o sistema reagir em situações críticas e quais serão os efeitos resultantes, antes que tais condições se apresentem na realidade. O sistema representante é utilizado com o principal intuito de se analisar cada variável em sua possibilidade de produzir danos humanos, materiais ou econômicos. Todas as variáveis envolvidas num particular processo, operação ou situação, deverão ser enumeradas e analisadas de forma a se conseguir a organização lógica de seu comportamento e inter-relacionamento. Podemos definir três tipos de modelos: Icônicos (maquetes, kit de montagens); Analógicos (mapas); Simbólicos (criar situações para serem analisadas). 4 ANALISE PRELIMINAR DE RISCO I – APR Risco - é uma ou mais condições de uma variável, com o potencial de causar dano (pessoas ou equipamentos).O risco é a possibilidade. Perigo – expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em danos. Dano – é a severidade da lesão, ou a perda física funcional ou econômica, que podem resultar se o controle sobre o risco for perdido.O perigo é a exposição. OBS. Existem níveis de perigos e severidade de dano Ex. 1. Um risco pode estar presente, mas pode haver níveis de perigo, devido as precauções tomadas. Assim um banco de transformadores de alta voltagem possui um risco inerente de eletrocussão, uma vez que esteja energizado. Há um alto nível de perigo se o banco estiver desprotegido, no meio de uma área com pessoas. O mesmo risco estará presente quando os transformadores estiverem trancados num cubículo sob o piso. Entretanto, o perigo agora será mínimo para o pessoal. Ex.2. Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 metros de altura, resultando um dano físico, por exemplo uma fratura. Se a viga estiver colocada a 90 m de altura ele com certeza poderá morrer. O risco (possibilidade)e o perigo (exposição)de queda são os mesmos porém os danos serão diferentes. 4.1 Categoria ou Classe de Riscos: I – Desprezível – a falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões ou contribuir com um risco ao sistema. É aceitável; II – Marginal (ou limítrofe) – a falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada com um risco ao sistema. Aceitável esporadicamente; III – Crítica – a falha irá degradar o sistema causando lesão, danos substanciais, ou irá resultar num risco aceitável, necessitando ações corretivas imediata. Não aceitável; IV – Catastrófica – a falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda total ou morte.Absolutamente não aceitável. 4.2 Gerenciamento de Riscos Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 5 O Programa de Gerenciamento de Riscos- PGR deve ser implementado e considerado nas atividades industriais que apresentem um potencial de acidente elevado. Seu objetivo é prover uma sistemática voltada para o estabelecimento de requisitos contendo orientações gerais de gestão, visando à prevenção e redução de acidentes. Sua elaboração será realizada a partir das medidas e recomendações do Estudo de Análise de Riscos e visa estabelecer medidas e ações para reduzir a freqüência e/ou as conseqüências de um acidente. 4.3 – Critério de Planejamento - cada empresa possui o seu próprio critério de planejamento, porém, em sua essência, são semelhantes e se resumem em definir os aspectos do trabalho conforme ilustrado ASPECTO DO TRABALHO DESCRIÇÃO O que fazer Definir claramente o produto esperado do trabalho e suas características de qualidade Para que fazer Definir o objetivo a ser alcançado com o produto realizado Com que fazer Definir claramente os recursos materiais necessários e quantidades Com quem fazer Definir as pessoas que devem executar as atividades Como fazer Definir o processo e os procedimentos a serem utilizados Quando fazer Definir o período de execução Onde fazer Definir o local da execução, incluindo as atividades auxiliares 4.4 Hierarquia das medidas preventivas/corretivas - de uma forma genérica, pode-se dizer que existem várias alternativas de ações preventivas que podem ser tomadas, umas mais, outras menos eficazes. Independente da medida adotada, o importante é que, como resultado, tenhamos um Nível de Risco considerado aceitável. Logicamente, devemos optar, prioritariamente, pelas medidas mais eficazes porque a confiabilidade do resultado é sempre maior. Nesse sentido, as ações preventivas podem ser classificadas em quatro níveis no que se refere à natureza dessas medidas e, de certa forma, à eficácia. • Eliminação As medidas dessa categoria são as mais eficazes porque, absolutamente, elas eliminam totalmente o risco. É o caso, por exemplo, da substituição de um produto tóxico por outro não tóxico. Sempre que possível essas medidas devem ser tomadas prioritariamente. • Minimização As medidas não eliminam, mas minimizam o risco a um nível aceitável através da diminuição da probabilidade de ocorrência ou da amplitude da conseqüência. O EPI – Equipamento de Proteção Individual é um exemplo de minimização da amplitude da conseqüência do risco. Sabe-se que o uso de óculos de segurança não impede o acidente, ou seja, não impede o lançamento do objeto esvoaçante, porém, pode evitar que esse objeto venha o ferir o olho. Por outro lado, a implantação de um Sistema Operacional Redundante/Prova Falhas é uma medida que minimiza o risco através da diminuição da probabilidade da ocorrência. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 6 • Enclausuramento O risco é enclausurado, ou seja, circunscrito a um ponto ou região que não causa danos. É o caso de proteção das partes móveis das máquinas. • Isolamento O risco é isolado, ou seja, é colocado em um lugar de acesso restrito. É o caso, por exemplo, da instalação do parque de tanques afastado da área produtiva, com acesso limitado a apenas algumas pessoas autorizadas. 4.5 Estrutura de uma A.P.R. 1 - Introdução 2 - Objetivo 3 - Dados gerais sobre a região onde se localiza a atividade 4 - Caracterização do empreendimento 4.1 - Descrição das operações 4.2 - Descrição dos Sistemas de Segurança 4.3 - Público Alvo 5 - Análise Crítica do Sistema 6 - Caracterização das Substâncias Relacionadas 7 - Análise Preliminar de Perigos 7.1 - Considerações para estudo de A.P.R. 7.2 - Consolidação das planilhas de A.P.P. 8 - Medidas preventivas e mitigadoras sugeridas 9 - Bibliografia 5 RISCOS OCUPACIONAIS 5.1 Classificação dos Riscos Profissionais. Os riscos profissionais são os que decorrem das condições precárias inerentes ao ambiente ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais. Eles são classificados em:Riscos físicos ,Riscos químicos ,Riscos biológicos Risco Ergonômico e de acidentes a) Riscos Físicos. Os agentes físicos causadores em potencial de doenças ocupacionais são: Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 9 quanto muitos outros fatores e serviços que as empresas mantêm, além do benefício proporcionado aos empregados, seus familiares e ao povo em geral. 7.1 – NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS NA ÁREA DA SAÚDE OCUPACIONAL 7.1.1 – programa de segurança – a necessidade de um programa de segurança eficiente, constante e integro, nasce primordialmente do fato de que um esforço de segurança, deve ter um resultado final compatível com o custo e exigência dessa missão, pois de outra forma sua própria existência não teria sentido. Uma das formas de se analisar o comportamento de um sistema de segurança é através da simulação. Cria-se assim um modelo, e a partir deste modelo adequado a uma realidade é possível prever certas características do sistema representado e sua possível evolução dentro de condições especificas. Dessa forma, pode-se predizer como irá o sistema reagir em situações critica e quais serão os efeitos resultantes, antes que tais condições se apresentem na realidade. Em nosso caso, o sistema é utilizado com o principal intuito de se analisar cada variável em sua possibilidade de produzir danos humanos, materiais ou econômicos. todas as variáveis envolvidas num particular processo, operação ou situação, deverão ser enumeradas e analisadas de forma a se conseguir a organização lógica de seu comportamento e inter-relacionamento. podemos definir 3 tipos de modelos: • Modelo icônico – é uma representação que estreitamente aparenta o sistema que descreve. ex: maquetes, kits de montagem etc. • Modelo analógico – é a representação de uma ou mais características de um sistema real.ex. mapas de risco • Modelo simbólico ou analógico – é aquele que representa um sistema ou situação através de grupos de equações, diagramas de blocos, relações lógicas, enfim, qualquer sistema lógico associado a uma simbologia própria, individualmente ou em conjunto com os outros tipos de representação. Este tipo é o que mantém a menor semelhança física com o sistema representado. 