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INSTITUTO BRASILEIRO DE “PETRÓLEO
APOSTILAS
CURSO SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
- 1975 -
AV. BIO BRANCO, 156 « 10.0 - 5. 102478 TELS, 2995843 e PriG141
Hr os
BIO DE JANEIRO — G% = 29000
TELEGRAMAS CINRAPES
CAIXA. POSTAL, 343 - ZC*00
1.
AV. BIO URANCO, 156. 106.5, 16
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
RELAÇÃO DE APOSTILAS
Distribuição de Vapor - Sarco Sul Americana (pags. 1 a 28)
Dimensionamento de Tubulação de Vapor - Eng? Ricardo V.H. Daumichen
(pãgs. 1a 17)
- Matérias para Tubulação - Eng? Boris Makarenko (págs. 1 a 18)
Os Efeitos do Ar na Eficiência Térmica - Eng? Antonio Papy
(pags. 1a 8)
Vapor para Aquecimento - Equipamentos - Eng? Antonio Pagy
(pãgs. 1 a 29)
Purgadores - Eng? José Roberto V. Vieira (págs. 1a 37)
Recuperação e Aproveitamento de Condensado - Eng? Antonio Pagy
(pags. 1 a 33)
Armazenamento e Aquecimento de Úleos e Outros Líquidos
Eng? José Roberto V. Vieira (pãgs. 129)
Notas sobre Sistemas de Tubos Aquecidos — Eng? Antonio Pagy
(pags. 1a 9)
TELS. 9825843 e su1.g9g) TELEGRAMAS CIRRAPEM
RIO DE JANERO — 4 - Bando CAIXA FOSTAL, 343 - ZC-00
i
í
i
1. INTRODUÇÃO
O sistema de distribuição de vaper é, sem
dúvida, o mais importante elo de ligação entre o
produtor (caldeira), e o consumidor de vapor.
O investimento feito na produção e utilização
eficiente do vapor poderá ser desperdiçado se o
sistema de distribuição não fizer com que 0 vapor
atinja seu objetivo a uma dada pressão, livre de
ar, seco, e em quantidade suficiente. A nossa
idéia será a de enfocar os vários aspectos que
tornam um, sistema de distribuição de vapor efi-
ciente.
Na maioria dos casos, devido à impraticabi-
lidade da extração de calor do combustível no
ponto de consumo, é que isso é feito em um tro-
cador de calor central — a caldeira. Assim, dessa
maneira, o calor é transferido para um meio de
aqueciinento, normaimente vapor, água, ou, em
alguns casos, óleo. Desses o vapor saturado é o
mais comumente aplicado, devido, sem dúvida, às
facilidades que oferece, de produção e utilização.
A correlação existente entre pressão e tempera-
tura, é sua característica mais conhecida, como
pode ser visto na Tabela 1. Essa é uma caracte-
rística importante, tunto para processos como para
sistemas de aquecimento, mas, particularmente,
para aqueles cases onde a temperatura mínima é
crítica, abaixo da qual, a desejada mudança de
estado do produto, não é efetuada, ou onde houver
um limite máximo de temperatura, acima da quai
o produto poderá ser danificado ou talvez tornar-
se perigoso. Um exemplo típico disso é o caso
de certo processo de aquecimento de borracha,
onde a temperatura tem que ser mantida entre 150
e 153º€, pois ahaixo de 150ºC não haverá a
necessária vnlcanização, e acima de 153ºC mi-
ciar-se-á um processo de endurecimento da bor-
racha, apresentando um produto de qualidade infe-
rior.
Se dermos uma olhada na Tabela 1, verifi-
caremos que, a priori, usaremos vapor a 4 kg/crr?,
Se não considerarmos esses limites conhecidos,
uma redução de pressão e consequente redução
de temperatura poderão ocasionar uma redução
da produtivid de de determinado equipamento. Se
uma bateria de aquecimento é projetada para tra-
balhar a 6 kg/cm? e estiver trabalhando com
vapor saturado a 4,7 kg/cm?, sua produção de-
verá, em condições normais, cair entre 10 e 15%.
A tarefa do engenheiro, então, não é somente pro-
duzir vapor a uma certa pressão na caldeira, mas
fazer com que esse vapor atinja seu objetivo, à
pressão e temperatura certas.
2. DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO
Torna-se evidente, pelo que já foi visto, que
devo scr instalada uma tubulação de diâmetro
conveniente para uma dada vazão «de vapor. Se
sub-dimensionada, teremos erosão provocada por
velocidade excessiva, e alta perda dz carga. Se
super-dimensionada, teremos uma elevação consi-
derável no custo inicial da instalação, embora isso
não prejudique, de forma alguma, o funcionamen-
to da mesma.
Existem dois métolos básicos ds dimensio-
namento de tubulações, sendo que, em ambos os
casos, teremos que estimar um dado:
1.— Velocidade.
2 — Perda de carga.
Se optarmos pela velocidade, nossos cálculos
bascar-se-ão na relação volume específico do va-
por — área seccional da tubulação. A prática
nos mostra que entre 20 e 35 my/seg. situa-se a
velocidade razoável para vapor saturado. No en-
tanto, 35 m deve ser tomada como máxima,
acima da qual começaremos a ter problemas ds
barulho e erosão, principalmente em se tratando
de vapor de haixa qualidade (úmido). Mesmo
essas velocidades são altas, em termos de perda
de carga. Em condições normais, principalmente
nos ramais secundários e tubulações curtas, a ve-
locidade de 15 m/seg. É mais conveniente se ti-
vermos que evitar perdas de carga.
A Tabela 2 nos dá uma idéia rápida do di-
mensionamento de tubulações, pela velocidade e,
na maioria dos casos, poderá ser empregada para
o dimensionamento de pequenas tubulações que,
saindo de um ramal, alimentem um só eguipa-
mento. Nesse caso, a velocidade nunca deverá
exceder 15 m/seg.
Existe também o problema de que o dimep-
sionamento, pela velocidade, não prevê o compri-
mento da tubulação e, nesse caso, a perda de
carga total poderá scr surpreendentemente grande,
no final da mesma; quanto mais longa for a tubu-
lação, menor será a pressão disponível no ponte
de consumo. Sabemos que geralmente, a tempe-
ratura do meio de aquecimento pode ser impor-
tante. Sabemos também que, em se tratando de
vapor saturado, existe uma relação direta pressão/
temperatura. Assim, no nosso esforço para ma-
ximizar o aproveitamento de vapor, teremos maior
oportunidade de atingir nosso objetivo, se dimen-
sionarmos à tubul..ção pelo método de perda de
carga, que nos fornece dados de pressão em quai-.
quer ponto da tubulação.
Vamos explicar como isso poderá ser feito:
Existe um número enorme de gráficos, nomo-
gramas c tabelas para o dimensionamento de iu-
bulações pela perda de carga. Um método in-
glês tem sido considerado bastante satisfatório
através dos anos e pode ser encontrado nas Ta-
belas 3 e 4,
A entrada na tabela é feita através da fórmu-
ia abaixo:
TC ip —IP
F= SIT
Onde; íP, = fator pressão inicial em kg/cm2,
fP,
L = comprimento equivalente da tu-
bulação em metros,
== fator pressão final em Kg/cmi.
prices,
t
isa
e
Tabela 3 — A coluna da esquerda, é com-
posta por uma séric de fatores (F), baseados na
perda de carpa por metro de tubulação. Sob as
várias bitolas de tubulações, encontramos duas
linhas X e Y para cada fator de perda de carga.
X nos dá a quantidade de vapor em kg/hr,
que: passa pela tubulação, para fator de perda
de carpa.
-Y nos dá o fator de velocidade, em m/seg
para a mesma quantidade de vapor.
A perda de carga (fP, —. £P, na Tabela 3)
é dada pela Tabela 4.
Supondo-se que a pressão inicial .seja
7 kg/em?, iremos encontrar o fP, na Tabela 4,
que é 9.700.
Supondó-se que a pressão desejada no pon-
to de consumo seja de 6,3 kg/cm?, teremos
fP, = 8.140,
Supondo-se ainda que O comprimento equi-
valente (comprimento real + perdas nas válvu-
tas, conexões, etc) scja de 236 m, teremos:
P,— fP, 9700 — 8140
=F= = 66
L 236
Pela Tabela 3 veremos que, descendo pela
coluna da esquerda até F = 6,6, deí indo para
a direita, uma tubulação de 2 1/2”, terá capaci-
dade para (X) 1000 kg/hr. de vapor com um
fator velocidade (Y) de 75.
A, figura apresentada na linha Y, da Tabela
3, representa o fator velocidade, que é bascado
no volume específico de ]m?/kg e pode rapida-
mente ser convertido à velocidade real para outros
volumes.
Assim:
velocidade real x 1 Y Vg
Y= ouV=—.——— ou
volume real 1
V=Y.VvE
sendo: V = velocidade real em m/seg.
Y = fator velocidade
Vg= volume real em m3/kg.
Assim, no caso citado, teremos:
P, = 7,0 kg/em?
P. = 6,3 kg/em?
Q = 1000 kg/hr.
Procurando-se o volume específico (Vg) do
vapor a 6,6 kg/cm?, que é a pressão média, ve-
remos que:
Veg = 0,257m%/kg e assim: V = 0,257. 75
V = 19,3 m/seg.
Tomemos outro exemplo, conforme Figura 1:
+ 136mis +, t0" Lrsomts COMPRIM EQUIVALENTE
CALDEIRA
704 Kgkmê
284 kgh
Fig, 1
Neste caso, o comprimento é conhecido, no
entanto temos que dar uma margem para as perdas
na tubulação. Se soubéssemos o diâmetro da tu-
bulação, não haveria problema em determinar as
perdas. Como ainda não temos esse «lado, vamos
permitir uma margem para essas perdas. Se a
tubulação fôr acima de, digamos, 100 m de com-
Primento, é razoavelmente reta (como c exem-
Plo), 10% é razoável, porém, se ela fôr curta,
mesmo sendo razoavelmente reta, 20% de mar-
gem será mais apropriado.
Uma outra margem deye ser considerada para
as pérdas por radiação da tubulação principal.
No nosso caso, o aquecedor requer 270 kg/hr.;
no entanto, a tubulação deve . transportar isso,
mais a quantidade de vapor que será condensado
BATERIA DE
AQUECIMENTO
270 xg/h
67 Kgpemt
pelas perdas por radiação. Como a tubulação
ainda não está dimensionada, cálculos reais ainda
não podem ser feitos; no entanto, presumindo
gue a tubulação esteja isolada, será bem razoável
permitimos 1% para cada 30 m de comprimento.
Assim, pela Tabela 4:
P; = 40 kg/em:
P, = 6,7 kg/em?
1P, = 9700
fP; = 9015
Portanto:
fP; — fP, 9700 — 905
Fa = =ass
L 150
F= 455
f
Tabela 1
TABELA DE VAPOR SATURADO
1 2 3 5 8 7
Prossão Pressão Tompera- Votume Calor Catar
Relativa Absoluta tura Sensível Latente
kate? cslikg
a
0, 11
2 12
03 13
DA 14
05 15
q 1E
08 18
19 28
1z 22
14 24
18 26
18 28
20 ao
2 aa
Za 3a
ze 36
ZE 3a
30 40
35 45
a so
as 55
bo sa
55 85
80 70
5 75
10 go
23 85
sa 80
as 95
9 10
10 ú
44 12
12 13
18 14
a 15
15 16
16 Y
17 18
18 18
19 20
2 22
23 24
25 26
2 28
a o
& 32
2a 3
35 36
3” 38
E “0
ar az
as aa
as as
a “8
aa so
E -E5
sa Bo
“4 [5
70
7a 75
78 EQ
a es
so. bo
E B5
E 100
109 o
tis 120
128, 430
139 148
149 150
154 180
19 180
ág9 200
as 220
Ind. e Com. Serco Sul Americana S.A,
TABELA 4
pl Ve P fP VE P fp VE PlIP Vg
a eso | 5 [10,500 3,4) Soro |NsZE sofia oie lizoajzissa foras
o 500 | 10 | 7,700) 3,5] 32tplo,422]] a,2 [12730 0,216 [/12,9/28215 [0,148
8s0 | 16 | 5,700] 3,5] 3ass | 0,u12]| 8,3 [13000 [0,212 [13 [28610 [0,147
sa 890) 24 | »,8s0 | 3,7] ason/n,u03l] s,u [13255 | 0,210 [1321/29005 [0,246
ns0 | 32 | 2,900 |] 5,7] 3640 | 0,394 || 2,5 [23635 | 0,208 [313,2]29335 ) 0,145
o uoo | 43 3,500 | 3,9] 3770) 0,386] 8,6 [13805 | 0,2n5 |23,3/29805:] 0.144
i Soristt ss | 2,100 )u | 2925) 0,980]] 8,2 [24075 | 0,204 [13,4 [20210 [0,143
. a 300 | 69 2,00 À ul wv0Bs| 0,372] B,o [24365 | 0,202 [| 13,5/30625 | 0,142
o tj2so pes | 2,500 [| 4,2) uomo 0,364] 6,9) 14655) 0,20] [23,6/31075 [0,241
e O gl 20n | 202 2,280 ] na] amon]a 360) 2 lwaun | 0,200 [13 ,tiatuss jo, 140
ç Eol'iso las | 2,100 | uu) usso/ 0,384] 9,2 [15255] 0,198 |13,8/31840 0,139
ro & joajamo | J,8s0 | u,5] u73n] o,3s0)) 0,2 | 25520 | 0,196 [13,9/32265 [0,198
stj1co | a,9s0 ] n,6) ungn/n,3unl) 9,3 | 15870 14 132690 | 0,137 |
: o j183 | 1,727] 4,7] son] 0,357] a,u | 16120 14,1/33110 | 0,138
: Q,2/220 | 2,580 | n,9] sa25] 0,321] 0,5 | 16425 14,2/33590 10,135 |
. 10,2]. MPR 9,6 ACTAS | 1 ,3/33965 O 128
| Lo, 94714035 14 4 [24380 | 0,133
aa 9,8 [17339 14,5]au820 [0,192
. n,5 sun |. Sn [age | 14,6[35270 [0,191
; CRI 10 AG [17950 14,7) 35715 | 0,130
[0,7 8225 10,2 18260 14,8/26150 | 0,129
rr 048 6530 20,2 | 18575 2% ,8/36590 | 0,128
ii n;9 |. e73n 19,3 | 18880 15 |37059/ 0,127
[1 sbgn 10,4 | 19215 15, 137485 [0,125
E 141 7129, 20,51 19550 15,2/3792S | 0,125
[1,7 7325 20,6 | 19890 15, 3/38405 | 0,12% |
a 143 7510 10,7) 20220 15,4/38880 [0,123
, 2,8 960 | 0,782] 6,41) 775 10,8 | 20555 15,5/39325 | 0,323
“é 1,5 6,2) 7335 20898 15,6/39780 [0,122
4 1,6 s,3 gun 21230 | 0,167 [ 15,7/40240 | 0,121
us ali 8,4] 8945 21560 | 0,266 | 15,8 40710 [0,121
5 2,8 6,5! 8560 21905 | 0,165 | 15,9] k23H0 | 0,120
[1,8 6,6] 8720 22270) 0,1614116 [n1s20 [0,120
giz 8,7] 9015 22520 | 0,163) 16,1[ 42090 | 0,119
. sia 6,8) 9240 22205 | 0,182 | 18,2] 42560 | 0,119 :
: El2, 6,91 9475 29440 | 0,161 | 16,3/43930 | 0,118 |
és “Eles 7 9709, 23890 | 0,160 | 16,4[43538 | 0,110
Elza Tal) 9940 anoso | 0,159) 16,5] u4025 | 0,117
: Elas 7,2] 10190 24400 | 0,158 | 16,8[44510 | 0,117
182.6 7,31 10845 [24775 | 0,257 | 16,7/ 45005 | 0,116
Bi2,7 7,4 | 10680 22,1) 28260) 6,156 16,8/48490 | 0,126
À 2,8 7,5] 10915 12,2 | 25530] 0,155 16,9] "5990 | 0,115
2,9 7,5) 11175 12,3 | 25900 | Basa liar justas [0.125
o 3 747] 11425 12,4 | 26285 | 0,163) 27,1] 46995 | 0,224
té [3,1 7,8 | 11690 12,8 | 26860 | 0.182 | 27,2] 49490 | 0,114
e 3,2 7,9] 11930 12,8 | 27085 | 0,151 || 17,3] v7995 | 0,113
| Lola, 8 lar 12,7 "27436 | 0,150) 17,4[40530 [0,123
io
L
Descendo-se pela coluna esquerda da Tabela
3, verificaremos que os pontos mais próximos do
requerido são 4,3 e 5,25. É conselháve! di-
mensionarmos uma tubulação principal no limite
absoluto de sua capacidade, assim, será melhor
trabalharmos com 4,3. Alternativamente, à leitura
poderá ser interpolada com uma aproximação ra-
zoável, embora a Tabela 3 não represente grafi-
camente uma reta. Partindo-se pela linha de 4,3
para a direita, em X veremos que uma tubulação
de 1 1/2” terá capacidade para somente 205
kg'hr.e a de 2”, para 440 Kg/hr. Evidentemente,
a tubulação principal será a de 2º. Nesse
caso, pela tubulação, que tem capacidade para
440 kg/hr irão passar somente 284 kg/hr.