8. ANÁLISE PRELIMNAR DE RISCO II – APR Consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão estar presentes na fase operacional do mesmo. O QUE É RISCO? é uma ou mais condição de um variável, com o potencial para causar dano (pessoas ou equipamentos). havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos adversos. O QUE É PERIGO? expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em danos. Um risco pode estar presente, mas pode haver níveis de perigo. Ex. Um banco de transformadores de alta voltagem possui o risco inerente de eletrocussão quando energizado. Porém tem um alto risco se o banco estiver desprotegido no meio de uma área com pessoas. O QUE É DANO? é a severidade da lesão, ou a perda funcional ou econômica que podem resultar se o controle sobre um risco é perdido. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 10 Ex. Um operário pode cair de uma viga a 3 m de altura resultando um dano físico. Se a viga estiver a 90m pode resultar em morte. O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda são os mesmo, a diferença está na severidade do dano. 8.1 CATOGORIA OU SÉRIE DE RISCOS: I – DESPREZÍVEL – não irá produzir danos funcionais ou lesão. Ex: escorregão. II – MARGINAL ou limítrofe – não envolve danos maiores. Ex: queda em local liso. III – CRÍTICA – causa danos, necessitando ações corretivas imediatas. Ex: quedas com fraturas. III – CATASTRÓFICA – vai degradas o sistema, resultando em sua perda total e morte de trabalhadores. A análise de Riscos, em um sentido amplo, tem por objetivo responder as seguintes perguntas relativas à uma instalação: • O que pode acontecer de errado? • Com que freqüência pode acontecer? • Quais são os efeitos e as conseqüências? • Precisamos reduzir os riscos, e de que modo isto pode ser feito? 8.2 Estrutura de uma A.P.R. ( Depende da sistema produtivo da empresa) 1 - Introdução 2 - Objetivo 3 - Dados gerais sobre a região onde se localiza a atividade 4 - Caracterização do empreendimento 4.1 - Descrição das operações 4.2 - Descrição dos Sistemas de Segurança 4.3 - Público Alvo, número de trabalhadores 5 - Análise Crítica do Sistema 6 - Caracterização das Substâncias Relacionadas 7 - Análise Preliminar de Perigos Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 11 8 - Medidas preventivas sugeridas. 9 ETAPAS TÉCNICAS DO PROGRAMA DE SEGURANÇA O prevencionaismo, segundo um entendimento amplo, evolui de maneira a englobar um número maior de fatores e atividades, desde as precoces ações de simples “reparação” de danos, até uma conceituação bastante ampla, onde se buscou a prevenção de todas as situações geradoras de efeitos indesejados ao trabalho. 9.1 INCIDENTE CRÍTICO: é qualquer evento ou fato negativo com a potencialidade de provocar dano. Também chamado de “quase-acidente”. Ex. quase acidente no transito. Obs: Os futuros acidentes com lesão e/ou danos materiais podem prognosticar a partir de diagnósticos dos quase-acidentes. 9.2 CRITÉRIOS DE CRITICIDADE: podem ser usados para determinar: 1- Quais os riscos que deveriam ser estudados com maior intensidade, para a eliminação dos riscos que pudessem produzir danos significativos, segundo a escala hierárquica assumida? 2 – Quais as operações ou processos que requerem atenção especial, exigem um rígido controle, e necessitam de cuidados constantes de proteção? 3 – As normas de aceitação a serem estabelecidas para componentes ou serviços recebidos (pela empresa) de terceiros, e os parâmetros deveriam ser testados mais intensamente? 4 – Onde deveriam ser providenciados métodos especiais, proteções, equipamentos de proteção, dispositivos sensores ou sistemas de advertência? 5 – Onde esforços e recursos financeiros para prevenção de acidentes poderiam ser aplicados mais efetivamente? 10 . ANÁLISE DO RISCO DE TRABALHO (ART) É um método sistemático de análise a avaliação de todas as etapas e elementos de um determinado trabalho para: - desenvolver e racionalizar toda a seqüência de operações que o trabalhador executa; - identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e materiais; - implementar a maneira correta para execução de cada etapa do trabalho com segurança; Criar uma base para um desenvolvimento adequado do trabalho levando a um produto que atinge os requisitos de qualidade exigido pelo cliente; Criar uma base para um custo efetivo de produção do produto através do direcionamento do empregado para técnicas sabidamente corretas (testadas e aprovadas). Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 14 Fogo – cortando ou soldando em locais impróprios, risco de vazamento ou derramamento de produtos inflamáveis que possibilitem fogo pela natureza da atividade ou do ambiente. 1 – Área do trabalho Pisos e passagens – irregulares, obstruídos, escorregadios, com saliência ou buracos. Arrumação ou limpeza inadequada. Falta de espaço. Pilhas inseguras ou materiais sobre a cabeça. Exposição e poeiras, fumos e substancias químicas. 2- Materiais Pesados – de difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico, inflamável, perfurante. 3 – Máquinas ou equipamentos Partes móveis, correias, correntes, engrenagens e roldanas desprotegidas. Pontes de operação que permitem o acesso ao operador 4- Ferramentas Adaptadas, falta de manutenção, inadequada ao trabalho, gastas, usadas de forma incorretas. 5 – Equipamentos de proteção individual (EPI) Inadequado ao trabalho, usado incorretamente, falta de EPI 6 – Ergonomia Postura incorreta, repetitividade de movimentos, levantamento de peso, monotonia. 7- Outros riscos de acidentes: Brincadeiras em local de trabalho Falta de treinamento do operador Layout inadequado Fazer reparos em máquinas ou equipamentos em movimentos Falta de planejamento de uma atividade Transferência de funcionários de um setor para outro PROCEDIMENTOS CORRETOS Para cada trabalho analisado, pergunte a você mesmo: qual é o melhor procedimento para que o operador execute sua função sem erros e sem riscos e com qualidade? Você poderá responder: Observando melhor a seqüência do trabalho. Discutindo com o operador ou com outros trabalhadores mais experientes na função. Aplicando todo seu conhecimento e experiência. Pesquisando algum acidente ocorrido na atividade para reforçar sua conclusão. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 15 Seja claro ao estabelecer os procedimentos para execução da tarefa, não procure sofisticação, mas processos rápidos simples, racionais e eficientes. Nos procedimentos que o operador deverá seguir, não omita nenhum detalhe da atividade, do maquinário, de ferramentas, de postura, do próprio processo, de saúde etc. Ao orientar o trabalhador quanto ao procedimento correto e cuidadoso para efetuar a operação, evite generalizar frases como “seja cauteloso”, “esteja atento”, “tome cuidado” etc. Exemplo: use luvas de raspas ao invés de “tomar cuidado” com a chapa metálica, devido ela ser cortante. REVISÃO Após você ter elaborado seu rascunho da ART faça o seguinte: 1 – Revise, na prática, cada etapa do trabalho elaborado para ver se as seqüências das operações, os riscos e os procedimentos para execução das tarefas e segurança estão corretos ou podem ser melhorados na sua eficiência, qualidade do trabalho, sem comprometer a segurança. 2 – Encontrar uma nova maneira de fazer o trabalho afim de melhorar a produtividade e de eliminar os desperdícios, melhorando as etapas do processo ou modificando equipamentos e precauções de segurança e saúde para eliminar ou reduzir riscos. 3 – Modificar as condições físicas e ambientais que geram os riscos de acidentes, tais como ferramentas, materiais, equipamentos, layout, produtos, matérias primas e meio ambiente. 4- Eliminar riscos presentes modificando o procedimento de trabalho. 5- Descreva exatamente o que o empregado parecida saber afim de desempenhar a tarefa utilizando-se deste novo método. 6- Reveja todo o processo com os empregados que executam as tarefas. Anote suas idéias sobre o processo, os riscos e os melhores procedimentos adotados para executar as operações. 7 – Assegure-se de que os empregados entenderam o propósito da ART e as razões para as modificações no procedimento de seu trabalho. 8- Encaminhe para os gerentes, chefes e supervisores dos setores envolvidos as análises de riscos elaborados para conhecimento e aprovação. IMPLEMENTAÇÃO 1- A aprovação final para a ART deve ser dada somente após revisada pelo gerente, supervisor, empregado e outros responsáveis pela designação do procedimento de trabalho. 2- Para implementar a ART aprovada, o supervisor deve treinar os empregados envolvidos. 3- A ART deve ser revisada periodicamente com os empregados envolvidos de forma que estes saibam como deve ser executado o trabalho sem qualquer tipo de acidentes. 4 – A qualquer tempo que a ART venha a ser revisada, deve ser providenciado treinamento dos novos métodos de trabalho ou medidas protetoras para todos os empregados afetados pela mudança. 5 – A ART também deve ser utilizada para treinar novos empregados quanto ao processo produtivo e prevenção de acidentes. 6 – Documente o envolvimento de todos os participantes ao encerrar o treinamento. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 16 7- Coloque uma cópia da analise, quando o trabalho for em máquinas, próximo do operador para consultas ou fiscalizações. 8- Encaminha uma cópia da ART e o documento assinado por cada trabalhador treinado para ser arquivado em seu departamento, ao setor de segurança do trabalho em seus respectivos portuários, no departamento pessoal. 11.A ENFERMAGEM DO TRABALHO A enfermagem do trabalho caracteriza-se por um conjunto de ações educativo-assistenciais, que visam interferir no processo trabalho - saúde-adoecimento, no sentido de promover e valorizar o ser humano. A equipe de enfermagem é constituída pelo Enfermeiro do Trabalho e pelo Auxiliar ou Técnico de enfermagem do Trabalho. O enfermeiro presta assistência e cuidados de enfermagem a empregados, promovendo e zelando pela sua saúde contra os riscos ocupacionais, atendendo doentes e acidentados, visando o seu bem estar físico e mental, como também planeja, organiza, dirige, coordena, controla e avalia a atividade de assistência de enfermagem, nos termos da legislação reguladora do exercício profissional, acrescido do Curso de Enfermagem do Trabalho conforme portaria n. 3.214 do MT. 12. O PROCESSO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO È a utilização de um modelo conceitual adaptado à especialidade de enfermagem do trabalho. Desta forma o processo de enfermagem desenvolvido na área hospitalar e na saúde publica. Sendo assim devem ser seguidos os mesmos conceitos, porem a diferença está no foco da atenção: o trabalhador em seu ambiente laboral e a abordagem do processo sob a forma de consulta de enfermagem, acrescida da identificação dos agravos à saúde do trabalhador. O processo de enfermagem do trabalho compreende o conjunto de ações de enfermagem sistematizada a fim de fazer com que o trabalhador obtenha um atendimento de enfermagem globalizado e dinâmico, adequado às suas necessidades. Ele compõe-se basicamente de: A - levantamento e diagnóstico do trabalhador; B – planejamento C – Intervenção D – Avaliação O processo de enfermagem do trabalho deve ser holístico, não fragmentado, e na assistência de enfermagem aplica-se aos trabalhadores individualmente ou em grupo, no meio em que estão inseridos, seja ele familiar, na empresa ou comunidade. Essa visão holística é a base para o desenvolvimento do processo. O enfermeiro considera cada trabalhador um individuo único, identificando suas necessidades: biopsicossociais e espirituais. A prevenção de doenças, o controle do absenteísmo, a proteção contra acidentes do trabalho, a diminuição do numero de afastamentos por doenças são apontadas como resultados positivos desta prática. Há constantes trocas de informações e energias entre o trabalhador e o meio que afetam o cotidiano, a saúde e a segurança, tendo como resultado os agravos à saúde, as doenças, acidentes, insatisfação no trabalho, queda de produtividade e consequentemente, a diminuição da qualidade de vida. O processo de enfermagem é um método utilizado pelo enfermeiro para planejar, organizar, coordenar, supervisionar e registrar a assistência de enfermagem. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 19 - avaliação de saúde: peso, altura, imunização, teste de visão ocupacional, dinamometria, audiometria, etc. - urgências: oxigenação, hemostase, ressuscitação, cardiorrespiratória, administração de medicamentos, imobilizações, remoções, comunicações e registros; - tratamentos diversos: aplicação hipodérmica, curativos, pequenas cirurgias, aplicação quente e frio; b) Prescrever medicamentos estabelecidos nos programas de saúde em rotina aprovada pelo serviço de saúde do trabalhador; c) Elaborar e executar planos de cuidados de enfermagem relativos às ações de saúde na prevenção primária, secundária e terciária; d) Utilizar o processo de enfermagem; e) Implementar a consulta de enfermagem; f)Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica; g)Participar na identificação, controle e avaliação dos fatores nocivos e doenças do trabalho e na prevenção de acidentes de trabalho; h) Identificar trabalhadores expostos a fatores nocivos e garantir-lhes atenção prioritária; i)Visitar regularmente os locais de trabalho, verificando as condições de trabalho, segurança, higiene, saneamento básico e fatores ergonômicos; j)Participar da manutenção de padrões adequados de saneamento básico nas dependências de trabalho; l)organizar, supervisionar, executar e avaliar programas de vacinação; m)Elaborar e executar programas de prevenção e controle sistemático de infecção na unidade de trabalho e doenças transmissíveis em geral; n)Elaborar e executar programas de saúde que possam prevenir a ocorrência de doenças mentais, crônicas e degenerativas. ÁREA ADMINISTRATIVA: - compreendem as ações relativas ao planejamento, organização, direção, coordenação e avaliação da atividade de enfermagem e suas funções técnicas e auxiliares. a)Participar do planejamento, da organização, execução e avaliação dos programas de saúde a curto, médio e longo prazo; b)Executar e acompanhar o cumprimento das normas de saúde do trabalhador e as diretrizes fixadas pela empresa; c)Dimensionar recursos humanos de enfermagem; d) Elaborar normas, instruções, rotinas e procedimentos de enfermagem para as urgências, os acidentes de trabalho, as emergências e catástrofes; e)Participar da atividades de recrutamento e seleção de pessoal da enfermagem no serviço de saúde; f)Organizar programas de capacitação para enfermagem: educação continuada e treinamentos; g)Coordenar reuniões periódicas, supervisionar e avaliar o desempenho da equipe de enfermagem; h)prever, requisitar, inspecionar, controlar e guardar materiais, equipamentos, medicamentos de rotina, entorpecentes e psicotrópicos utilizados no serviço; i)Planejar e implantar registros e relatórios da atividade de enfermagem, com o objetivo de levantar as necessidades dos trabalhadores; j)Avaliar periodicamente a atividade desenvolvida, com o objetivo de elevar o padrão técnico - cientifico da equipe de enfermagem; l)Controlar o melhor aproveitamento em serviços dos recursos humanos de enfermagem e dos equipamentos de saúde disponíveis; Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 20 m)Participar na elaboração dos projetos de construção e reforma dos serviços, orientando os fluxogramas para um melhor atendimento aos trabalhadores; n)Realizar auditoria e consultoria com emissão de parecer sobre assuntos de enfermagem; o)Manter notificação das doenças transmissíveis e vigilância epidemiológica, na ausência do médico. ÁREA DE EDUCAÇÃO E PLANEJAMENTO- compreendem ações de participação na elaboração e/ou desenvolvimento de trabalhos com áreas afins (Segurança Industrial, Meio Ambiente e Social); intercambio técnico com instituições de classe e de saúde; atividades de consultoria de enfermagem, cujo trabalho resulte na melhoria da saúde dos trabalhadores. a) Participar do planejamento, execução e avaliação de programas de educação para saúde e de monitorização biológica; b) Coordenar treinamentos em primeiros socorros para trabalhadores, formar e manter equipes de socorristas voluntários; c) Participar de atividades em toxicologia industrial para os trabalhadores; d) Planejar e executar programas de capacitação técnico-científica da equipe de enfermagem; e) e) Planejar e supervisionar programas de estágio em enfermagem; f) f) Supervisionar e estimular a ação educativa por parte do profissional de nível médio de enfermagem; g) g) Colaborar na elaboração e implantação de programas de educação para a saúde necessários à comunidade; h) h)Participar das CIPA´s, desenvolvendo trabalho educativos e preventivo; i) i) Promover e participar de programas de integração inter-setoriais, com o objetivo de manter a saúde do empregado; j) Manter comunicação com profissionais de saúde pública; l) Estabelecer intercâmbio com instituições de classe. ÁREA DA PESQUISA – compreendem estudos e pesquisas no âmbito do processo trabalho-saúde- adoecimento que contribuam para o aperfeiçoamento do conhecimento e da prática profissional. a) Participar de estudos e pesquisas sobre os riscos de doenças ocupacionais, com o objetivo de diminuir o índice de morbidade e mortalidade; b) Participar de estudos epidemiológicos, com o objetivo de manter atualizado o diagnóstico da comunidade trabalhadora, cujos resultados servirão de base para estabelecer medidas de prevenção e proteção à saúde; c) Participar dos trabalhos de investigação de surtos epidemiológicos no local de trabalho e na comunidade. 12.3 – O PRONTUÁRIO DO TRABALHADOR É um documento legal, individual, de propriedade do cliente/trabalhador, com disponibilidade permanente das informações que possam ser objeto da necessidade de ordem úbliv]Ca ou privada e permanece sob a responsabilidade técnica e a guarda dos membros da equipe de saúde e das empresas. Todos os dados referentes aos atendimentos prestados pela equipe de enfermagem do trabalho, registrado pelo processo de enfermagem do trabalho, bem como os registrados dos demais membros da equipe de saúde do trabalhador e exames realizados, devem integrar o prontuário, de forma organizada, legível e com identificação profissional da equipe de enfermagem. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 21 De acordo com a legislação vigente, os prontuários são arquivados nas empresas por um período mínimo de 20 anos, podendo esse prazo ser estendido a critério das empresas e empregadores. Além de servir como instrumento de estudo e pesquisa, o prontuário possui finalidade para auditoria do serviço prestado, acompanhamento sistemático e efetivo das ações de saúde realizadas ao trabalhador, para efetivação de aposentadoria e demais benefícios trabalhistas e previdenciários. O enfermeiro do trabalho, ao elaborar o processo de enfermagem do trabalho, deve arquivá-lo nos prontuários, a fim de efetivar seus registros e pareceres, bem como intervenções e condutas adotadas no decorrer do atendimento aos trabalhadores, como respaldo técnico e legal. Vale ressaltar que os prontuários podem ser elaborados mediante impressos ou formulários padronizados para cada membro da equipe de saúde ou de forma interdisciplinar, podendo ser impressos ou eletrônicos, de acordo com as normas preconizadas pelas empresas e profissionais que deles farão uso. 12.4 APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO GRUPO DE TRABALHADORES A maioria dos enfermeiros está familiarizada com a aplicação do processo de enfermagem centrado no individuo. A utilização do processo de enfermagem a um grupo de trabalhadores visa à promoção e proteção da saúde. As fases do processo de enfermagem do trabalho aplicadas a um grupo de trabalhadores se iniciam com as visitas aos locais de trabalho, identificação dos grupos de trabalhadores e riscos inerentes ao trabalho com as coletas de dados, diagnostico de enfermagem ao grupo de trabalhadores, implantação e desenvolvimento dos programas de saúde e intervenções de enfermagem para o grupo e levantamento dos trabalhadores com maior susceptibilidade para serem encaminhados às consultas de enfermagem. A identificação do estado de saúde do grupo de funcionários necessita de coleta de dados relevantes, produção de dados e interpretações destes, com auxílio da epidemiologia e estatística. O objetivo da coleta de dados é adquirir informações úteis acerca da comunidade de trabalhadores e sua saúde. A coleta sistemática de dados implica em reunir e registrar dados fundamentais e pesquisar os dados faltantes, desta forma proceder à interpretação e diagnosticar os agravos à saúde. Alguns dados possivelmente já estão computados e descrevem a demografia da empresa e seus funcionários: idade, sexo, distribuição socioeconômicas e raciais, bem como estatísticas vitais com dados de morbimortalidade; encaminhamentos e instituições e organizações de saúde (hospitais, clinicas, postos de saúde, etc) e os procedimentos como exames, consultas e cuidados realizados pela equipe de enfermagem e equipe de saúde. A produção de dados é o processo de desenvolvimento de dados que ainda não existem por meio de interação com os grupos de trabalhadores. Por ser mais difícil de adquirir esse tipo de informação, é necessário tabulá-la com auxilio da estatística. Todos dados incluem informação acerca dos conhecimentos, valores e crenças, sentimentos, necessidades, processos de resolução de problemas, estruturas de poder/liderança e influencia do grupo. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 24 Não basta que o enfermeiro conheça apenas o trabalhador, a filosofia da empresa e suas características. É necessário o conhecimento do ambiente em que esse trabalhador está inserido, pois ele pode levá-lo a um problema que requeira uma intervenção de enfermagem. O enfermeiro do trabalho, além conhecimento técnico cientifico, deve possuir uma visão ampla dentro da empresa, que supere os horizontes da enfermagem, porém sem interferir ou exercer outras funções inerentes às suas atividades. Um profissional isolado não consegue contemplar a abrangência entre a relação de trabalho e saúde. Em saúde ocupacional deve haver convergência entre as informações e os profissionais com a finalidade de preservar a qualidade de vida do trabalhador. O conhecimento em questões relacionadas à engenharia, segurança ocupacional,toxicologia, ergonomia, meio ambiente, ambiente de trabalho, epidemiologia, estatística e ciências sociais está intimamente interligado à pratica da enfermagem do trabalho. Posto isto, a visita pode contas com a presença de outros profissionais como engenheiros, técnicos de segurança, médico do trabalho, chefias do setor, pois eles possuem especificações dentro de sua área de atuação e que vêm somar-se ao conhecimento de enfermagem, tudo isso para detectar fatores que interferem na saúde do trabalhador. A troca de experiência e as propostas de melhorias entre os profissionais somente beneficiam o trabalhador e sua saúde. As visitas realizadas nos locais de trabalho servem para avaliação e controle de riscos ocupacionais. Por meio das visitas podem ser propostas melhorias às condições de saúde ou segurança já existentes, as quais podem ser programadas com a utilização de um cronograma. Aconselha-se a comunicação prévia à chefia do setor ou área a ser visitada com a finalidade de acompanhar o procedimento. As visitas aos locais de trabalho devem ser feitas nas empresas durante o horário de serviços e durante turnos, observando-se as especificidades de cada horário. Cabe ao enfermeiro elaborar um roteiro para nortear a visita e garantir um registro sistemático dos dados observados. Dentro das empresas, assim como em outros locais, o trabalhador pode estar exposto a riscos físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos, e de certa maneiras podem ocasionar danos à sua saúde. A visita é útil para relacionar uma suposta queixa do profissional com a exposição relacionada ao trabalho. Sendo assim é possível classificar as visitas em três tipos: de avaliação inicial ou investigação, periódica ou relacionada a uma queixa especifica. A avaliação do trabalhador no seu posto de trabalho e a verificação de como o trabalho é executado favorecem a avaliação e a compreensão do processo de trabalho. A avaliação inicial que verifica o funcionamento total do local de trabalho é a primeira em que o enfermeiro passa a conhecer o local e os processos de trabalho. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 25 Na avaliação periódica é feita o controle das operações e processos de trabalho e atualização dos dados. Quando a visita está relacionada a uma queixa, o enfermeiro verifica o local de trabalho, associando às queixas feitas pelo trabalhador no ambulatório. Tais queixas podem estar relacionadas a exposição excessiva de: ruído ou calor, ventilação inadequada, posições incomodas de trabalho, exposições a produtos químicos sem uso adequado de equipamento de proteção individual, entre outras. Para realizar a visita, o enfermeiro deve avaliar alguns fatores: • Tipo e número de trabalhadores expostos direta e indiretamente; • Tipo de agentes presentes no ambiente de trabalho (físicos, químicos, ambientais, biológicos e fatores ergonômicos e psicossociais); • Limpeza do ambiente de trabalho; • Meio ambiente; • Funcionamento e manutenção dos equipamentos; • Riscos potenciais relacionados ao agente ou processo de trabalho; • Freqüência, ocorrência, concentração e localização da exposição; • Vias de contato com o trabalhador (respiratória, cutânea, digestória); • Fatores que contribuem para exposição (susceptibilidade do individuo, uso de equipamento de proteção individual e coletivo, desempenho da tarefa e a pratica do trabalho). Tendo em vista a saúde do trabalhador como foco principal para a enfermagem, cabe aos enfermeiros conhecer os riscos aos quais trabalhador/comunidade estão expostos para a prevenção e manutenção da saúde e, alem disso, preparar-se para possíveis situações de urgências/emergências, que possam ser oriundas de tais riscos a fim de participar na elaboração de propostas para melhoria nas condições de saúde e segurança já existentes. O meio físico onde o trabalhador está inserido seja ele um escritório, uma linha de produção dentro de uma área fabril, ou até mesmo dentro de seu lar, portanto é necessário avaliar as condições, como estrutura geológica, atmosférica (pressórica), de mobiliário, aeração, temperatura, radiações, espaços para locomoção e transporte, que podem interferir na saúde do trabalhador. Como exemplo da interferência do meio físico na saúde do trabalhador, podemos citar os trabalhos realizados em temperaturas extremas, como baixas temperaturas, em que o frio é extremo e o metabolismo corporal pode ser alterado, levando o trabalhador a uma condição de urgência ou emergência até a morte. Os trabalhadores e suas inter-relações estão dentro dos aspectos sociais que também podem interferir em seu estado de saúde, casando-lhes estresse psicossocial, sendo necessária sua troca ou substituição no posto de trabalho, a qual é realizada pela chefia,e o enfermeiro pode identificar características de desequilíbrio nas necessidades humanas básicas que requerem atenção da enfermagem. Também é importante a participação do profissional enfermeiro nas áreas de contato entre o meio biológico e ecológico com o trabalho/trabalhadores, ou seja, o contato direto destes com plantas, animais e seres humanos que podem ser reservatórios ou vetor transmissor de doenças. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 26 Além disso é necessária a conscientização do trabalhador quanto ao uso de precauções universais, quando ele está em contato direto com secreções humanas, como nos hospitais e laboratórios, ou ainda com alimentos estragados, contato com o lixo (séptico ou não), entre outros. Quando o trabalhador procura o ambulatório de saúde ocupacional com alguma queixa relacionada à sua saúde, o enfermeiro deve ter conhecimento sobre o seu posto de trabalho e o processo de trabalho, o que só enriquece a coleta de dados para implantação do processo de enfermagem do trabalho. A referida queixa pelo trabalhador pode estar relacionada com seu trabalho ou não, por este motivo o enfermeiro deve sempre pesquisar e atualizar seus conhecimentos, e periodicamente avaliar o trabalhador em seu posto de trabalho a fim de investigar as causas que interferem no desequilíbrio de suas necessidades humanas básicas. O enfermeiro em conjunto com a equipe de segurança ocupacional, pode seguir um roteiro que auxiliará como um guia para a visita ao posto de trabalho, porem cabe ressaltar que o tal roteiro deve ser direcionado por setores ou unidades de trabalho, ou ainda de acordo com cada empresa e seu processo de trabalho. Podemos exemplificar as diferenças existentes entre a observação do enfermeiro quanto ao trabalho, ao trabalhador e ao seu estado de saúde, relacionando com sua queixa, em um trabalho executado em seu escritório e outro em uma indústria de produtos químicos, na linha de produção. Várias queixas podem ser verbalizadas pelo trabalhador. Elas dependem do ramo de atividade da empresa e também do trabalho executado pelo individuo: manchas na pele, dores musculares, problemas auditivos ou oculares, dores de cabeça, falta de ar, entre outros que podem figurar. Cabe ao enfermeiro ouvir atentamente o relato do cliente/trabalhador e intervir em suas necessidades humanas afetadas. Atenção especial deve ser dada ao número de funcionários do setor/unidade de trabalho e exposição, direta e indireta, deles aos riscos. A freqüência de queixas idênticas de um mesmo setor ou da empresa como um todo e altos índices de absenteísmo relacionados a doenças determinam ao enfermeiro a realização de um levantamento estatístico dessas queixas, passando para os outros membros da equipe de saúde e segurança para que sejam realizadas uma investigação e uma análise dos dados encontrados. O enfermeiro também deve conhecer as áreas de produção e os produtos fabricados e utilizados pela empresa, verificando o processo de trabalho e o modo de atuação dos trabalhadores, os tipos de tarefas em que estão desenvolvidos, pois nelas podem estar inseridos riscos à saúde dos trabalhadores. As medidas e recursos utilizados pela empresa para minimizar a exposição do trabalhador são elementos que promovem a segurança e saúde do trabalhador são elementos que promovem a segurança e saúde do trabalhador, como a utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva e medidas administrativas como a rotatividade e campanhas de prevenção; a substituição de um produto nocivo por um outro não-nocivo ou a troca de um equipamento danificado por outro com maior segurança é benefício à saúde dos trabalhadores. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 29 c) ATUALIZAÇÃO DAS HISTÓRIAS: • Familiar patológica • Pregressa: física e psicossocial d) QUEIXAS ATUAIS: • Relação com a atividade que desenvolve • Tempo • Duração • Freqüência 2 – EXAME FÍSICO/COMPLEMENTAR • Peso; • Altura; • Sinais vitais; • PT /PA • Envergadura; • Biótipo; • Sinais e sintomas físicos relevantes (manchas, escabioses, edemas etc) • Uso de prótese; • Testes: ortho-rather, espirometria etc. 3 – HISTÓRICO SOCIAL • Escolaridade • Formação profissional • Como aprendeu a profissão • Renda familiar • Condições de moradia • Condições de saneamento • Hábitos alimentares • Meios de transporte utilizado para locomoção ao trabalho • Quanto tempo gasta de casa até o trabalho • Faz alguma alimentação antes de chegar ao trabalho • Pratica algum esporte • Lazer • Rotina diária • Participa de ações voluntárias da comunidade 4 PERCEPÇÃO DO TRABALHADOR SOBRE O TRABALHO Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 30 • Sentimentos com relação ao trabalho • Sente tensão • Medo • Relacionamento interpessoal • Influencia do trabalho nas relações familiares e sociais 3- TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO A enfermagem do trabalho por lidar com populações teoricamente sadias cabe-lhe a responsabilidade de promover e preservar a saúde dos que trabalham, utilizando e desenvolvendo técnicas que permitam, dentro das atividades de prevenção primária, medir a saúde, não só dos candidatos ao emprego, mas também, de todos os empregados da empresa através dos diversos exames de saúde. No hospital, busca-se principalmente a recuperação da saúde. na empresa, o que se pretende é promoção e proteção da mesma. deve-se ter bem clara a compreensão de que a enfermagem do trabalho utiliza técnicas e métodos de trabalhos deferentes daqueles aplicados nos hospitais. aquilo que no hospital pode significar em estado febril, na industria pode ser indicativo de trabalho com intensa atividade muscular ou sob condição de desconforto térmico. O capital humano é por demais precioso para que deixemos de utilizar técnicas capazes de ajudar a preservar o bom aproveitamento do mesmo. uma melhor avaliação de saúde representa, melhores empregados, maior rendimento da mão-de-obra, maior produção, menos absenteísmo, enfim, menores custos finais. 4.Funções básicas Nos serviços de saúde ocupacional tem que existir uma área destinada à execução de técnicas de saúde. É aí que o candidato a emprego recebe a primeira atenção a sua saúde, quando da realização do exame pré- admissional. Todos os anos, os empregados são aí atendidos, para execução do periódico. Para cada exame de saúde a ser feito cerca de 20 diferentes técnicas de avaliação de saúde são realizadas. Nesse local as técnicas são aplicadas, os dados são registrados, aparelhos são utilizados. 4.1. Funções Técnicas – a execução de medida ou avaliação de saúde deve ser feita com correção e segurança. A falta do primeiro desses requisitos conduz a resultados não confiáveis, com danos consideráveis para a saúde do empregado, no que respeita sua indicação funcional e programas de acompanhamento de seu caso, a partir de dados incorretos. Como recomenda a técnica, deve-se verificar se o aparelho está em perfeito funcionamento para não aferir dados incorretos ou inverídicos. Esta falha pode proporcionar repercussões negativas bastante consideráveis que incluem: Desnecessária preocupação aos empregados, aumento dos custos da empresa, prejuízo para os serviços devido ao afastamento do pessoal por tempo maior que o necessário, desabono para a área de enfermagem por parte de muitos que tomarem conhecimento do fatos. Essa técnicas devem ser aplicadas com segurança. 4.2. Funções de pesquisa – a finalidade da pesquisa na área ocupacional, é criar, desenvolver e aperfeiçoas produtos, equipamentos, métodos e processos voltados para a melhoria dos resultados das atividades pelas quais se é responsável, incluindo: maior eficácia física e mental dos empregados, redução dos custos dos serviços prestados, incremento das técnicas de enfermagem do trabalho. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 31 4.3. Funções de ensino – os programas existentes devem comportar fixação de níveis progressivos dos conhecimentos que devem ser transmitidos a cada empregado, como também dispor de material de consulta que ajudem a esclarecer as dúvidas ou melhor compreender as explicações dadas o que vai garantir uma melhor qualidade dos trabalhos. 4.4. Funções de administração – a arranjo físico deve permitir e possibilitar um atendimento correto, rápido e dentro de uma seqüência lógica racionalizando a utilização da área e diminuindo o tempo de permanência do empregado na sala de espera e com isso, os custos da empresa.Outras medidas de cunho administrativo e de responsabilidade da enfermagem são aquelas relacionadas com a ordem, limpeza e conservação do ambiente, dos métodos de trabalho e dos equipamentos. 15 FATORES BÁSICOS NA AVALIAÇÃO Diversos fatores interferem na avaliação dos trabalhos da Unidade de Saúde Ocupacional: 15.1 – FATOR HUMANO ( examinado ou examinador) – imagine você candidato a um emprego, necessitando demais desta vaga oferecida, inúmeras pessoas em uma fila. Todos precisam ser preparados psicologicamente, para poder ter avaliado adequadamente, sua saúde. Este preparo deve ser feito individualmente e próprio a casa candidato ou emprego. Lembrar ainda que selecionar o candidato tendo em vista a preservação de sua saúde, bem assim a saúde coletiva trabalhadora que integrará, quando do desempenho de suas atividades laborais e não para contra indicar uma determinada vaga, Esclarecimentos ao candidato dos testes a serem efetuados e como serão importantes durante toda a vida profissional trará sem dúvida resultados excelentes para ambos (examinador e examinado). Pedir cooperação logo no inicio das avaliações, pois sem dúvida precisaremos dela. Neste campo de fator humano está a posição do examinador: atitude profissional, competência funcional, demonstrar segurança, fazem parte do bom relacionamento com o examinado. 