Assim, descendo-se pela coluna de 2”, veri-
ficaremos que o fator Y será 37 para a vazão
efetiva. Assim:
V = 3 os.
V = 925 msg.
Para determinação de Vg Toi adotada a pres-
são intermediária de 6,8 kg/em?. Poderiunos
pensar que talvez essa velocidade seja baixa, em
relação à máxima recomendada, no entanto, deve
ser lembrado que a tubulação principal foi dimen-
sionada para limitar a perda de carga. Em alguns
processos industriais a injeção de vapor vivo é
utilizada, mas nesse caso não se recomenda o di-
mensionamento pela perda de carga. Quando o
vapor é injetado no líguido, a pressão, no ponto
de injeção, é determinada pela pressão do liquido
nesse ponto; no entanto, a utilização disso para
a determinação da pressão de injeção irá provocar
invariavelmente altíssimas velocidades. Nessas
condições, a tubulação deve ser protegida do des-
gaste por erosão. É muito melhor o dimensiona-
mento por velocidade, e, nesse caso, a Tabela 2
pode ser de muita utilidade.
3, BISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
DRENAGEM
Em qualquer sistema de distribuição de vapor
saturado, haverá sempre a condensação, provo-
cada pelas perdas por radi . Por exemplo,
uma tubulação de 4”, bem isolada, com 30m de
comprimento com vapor a 7,04 ks/em! e sendo
a temperatura ambiente de 10ºC, irá condensar
aproximadamente 16 kg/hr. de vapor. Issa é
provavelmente, menos que 1% da capacidade da
tubulação, no entanto, significa que, ao final de
uma hora, à tubulação terá, não somente vapor,
como também 16 kg de condensado, após duas
horas terá 32 kg, etc. Dessa cira, teremos
que tômar alguma providência para a retirada da-
quele condensado da tubulação .
Sempre que possível, as tubulações devem
ser inclinadas, no sentido do fluxo em, pelo me-
nos, 0,5%. Existe uma boa razão para isso. Se
as tubulações de distribuição de vapor tiverem
inclinação ascendente (contra floxo), o conden-
sado deverá cescer, porém, o fluxo de vapor
que deverá estar entre 60 e RO Kkis/hr. ou imais,
irá empurráio. Dessa forma, torna-se oxtrema-
mente difícil separar e retirar o condensado da
tubulação, c, o que é pior, teremos a formação
de golpes de arirte, e cond lo, misturando-se
com o vapor, daí beixanco sua qualidade. Pu-
zende-se a inclinação no sentido do fluxo, teremos
o esconmento de ambos no mesmo sentido, faci-
litango a tarefa de eliminação de condensado,
Evitaremos assim, £ contaminação ou deteriora-
cão da qualidade do vapor. Tais pontos de dre-
nagem devem ser instalados a intervalos, que gs
ralmente poderão variar entre 30 e 5Om ao longo
da tubulação. No entanto, tedos os pontos baixos
devem também ser drenados. A maneira come
os pontos de drenagem são feitos, é muito impor-
tante. Uma das falhas mais comuns encontradas
nos pontos de drenagem é a colocação de cole-
tores de 1,2" ou 3/4” em tubulações bem maio-
res, conforme a Figura 2.
9 PURGADOR
>
TURBO DE
PEQUENO
DIÂMETRO
Fig. 2
Isso € absolutamente inútil, uma vez que so-
mente uma proporção insignificante de condensa-
do irá encontrar o pequeno orifício de saída. Uma
drenagem eficiente somente poderá ser conscgui-
da se tivermos um coletor de diâmetro aproxima-
mente igual ao da tubulação a ser drenada. O
ideal é que fosse ambas do mesmo diâmetro. No
entanto, sempre que possível, devemos instalar
um Tê do mesmo diâmetro da tubulação, diga-
BOLSA DE
DRENAGEM - [
Fiz. 3
CONDENS. ADO
mos até 4”, e dei para cima; por medida de eco-
nomia, poderíamos aplicar, por exemplo, uma
drenagem de 4” em tubulação de 6”, ou uma dre-
nagem de 6º em tubulação de 8”, etc. A melhor
instalação do coletor será como está indicado na
na Figura 3.
Caso não haja dificuldades em inclinar a te-
bulação, recomendariames um sistema como na
Figura 4.
12
VAPOR
PURGADOR
sd
VAPOR
Desta maneira, é praticamente inexistente
a restrição à inclinação mínima, pois haverá unia
separação efetiva do condensado em cada ponto
de elevação da rede. Esse processo também é
muito aplicado para a solução de drenagem, nus
instalações, onde o solo tenha inclinação contri-
via ao sentido do fluxo, como na Figura 5. Talvez
seja necessário em Lais circunstâncias, aumentar à
freguência dos pontos de drenagem, de acordo com
a inclinação do solo. Encentraremos evidentemen-
te algumas instalações onde será impraticável ter-
mos a inclinação no sentido do fluxo. Nesses
casos, será muito importante observarmos a velo-
cidade de fluxo c a frequência de pontos de
drenagem. O condensado tenderá a escoar-se
no sentido inverso ao do vapor. O que devemos
fazer é reduzir a velocidade do vapor, a fim de
que ele não force o condensado ua mudar o sentido
de fluxo. Nessas instalações, talvez seja conve-
niente aumentarmos o diâmetro da tubulação, de
maneira tal que a velocidade no trecho, mante-
nha-se abaixo de 15 m/seg. e, no mesmo tempo,
instularmos os pontos de drenagem com maior
frequência, de maneira tal que sc evite o acúmulo
de condensado na tubulação.
3.1 — Purgadores
A escolha dos purgadores para esse tipo de
aplicação, requer atenção especial em vários
pontos. Levando-se em conta que nas melhores
instalações temos encontrado golpes de ariete,
torna-se aconselhável que o purgador para esse
tipo de aplicação seja resistente. No entanto, dei-
xaremos os purgadores para um capítulo especial,
mais adiante, onde daremos as características dos
principais tipos.
4. TUBULAÇÕES
4.1 — Dilatação
As tubulações sendo instaladas a frio, irão
evidentemente capandir-se, sempre qué aquecidas.
À expansão aproximada de um tubo padrão é de
aproximadamente 0,39 mm/?C de temperatura
diferencial CT; — To). Parece-nos que seria lou-
cura, após projetar toda uma instalação de vapor
com inclinações, pontos de drenagem, elc., corre»
tos, colocarmos tudo a perder devido às distorções
causadas pela expansão descontrolada da tubula-
ção. Ásim, alguns cuidados precisam ser tomados,
a fim de assegurarmos gue à tubulação permane-
ça dentro do alinhamento desejado, estando fria
ou aquecida,
Na maioria das instalações, onde predomi-
nam as tubulações curtas de pequeno diâmetro
e cheias de curvas, existirá movimento suficiente,
nas mudanças de direção, para permitir a expan-
são. No entanto, nas inslalações de maior diâme-
tro, mais extensas, com menos curvas, conse-
quentemente mais rígidas, precisamos enfrentar
o problema da expansão. Muitas vezes isso é feito
provocando-se tensões nas tubulações quando as
mesmas estão frias, porém é muito mais comum
a aplicação de alguns acessórios para absorver
a expansão, como a seguir:
4.2 Contorno
É simplesmente uma volta completa da tu-
bulação que deve ser instalada, de preferência no
plano horizontal, tendo à entrada pela parte su-
perior, e a saída pela parte inferior para evitar em
ambos os casos, o acúmulo de condensado ou a
forinação de bolsas a montante. (Fig. 6)
VISTA
SUPERIOR
=[
Fig. 6
O contorno, como alguns outros tipos, pro-
duz uma força contrária à expansão da tubulação,
no ertanto, como a existência de pressão dentro
do mesmo, ele tenderá à abrir-se causando ten-
sões adicionais às flanges e conexões.
'
i
f
1
i
15
cidade de eliminação de ar. Normalmente, quan-
do nos referimos a vapor saturado, referimo-nos
a vapor saturado seco, o que não deixa de scr
um engano pois, geralmente, o vapor fornecido
pelas caldeiras normais é úmido. Quão úmido será
esse vapor, irá depender de muitos fatores. O nível
da caldeira, os cfeitos de pico de carga, quanto
da capacidade da caldeira estã sendo utilizada, a
. pressão sobre a superfície da água, a quantidade
de sólidos em suspensão, etc. Realmente, um
desses fatores ou a combinação deles, irá influir
na qualidade do vapor.
O errôneo tratamento de água de uma cal-
deira, é um fato bastante comum de acordo com
testes levados a efeito pola Associação Britânica
de Pesquisa de Utilização do Carvão, foi verifi-
cado que uma caldeira operando com água con-
tendo 2.000 ppm. fornecia vapor 95% seco. No
entanto, aumentando-se o conteúdo de sólidos da
SARCO SPH
da água para 3.000 prm. através da súperdosa-
gem no tratamento da àgua, à qualidade do vapor
caíra para 65% seco, isto é, a umidade passará
de 5% pura 35%. Essas partículas carregadas
com o vapor, não contêm calor latente, aumentam
as películas nas superfícies de transferência de
calor, consequentemente retardando o processo É
possivelmente sobrecarregando os purgadores e o
sistema de drenagem em geral. Embora muito se
possa fazer para melhorar essa siluação, através
de controle: idos da caldeira, ete., na
grande maioria das instalações industriais é impra-
Ncável o fornecimento de vapor saturado seco,
que é essencial para os equipamentos a vapor, €
a única maneira como isso pode ser conseguido
é mediante a aplicação de secaslores, ou separa-
dores de vapor.
Vide diagrama dos separadores — Vertical e Ho-
rizontal — Figura 15 .
Fig 15
O processo de separação é relativamente
simples. Provoca-se uma diminuição de velocidade
do vapor através «lo maior diâmetro do separador
em relação à tubulação c, em seguida, força-st
através de placas a mudanças de direção do fluxo
e assim a separação de particulas d'água, em sus-
pensão no vapor. Após a separação, o vapor
seco passará para os equipamentos e o conden-
sado será drenado para fora do sistema, através
de um purgador. Recomenda-se sejum instalados
separadores em cada um dos ramais secundários
de alimentação dos cquipamentos 2 um separador
Jogo após a saída das caldeiras. Outra recomen-
dação que também é feita é a instalação de sepa-
ralores de umidade antes de cada uma das vát-
vulas controladoras de pressão e/ou temperatura,
para evitar como já foi dito, que partículas de água
ou sólidos passem a altas velocidades pelas sedes,
causando desgaste por erosão, aumentando os gas-
tos de manutenção.
4.9 Vapor Super-aquecido
Praticamente, nada ainda fai mencionado so-
bre vapor super-aquecido, porque estamos tra-
tando principalmente do uso de vapor em
mas de aquecimento. O vapor super-smunceido É
normalmente empregedo em função de energia
mecânica, como força para geração de energia
Geralmente, não é prática a m
do vapor super-aquecido, como mcio de aqueci-
mento, pois sua temperatura dificilmente poderá
ser controlada nas instalações e a transferência
de calor. pura o meio a ser aquecido é muito
mais lenta do que a do vapor saturado.
Levando-se em consideração que para sis-
temas de aquecimento ideal será a- aplicação de
vapor saturado seco, o correto seria sairmos da
caldeira com o vapor super-aguecido o suficiente
para atingirmos os equipamentos cm estado de
saturado seco, Porém, isso é útópico, devido às
variações de distância dos vários equipamentos à
caldeira, às variações da temperatura ambien-
te, etc. Em algumas instalações maiores (refina-
rias, usinas de açúcar, etc. ), muitas vezes o vapor
é utilizado, primeiramente para gerar energiu e,
em seguida, o chamado vapor de escape, é utili-
F
í
í
cam
E
í
zado para o sisteam de aquecimento. É conve-
niente nesses casos, a aplicação de desuperaque-
cedores, para assegurar que o vapor esteja real.
mente saturado. Em condições de partida, à me-
dula que o vapor super-aguecido vai passando
pela tubulação ainda fria, ele transmitirá primci-
ramente a quantidade extra de calor sensível de
saper-aguecimento, para depois, como saturado,
transmitir o calor latente, e. então condensar-se
normalmente. Assim, embora a quantidade de
condensado seja menor, devemos instalar os pon-
tos de drenagem como se fossem para vapor satu-
rado, pois, apesar do volume de condensado ser
menor, as velocidades nas linhas de vapor super-
aquecido geralmente são maiores, aumentando a
periculosidade dos golpes de arietc. Se conser-
varmos o mesmo espaçamento entre os pontes de
drenagem, uma coisa irá equilibrar a outra.
4.10 Notas “serais
Existem pequenos defeitos de instalação, que
normalmente são de fácil correção, porém que
causam uma sério de aborrecimentos ao pessoal
encarregado da manulenção. Por exemplo: as vál-
vulas globo, instaladas em tubulações horizontais
com à haste na vertical, provocam, como pode-
mos ver na Figura 16, um: acúmulo de condensado
em sua parte inferior, o que ocasiona pma fre-
quência bastante grande de golpes sobre a válvula,
acarretando normalmento vazamentos pela haste.
E quem leva à culpa são os fabricantes das mes-
mas. (Figura 16).
“Todas as válvulas globo ou agulha, quando
em redes de vapor horizontais, devem ter suas
hastes no plano horizontal também.
As reduções concêntricas, instaladas nas tu-
bulações horizontais de vapor, provocam lambém
a formação de poços de condensado e consegiica-
temente goipes de ariete. (Figura 17).
Os filtros em Y ou em Tê, também, quando
instalados em tubulações horizontais de vapor,
servem como peço coletor de condensado, cau-
sando golpes de ariete, diminuindo tremendamente
condensado
Fig. 16
Fig, 17
à área de filtragem e consequentemente sunentan-
do a perda de carga, etc. A instalação correta
seria com os bnjões na horizontal para permitir
um contínuo escoumenio do condensado, CFigu-
ra 18).
TELA DO FILTRO
FILTRO
Fiz. 18
4.11 Isvlamento Térmico
A nossa intenção não é recomendar o tipo
ou dar detalhes sobre isolamentos térmicos, no
entanto, é nossa idéia lembrar que todas as super-
fícies «que possam perder calor (flanges. conexões,
válvulas, ete.) devem ser isoladas, Não estamos
interessados somente na queima desnocessária de
combustível que isso representa, mas também no
fato de que a falta de isolamento térmico ou o
isolamento deficiente ocasionar uma perda de
calor de til ordem que as paredes internas serão
recobertas por uma grande película de conden-
sado que irá assumir um papet decisivo na baixa
qualidade do vapor. Mesmo o bom isolamento
térmico necessita de proteção, para que
tenha em condições satisfatórias de efi
Vimos como livrar-nos do ar, devido a um
eneficiente de transferência de calor extremamente
baixo. Isso é posto em prática no isclamento
térmico, pois ele, nada mais é que a concentração
de milhares de células microscópicas de ar. Po-
rém, sc cssas células tornam-se encharcadas ou
amassadas, elas perdem suas características iso-
lantes e o isolamento térmico torna-se um transe
missort de calor. Assim, é essencial a proteção
do isolamento térmico — q que nos lembra de
um caso conhecido, onde & operários, para em-
curtar caminho para o refei ório, passavam sobre
as grandes tubulações isoladas-de vapor e úleo, em
detrimento do isolante, que ia sendo amassado. O
lógico, nesse casa, seria providenciar um pontilhão
de passagem, como proteção. Enquanto estamos
tratando das perdas de calor por inexistência ou
deficiência de isolamento, convém: lembrar das
perdas de calor através das tubulações desneces-
sárias ou fora de uso. É muito comum quando
eliminamos ou tornamos obsoleto determinado
equipamento, simplesmente colocarmos um tam-
pão na tubulação de alimentação de vapor. Com
“ passar dos meses ou anos, esses tampões vão
se somando e passado algum tempo teremos uma
quantidade enorme de tubulação instalada, per-
dendo calor por irradiação e completamente inútil.
4.12. Reição de Po
A maioria das pessoas faz com que a pressão
de geração *: vapor seja Se sendo com à neuje
alta necessária às instalação, cuba, deamisam
a pressão de jcordo com o fabricante da caldeira.
As q es variem, no entanto, a pressão
mínima é «oupulsda pelo tato de que, quanto
mais baixa for à pressão, maiores serão as possi-
bilidades de fornecimento de vapor de baixa
qualidade, pois mencr seré à pressão sobre q
massa de água. Quando « vapor gurado estiver
a pressão mais alta do que necessário é s mpro
interessante considerar à distribuição de vapor a
alta pressão (pela melhor qualidade, m: alta
temperatura, menor tubulação, ctc.) e reduzi-la
próximo aos pontos de consumo. Não seria reco-
mendável à instalação de uma calteira para trz
balhar a pressão muito mais alta que a necestária,
simplesmente por isso. Os custos de instal
seria muito maiores e as perdas por irradiação
poderias ser aumentadas. Mas, O que é muito
mais importante é que muitas vezes é necessária
a redução de pressão do vapor para atender a de-
terminadas exigências de temperatura, ou mesmo
de pressão, do processo. Assim, por alguma razão
É necessária a redução de pressão através de uma
válvula redutora,
Existem vários tipos de válvulas disponíveis,
de acordo com a precisão e a sofisticação neces-
sárias. Evidentemente, quanto mais sofisticada fôr
a válvula, tanto mais cara cla será.
Basicamente, existem irês
automáticas:
tipos de válvulas
Ação direta.
Duplo diafragma (piloto)
Pnenmárica,
412.1 Válvulas de acão direta
São recomendadas para a redução de pressão
para um só equipamento, e em aplicações onde
não haja variações de pressão a montante da mes-
ma, ou grandes variações de fltxo. Não são re-
comendadas para condições de escoamento crítico
onde P, É igual ou menor que 172 P,, pois po
derá provocar uma flutuação razoável de Pu. (Fi-
gura 19).
4.12.2 Válvulas de duplo diatragma on de
ação p “ piloto
São recomendadas para fornecimento de va
Por para vários equipamentos, pois o fluxo poder:
variar de zero à sua capacidade máxima, uma
vez que a válvula, através do sistema piloto, não
permitirá uma grande variação da pressão a jo-
zante. À pressão a montante, normalmente poderá
variar até mais ou menos em 30% da diferencial,
sem que se provoquem variações na pressão «à
juzante. Não há problemas de escoamento crítico.
O custo normalmente é Higeiramente superior ão
das de ação direta. (Figura 20),
20
VALYULA DO Br-rass”
+
VALVYULA
É TuBo DE evo
FILTRO EQUILÍBRIO VALVULA DE
ç VALVULA DE BLOQUEIO
É É AS aiiheuerno
“a g () PRESSÃO DE SAIDA
Dm
Y
VALVULA DE BLOQUEIO
PASSAGEM LIVRE
VALVULA DE
(Syfpes BLOQUEIO
VISOR FASSAGEM LIVRE
PURGADOR 1
VALVULA REDUTOR
ii FILTRO der A
MANQME TRO
PRESSÃO DE ENTRADA
Fig. 22
vutas em paralelo, cada uma com metade da ca-
pacidade total. Se, no entanto, a carga baixa va-
riar em torno de 15% a 20% da total, o mais
indicado, seriam válvulas de tamanhos diferen-
tes, e provavelmente mais de 2.
Vejamos um caso prático. Suponhamos as
condições abaixo:
P, — 14 kg/cm?
P. — 10 kg/em?
Q, — 8500 kg/ir. — 20% do tempo
O, — 2700 kg/br. — 30% do tempo
O; — 1000 kg/hr. — 50% do tempo
Nesse casu, recomenda-se a instalação de lrês
válvulas em paralelo:
A ISP” — para 1.168 kg/r
B— L-25P 11/47 — para 1.566 kg/hr
C-— L25P 2 1/2” — para 6.227 kg/hr
sendo que A cstaria regulada para 10,1 kg/em?,
B para 10,0 kg/cm? e € para 9,9 kg/emê. Assim,
quando tivéssemos O, a vazão seria de 2700
kg/hr, a válvula A ria tolaimente aberta, a
vazão estaria ainda acima de sua capacidade, à
pressão cairia, e B entraria em funcionamento
com 98% de sua capacidade, sendo que a pressão
seria de 10 kg/em?; e a válvula C continunria
fechada pelo excesso de pressão a juzante. Quan-
do tivíssemos OQ, a vazão necessária seria de
8500 kg/hr e a pressão cairia pela falia de capaci-
dade das válvulas A e B, que estariam totalmente
abertas. Com a queda de pressão a válvula €
entraria em funcionamento com 93% de sua ca-
pacidade e à pressão seria de 9,9 ky/cm?, Tão
logo houvesse uma redução nos fluxos, as válvulas
deixariam de operar, na ordem inversa da entrada.
De acôrdo com esse arranjo, somente à vál-
vula À funcionará todo o tempo, porém pratica-
mente em sua capacidade total, isto é, com aber-
tura total, à válvula B funcionará 80% do tempo
ea C somente 20%. Sc quiséssemos fazer ma-
nutenção nas válvulas A e B (que são as mais
solicitadas) poderíamos. pará-las e funcionar so-
mente com a C, que nesmo assim estaria funcio-
nando com mais ou menos 43% de sua capacida-
de, não estando portanto com funcionamento crí-
fito, que é abaixo de 25%.
5. PURGADORE:
Existem dezenas de tipos de purgadores no
mercado, que podem ser basicamente divididos em
três classes. Uns pergunta normalmente é feita:
— Por que tantos tipos dé purgadores, se à fina-
lidade é uma s6 — a eliminação do condensado,
sem perda de vapor. Responcderinraos com outra
pergunta: — Por que tantos tipos de veículos, se
a finalidade é uma só? — A verdade é que, como
cada veiculo, cada purgador tem suas caracteris-
ticas. sra faixa de trabalho, 2 as aplicações onde
ele « o mais indicado. Seria ótimo para os fabri-
cantes e consumidores, porém infelizmente não
existe um tipo universal, que sirva para todas as
aplicações.
g
É
2
dim cus enc mememe
Assim:
Classes | Mecânico
Termostético
Termordinâmico
Qutros
Tipos |) + — Mecinico
boia — termostático
— hhertador vapos « reso
(SiR+
balde — simples
invertido — cem retenção
— com tico
balde — simples
aberto —— termostático
2 — Tormostático
— pressão batanceada
— expansão liquida
— bimetálicos
3 — Termodinâmico
— simples
— fluxo distribuido
— simples com filtro incorporado
— fluxo distribuido c/filtro incorporado
4 — Qutros
— impulso
— labirinto
5.1 Mecánicos
São purgadores que têm sua operação basca-
da na diferença de densidade da água para o
vapor,
51,1 Bóia
Dentro da classe dos mecânicos, e são pur-
gadores que modulam a descarga de condensado,
sendo portanto de descarga contínua. Tem a gran-
de vantagem de trabalhar com pressões. diferen-
ciais mínimas e por serem contínuos, não inter-
ferem no processo de troca de calor.
5.1.1.1 Termostáticos de bóia
São purgadores que, além do dispositivo me-
cânico, possuem um dispositivo termostático, que
é utilizado para (praticamente) a instantânca cli-
minação do ar e outros gases não condensáveis.
Diminuindo, algumas vezes de maneira drástica, a
formação de películas isolantes, nas superfícies de
transferência de calor. Porém ao mesmo tempo,
isso o torna mais sensivel a golpes de ariete e
vapor superaguecido (que não é recomendado
para sistemas de aquecimento). É muito aplicado
onde as superfícies de troca & o espaça do vapor
sejam relativamente grandes, e onde haja válvulas
automáticas de controle de temperatura que pro-
vocam uma variação na pressão diferencial.
(Big. 23)
5.1.1.2 Purgador de bóia com eliminador de
vapor preso
Antes de falarmos nesse assunto, talvez seia
conveniente esclarecermos o que seja “vapor
SARCO
FT — «TH
Fig, 23
preso”. Vapor preso é aquele que, por razões pró-
prias de determinado processo, fica retido entre
o purgador e o condensado. Por estar geralmen-
te envolto por uma atmosfera também de vapor,
não existe pralicamente, troca de calor, provocan-
do o acúmulo de condensado dentro do espaço
de vapor. É o que chamamos de vapor. perdido
(não confundir com perda de vapor), pois não
pode mais retornar à superfícic de troca c, em-
quanto não se condensa, fica retendo o conden-
sado prejudicandr cy tnacerso, (Fig. 24)
SARCO
Fig. 24 FT c/SLR
O eliminador de vapor preso nada mais é do
que uma peguena válvula de agulha que permite
O escoamento daquele vapor perdido, evitando que
ele prejudique o processo, É muito utilizado em
cilindros secadores da indústria têxtil, de pepel,
e de fumo, bem como em tolás as aplicações
onde não se possa instalar purgador no ponto
mais baixo da instalação, e onde se tenha que
elevar o condensado por meio de um sifão, até
o purgador.
Nota: Em alguns casos, principalmente em ei
lindros secadores, aplicam-se purgadores
que contenham os dois dispositivos: o
termostático e o eliminador de vapor
preso.
5.1.2 Purgadores de Balde invertido
Se não o mis enfigo, é esse um dos
antigos no mercado, Possui uma carcaterísti
o distingue de todos os demais: — é os
indicado para pressões acima dc 42 kg/em?. Por
sua construção é um purgador intermitente, porém
com alta resistência a golpes de ariste e 2 com
densado corrosivo. E necessária a colocação de
um selo de água, antes de ser colocado em ope-
ração. (Fig. 25)
5.1.2.1 — Os modelos simples são reco-
mendados apenes para o vapor saturado, pois a
existência de vapor superaquecido irá provocar a
reevaporação do sclo de água, fazendo com que
o purgador fique totalmente aberto, dando passa-
gem de vapor.
5.1.2.2 — Os modelos com válvulas de re-
tenção na entrada, podem scr aplicados tanto em
vapor saturado, como em vapor superaquecido,
pois a retenção evita que haja teiluxo.
5.1.2.3 — Os modelos com filtro incorpo-
rado evitem a instalação de filtro a montante do
purgador, o que, nos tipos anteriores é essencial
para evitar o entupimento do orifício superior do
balde.
5.2 Purgadores Termostáticos
São aqueles que têm o seu princípio de fun-
cionamento baseado na diferença de temperatura.
SARCO —. 1B-621
Fig 25
Consrquentemente, são purgadores que retém 0
condensado até que ele perca calor sensível, pois
sabemos que vapor e o condensado, no momento
da condensação, tem exatamente a mesma tempe-
ratura. Ora, sempre que conveniente, podemos
utilizar essa caracvsrística em proveito próprio, Por
exemplo, guando tivermos que fazer a descarga de
condensado em vina tubulação sobrecarregada de
água fria. Se tivermos um purgador que descar-
regue a condensado, tão logo ele se forme, isto é,
à temperatura do vapor saturado, estando 2 tu-
bulação de retorso a uma pressão mais baixa,
parte daquele condensado irá reevaporar, por
descompressão, e assim duas causas provocarão
o golpe de arieto:
a) o súbito aumento de volume do condensado
reevaporando fará com que haja um aumen-
imuiio grande da velocidade da água;
b) a injeção de vapor de reevaporação em uma
nha de condensado, a uma temperatura
mais baixa, provocará o colapso instantâneo
das bolhas ds vapor. Nesse caso, a indica-
cão mais prática seria instalar-se um pur-
Lador termostático, que descarregue o con-
densado, a uma temperatura tal, que ele não
se evapore na tubulação de retorno.
& TABELA 5
einen | vemper | Regime | gaja a Retoica
aro | mesa | da | eininação à viração
TIPOS | ACESSÓRIOS dauecido e.
2 1 2 3 a 5 8 7 8 9 19 u 1z 1
B
q Termostático |-100%) .P p|v imo | o pla ep RIO R
E | BOIA Ea
= Li ti ro o
Ê vapor próso(SLR)| 100%] R B | Vs |mod| B Bla olo elo R
H
É BALDE Simples -Wem) B Rj vs im, R oa RIP RI B R
& JABERTO .
z Termostático |- 100%] R P | Vim, o P 4 R P R B R
2
Q
ER i = 100% R
BALDE Simples %| B Plovs jm R oia R B R R
INVER| Com retenção |" 10G%l B “R Vs Int, R o 4 R E R R F
TIDO Comfiltro |-1w0%] 8 plwv im. R ola B B R R R
+ | PRESSÃO BALANCEADA |- 100%) R Pi jm, o p 3 R P B R a
i Ro
8
| E EXPANSÃO LÍQUIDA -Wo%] R P l>ws [Int o P 3 B P B R B
Et
1
º BIMETÁLICO -10%] nl Blsvlm |ol ris pijplsBiam R
8 Simples -50%] o o | ve [mt R o 2 B R o R o
É |TERMO- Fluxo
E . istribui 80%|j o o | Vs I|tnt, B o 2 B B o R (o)
ã pINÃ- Ee +
imples com fil-| spy
g mico | troiacorporado 50% | O o jvs int, R o 2 o|sB o R o
Fluxo distribuido
É efiltroincoparado) 0h] O | O jw jm. | B ola ols oj R o
= p
É IMPULSO 10% o o Ys jInt. R o 2 R B o R o
S LABIRINTO w% | O Rjvs lim, p P 1 P o o P P
estmas umemçed Cirmeiaal O mimad trcamã tusnrad
26
CÓDIGO UTILIZADO NA TABELA 5
o = Ótimo
B Bom
R Razoável
P Péssimo
— 100% "Tendendo a 100%
Vs = Vapor saturado
>Vs Abaixo do vapor saturado
Mod. Descarga modulada
Int. Descarga intermitente
Na coluna Fator de Segurança
1 -— Capacidade de trabalho em condições de
contrapressão. Deve notar-se que em todos
os tipos a capacidade de descarga varia
na razão direta da pressão diferencial.
2 — Resistência dos purgadores em aplicações
onde exista o golpe de ariete.
3 — Eficiência do purgador na drenagem de
vapor superaquecido.
4 — Temperatura em que o condensado é des-
carregado. Isso implica em saber se o pur-
gador retém ou não o condensado nos
equipamentos.
nota: há situações em que isso é inte-
tessante.
5 — É o que nos diz se o purgador tem des-
carga modulada, isto é, se varia a aber-
tura de passagem de acordo com a vazão
e/ou temperatura, ou se trabalha em re-
gime intermitente.
6 — E a capacidade de eliminação de ar. É
de importância vital nos casos onde o pro-
cesso seja intermitente, isto é, quando q
equipamento seja ligado e desligado algu-
mas vezes por dia ou onde o tempo de
aquecimento inicial seja importante.
7 — É importante nos casos onde haja perigo
de contaminação do condensado.
8 — Fator ve segurança. E o fator máximo
que pode ser adotado para enfrentar-se o
risco de carga inicial. Evidentemente irá
influir o funcionamento intermitente ou
não do equipamento. De qualquer manei-
ra, O fator mínimo dc segurança para qual-
quer tipo de purgador, será de 1,2.
9 — Refere-se à necessidade de manutenção
preventiva e periódica.
10 — Refere-se principalmente àquelas aplica-
ções onde o purgador não possa ser apli-
cado imedistamente junto no ponto de dre-
napem, ou onde por qualquer razão, haja
a possibilidade de vapor preso. Ex.: ci-
lindros secadores, panelas de cozinha in-
dustrial, banhos ácidos de tratamento de
superfície, etc.
11 — Capacidade dos purgadores em aplicações
sujeitas a vibração. Ex.: tanques de trans-
porte de combustível, instalados em va-
gões, aplicações navais, etc.
F Valores máximos que podem scr util:
12 — Em aplicações onde exista grande varia-
são de carga ou onde existam vários picos
diários, este fator assume grande impor-
tância. Ex.: panelões para a cozinha in-
distrial, secadores répidos, etc.
13 — Refere-se à capacidade do purgador a
pressões variadas.
6. RETORNO DO CONDENSADO
Uma caldeira recebe égua fria a, digamos,
209C. Elevamos a temperatura dessa água até o
ponto de ebulição (que vai variar, dependendo
da pressão), digamos a 129%, tramf
essa água quente em vapor pelo acréscimo ce calor
Iatente da vaporização, e distribuímos esse vapor
pelos nossos equipamentos. Em nossos equipa-
mentos iremos utilizar esse calor latente, e jogar
essa água fora, O excesso de calor que essa água
possui, irá recvaporar em parte pela decomposi-
ção, e a outra parte da água estará, digamos, a
9RºC. Se pudermos retornar para a caldeira essa
água a 98%, iremos, ao invês de elevar 1009C
a água de alimentação, elevar a temperatura em
apenas 229€.
Existe uma regra prática que nos dê mais
ou menos 1% de economia de combustivel para
cada 59C de aumento da temperatura da água de
alimentação das caldeiras, sem contar a eco
nomia que teremos no tratamento químico dessa
água. Em muitos cases, o aproveitamento total
do condensado pede trazer problemas de cavi-
tação na bomba de alimentação de água da caldeira,
por excesso de temperatura. Ora, es boinbas
normalmente são centrifugas e produzem sucção.
Essa sucção aplicada sob água a aita temperatura,
faz com que essa água se transforme em vapor, €
a bomba trabalhe em falso (cavitação). Esse
problema pode ser facilmente contornado com a
colocação Ge uma coluna de água que compense
a relação sucção da bomba/temperatura da água.
Para as bombas comuns normaimente uma coluna
de 5,5m de altura é suficiente para contornar o
problema com água a 98%, No entanto, em caso
de dúvida, o mais recomendável seré ouvir as
recomendações do fabricante da bomba. Caso
tenhamos dificuldades em trazer o condensado
dire. mente para o tanque elevado, por problemas '
de contra-pressão, etc., podemos aplicar uma
bomba a vapor, do tipo Ogden-Sarco, para fazer
essa elevação.
”
Em alguns casos, quando a caldeira possui
Economizadores, a recuperação do condensado
pode trazer água a uma temperatura mais alta
do que a desejada. Nesse caso, devemos apro-
veitar o máximo de calor antes do seu retorno,
através de tanques de reevaporação. Sempre com-
pensa estudar as possibilidades de aproveitamento
do vapor de reevaporação.
6.1 Dimensionamento da tubulação
de retorno de condensado
Se formos retornar o condensado para à
caldeira ou se formos aproveitá-lo no local, sem-
pre é importante O dimensionamento da tubulação
de retorno. Basicamente, é uma questão de jun-
tarmos as saídas de todos os purgadores e jogar-
mos em uma tubulação. Porém, de que diâmetro?
Temos visto muitas recomendações, umas comple.
tamente diferentes das outras, O que é explicável,
devido ao grande número de variáveis. Pratica-
mente, temos que chegar a alguma conclusão: o
que deve passar pela tubulação de retomo?
Basicamente existem três estágios:
1 — No início da operação, uma certa quanti-
dade de ar será descarregada pelos purga-
dores.
2 — Em seguida, teremos uma grande quanti-
dade de condensado frio. Por estar fria
a instalação, no começo da operação, ela
irá condensar rapidamente o vapor, con-
sumindo, às vezes, duas ou três vezes mais
vapor do que em condições de operação.
Devido ainda ao grande consumo de va-
por, a perda de carga através da instalação
poderá ser considerável. Assim, durante
esse período haverá uma grande quanti-
dade de condensado, pouco ou quase ne-
nhum vapor de reevaporação, e uma pe-
quena pressão diferencial através dos pur-
gadores. O último ponto é importante,
pois nos mostra como poderá ser impru-
dente o excesso de contra-pressão na tu
bulução de retorno.
3 — Com « aquecimento da instalação haverá
uma diminuição da quantidade de conden-
sado, mas à medida que o condensado vai
se aproximando da temperatura do vapur
saturado, vai surgindo a reevaporação na
descarga do purgador.
A experiência nos tem demonstrado que, se
dimensionarmos a tubulação para as condições de
“pico de carga”, ou de carga inicial, cla suportará
muito bem as condições normais de trabalho. Se
as condições de pico não forem conhecidas, na
maioria dos casos poderemos projetá-la para o
dobro da capacidade normal. (Tabela 6)
Devemos lembrar que em alguns casos extre-
mos de pressão diferencial nos purgadores, a linha
de retomo de condensado chega a-ser maior que
a de distribuição de vapor, devido. à necessidade
de baixas velocidades e ao grande volume especi-
fico do vapor de reevaporação.
Uma pergunta que nos tem sido feita cons-
tantemente, é: — Qual é a altura a que seu pur-
gador eleva o condensado? A resposta que temos
dado é que a pressão no purgador é que eleva o
condensado, e não o purgador em si, desde que
o purgador seja pressurizado, O que acontece com
todos os nossos purgadores, Basicamente temos
cousiderado normal a elevação de 10 metros por
1 kg/cm? de pressão diferencial no purgador, mas
devemos lembrar que isso, não somente produz
uma conira-pressão, como também reduz a pres-
são diferencial através do purgador. Assim, sem-
pre que considerarmos a contra-pressão, deve-
mos saber que há sempre pressão suficiente
no pusgador para vencer a contra-pressão e nessas.
condições, a capacidade de descarga do purgador
será suficiente? Isso é muito importante, princi-
palmente para aqueles casos onde existam válvu-
las automáticas de controle de temperatura, prin-
cipalmente as válvulas moduladoras. Tomemos
como exemplo um aquecedor de água a vapor,
para chuveiros. Somente durante o banho do pes-
soal é que a válvula deverá estar totalmente aberta,
devido ao consumo de água quente e, consegiien-
temente, admissão de água fria. Durante o resto
do dia a válvula simplesmente deixará passar O
vapor necessário para compensar as perdas por
radiação. O efeito dessa redução na passagem
de vapor é a baixa pressão que muitas vezes chega
a zero, ou abaixo, sc a necessidade instantânea
de vapor fôr muito elevada. Nesse caso, será
praticamente impossível fazer a elevação do con-
densado. Qualquer tentativa nesse sentido, resul
tará no acúmulo de condensado no espaço de
vapor e o golpe violento de ariete, podendo possi-
velmente danificar o equipamento quando da ne-
cessidade do vapor. .
Sempre que haja possibilidade de formação
de vácuo no espaço de vapor, recomenda-se insta-
lar um “quebra-vácuo” ou uma válvula de reten-
ção invertida, na entrada de vapor, para evitar a
possibilidade de deformação do equipamento.
Assim, pudemos notar que existem condições onde
e condensado não pode ser elevado, e outras em
que ele pode ser elevado. De qualquer mancira, se
puder ser evitada a elevação direta: do conden-
sado, devemos fazê-lo. Mesmo nas condições mais
favoráveis, a elevação irá retardar o processo de
aquecimento inicial, dificultar a eliminação de ar, €
fazer com que tenhamos que drenar a coluna de
água para qualquer manutenção.
DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES DE VAPOR
Eng? Ricardo V.H. Daumichen
1. INTRODUÇÃO
O sistema de distribuição de vapor & nada mais nada mencs
que o sistema de vias de transporte de energia que interliga
os pontos de produção e de utilização. É importante lembrar
aqui que nesse sistema, a tendência é de haver sempre uma
dissipação de parte da energia transportada, que se dã de
forma irreversível. Para que haja uma mcvimentação do vapor
dentro de uma tubulação, & sempre necessário que exista uma
diferença de préssões. Toda vez que houver um fluxo de va
por no interior de um tubo, haverã atrito entre o vapor e as
paredes do tubo; dai a necessidade de existir uma diferença
de pressões. Como conseglência desse fato, quando se neces
sita uma determinada pressão e/ou temperatura nro ponto de
utilização, deve-se prever o que acontecerá durante O trans
porte desse vapor desde o ponto de produção. Por exemplo,
considere-se uma caldeira produzindo vapor saturado a uma
pressão de Skg/em”, o qual serã utilizado a 200m de distãn
cia. Dificilmente pode-se dispor de uma pressão maior que
78 ke/om? no ponto de consumo.
A energia tende sempre a deslocar-se dos pontos de temperatu
ra mais alta para os de temperatura mais baixa e, reciproca
mente, pode-se dizer que quando existe uma diferença de tem
peratura entre dois pontos, haverã um fluxo de energia entre
eles no sentido do de maior para O de menor temperatura. Des
sa forma, fica patente que uma tubulação instalada no meio
" ambiente e transportando vapor implica numa transferência de
energia do vapor para O meio ambiente (mesmo que o tubo este
ja isolado), pols a temperatura no interior do tubo serã sem
pre maior que a externa.
De tudo que foi dito acima, pode-se concluir que para um sis
tema de distribuição de vapor funcionar satisfatoriamente,
deve-se procurar minimizar tanto as perdas de pressão (perda
de carga) quanto as perdas de calor por transferência. No
primeiro caso, estar-se-ã evitando que se tenham pressões
e/ou temperaturas abaixo das desejadas nos pentos de utiliza
ção. Ko segundo, estar-se-à minimizando as perdas de energia
por transferência para pontos de temperatura mais baixa.
Esse ponto ôtimo, com boa performance e perdas mínimas, sô &
conseguido atravês de um bom dimensionamento de tubulações.
uma tubulação subdimensionada trabalharã com velocidades mui
to altas, ocasionando perdas de carga muito grandes e, nos
casos mais críticos, atê mesmo falta de vapor no ponto de
consumo. (f sabido que tubulações trabalhando com velocita
des muito altas sofrerão erosão e, conseglentemente, terão
um desgaste prematuro.) Uma tubulação superdimensionada so
lucionarã os problemas de perda de carga e sempre entregarã
para consumo a quantidade necessária Ge vapor. O inconvenier.
te, nesse caso, ê ter-se uma área maior que a necessária dis
sipando energia de forma constante e tambêm desnecessária.
2. DIMENSIONAMENTO
Existem várias formas e fôrmulas para dimensionamento de tu
bulações de vapor, Foram criadas fórmulas, tabelas, âbacos e
até mesmo réguas da cálculo específicas para dimensionamento
de tubulações de vapor,
O dimensionamento de tubulações pode ser feito levando em
conta a velocidade ou então a perda de carga, isto &, deter
mina-se qual a velocidade ou a perda de carga desejada para
uma determinada vazão e, com esses dados, calcula-se O diime
tro necessário,
2.1. Dimensionamento pela velocidade
Bste método só deve ser vtilizado para gimensionamento de
trechos curtos de tubulação (no máximo 20 mo, pois ao não
considerar a perda de carga, corre-se o risco de obter pres
sões muito baixas no final da linha, Como velocidades usuais
em vapor saturado, pode-se indicar 20 a 30 m/s. Para vapor
Super-aquecido, admitem-se velocidades um Pouco. superisres,
porêm, deve-se evitar ultrapassar 40 m/s.
Para o cálculo do diâmetro necessário, pode-se utilizar a se
guinte fôrmula:
D = diâmetro (cm)
K =. constante adimensional = 112,83
R = vazão (kg/s)
u = vClume específico (m3/kg)
V = velocidade (m/s)
Solução:
Papo" 12k8/en2 cem» v = 0,1664 mi/kg
para tubo 6 6” sch. 40 mmineme > D = 15,405 cm
Portanto:
: . + 1,95 0,35
ap = 2,9 197! (0 000irT, (ot664) 1. 250
(15,4) *
ap = 0,730 kg/ca?
Nos exemplos acima, foram consideradas tubulações retilineas
sem quaisquer acessórios que pudessem ocasionar perdas loca
lizadas. Evidentemente, essa consideração estã longe da rea
lidade, pois normalmente existem válvulas, curvas, filtros
etc. em uma tubulação de vapor. Para esses casos, O que se
faz normalmente & consultar âbacos ou tabelas — como a tabe
la anexa -' que fornecem a perda localizada em comprimen
to equivalente de tubo retilíneo do mesmo diâmetro, Somando
-se esses comprimentos ao comprimento real da tubulação, cb
têm-se o comprimento equivalente (L), que é um dado necessã
rio para o câlculo das fórmulas fornecidas,
Quando o fabricante do equipamento fornece o fator de perda
de carga (fatores Cv ou Kv), pode-se tambêm determinar quai
a perda de carga localizada, com O auxílio de fórmulas espe
cificas, e somã-la à perda da linha.
Para obtenção das perdas localizadas, recomenda-se consultar
a Tabela 1, onde são encontrados os valores aproximados da
perda de carga para vários tipos de conexões e válvulas. Nes
sa tabela, a perda de carga já É indicada diretamente em com
“primento equivalente, em metros, de tubo retilíneo novo.
2.3. Método prático para dimensionamento pela perda de carga
Como se pode verificar pelo jã exposto, o dimensionamento de
uma tubulação de vapor medíante O emprego das fórmulas apré
sentadas é relativamente complexo, exigindo cálculos morosos.
Para contornar esse problema, apresenta-se a seguir um mêto
do desenvolvido na Inglaterra, que se tem revelado bastante
satisfatório, destacando-se principalmente pela sua simplici
dade.
Inicialmente, determina-se o fator F, pela seguinte fórmula:
fp, - ÉPR
p. E 2
L
onde: fp, = fator de pressão inicial
£P, = fator de pressão final
L = comprimento equivalente (mn)
Os fatores de pressão fP, e fP, são obtidos com O concurso
da Tabela 3. Conhecendo a pressão no início (Pj) e no final
tP5) da tubulação em pauta, pela Tabela 3 determinam-se fP;
e fP, correspondentes. Dessa forma, pode-se calcular P.
utilizando agora a Tabela 2, à esquerda tem-se a coluna dos
e» e nela seleciona-se a linha do P calculado ou, se não exis
tir, aquela de valor imediatamente inferior. Observe-se que
para cada F existem duas linhas: uma indicada por X e outra
por Y. A linha indicada por X corresponde & vazão (kg/h) ad
missível para cada diâmetro nas condições de perda de carga
impostas no cálculo de F. A linha indicada por Y refere-se
à velocidade correspondente à vazão X, porêm referida a um
. volume específico de 1 m3/kg. A velocidade & indicada em
“m/s.
er mare
Sabe-se inicialmente qual a vazão necessária e assim, para
dimensionar a tubulação, basta seguir à 1inha dos X atê en
contrar um velor igual cu maior que a vazão desejada. O adia
metro necessário serã aquele correspondente à coluna em que
se encontrou o valor da vazão desejada (X).
Pode-se ainda, utilizando *, calcular qual a velocidade real
na tubulação. para tanto, basta saber qual O volume especi.
fico real e aplicã-lo na seguinte fórmula:
velocidade real (m/s)
Y = velocidade referida a um volume específico de
1 m3/kg (m/s)
v. = volume específico real f m3/kg )
Q
B
e
o
«q
n
pa Tabela 3 podem-se obter os volumes especificos correspon
dentes a cada pressão (vapor saturado).
0BS.: O volume específico do vapor em movimento em. um tubo
varia de forma continua, pois sempre existe uma dife
rença de pressões. Assim sendo, para minimizar O ex
ro decorrente dessa diferença, & interessante utili
zar o volume específico correspondente à pressão in
termediária entre os pontos considerados.
para facilitar o entendimento, considere-se o seguinte exem
plo:
pimensionar uma tubulação de vapor saturado onde se tem uma pres
são inicial de 7,0 kg/cm? e uma vazão de 340 kg/h. O comprimen
to da linha. é de 140 m,
11
Solução:
Pela Tabela 3, tem-se:
Pp E 85 kg/cm2 cosa > £P, = 13535
pe 8,0 kg/em2 emacs > £P, = 12175
L = 20 + 10% = 210+21 > 231m
Portanto:
p = 13535 D 12178 (1360 2 ag
231 231
P = 5,88
Na Tabela 2, o menor número abaixo de 5,88 & 5,25 e assim toma-
-se Fe 5,25. .
Para tubo de 6 1.1/2", cem-se uma vazão de 225 kg/h e para tubo
de 82 uma vazão de 495 kg/h, Evidentemente, adotar-se-ã o de
$ 2”, de modo a que a imposição inicial de perda de carga ts =
8,0 kg/cm?) seja satisfeita. Nesse caso, porêm, tem-se um tubo
com capacidade maxima de 495 kg/h pelo qual passam apenas 250kg/h
de vapor. Conclui-se daí que a perda de carga real será menor.
que a imposta, e o fator de velocidade (Y = 62) também não cor
responderã à realidade.
Para precisâ-los melhor, procede-se da seguinte maneira: subindo
pela coluna correspondente a $ 2, encontram-se -X = 264 e
Y = 33,3 para F = 1,64. Como essa vazão estã bem proxima da
real, basta regredir no calculo para determinar Por Assim, tem-
-se!
EP — fo
L
F u
mr > fP = fp, = F.L
12
Portanto:
tP, “ fr -F.L.
£P, = 13535 - 1,64. 23] « 13320
Assim, £P, Teal =» 13320
Consultando a Tabela 3, tem-se:
; fP, = 13320 cimmmas Po * 8,4 kg/cm?
bs
+. Consegllentemente, em virtude de o tubo de $1.1/2" ser insufi-
ii . ciente e ter-se utilizado um tubo de $.2", a pressão final pre
vista de 8,0 kg/cmê passa a 8,4 kg/cm2,
Em seguida, pode-se calcular a velocidade real na tubulação. 4
pressão média na tubulação ser& de 8,45 kg/cm2 e, pela Tabela 3
tem-se:
Puédia * 8,65 kg/cn? cmmemem, Va = 0,209 n3/ug
Portanto:
Vs voy - 33,3, 0,209 a 6,95
Vo= 7,0mn/s
13
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
a) O dimensionamento de uma tubulação de vapor deve ser fel
to visando a cbter no final das linhas, como foi dito
inicialmente, pressões compatíveis com O uso que se dese
ja fazer do vapor, isto é, uma perda de carga tal que ainda
se possa utilizar O vapor nas condições desejadas. Haverã al
guns casos em que a diferença entre as pressões inicial e fi
nai serã muito grande, podendo levar ao desejo de dimensio
nar a tubulação com uma perda de carga tal que O vapor chega
rã ao ponto de consumo na pressão desejada. Por isso, lem
bra-se aqui que uma rede de distribuição de vapor nunca deve
ser encarada como uma válvula redutora de pressão. A máxima
perda de carga admissível para vapor & de 0,5 kg/em2 por
100 m. Acima disso passa a haver uma erosão sensível da tu
bulação, o que irã abreviar sua vida útil.
b) A maloria das válvulas utilizadas em instalações de va
por tem como única finalidade abrir ou fechar o vapor,
isto &, ou estão completamente abertas ou completamente
fechadas. Elas podem ser chamadas de válvulas de bloqueio.
Em alguns casos, há necessidade de se exercer algum controle
sobre o fluxo, isto é, modulá-lo como no caso de uma vâlvula
de "by-pass", quanão a válvula deverá ser utilizada em situa
ções de emergência para substituir O controle existente.
Verificando os tipos de válvulas existentes, encontram-se ba
sicamente três tipos distintos: Ge gaveta, de esfera e as
tipo globo. E, uma consulta à Tabela 1 revela que a perda
de carga das vãlvulas globo & de 40 a 60 vezes maior que a
das de gaveta. (A perda de carga das vãlvulas de esfera & .
aproximadamente igual a das válvulas de gaveta.)
"Conclui-se daí que se deve sempre procurar fazer a utiliza
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TABELA 3
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: SH2,7/ 2210] 0,867) 7,4] 10280) 0,295) 12,1] 25140 ESET egugo | 0,125
E RS EEE [Oagsr (42,2) apsao | a tes (1648
2.8 silas,2 | 25800 | 6,18% E AT
Es 12481 26785] 0,153 17,4]
Bai 2.8 | 28880 | 0,1523742
E 11538 12,6
B,21 2540) 0,438 1 8. [AZ95) 0,220 14,7
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
“CURSO SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
MATERIAIS PARA TUBULAÇÃO
Eng? Boris Makarenko
PETROBRÁS/DEPIN
APOSTILA 3
0BS.: Esta apostila foi distribuida aos participantes do
IV Curso sobre Geração e Distribuição de Vapor rea
Tizado de l3 a % de miio de Lo74, no Rio de Ja
neiro,
AV, RIO BRANCO, 156 - 108 - 5. 1034/8 -— TELS. E92-5843 e Qo1.9121 TELEGRAMAS "IBRAPEM
FIO DE JANEIRO — GH — 20.007 CAIXA FOSTAL, 343 - ZE-00
IB» o
sp de Tundição do aços composição química, proprie
dades mecânicas, testes, tolerâncias, critérios de
inspeção e procedimento de reparos.
. Para tubos de ago carbono as ospecificações nais di
fundidas da ASTM são as seguintes:
ASTH A 120 - Tubos de baixa qualidade com o sem co,
tura, pretos e galvanizados. Usados ce
“ralmente para fluidos não tóxicos e não
sue , E o
inflamaveis em temperaturas at6200 “Cc,
e em diâmetros de 10º e menores.
ASEM A 53 — Tubos para uso geral, coralnente sem
costura, pretos e galvanizados, fabrica
dos geralmente em dois graus A ce B cem
menor e maior teor de carbono, apropria
dos para solda, dobramento e aperações
de conformação. São os tubos de is
. larça aplicação para água, dleos e va
por até 400 “C em aiâmetros do 10!
menores.
ASTM A 106 - Tubos para usos ex alias terperaturas ,
sem costura, fabricados geralmente em
dois graus À 6 B com menor o naior teor
de carbono, apropriados para solda, de
tramento e operações de conformação.
as *
Sao recomendados para vapor e óleos em
terporaturas entire !00,ºc e h50 “e embo
xa o código ANSI B 51 permita, seu uso
até 400 *C para vapor.
ASTM A 154 - Tubos com costura, soldados pelo proces
so do arco submerso fabricados em diâme
tros de 15! e maiores para uso geral,
Encontram seu maior enprego para condu
=” ,
çao de águas.
ASTH A 153 » Tubos con costura, soldados pelo proces
sv do arco súbnersa para uso geral (gra
us € 50 e € 55) e para altas terperatu
ras (graus KC 55 e KO 50), correspondem
do aos tubos ASTM À 53 0 4 104 respecti
vnmento.
i Os principais requisitos das especificações acima es
tão resumidos na tabela 2.
E Para temperaturas superiores aos lirnites mencionados ou
. para atendor a algum requisito ao qual o aço carbono não
atende usar-se tubes de aço liga, Para serviços em al
tas temperaturas são usuais os aços de baixa liga cou ele
meutos dé adição - Molibdenio - para aumentar a resistên
cia a fluência o Cromo - para melhorar as propriedades *
Í de resistência a oxidação em altas temperaturas.
As especificações usuais para tubos de ago baixa liga são:
ASTM A 3535 - Tubos sem costura, para sorviços em al
es “tas temperaturas fabricados eu diversos
e sraust
Gr, Prll con 1 1/4 Gr 1/2É sto usado pa
xa vapor até £00 Co;
Gre P» 5 cbm 5 Cr 2/84. Ho usade pera
í hidrocarboneto e vapor até
it 150 “6,
ASTM A 155 - Tubos com costura -para serviços de al
tas temperaturas, fabricados em diver
sos graust
Êo
Gr. 1 1/4 Cr - correspondonte ao Gr PILL
. da ASTM A 535
5 Gr. 5 Cr - Correspondente ao Gu PS
da ASTIL A 327:
06 principais roquisitos das cspecilitações acima
dos va tabela 3.
pres
estão
E
5:
TABELA 1 - DIÂNETROS E ESPESSURAS DE TUBOS (ANSZ B' 36,10)
Nominal wall thickness
Nominal | Outside
pipesize diameter) gen Sch Sch |Stand-| Sch Seh | Extra- | Sch Sch Sch Sch Sch XX
1 10 20 30 ardê do 60 Istrong'| 80 100 120 140 H0 | strong
»E 0.405 0.068 | 0.068 0.095 | 0.095
4 0,540 0.08S | 0.988 O.HS | 0,119
3 0.615 1 eua S.08! | 0.001 "0.126 | 0,126 ,
K 0.84 eus 8.104 | 0.109 Oi past! - aa 0.188 | 0.294
4 caso 0.3 | O.113 0.154 | 0.154 aber 0.219, 0,308
Lais 0.133 | 0133 0.179 | 0.179 veá 7 0.250 | 0.358
Há 1.660 O.ido | 0,540 OIT | 0.191 0.250 | 0.382
He 1.900 O.t45 | 0.145 0.260 | 0.200 D28t | 0,400
2 2375 ... es. , O.Isd | 0.154 . 0.248 | 0218 0.344 | 0,436
2té "2.875 Ro . 0.203 | 0.203 +.» | 0.276 | 0.276 0.375 | 0.552
3 35 0.216 | 0.216 6.390 | 8300 0,438 | 0.600
34 ER 0226 | 0.226 0.3/8 | 6.248 . .
4 45 0.23? | 0,237 0.337 | 0.337 Das 8531 | 0.674
5 s.563 0.258 | 0,258 0.375 | 0.375 500 | .... | 0.625 | 0.750
6 6.625 |, 0.280 O9I2 | 0,432 | e... | 0.562 ec. | 0.79 | 0,064
g ú2s || 6.322 O.SUO | WS0O | 0.594 | 0,719 | 0.882 | 0.906 | 0.875
ta 10.75 | 03 0.365 “D500 | 0.594 | 0.719 0.844 | [000 | 1.125 | 1,009
ia 1275 0.406 | 0.562 | 0.500 | 6.648 | 0.834 + 1000 | ti2s | tam | E000
140D 14.0 0.250 | 0a z 0438 | 0.594 | 0.500 | 0.750 | 0,938 | 1.094 | 1.250 | 1.406
14 0D 16.9 0.250 0312 0.375 | 0.375 | 0.500 | 0.656 | 0,500 | 0.844 1031 | EZI9 é 1.438 | 1,594
T80D 180 0.250 B31z 0.438 | 0,375 | 9,562 756 | 800 | 0.938 | 4,156 | 4.375 | 1.562 | E.781
2200 20.6 0.250 0.375 0.500 | 0.375 | 0.594 | 0.812.| D.S00 | 1,033 | 1.281 | 1.500. 1.750 | 1.969
200 220 0,250 0.375 0.500 0.500 | Ei2S | 1,375 | 1.625 | 1.875 | 2.425
24 0D 240 | 0.250 0,375 0.567 0.500 | 1.2]8'| 653 | EBIZ | 2.062 | 2.344
260D | 260 0.312 0.500 19500
2800 | 280 0.500 | 0.625 0.500
000 30.0 0.500 0.625 (soa
200 | 320 0.347 BS0D | 0.625 | 0.375 | 0.6a8 0.sem
3400 | 340 Dz | 9.500 | 0,625 | 0.375 | 0.688 0.500
360D 36.6 0.312 9.500 0.625 | 0,375 | 0,750 0.500
42.0D 424 “o . . 4.375 .... | 8.500
E
Ê
pray
de verde
8.
Cgi Ligações £lançeadas
Sistema usado juntamente com a solda de “tipo
para acessórios desmontáveis, e ligações com
equipamentos.
ha Acessórios DE TUBULAÇÃO
he 1 ” os acessórios de tubulação são fabricados - na
mesma série. de diâmetros nominais que os tubos
padronizados pela ANSI B 36.10,
Para cada diâmetro nominal são fabricados diversas sé
ries de espessuras de parédes, Existem basicamente
duas maneiras de glassificar os acessórios com rela
ção à sua espessura de parede:
“- exiando séries definidas pela própria espes,
sura da parede (Schedule number)
“e ou criando séries definidas pela pressão. . de
trabalho a uma determinada temperatura, e pa
- ra um determinado material (rating - traduzi
do como classe).
h2 - Acessórios de ferro maleável: com extremidades .
roscadas
São pailronizados pela norma ANSI B 16,3 nas
classes de pressão 150% e 300% +. A norma de
fine as dimensões dos acessórios, requisitos mínimos
bara o material (ASTM A 197). são utilizados
serviços leves ar, água condensada e vapor de
pressão.
“para
“baixa
3 - Acessórios de aço forjado
São padronizados pela ANST DB 26,11. As extre,
midades podem ser roscadas ou para solda de so
quete. . Acessórios roscados são padronizados nas clas,
ses 2000f%., 3000 E e 6000% e os para solda de soque
te nas . classes de 30004 e 60004 e Existe uma cor
z
passa
Da
TABELA | —
ACESSÓRIOS DE FERRO NALBÁVEL
(ANSI B 15. 3) .
os
LUTA
AS*eldow
Center Ê ) Inside diameter Outside
Nominal | to end, | Cêntec | Lengih | Wide | Ca fring Metal * | diameter
pipe | elbows | asgeg | thread, | dando thickoess, | + of
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N crusses nu mia | min
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4 KZ |-088.| 043 | 0249 | 0.840 O105 | 1197
. % 131 | 098 | 650 | 0273 | 1050 Oi | 1458
r. 1.50 LIZ 0.sg 0.302 1315 0.154 LI.
há Ls .| 1297) 08 | 0341 | toco oias | 2183
né. | tifo a | q70 | 0568 | 1500 0155 | 242
.2 225 2.68 0.75 0.427 23715 QI173 2.963
244 270 | 195 | 03 | 04 | 255 0210 | 3.589
3 3,08 247 0.93 0.548 3.500 0.231 4285.
3% 342 | 25 | LOS | 6.604 | 4600 ozs | «83
+. 339 26! Í . 108 "0.66 4.500 0.255 s.4ol
5 4.50 305 à 1.18 0.750 5.563 9.300 6.583
5 543 | 346 | 138 | osbo., 6635 os | 7,767
TABELA 5 - ACESSÓRIOS DE FERRO MALBÁVEL
(aNsI B 16.11)
Cc
ias tio nesa, minimum Bore Center 16 bottam of socket Loving
Nom | Socket | Depth demite melo, | tengths
Ina) | borc | of 7 Shttirs | ques Beronis | 4Sdeg ella
pipe | diam, [socket] 3000 psi - 6000 pst .D ronsts Es
sie |» | min n º Couph | Halo
. socket | body | socket | body | º ings | ESUP
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het « Acessorios para solda de topo
São padronizados pela ANSI B &
«9 não mai
s por
classes de pressão e sin pelo"Schedule number"
do tubo nara o qual se destinam, Porém sua espessu
ra real pode ser waior do que a do tubo es atogms
pontos do corpo, o fator deteruinante e sua pressão
de ruptura que nunca deve ser inferior à do tubo cor
xrcspondente,
“Os materiais c processos de Fabricação são pvalroniza
-tos pela ASTH A 23% em diversos graus para o aço car
bono e baixa ligas
SRo usados para quaisquer. serviços em diânctros om
e maiores,
ts - Pla
Os Tlangos Torvjados de aço são padronizados pe
la ANSE B 15,5; a norma Dadroniza as classcs
de pressão de 1504 , 300% + “00%, 500%, 900%
15004 e 2500% estabsiccendo curvas de pressão
temperatura (rating) para cada classe e tipo de mate
rial. .
As classes do pressão, esbora criadas para os Liar
5
ges, são tanbén usadas pera clas
icar válvulas,sen
láveis nais
do assim, uxa das var nportantes na sele
são Ge componentes do tubulação,
Os materiais e precessos de fabricação são pairaniza
dos pelas normas ASTII À 21, A 10% para aços carbono
e ASTE para os aços Licgãs
Além dos flançes Sarjadus e usados quase que excliisd,
Venente como flanges integrais de válvulas e
equipa
- mentos são usuais os Llc vges de rro fundido, São
padronizndos pola ANST B 16,1 nas classes de 125 H e
E , Dossuluda a mesa fuxação doa flanges forja
dos 140% o 200%, 1 eCnbora possuindo curvas de pres
são x temperatura inferiores,
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5 » VÁLVULAS
5.1 - Classificação
Quanto a sua função as válvulas costumam se di;
vidir em de bloqueio, regulagem e retenção,
A válvula de bloqueio mais usada ea tipo caveta em
bora existam outros tipos usuais como macho, de esfe
ra, borboleta, cada uma cem vantagens específicas,
A válvula de regulagem mais usada é a globo e para
diâmetros paquenos e regulagens. máis precisas a de
“agulha.
Devido à grande variedade de tipos construtivos ain
da nã se dispõe de padronizações suficientes” para
as válvulas, São padronizadas as dimensões face a
face para de ferro fundida e aço, flangeadas e pa
ra solda de topo pela ANSE B 16,10, “Além disso o
American Petroleum Institute publicou as especifica-
ções API 600 e 601 para válvulas gaveta flangeadas e
extremidades para solda de soquete empregados na in
dústria do petróleo, Os demais tipos de válvulas se
guem ab padronizações dos fabricantes. ,
52 - Materiais
Às válvulas são definidas por dois materiais +
O material do corpo e castelo, e o material do
sistema de vedação, também referido como "brim! ou
“internos”, A espscificação do material do corp' a
companha a especificação da tubulação, enquanto que
o trim por estar sujeito a condições nais severas e
fabricado em material mais nobre. .
Para serviços leves (ar, água, condensado é vapor de
baixa pressão) e em diâmetros pequenos (2" e menor )
São usuais as válvulas de bronze com internos de
bronze (ASTM B 61 ou 62),
Para os mesmos serviços porém em diâmetros de 2" e
maiores as válvulas, comumente empregadas tem v cor
“pe em ferro fundido e os intexnos de bronze, l
18.
xiamente relacionadas as especificações dos diversos com
ponentes. As especificações são identificadas por códi
gos que também deverão ser mencionados na identificação
* da tubulação, de forma que a associação seja “imediatas
A seguir são apresentadas algumas especificações típicas
para fluidos usuais numa instalação de vapor, São usadas
as seguintes abreviaturas:
RO :- Extrémidades Roscadas
PL - Extremidades Planas
cH - Extremidades Chanfradas
sT = Extremidades bara Solda de Topo
ss « Extremidades para Solda de Soquete
FEG - Extremidades Flangeadas
PE - Flanges de Pescoço
osY - "Outside Srew and Yoke*
RS no "Rising Stem"
7 .« EXERCÍCIO PROPOSTO
Preparar uma especificação para vapor saturado de
150 psig de pressão de projetos Considerar tempera
tura de projeto 590 Om e sóbre-espessúra de. corrosão
0.05%, Considerar que a tubulação principal (o maior
diâmetro nominal) seja de 1",
8. BIBLIOGRAFIA
- iubulações Industriais
Pedro Corios da Silva Telles
- Piping Handbook
Crocker & Kinge
- Especificações da ASTM
- Normas ANSI.
=]
e CT Teoviso: 7]
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
. PARA TUBULAÇÃO . . A
amem
MATERIAL: AÇO CARBONO RATING ANSi: 125% | CORROSÃO ADMISSÍVEL: 0.05"
FLUIDO: Água industrial, ar de serviço, condensado, LIMITES:
vapor. : : 125 psig a 350 ep
175 psig a 100 8F
cosas
DIAMETROS Ã
a DESCRI ão
ITEM DE ATÉ CLASSE EXTR. g
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- (para vapor)
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> o 1/0m em (125% iro Corpo e trim em bronze ASTM B 62, tipo pistão, si
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- bronze ASTM B 62, tipo portinhola, similar CRANE
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- emas, rm med epa
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: PARA TUBULAÇÃO A2
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: AÇO CARBUNO , ,
"MATERIAL: RATING ANSI: CORROSÃO. ADMISSÍVEL: —
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FLUÍDO: AR DE INSTRUMENTOS, AGUA POTÁVEL. LIMITES: |
175 psíg à 100 *F Ê
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DIAMETROS - |
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. nizado. i
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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS : sóDIcOo:
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MATERIAL:1 1/4 Cr 1/2 Mo RATING ANSI:1500% | CORROSÃO ADMISSÍVEL: 0.05!
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FLUÍDO:. VAPOR - | LIMITES:
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DIAMETROS . -
ITEM DE | ATE [CLASSE EXTR. DESÉRIÇÃO
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- : sedes c/stellite, 08Y, Similar VOGT Sy 1043
: Ê ar jo er [a500fi S7| Corpo ASTI A 217 UCS, trim ASTH À 182 Cr. PG, se
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: e LM j Xdem, porêm com redutor
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i 5 1/20 13/27] 1500: 55 Corpo ASTM & 182 Gr. F11, trim ASTH A 182 Gr. F6
A o : sedes c/stellite, 08Y, API 602, similar VOGT
: aja ge
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3 5 on e 1500% St | Gorpo ASTM A 217 VC6, trim ASTK à 102 Gr. F6, se
a | des c/stellite, 08Y, similar CRANS 189 1/2 XU.
> jo a/em jra/2") 15004) 88) Corpo ASTLA 182 Gr. F1l, trim ASTH à 182 Gr. F6
5 : sede c/stellite, tipo pistão similar VOGT SW 123]
Elie 6” | 15004" ST| Corpo ASTM À 217 VC6, trim ASTK A 182. Gr. F6,,s£
- : de cfstellite, tipo portinhola, similar CRANE
| i
tu i 199 1/2 xU
E Í
0Bs.:
i - cObigo:
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS É
PARA TUBULAÇÃO . .
MATERIAL: RATING ANSI: - | CORROSÃO ADMISSÍVEL:
FLuiDO: EA : LIMITES:
E
Fº DIAMETROS -
í ITEM DE ATÉ CLASSE[EXTR. DESCRIÇÃO
i
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oas.
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
CURSO SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
1. INTRODUÇÃO
2. CAUSAS DA PRESENÇA DO AR E GASES
3. EFEITOS DO AR
o 4. LOCALIZAÇÃO DO AR
, 5. PELÍCULA ISOLANTE
6. REDUÇÃO DA TEMPERATURA
7. BLOQUEIO DOS PURGADORES
8. CORROSÃO
1
pm
so
DRENAGEM DO AR
10, POSIÇÃO DOS ELIMINADORES
Engº Antonio Pagy
Gerente da Filial Rio da SARCO
APOSTILA 4
AV. RIO BRANCO, 6 - 1065, qo4a TELS sora e Grp
TELEGRAMAS CIBRADES
MO DE JANERO — Oh» gogoy CAIXA FOSTAL, 343 - ZOO
MP oia
pos
coa
3 - EFELTOS-DO AR
Os principais efeitos, conforme a utilização do vapor serão:
1 - Nos sistemas de produção de. energia:
Corrosão do tambor da caldeira e das palhetas das turbinas.
2 - Nos sistemas de aquecimento:
- Película isolante nas superfícies de troca de calor,
- Redução na temperatura devida a mistura com o vapor
- Redução da área de transferência de calor
- Corrosão nos equipamentos e tubulações de vapor e condensado
Antes de serem estudados os detalhes de cada um dos efeitos
acima, deve ser analisado o comportamento do ar ao deixar a caldeira.
4 — LOCALIZAÇÃO DO AR
Ao penetrar nas tubulações e equipamentos o vapor "empurra" o
ar, tendendo a comprimi-lo nas extremidades opostas, como estã repre -
sentado na figura 1A.Se o purgador tem possibilidade de eliminação de
ar, parte dele deixa o equipamento, conforme mostra a figura 1B.. Parte
do ar permanece no equipamento na parte superior oposta E entrada de
vapor, parte se deposita junto à superfície de transferência de calor,
formando uma película isolante e parte se mistura com o vapor. O . ar
que deixa o purgador ira passar ao tubo ce condensado, retornando à ca
sa de caldeiras,
Conforme a localização e o seu comportamento tem-se os diver-
sos efeitos do ar nos sistemas de vapor.
5 - PELÍCULA ISOLANTE
O ar ao se localizar junto as superfícies de transferência de
calor, forma um filme ou película como jã vimos. Esta película não -se
constitui apenas de ar, mas sim de uma mistura de vapor, er e gases. O
comportamento dela & similar «o de um colchão de isolante térmico. Pa
d vapor AR
A.
12106
VAPOR
P=15 PSI
“98,3%
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CONDENSADO:
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Agua
94,5º€
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INCRUSTA
ção
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5
ra efeito de estudo das consequências, supõem-se que o ar seja separa-
do do vapor e se deposite integralmente junto à superficie. Na figura
2 são representadas esquematicamente as conseguências desta película
sobre a temperatura e eficiência termica de um sistema,
NOTA - A figura 2 foi obtida a partir de considerações a respeito de
um sistema constituído de um aquecedor .de égua com vapor satura
do de 60 PSIG, A parede de separação entre vapor e ãpua é de aço com
1/4". Supos-se a existência de um filme de ar de 0,25 m, resultante
de uma suposta acumulação de todo o ar existente, parte en mistura com
vapor, próximo à superfície de transferência de calor. Foi admitida um
ma incrustação de 0,25 um, assim como um filme de condensado e de água
inerte de igual valor.
Verifica-se que a grande perda estê no filme de ar. Isto É devi
do a baixa condutividade do ar em comparação com os outros elementos
em fogo, O ar tem condutividade cerca de 10 vezes menor que as incrus-
tações mais comuns, 25 vezes menor que 6 condensado e a êgua e 1.700
vezes menor que o aço. Tem-se portanto que o grande problema no caso é
ar e não os outros componentes,
6 - REDUÇÃO DA TEMPERATURA
O ar ao contrário do vapor não armazena calor. Sua presença
no processo farã com que o calor total da mistura seja consequentemen-
te teduzido, O que se passa com a mistura estã bem próximo aos fenôme-
nos explicados pela lei de Dalton que estabelece: "Numa mistura de sa
ses ou vapores a pressão total é igual & soma das pressões parciais /
exercidas por cada componente".
Supondo um sistema que tenha uma pressão absoluta total de 10
kg/m? e que seja constituida em volume de 80% de vapor e 207 de ar,as
pressões parciais são respectivamente:
- do vapor: 0,8 x10= 8 kg/em>
- do ar: 02x =2. 0»
ELIMINADOR —— > f
VAPOR
FIGURA 3
Em A tem-se necessidade de se instalar o eliminador no topo
do equipamento, uma vez que a entrada é pela parte inferior. Em B, co.
mo a entrada & pela parte superior, o purgador devera ser bom elimina
dor de ar. Deve ser observado que o purgador inferior tem como princi
pal função a drenagem de condensado.
Conforme sua construção os equipamentos e máquinas estarão /
mais ou menos sensíveis aos efeitos do ar.. Geralmente os mais sensíveis
são os do tipo “encamisado" os de “injeção direta”, os de “feixe tubu
lar" e os "cilindros secadores".
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
CURSO SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
VAPOR PARA AQUECIMENTO - EQUIPAMENTOS
1. Nível de Pressão Ótima
no
Injeção Direta
2.1 - Injeção Direta em Líquidos
2.2 - Injeção Direta em Sólidos
3. Equipamentos Encamisados
4. Serpentinas ou Tubulares
5, Cilindros Secadores
6. Equipamentos Mixtos
7. Cálculo do Consumo de Vapor
7.1 - Dados do Fabricante
7.2 - Medição Direta através do Condensado Formado
7.3 - Câlculos Teóricos
7.4 - C&lculos para Equipamentos mais Usuais
Eng? Antonio Pagy
Gerente da Filial Rio da SARCO
APOSTILA 5
AV. RIO HRANCO, t6 «I00. 5. 103479 TELS. 2205943 e soy
TELEGRAMAS CIRLAPES
NO 2 danHHO — GH tom CAIXA POSTAL, 34 - 20-08
ep qn3
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
XAPOR PARA AQUECIMENTO = EQUIPAMENTOS
Professor; Eng? Antonio Pagy
1. NÍVEL DE PRESSÃO ÓTIMA
A esedlha do nível de pressão é um dos mais fundamentais e
importantes asrectos da distribuição e utilização do vapor para a-
quecimento, . Sabemos que o vapor utilizado para aquecimento deve
ser o saturado e que deverá ser q mais seco possível. Como a pres
são do vapor saturado determina todas as suas caratteriísticas e
E propriedades; sua escolha deverá ser bastante criteriosa.
O primeiro aspecto a ser analisado é o que diz respeito às
temperaturas do processo de aquecimento, Devem-se considerar os
limites superior e inferior quando existentes. Muitas vezes q pro
duto que estã sendo aquecido ou processado, exige faixas de tempe-
raturas bastante criticas. Como exemplo, pede ser citado o sistema
de vulcanização de borracha, Algumas fórmulas exigem que o aqueci»
mento « processamento seja mantido entre temperaturas bem rígidasa
Certa liga exige que as temperaturas sejam mantidas entre 150% e
153ºc, O limite inferior determina a temperatura abaixo da qual
vão haverá a vulcanização e o limite superior determinará a tempe-
ratura acima da qual haverá um endurecimento muito grande e o. .pro
duto terá baixa qualidade. Com o auxílio da tabela de vapor satura
do verifica-se que a pressão de vapor estará preferencialmente em
torno de k kg/enê, Outro exemplo que poderá ser indicado É o “do
óleo combustivel. Existem recomendações bantante rigorosas das em
presas de petróleo limitando a pressão da vapor nas serpentinas de
aquecimento, O motivo se prende ao fato de junto às serpentinas, o
óleo estará com temperaturas muito próximas as do vapore Se o va
por estiver acima de certos limites, poderã provocar a decomposi —
ção e consequente sedimentação de componentes do ôleo. Não seria
. W ” . - . sa
proprismente um ecraqueamento do Óleo mas eim a separação de al,
guns de seus componentes, Geralmento o limite de pressão de vapor
AV. RIO BRANCO, 156 - 10º - 8, 103479 — TEL, 229-5843 6 VELSID1 TELEGRAMAS “EBRAPEM
RIO DE JANEIRO — GB - S0.€00 CAIXA POSTAL, 343. 20-00
ter ota
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
Nota: Para estes últimos (equipamentos mixtos) podem-se ter os sub
cidos resultantes da aplicação de uma menor pressão sobre a
”
nesma ireas
Para o estudo dos equipamentos usados em aquecimento deve
"se ter um cuidado todo especial na sua classificação. Esta classã
ficação deverá levar em conta: as formas como vapor atuará, em
contato direto com O produto ou não, os efeitos que 0 ar e os ou
tros gáses incondensáveis poderá provocar, as pressões compatíveis
e outros aspectos importantes Pode-se classificar os equipamen -
tos conforme a atuação ou localização do vapor da seguinte formas
l. Equipamentos com injeção diretas:
1sl - Em liquidos
le2 - Em sôlidos
2. Equipamentos encamisados
“o Serpentinas ou tubulares:
3.1 - Serpentinas contínuas
32 - Monotubos ,
3.3 - Feixes tubulares
h. Cilindros secadores
Be Equipamentos mixtos: .
-5,1 - Injeção direta e camisa
-5e2 = Injeção direta e serpentina
3+53 — Encamtisados com serpentina
itens 5.l e 5.2 para líquidos e sólidos e o sub-item 55 ge
ralmente para liquidos
À seguir são estudados os principais aspectos gerais dos
diversos equipamentos acimas
2, INJEÇÃO DIRETA
2.1 - Injocão Direta em Líquidos
Neste tipo de equipamento o vapor entra em contato direto
com & produto que está sendo procassado ou aquecidos Devido a isto
AV. RIO BRANCO, 154 « 10.º.S, 1094/8 — TEL. G92-S043 é GETS
1BP 013
RIO DE JAMEIRO — GB - 20.000 CAIKA POSTAL, 343: ZC-00
TELEGRAMAS “IBRAPE!
Se
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
É de se esperar que alguns resíduos do tratamento químico da água
da caldeira sejam incorporados aos produtos quando eles não estão
envolvidos por uma proteção qualquer. Quando se tratam de produ,
tos, embalados como ê o caso de enlatados, isto não acontecer Quan
do se tratam de líquidos este será um fato sempre presente, Um cui.
la dado especial deverá ser Dvortanto dispensado a este aspectos o
aquecimento de líquidos com injeção direta tem uma série de pontos
favoráveis, Entre eles podem ser distacados a simplicidade do sis
tema, seu baixo preço e a facilidade de tanutenção. O calor sensi
vel do vapor É aproveitado no próprio sistema; alêm do calor laten
te; O que torna o processo bastante econômico. Não exige linhas
i de retorno de condensados Com a injeção de vapor obtêm-se uma agi
ii tação do produto o que em muitoa casos É altamente desejável e mes
E mo necessário, Uma. das desvantagens do processo é a diluição da so
lução devida a condensação do vapor que é. incorporado à Nestas
Quando este fato não € contornado ou é crítico, deve-se usar um
sistema de aquetimento indiretos
4 injeção direta poderá ser feita de três forms princi =
pais; conforme o tipo de equipamento ou acessório usados
1. Tubo perfurado
2. Injetor termostático
3 Injetor e airculador termostático. “
O tubo perfurado deverã ser fechado em gua extremidade, É
importante que se tenha a condensação total do vapor no interior /
da solução, sem perdas do mesmo pela superfície livre. Interferem
neste fato os seguinte fatores:
le 4 velocidade das “bolhas” de vapor no interior go 11 -
quido ,
nd 2. O tamanho das “bolhas” de vapor
. ] 5 A altura de líquido acima do ponto de injeção de vapor
he à temperatura do Iiquido.
semen totem ot
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AVe RIO BRANCO, 156 » 10º 5, 1034/68 - TEL. 920.5043 e QuI-g1R1 TELEGRAMAS “IBRADE!
RIO DE JANEIRO - GB - 20.000 CAIXA POSTAL, 343. 20.00
BP oia . -
poema
be
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
& velocidade do vapor interior da solução dependerá da pres
são do vapor à entrada do tubo períurado e da contra pressão existem
to; ou seja da altura de solução acima ão tubo perfurado, Se forem
adotados valores indiscriminados para a pressão de vapor pode-se
obter valores de tal ordem que não se obtém bons resultadoss Cono
exemplo, se for adotada a pressão de EN kg/cnê e o tubo estiver
inatalado a cerca de 1 m da superíício livre da solução, pode-se a
tingir valores para a velocidade da ordem de 1.400 km/he Este valor
É obtido com considerações teóricas, Com esta velocidade, evidente-
mente haveria pouco tempo para as “bolhas” se condensarem na massa
da solução e uma considerável quantidade de vapor seria perdida pe
la superfície livres Bons resultados tem sido obtidos com prossõos
diferenciais abaixo de 1 Kg/em” + geralmente em torno de o; 7 Kg/enº.
Deve-se entretanto ter senpre em mente que somente a pressão reduzi
da poderá não resolver o problemas A vazão de vapor será importan-
te na consideração da velocidade pois mesmo a pressões da ordem de
0,7 Ke/0n; pode-se atingir altas velocidades em um tubo Tm recuz
so interessante é o da localização dos furos no tubo, Ao em vez de
os colocar voltados para a superfície livre, deve-se posicionar o
tubo de tal-forma que fiquem voltados para um plano inclinado em re
lação ao horizontal para baixo, como mostra a Íigura 7e Deve-se
ter o cuidado de não instalar os furos para a parie inferior, ou se
ja para o fundo do tanques Nesta posição corre-se a perigo de provo
car a erosão do mesmo, Na figura 1 está esquematizada esta recomen
dação, onde É mostrada o caso em que os furos são voltados pera a
parte superior, provocando perdas pela superfície e a posição incli
nadas
FIGURA 1.
AV, RIO BRANCO, 156 - 10,7-5. 1034/78 — TEL. PR9-50II e DOIDIDT TELESFANES
VERAPES
RIO DE JANEIRO — GO - 20,000 o CAIXA POSTAL, H3- EC-00
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INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
* AJUSTAGEM
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ABERTURAS TERHOSTÍTICO
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FIGURA 5
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VAPOR
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FIGURA 6
AV, BIO BRANCO, 156 - 10º - 8, 1024/8 — “TEL. 2522-5043 e RE1-9197
RIO DE JANEIRO — GB - 20000
BP ON
CCAELEGRAMaD VIRRAPEM
CAIXA POSTAL, 343 - 20.00
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
10,
A aplicação de um ou outro tipo de equipamento de injeção
direta será função do 1fquido ou solução que deve ser aquecida, de
suas condições e de outros fatores particulares. Se se tiver um 1ã
quido ou solução ácida, deve-se adotar o sistema de tubo furado,
Como exemplo de aplicação pode ser citado o equipamento de tingimen
to das indústrias têxteis. Ainda na indústria têxtil este sistema
É usado para as ensaboadeiras. Num e noutro o problema de contro-
de de temperatura da solução atinge grande importância e pode ser
perfeitamente resolvido com a adoção de um sistema controlador de
Pressão e temperatura já indicados. A ausência nestes tipos de
equipamentos de um sistema de controle provoca por outro lado uma
grande elevação do consumo de vapor uma vez que 6 operador do em
pamento não pode vir de regra dirigir sua atenção permanentemente
para o controle manual das válvulas globo que. são normalmente ins
taladas à à entradas Quando a solução a ser aquecida & de acidez /
muito grande como É o caso dos banhos de decapagem com soluções de
âesdo sulfúrico, PS problemas de controle são mais críticos. Os
bulbos dos termostáticos das válvulas não podem neste caso serem
nenguilhados diretamente na solução, exigindo a instalação de um
“poço” “ou “recipiente” de material resistente ao ataque de ácido,
O bulbo será então mergulhado neste recipiente e o controla será
indiretos
A instalação de um injetor termostático do tipo Thermoton
ou Thermocirc estará condicionada tombém pelo tipo de solnção, co
mo já foi visto, Estes injetores são ideais para aquecimento de
âgua para usos gerais, desde que não seja usada para a elaboração
de alimentose Como já foi vista, a injeção direta de vapor em um
1íquido carreia resíduos do tratamento químico da água da caldeiras
Estes resíduos são em geral nocivos à saúde e alguns são provocado
res de alergia no contato com a pele. ,
2.2 — Injeção Direta em Sólidos
Os problemas de eliminação de ar em máquinas e equipamens
tos com injeção direta de vapor estarão presentes quando esta injg
ção for em sólidose Exemplos destes tipos de equipamentos são . os
AVi RIO BRANCO, 156 » 10,º- 5 4034/4 — TEL, S92-5043 € Q21-GIDT
BP oa
TELEGRAMAS
RIO DE SANEIRO — GB — 20,000
"MBRADEM
CAIXA POSTAL, 342. 2.00
11
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
autoclaves, as retortas, esterelizadores hospitalares, pasteuriza-
dores de leite, vulcanizadores de borracha, autoclaves para enlata
dos, autoclaves para pescado etcs Existem duas correntes de opã
nião sobre o melhor sistema de introdução ou injeção do vapors Um
grupo defende a colocação da entrada de vapor na parte superior e
outro na parte “inferior dos equipamentos. Pera os primeiros, esta
posição facilitaria a eliminação de ar pela parte inferior devido
a diferença de densidade entre 0 ar e o vapor puros com vantagem /
para O are O segundo grupo se estriba nas considerações de que hã
um movimento turbulento do vapor que provoca uma mistura intensa
entre os dois e que na prática se encontram bolções de ar localiza
dos na parte superior de muitos equipamentos. Na figura 7 está
mostrado um esquema de autoclave em que a injeção se faz através
de tubos furados pela parte superior e no entanto devido ao percur
so do ar e vapor o eliminador de ar estã colocado na parte superior,
Para ilustração são apresentados na figura 8 um autoclave para en=
latados, com a injeção direta realizada pela parte inferior do e-
memo
quipamento e com os climinadores localizados na parte inferior.
Nas figuras 9 e 10 são apresentados o mesmo equipamento (autocla-
ve) côm injeção pela parte inferior e pela parte superior com a /
colocação dos respectivos purgadores de condensado e eliminadores
de ar, Uma orientação para a determinação do número. de eliminado
res a serem colocados em um equipamento de injeção direta seria a
divisão do mesmo em setores. com cerca de 2 m, onde seriam colocam
dos um ou dois eliminadores, Considera-se evidentemente nesta ai
visão a contrução e as peculiaridades de cada equipamento.
AV, RIO BRANCO, 154 - 10º - 5, 102470 — TEL, po2-5843 € 997.019 TELEGRAMAS VIBNADEM
RIO DE JANEIRO — GE - 20,000 CAIXA POSTAL, 343. ZC400
18P om
Uta
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
3 EQUIPAMENTOS ENCAMISADOS
1 Este tipo, de grande aplicação e uso; pode ter construções
: de certa forma diferentes; Apresentarão entretanto sempre uma “ca
misa” ou “Jaqueta” de vapor, As formas geométricas mais comuns. /
são as cilínéóricas e as emisféricas ou uma combinação entre ambos,
i As cilíndricas poderão ser horizontais ou verticaisa Poderão ser.
enquadrados neste tipo os caldeirões para fabricação de doces; se
leias e massas em geral, os pamelões para cázinhas, os reatores en
$ camisados, as autoclaves etce Os vulcanizadores de borracha - são
uma combinação deste tipo e o de injeção direta. Neste caso os
problemas de eliminação de ar serão abordados'considerando as reco-
mendações para um e outro casos Na figura 11 está representado um
reator vertical onde a entrada de vapor é pela parte superior. Nes
te caso a preocupação deve ser no sentido de que os purgadores, co
locados na parte inferior sejam bons eliminadores de ar, ou tenham
dispositivos que permitam esta açãoe Deve ser notado que não hã
necessidade de se instalar nenhum eliminador na parte superior de
vido ter-se a distribuição de vapor em toda a periféria dos cixeu=
- los da camisas ' , ,
t
t
VAPOR
e PURGIDORES
FIGURA 11 |
AV. RIO BRANCO, 156 - 1.º -S, 103479 — TEL. ea2-5843 é 9919121 TELEGRAMAS VIBRAREM
« RIO DE JANEIRO — GB — 39000 CAIXA POSTAL, 343. 200
tar ota
15
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
Na figura 12 tem-se um panelão ou caldeirão encamisado do
i tipo fixo. 4 construção deste tipo de panelão É similar quanto &
io ' forma para as aplicações mais diversas. Desta form tem-se simila
ridade entre panelões de cozinha e de fabricação de doces etco /
Guando trata-se de panelão para usos industriais o problema se pren
de a rêduzir o tempo de cozinhamento ou aquecimento e homogeinizar
o produtos Quando se trata de panelão de cozinhas o problema se
prende a garantir que o alimento obtido tenha a mesma qualidade in
. dependente da posição em que fique dentro do equipamento: Os pane-
16es industriais devido trabalharem a maiores temperaturas e conse
í quentemente maiores pressões de vapor, possuem construção mais ro
é tusta, sendo fabricados com chapas mais espessas que os usados com
finalidade de cocção de alimentos. Os panelões industriais traba-
i. lham em geral com pressões da ordem de 7 a 10 g/cn” eos de cozi
L e nha da ordem de 055 kg/em?a Uma das formas de se determinar o exa
, to ponto onde se colocar o eliminador de ar ê Se encher o panelão
com âgua e se ligar o vapore No ponto onde não houver atividade
da água; junto a parede, existe um "bolsão" dé are A experiência
poderá ser repetida algumas vezes para efeito de verificaçãos Na
figura 12 estã mostrado o local onde se deve instalar o eliminador
de arç gue no caso É do tipo de “pressão valanceada". O purgador
às condensado ideal será o de boia com eliminado: interno de ars
Quando os problemas de congelamento são grandes, pode-se substituir
o purgador de boia por um do tipo termodinâmico. Na figura 15 tem
“se um panelão onde a drenagem de condensado é feita a distâncias
Neste caso poderá haver o problema de “vapor preso" e então o pur-
gador de condensado deverá possuir, ao mesmo tempo, um eliminador
de vapor preso e um eliminador de are Quando a quantidade de ar É
substancial apela-se para o arranjo mostrado onde se ingtá-la em
"by-pass" um eliminador de ar externo ao purgadoro A figura 14 /
mostra um panelão do tipo basculante. Como na camisa haverê um
"pescador" ou “sifão” para elevar o condensado até q purgador, es
te deverá possuir um “eliminador de vapor preso” internoe O elimi-
nador de ar para a camisa estã mostrado em gua posição corretas Pa
ra o caso específico de instalações a bordo de navios onde existem
AV, RIO BRANCO, 156 10.º- 5. 10M/8 — VEL, SEM-SB4A é GP TELEGRAMAS VISRAPES
RIO DE JANEIRO — GB .. 20.000 CAIXA POSTAL, 3462» 2000
we da
16,
INSTITUTO- BRASILEIRO DE PETRÓLEO
problemas de congelamento de condensado e jogo do "navios a drenagem
às condensado poderá ser feita por purgadores do tipo termodinômico.
Esto É um problema a ser estudado no capítulo específico de “proble 1
as de drenagem", Os eliminadores de ar entretanto não serão per
turbados com os problemas específicos da construção naval e serão
dos tipos indicados neste capítulos Outro equipamento que poderá
Ber enquadrado dentro da classificação de "encamisado” são as pasa-
doiras de roupas ou calandrase Os modelos mais antigos eram cons «
trnídos possuindo. um berço do ferro fundido onde se fazia a introdu
tz cão do vapor que iria aquecer por irradiação os cilindros revesti —
e. dom que entram em contato com a roupa a ser passadas Nas figuras 15
: e-16 são apresentados os modelos mais antigos com a entrada de va
“por pela parte inferior e pela parte lateralo O eliminador de ar
para en e outro caso está também indicados Os modelos seguintes a
estes dois foram os com tubos internos de vapore Os tubos eram co-
tocados dentro da camisa e possuiam furos para melhor distribuir o
. vapore As tigiras 17; 18 e 12 apresentam as três versões com seus
problemas de localização de areas respectivas soluções. Nas cons
'trações mais modernas; feitas com chapas e com divisões internas pa
ra a distribuição mais perfeita de vapor a eficiência foi considera
vaelmente melhoradas AS colocações dos eliminadores de ar estão re
presentadas nas Tigurar 20 e 21
Deve-se ter om mente que a não eliminação do ar neste tipo
da equipamento trás: como consequência o aquecimento desigual dos ei
lá . Xinároa revestidos o que provoca a distorção do tecido de seu reves
tinento e da roupa que está sendo passadas
AV. RIO BRANCO, 156 - 10, - 5, 103478 — TEL, 2022-5043 é OM19R1 TELEGRAMAS “IBRAPE!
* RIO DE JANEIRO — GE - 80.009 CAIXA POSTAL, 543. ZELO
18P 01