15.2 – FATOR AMBIENTE: uma área com espaço organizado, arejado, limpo e próprio para a execução das técnicas de avaliação trará sem dúvidas benefícios e segurança. 15.3 – FATOR MATERIAL – Aparelhos diferentes são necessários, dependendo do porte da empresa, das técnicas desenvolvidas e das exigências decorrentes dos fatores de risco (químico, físico, biológico). Importância deve ser dada as rotinas estabelecidas neste serviço. Regras de controle de calibração dos aparelhos. Regras de limpeza dos aparelhos e instrumentos utilizados. Conservação, trocas de peças, manutenção. Evitar movimentos brusco de equipamentos, e quedas, trarão sem duvida uma vida útil mais longa ao aparelho. Lembrar que responsabilidade e o senso de economia são considerados pela administração da empresa, fator importante da avaliação dos cuidados do serviço com gasto e controle de perdas e danos. 15.4 – FATOR TÉCNICO – cada avaliação possui seu próprio procedimento. O registro correto dos dados, a permanente preocupação com a correta calibração dos equipamentos está relacionada com a qualidade do exame realizado. As avaliações devem ser executadas atendendo aos seguintes pontos: Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 34 Freqüentemente a envergadura excede a estatura em até 11cm, podendo ser menor que esta em 2 cm. As mulheres tem os membros superiores menores que os homens. d) – PERÍMETRO TORÁCICO – é uma das medidas consideradas na classificação biotipológica, nos índices antropométricos e na avaliação das condições de desenvolvimento de tecido ou dos sistemas (ósseo, gorduroso, muscular e pulmonar) de grande significação para a saúde do individuo e de sua atividade laboral. Para o cálculo do coeficiente torácico utiliza-se a fórmula, e conforme o resultado classifica-se o tórax em: a. Estreito – inferior a 51 b. Médio – entre 51 e 55,9 c. Largo – acima de 56 CT = perímetro torácico X 100 estatura e) – PERÍMETRO ABDOMINAL – serve para juntamente com outras medidas para determinação do índice de adiposidade, de significativa relevância para o desempenho do trabalho, onde sua utilização nos exames de saúde pré-admissional e periódico. Em saúde ocupacional, é mais comum a verificação do perímetro abdominal feito ao nível da cicatriz umbilical. Considera-se bem proporcionado o individuo que tem essa medida menos do que a do perímetro torácico em 14cm. Índice de adiposidade = perímetro abdominal + 14 + perímetro torácico. f) – DOBRAS CUTÂNEAS - a lógica para a medida das pregas cutâneas baseia-se no fato de que aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica localizada nos depósitos adiposos existentes diretamente debaixo da pele e essa está diretamente relacionada com a gordura total. As dobras cutâneas mais utilizadas são as localizadas nas regiões do tríceps, subescapular, supra-ilíaca, abdominal e da coxa; além dessas, é comum, também, a utilização da medida de dobras nas regiões do bíceps, tórax, axilar medial e da panturrilha medial. O aparelho utilizado para a execução das medidas de espessura das dobras cutâneas é o compassso de harpender também conhecido como espessímetro ou plicômetro. As medidas de espessura de dobras cutâneas devem sempre ser realizadas, utilizando o dedo indicador e o polegar da mão esquerda para diferenciar o tecido adiposo subcutâneo do tecido muscular, aproximadamente um centímetro abaixo do ponto de reparo pinçado pelos dedos devem ser introduzidas as pontas do compasso, para a execução de leitura deve-se aguardar em torno de dois segundos. É importante observar que as hastes do compasso estejam perpendiculares à superfície da pele no local da medida. Devido à variabilidade das medidas de dobras cutâneas devem ser executadas três medidas não consecutivas de cada dobra escolhida, ou seja, são medidas e anotadas todas as dobras cutâneas, em seguida repete-se a operação e ao final, mais uma vez. O objetivo deste procedimento é evitar que "viciemos" as medidas, o que nos faz encontrar três valores iguais, ou muito próximos, quando executamos as medidas consecutivamente no mesmo ponto de reparo. Também para evitar a influência do avaliador sobre as medidas, é interessante poder contar com um anotador. 16.2 Provas Funcionais a) DINAMOMETRIA – é a técnica empregada para medir a força máxima a ser desenvolvida pelos músculos. Trata-se, portanto, de um teste muscular aplicado a determinados grupos musculares. A força muscular é um dos requisitos básicos para o desempenho da atividade física. Precisamos de força, em maior ou menor grau, para as mais simples atividades da vida tais como: ficar de pé, andar, sentar, comer, cuidar da Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 35 aparência. No trabalho então, o emprego que fazemos de nossos músculos para vencer resistências oferecidas pelo mundo que nos cerca (,máquinas, pesos, posições, movimentos) Tipos de dinamometria: a. Manual – é a força da preensão das mãos b. Escapular – é a força de pressão e tração horizontal dos braços c. Lombar – é a força de tração vertical ou força lombar As medidas servem para avaliação do grau de normalidade da aptidão física para os trabalhos nos quais se verifica a exigência de força muscular. A dinamometria varia, em função da idade, geralmente entre 20 e 30 anos o empregado aumenta sua força muscular com o treinamento do trabalho. A força muscular está relacionada com: a. Maturidade do SNC b. Tamanho do corpo e constituição tipológica c. Quantidade de fibras musculares colocadas em ação d. Espessura das fibras musculares b) PROVA DE RESISTÊNCIA A PESOS – medir em segundos, o tempo durante o qual o examinado é capaz de manter com os braços estendidos no plano horizontal. A prova de resistência a pesos está indicada, nos exames admissionais e periódicos, para aqueles cujos cargos exijam essa capacidade. Registre em segundos, o tempo da prova. Se o examinado abaixou os braços em tempos diferentes, considere como tempo da prova a média aritmética dos 2 valores marcados. a.Explique e demonstre para o examinado qual deverá ser a participação dele na prova; b. De pé e de frente para o examinado, coloque em cada uma das mãos um peso de 5 ou 3 kilos, conforme instrução recebida e abra os braços; c. Mantenha os braços abertos, segurando os pesos até o esgotamento de suas forças, quando você ao se sentir obrigado a baixar os braços; d. Dispara-se o cronômetro no instante em que o examinado abrir os braços, com os pesos em cada uma das mãos e. Registre em segundos, a média do tempo que o examinado conseguiu ficar com os pesos Homens Mulheres Bom 60 a 108 30 a 80 Regular 30 a 59 10 a 39 Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 36 16.3 – CAPACIDADE VITAL Objetivo: medir, em milímetros, a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões Importância: Saber da resistência da caixa torácica e a contração e expansão dos pulmões. Conhecimentos básicos: Dá-se o nome de capacidade vital a máxima quantidade de ar que pode ser expirado e inspirado do pulmão. Serve como índice da função de ar de reserva inspiratória e de reserva expiratória: a) Volume de ar corrente ou volume de ar respiratório – é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões em cada respiração normal – volume aproximado de 500ml b)Volume de ar de reserva inspiratória – é a quantidade de ar capaz de entrar no pulmão numa inspiração forçada depois de uma inspiração normal. Aproximadamente 3300ml para homem e 1900ml para mulher c)Volume de ar de reserva expiratória – é a máxima quantidade de ar capaz de ser expirado após uma expiração normal. Os valores são de aproximadamente 1000ml No adulto normal, o volume de ar de capacidade vital é de cerca de 4500ml, podendo chegar em pessoas que praticam esporte e não fumam a 6500ml, enquanto que em uma mulher tipo astenico(fraca) o volume não ultrapassa a 3000ml. d) – Apnéia Voluntária – é o estudo da medição do tempo máximo durante o qual uma pessoa pode parar voluntariamente de respirar. Em saúde ocupacional, o conhecimento ou avaliação da função respiratória do trabalhador resulta da maior importância, posto que o trabalho muscular necessário ao desempenho das atividades laborais exige uma boa oxigenação, só possível com um sistema cárdio-respiratorio em boas condições. A medição da apnéia voluntária, por ser um dos meios utilizados para a avaliação da função respiratória é, por isso, empregada. 16.4 VISÃO OCUPACIONAL – dos 5 sentidos, a visão é provavelmente, o mais utilizado pelos empregados em geral, na execução de suas atribuições funcionais. Em certos casos, ela é decisiva para o perfeito desempenho do cargo pretendido. Veja aqui a importância de sua avaliação mais correta adequada e economicamente possível. Operações em determinadas máquinas, operações e inspeções de rotina de equipamentos, trabalhos em desenhos, podem exigir uma capacidade visual cujo não atendimento implica em sérios riscos econômicos, materiais e pessoais, para empresa e para a saúde ocupacional. O teste para acuidade visual, pode ser feito no ortho-rather ou na escala optométrica. 17 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM O histórico de enfermagem é definido como um roteiro sistemático de dados sobre a situação de saúde do ser humano, que torna possível a identificação de seus problemas. Mau 06 a 29 04 a 09 Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 39 • Vale ressaltar que em saúde ocupacional é essencial o envolvimento do trabalhador no processo, com o vínculo, pois cabe a ele aceitar ou recusar a intervenção de enfermagem. O enfermeiro deve primordialmente orientar o trabalhador quanto às ações de enfermagem a serem desenvolvidas, respeitando sua decisão para aceitação ou negação. No caso de recusa, o enfermeiro do trabalho deve fornecer as orientações, informações e encaminhamentos necessários a fim de permitir a continuidade da assistência prestada, pois esta é uma atribuição que implica na responsabilidade ética, legal do profissional. Após a determinação dos diagnósticos de enfermagem, o enfermeiro elabora a prescrição/intervenção da assistência de enfermagem necessária ao restabelecimento das necessidades afetadas, perfazendo assim o conjunto de condutas que direciona a assistência de enfermagem. As prescrições de enfermagem na saúde do trabalhador são expressas como intervenções de enfermagem. A prescrição/intervenção de enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro, em que deve estar claro e definido pelo enfermeiro do trabalho o grau de dependência do trabalhador definido quanto à assistência de enfermagem. Nessa fase se inicia o plano de cuidados, tendo como finalidade a obtenção de resultados nas intervenções de enfermagem. Em saúde ocupacional as intervenções de enfermagem visam atividades necessárias à promoção, manutenção e restauração da saúde. O enfermeiro do trabalho auxilia o trabalhador a chegar aos resultados esperados, oferecendo a ele um ambiente seguro e terapêutico. É importante que o enfermeiro documente as prescrições/intervenções e orientações, bem como todo o processo de enfermagem a fim de promover comunicação entre a equipe, e manter a documentação legal para profissionais de enfermagem e trabalhador da empresa. Cabe ao enfermeiro observar se as ações de enfermagem foram executadas pela equipe de enfermagem através da checagem e anotações dessa equipe. Tais anotações são importantes inclusive para auditorias. A prescrição de enfermagem pode ser feita em impresso apropriado ou se houver autorização da instituição e de outros profissionais da equipe de saúde como médicos, ela pode ser realizada em conjunto no mesmo impresso, tornando-o interdisciplinar. As prescrições estão sujeitas a mudanças que dependerão das respostas do trabalhador às intervenções. 18.2 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM As respostas do trabalhador às intervenções de enfermagem e ao tratamento constituem a evolução de enfermagem. Ela pode ser registrada diariamente, ou periodicamente, em prazos estipulados pelo enfermeiro de acordo com as respostas do trabalhador. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 40 A evolução fornece subsídios para o enfermeiro avaliar se suas ações e prescrições estão sendo positivas ou negativas, no restabelecimento do equilíbrio das necessidades afetadas pelo trabalhador. A evolução deve ser clara, concisa e objetiva, na qual pode ser observado e avaliado o desempenho no atendimento de enfermagem. Desta forma a evolução deve ser registrada e comparada, quando do inicio do processo, sempre com a participação do trabalhador e familiar, se for o caso. A evolução deve ser narrativa, descritiva e objetiva, e quem lê as anotações deve ser capaz de interpretá-la e compreendê-la cronologicamente, não tendo ambigüidade das ocorrências com o trabalhador. Na evolução da enfermagem deve constar a data e hora, e estar relacionada com os problemas de enfermagem definidos pelo enfermeiro. A avaliação é o mesmo que evolução, ou seja, constitui-se de um relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no se humano enquanto estiver sob a assistência do profissional. 18.3 PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM O prognostico é uma estimativa da capacidade do ser humano em atender as suas necessidades básicas, após a implementação do plano assistencial a à luz dos fatos fornecidos pela evolução de enfermagem. Ao iniciar o prognostico é importante delimitar os resultados esperados. Cabe lembrar que quando o enfermeiro avalia todo o processo e seu resultado, está realizando o prognostico de enfermagem. A finalidade do processo como um todo é desenvolver a independência do trabalhador com relação às ações de enfermagem, diminuindo ou anulando as necessidades afetadas. 18.4 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM A anotação da assistência de enfermagem prestada ao trabalhador abrange todas as ações de enfermagem, desde a sua concepção até a sua execução. O registro dos cuidados de enfermagem prestados tem ampla significância, desde dados utilizados para pesquisa e ensino até a avaliação de custos dentro das empresas, garantindo também o controle e a avaliação da qualidade no atendimento prestado. As principais finalidades das anotações de enfermagem na assistência ao trabalhador são: • Fornecer subsídios para pesquisa e ensino. • Garantir a documentação dos registros de enfermagem • Contribuir com informações para elaboração dos diagnósticos de enfermagem e médico. • Auxiliar no planejamento das intervenções de enfermagem. • Fornecer elementos para auditoria. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 41 Desta forma, o profissional de enfermagem garante seu respaldo ético legal, com a comprovação efetiva e eficaz por meio do atendimento prestado e das informações registradas. 19 Competências do Enfermeiro do Trabalho Sumária: Planejar, organizar e executar atividades de enfermagem do trabalho, empregando processo de rotina e/ ou específicos. Detalhada: • Diagnosticar as necessidades de enfermagem do trabalho, e elaborar plano de assistência a ser prestada pela equipe de enfermagem do trabalho, em serviço de proteção, recuperação, preservação e reabilitação da saúde do trabalhador. • Orientar procedimentos executados pela equipe de enfermagem do trabalho. • Participar das medidas de biossegurança, realizando treinamentos em procedimentos que venham assegurar e minimizar os acidentes de trabalho. • Assegurar condições adequadas de limpeza, preparo, esterilização e manuseio de materiais na sua área de atuação. • Executar trabalhos específicos em cooperação com outros profissionais, emitindo pareceres para realizar levantamentos identificar problemas, propor soluções e elaborar programas e projetos. • Planejar, organizar, avaliar os programas de educação sanitária, estimulando hábitos para prevenir doenças profissionais e melhorar as condições de saúde dos trabalhadores. • Planejar, implementar e manter sistema de registro de imunizações de trabalhadores. • Visitar os locais de trabalho participando da identificação das necessidades no campo de segurança, higiene e melhoria do trabalho. • Supervisionar e avaliar as atividades de assistência de enfermagem aos funcionários. • Planejar e desenvolver treinamentos, palestras e outros eventos sobre sua especialização. • Colaborar em programas de saúde comunitária. • Executar tratamento e descarte de resíduos de materiais de sua área de atuação. • Participar da realização de inquérito sanitário, colaborando com o estudo das causas de absenteísmo, levantamento de doenças profissionais. • Apoiar docentes em suas atividades de pesquisa e extensão, sendo vedadas as atividades didáticas na graduação, exceto aquelas de apoio laboratorial. • Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior. • Participar do planejamento para aplicação de técnicas de trabalho visando a qualidade dos serviços prestados no setor de sua atuação. • Emitir boletins, relatórios e pareceres sobre assunto da sua especialidade. • Participar do treinamento dos funcionários e estagiários. • Orientar os serviços dos funcionários. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 44 Antecedentes familiares e pessoais Especificar, quando antecedente familiar, o grau de parentesco, tipo, se houve internação e mortes relacionadas às patologias; quanto a antecedentes pessoais especificar as observações relatadas pelo cliente de acordo com as patologias relacionadas em seguidas: Hipertensão, diabetes, obesidade, dislipidemias, doenças coronarianas, AVC, doenças hereditárias, doenças congênitas, infecções, alergias, intoxicação, doenças alérgicas, pneumonia, tuberculose, hanseníase, silicose, doenças mentais, depressão, malária, hepatite, esquistossomose, cisticercose, doenças de chagas, dengue, febre amarela, DST, osteoporose, acidente de trabalho(anterior), doença ocupacional(anterior), LER/DORT (anterior), doença reumática, câncer (tipo e local) Vícios Café (número de copos por dia), tabagismo, álcool, drogas. Atividade laboral Profissão/ocupações anteriores, atividade na empresa, horas-extras, terceirizado (que empresa), ocupação, tempo de ocupação, setor, jornada diária, semanal, tempo de serviço, tempo de ocupação (posto de trabalho atual), turno, quando tirou férias na ultima vez, local de trabalho (interno, externo, veículo, barco, etc), objeto de trabalho (o que confecciona), instrumentos utilizados durante a realização do trabalho, tarefa (descrever: repetitiva, continua, rotina), posição para o trabalho (sentado, em pé, alternância, duração), uso de EPI, renda familiar, situação do trabalho (aposentado, ativo, etc), atividades fora do trabalho, costuma faltar ao trabalho (motivos) Risco Físico Ruído (insuportável, muito alto, alto, média intensidade, suportável, baixo); Iluminação (pouca, alta, ofuscamentos, dores nas vistas, irritabilidade, dores de cabeça), Eletricidade, Temperatura (alta, moderada, suportável, insuportável, etc.), Frio (baixa temperatura, moderada, suportável, insuportável, etc), Umidade (presente, ausente, especificar), Exposição a microondas (raios ultravioletas, raios infravermelhos, laser, raios-X, raios gama, outros), Realizou exames dentários, etc Riscos químicos Contato com substância química (atual, anterior, tipo etc), solvente, gases, poeiras/partículas, metais,colas e resinas, produtos inflamáveis, pesticidas, inseticidas, herbicidas, anestésicos, outros medicamentos. Riscos biológicos Contato com material imuno-biológico, matérias em decomposição, carnes de animais mortos, alimentos perecíveis, vacinas, líquidos corporais, lixo séptico, insetos, animais, material contaminado, microorganismos (especificar), Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 45 Terapêutica medicamentosa Medicamentos em uso (atual, anterior, tipo) Últimos exames Especificar (tipos, resultados, datas) Últimas consultas Especificar (especialidades, motivos, vacinação etc) Local de Trabalho Comportamento no posto de trabalho (relacionamentos, isolamento, amigável, detalhista, minucioso, cooperativo etc. Lazer/Recreação Costuma passar momentos de lazer de que forma, vai a área verdes com/sem animais vai à praia, pratica atividades físicas (de que tipo), pratica leitura, scuta musica, assiste televisão, passeios (especificar), Percepção do enfermeiro após a realização do histórico de enfermagem. Exame físico Sinais vitais, PA, Pulso, Respiração, temperatura, peso, altura, biótipo (longilíneo, mediolíneo, brevelíneo) circunferência abdominal, circunferência torácica, envergadura, IMC, relação cintura/quadril, nível de consciência (consciente, inconsciente, confuso, toporoso, prostrado, coma) orientação temporo-espacial (orientado, desorientado) raciocínio (ágil, rápido, normal, lento), aparência geral (saudável, cuidada, envelhecida, doentia, tensa, bizarra, arrumado, desleixado), expressão facial (alegre, triste, chorosa, agressiva, indiferente, rígida), higiene pessoal (boa, ruim, desleixado, precária), comportamento (calmo, agitado, inquieto, agressivo, deprimido) Pele Integra, solução de continuidade, higienização (boa, regular, precária), turgor (presente, ausente, aumentado, diminuído), edema, cianose, erupções, pápulas, mácula, petéquias, esquimoses, queimaduras, sudorese intensa, cicatrizes, verrugas, ulcerações, protuberâncias, sinais, tatuagens, manchas (indicar o local e avaliar a sensibilidade), Cabeça Íntegra,solução de continuidade, protuberâncias, outros (especificar), cabelos(limpos, sujo, íntegros, quebradiços, oleosos, ressecados, pediculose, alopecia), couro cabeludo(íntegro, solução de continuidade), face, corda pele, tipo de pele, acne, icterícia, cianose, expressão facial, barba, bigode, maquiagem etc. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 46 Olhos/pálpebras Abertura ocular(espontânea, ptose palpebral, edema, acuidade visual (optometria ou escala de snellen), distingue cores, globo ocular(esletótica, lacrimosidade, fotorreagencia, pupilas(normais, midiraticas, mioticas, isocóricas, anisocóricas, fotofobia, diplopia, estrabismo, deformidades, uso de óculos, lentes, ouvidos(limpos, sujos, secreção, cerumem (especificar), acuidade auditiva (normal, diminuída, ausente (especificar), zumbidos, lipotímia, próteses (especificar). Nariz Higiene, obstrução, deformidades, sensibilidade olfativa (sente cheiro, observar septo nasal, não distingue), alergias, resfriados, espirros, dor(especificar). Boca e Mucosas Lábios(normais, ressequidos, fissuras, edemaciados, solução de continuidade, deformidades, cianose, paralisia labial, ulcerações, cicatrizes), língua (sem anormalidade, saurrosa, com inflamação, aftas, ressecadas, com sangramento, cicatrizes, dor ao deglutir, paralisia, sensações gustativas, gengivas, dentes, arcada dentária, escovação (boa, ruim, não realizada outros), mastigação(normal, dificuldade), hálito, dor, prótese, garganta(especificar) Fala Intensidade da voz, distúrbios de fala, distúrbios de dicção, fala arrastada, mutismo, outro idioma, rouqidão, afasia, disartria, logorréia, gagueira, hipofasia. Pescoço Simetria, assimetria, estase jugular (especificar), presença de nódulos(especificar), cicatrizes, dor ao movimento, hipertireoidismo ou bócio. Tórax Simetria, assimetria, abaulamento, tipo de tórax, tipo de respiração, soluço, edema, enfisema cutâneo, tosse, ausculta pulmonar, cardíaca, seios, mamilos, secreção no mamilo, axilas (limpas, sujas, gânglios), costas, musculatura(flácida, tenaz, hipertrófica)lesões, atividade motora, dor, protuberâncias. Abdômen Plano, globoso, distendido, rígido, cicatrizes, hérnias, dor à palpação Órgãos genitais Específicar Membros superiores Tônus muscular, atividade motora, coordenação motora, ausência de membro ou parte, unhas (especificar)calosidade, articulações(dor, edema), deformidades. Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 49 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Identificação do trabalhador: Prontuário nº Setor de trabalho Data/hora Diagnóstico de enfermagem Identificação profission. Nome/função/COREN Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 50 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Identificação do trabalhador: Prontuário nº Setor de trabalho Data/hora Evolução/anotações de enfermagem Identificação profission. Nome/função/COREN Fundação Gianna Beretta Av. Jerônimo de Albuquerque, 1100 – Bequimão – São Luís - MA Tel.: (98) 3246 2126 - www.gianna.com.br 51 C – ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO PARA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES 1. Objetivos: Determinar causas do acidentes, fator principal e secundário,prevenir a repetição de acidentes semelhantes) 2. Princípios Quanto mais tarde a investigação, mais alterado o fato, portanto o acidente deve ser investigado imediatamente, para poder caracterizá-lo bem. 3. Investigação Como? Quando? Onde? Quantos? Quem? Etc 4. Sugestão para investigar um acidente: Planejar a investigação local, colher as evidencias,observar/cuidar dos riscos remanescentes do acidente,fazer descrição sucinta do ambiente,colher relato dos trabalhadores,determinar o que era normal antes do acidente (reconstituir o local do acidente) fazer hipóteses (todas) 5. Laudo 5.1 – Introdução – identificação do acidente, do que aconteceu,resumo da situação (pessoas, equipamentos envolvidos etc) 5.2 Ojetivos: Geral – Investigar o acidente, propor medidas de segurança Específicos – conhecer o local do trabalho, conhecer as operações envolvidas,conhecer equipamentos,princípios de funcionamento,riscos das operações,política de segurança da empresa,avaliar os danos materiais e pessoais. 5.3 – Estratégia de investigação – conversei com as seguintes e fiz as seguintes observações, consultei os livros, leis, portarias etc. 5.4 Discussão do acidentes – discutir, sempre a cada objetivo especifico,com isto eu tenho uma situação mais clara do acidente. 5.5 Sumário evidencias ou causas prováveis – eu faço hipótese sobre a ocorrência, eu vou discutir cada uma das hipóteses. 6. Conclusão 7. Recomendações de Segurança D – INQUÉRITO SANITÁRIO NO REFEITÓRIO 1. Condições higiênicas sanitárias no refeitório Área (m²):_______________________Capacidade (lotação)_______________ Circulaçao:______________________Largura__________________________ Iluminação:_____________________Lâmpadas (tipo)___________________ Piso___________________________Teto____________________________ Paredes________________________Ventilaççao_______________________ Lavatórios______________________Bebedouros______________________ Mesas__________________________________________________________
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved