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Atenção à saúde da mulher, Notas de estudo de Enfermagem

Em 2001, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu investir nessa direção. Na oportunidade a Coordenação do Programa Saúde da Família identificou a necessidade de subsidiar a prática dos profissionais da rede e elaborou, de forma participativa, os primeiros protocolos, entre os quais os Protocolos de Enfermagem na Atenção à Saúde do Adulto, Atenção à Saúde da Criança e Atenção à Saúde da Mulher.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 21/02/2010

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4.8

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Baixe Atenção à saúde da mulher e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! E R Atenção à Saúde da Mulher Ba, o a www.prefeitura.sp.gov.br/psf julho / 2004 ão Ediç APRESENTAÇÃO • Neste contexto, promove-se uma 3ª edição desses importantes protocolos, atualizados através de cooperação inter institucional, os quais, espera-se, que contribuíam para a organização do trabalho nas Unidades Básica de Saúde e acompanhe a travessia para o cumprimento dos compromissos do Sistema Único de Saúde com os paulistanos. Joana Azevedo da Silva Coordenação da Atenção Básica de PSF Protocolo de Enfermagem Atenção à Saúde da Mulher PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E PSF REVISÃO TÉCNICA Joana Azevedo da Silva RESPONSÁVEIS TÉCNICOS Enfermeiras: Cássia Regina de F. B. dos Santos Elaine Cristina Carvalho Costa Geórgia Affonso Bernado Glória Mityo Schulze Ivonete Cássia Barbosa Maria Cejane Aires da Silva Naira Regina dos Reis Fazenda Patrícia Luna Vera'Helena Martinez Milanezzi PREGEITURA DA CIDADE DE São Paulo AAAARA: Naira Regina dos Reis Fazenda Patrícia Luna COLABORAÇÃO TÉCNICA Giselli Cacherick Laís Helena Ramos Jael Barbosa de Albuquerque Maria Regina F A. Lima Atenção Básica Programa Saúde da Família EU Sistema Único de Saúde Secretaria Municipal da Saúde Prefeitura de São Paulo ETR gL Nei DE ENFERMAGEM A MULHER NO PRE-NATAL 1 - INTRODUÇÃO • Visando a organização das ações da(o) enfermeira(o), assegurada pela LEP 7498/86 e reafirmadas pela Resolução COFEN nº271/2002, um grupo de enfermeiras do PSF da capital de São Paulo, indicadas no seminário promovido pela Coordenação do Programa Saúde da Família, elaboraram o presente à assistência da mulher na gestação, durante o pré-natal e no puerpério, procurando instrumentalizar o profissional e proporcionar qualidade no atendimento. 2 - FLUXOGRAMA PARA DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ E ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL *Inclusive para as mulheres da área adscrita que realizam pré-natal em instituições conveniadas. 2 - FLUXOGRAMA PARA DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ E ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL OBSERVAÇÕES.: 1. Todo pré-natal normal pode tornar-se de médio ou alto risco. O pré-natal tardio deverá passar em CE imediata e agendar CM subsequente, de acordo com a idade gestacional. 2. O fluxograma apresentado é um indicativo de como a UBS deve organizar suas ações para atender a mulher no momento da gestação. Cabe ao gerente da unidade e a coordenadoria de saúde, organizar um sistema de referência que permita o acesso da gestante aos serviços de referência. 3. investigar o desejo da gravidez antes da realização do exame e, se necessário, solicitar o apoio da equipe no momento do “aconselhamento”. 4. A avaliação do risco é realizada O auxiliar de enfermagem deverá a cada consulta, permitindo que se identifique problemas que necessitam de atendimento com especialista, em qualquer fase da gestação. 4 - ROTEIRO PARA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM A primeira consulta do pré-natal tem como objetivo: • acolher a mulher respeitando sua condição emocional em relação à atual gestação, buscando esclarecer suas dúvidas, medos, angústias ou simplesmente curiosidades em relação a este novo momento em sua vida; • identificação e classificação de riscos, confirmação de diagnóstico, adesão ao pré-natal e educação para saúde estimulando o auto-cuidado. Em anexo apresentamos 3 modelos de ficha para primeira consulta de pré-natal e acompanhamento. 4 - ROTEIRO PARA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM Recomendações: 1. Ler a Ficha e o prontuário (avaliar realidade socioeconômica, condições de moradia, composição familiar e atendimentos anteriores), preferencialmente antes da gestante entrar na sala de atendimento. 2. Esclarecer que o pai da criança ou qualquer acompanhante pode participar do atendimento, desde que seja vontade da mulher. 4 - ROTEIRO PARA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM Recomendações: 3. Levantar as expectativas da gestante com relação ao atendimento do pré-natal e sua gestação. Explicar a proposta de acompanhamento do pré- natal e identificar experiências anteriores. 4. Utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): • Entrevista com preenchimento da ficha obstétrica (Anexos 1A ou 1B e 1C) • Realização do exame físico geral e específico; 5 - ROTEIRO PARA CONSULTAS DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTES • Revisão da Ficha obstétrica e anamnese atual; • Anotação da idade gestacional; • Controle do calendário de vacinação; • Exame físico geral e gineco-obstétrico; • Determinação d peso; • Calcular o ganho de peso, anotar no gráfico e observar o sentido da curva para avaliação do estado nutricional; • Aferição da pressão arterial; • Inspeção da pele e das mucosas 5 - ROTEIRO PARA CONSULTAS DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTES • Inspeção das mamas; • Palpação obstétrica e medida da altura uterina: anotar no gráfico e avaliar o crescimento fetal através do sentido da curva (após 16ª semana); • Ausculta dos batimentos cardiofetais; • Pesquisa de edema; • Exame especular, se necessário; • Interpretação de exames laboratoriais e encaminhar para avaliação médica, se necessário; 5 - ROTEIRO PARA CONSULTAS DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTES • Solicitar VDRL, HIV, Urina I e glicemia de jejum nos três trimestres, não sendo possível, priorizar no 1º e no 3º trimestre com 30 semanas. • Acompanhamento das condutas adotadas pelo médico da equipe ou do serviço especializado; • Solicitar urocultura no 3º trimestre; • Abordar métodos contraceptivos; • Abordagem da dinâmica familiar com a gestação (relação com o companheiro, filhos, outros membros da família); 6 - VISITA DOMICILIÁRIA A PARTIR DA 36ª SEMANA •Encontrar estratégias onde a gestante possa explicitar o seu conhecimento sobre o banho e higiene do recém-nascido, curativo do coto umbilical e vestuário; •Conhecer o espaço físico e ambiente familiar: quarto onde o RN vai dormir: iluminação, ventilação, umidade, comportamento familiar frente à chegada do recém-nascido; •Identificar com a família, possível rede de apoio para o acompanhamento da puérpera e o cuidador para os outros filhos; •Rever, quanto aos sinais do parto, o momento em que deve procurar a maternidade e maneiras facilitadoras para realização do parto. 7 - RECOMENDAÇÕES DO CONTEÚDO PARA GRUPOS DURANTE O PRÉ-NATAL • Mudanças fisiológicas do corpo • Evolução do feto • Sexualidade • Aspectos emocionais • Atividade física (exercícios próprios para gestantes) • Alimentação • Auto-cuidado e auto-estima • Trabalhar mitos e tabus com a gestante e família • Direitos trabalhistas da gestante • Imunização 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 • evitar líquidos durante as refeições, dando preferência à ingestão nos intervalos; ingerir alimentos sólidos leves antes de levantar-se, pela manhã. Náuseas Intensas: • Seguir orientações acima; • Caso não haja melhora prescrever antieméticos; Náuseas, vômitos e tonturas: 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 • Prescrição de antieméticos orais: • Dimenidrinato 50mg + cloridrato de piridoxina 10mg - 1cp de 6 em 6 horas até a melhora do quadro. Não exceder 400mg/dia. Vômitos intensos: • Seguir orientações de náuseas; • Solicitar avaliação médica, caso tenha necessidade de prescrição de medicamentos injetáveis; • Avaliar perda de peso Náuseas, vômitos e tonturas: 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Orientar a gestante para: • Dieta fracionada, evitando frituras; • Ingerir água gelada; • Evitar café, chá preto, mates, doces; álcool e fumo. Pirose (azia): 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Fraquezas e desmaios: • Explicar à gestante que sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral, respirando profunda e pausadamente, alivia a sensação de fraqueza e desmaio; • Orientar ingestão hídrica; • Avaliação de Pressão Arterial. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Cólicas, Flatulência e Obstipação Intestinal: • Certificar-se de que não sejam contrações uterinas; • Em caso de cólicas, eventualmente, prescrever Hioscina 1cp, via oral, até 2 vezes ao dia; • Se a gestante apresentar flacidez abdominal, sugerir o uso de cinta (com exceção da elástica); • Se houver flatulência e/ou obstipação intestinal: 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Cólicas, Flatulência e Obstipação Intestinal: - Orientar dieta rica em resíduos: frutas ricas em fibras, verduras, mamão, ameixas e cereais integrais (ex.: Farelo de trigo); - Recomendar que aumente a ingestão de líquidos e evite alimentos de alta fermentação, tais como repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar; 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Hemorróidas: • Orientar banho de assento com chá de camomila; 2 colheres (sopa) cheias de flor para 1 litro de água. • Solicitar avaliação médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Corrimento Vaginal: • Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação; • Realizar o exame especular, avaliar se o corrimento tem cor amarelada, esverdeada ou com odor fétido e questionar se apresenta prurido; 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Corrimento Vaginal: • Identificada uma das situações acima, solicitar avaliação médica. • Na presença de corrimento branco com grumos e pruridos (sugestivo de candidiase), seguir fluxograma de tratamento sindrômico. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Falta de ar ou Dificuldade para Respirar: • Estar atento para outros achados no exame cardiopulmonar, pois pode tratar-se de doença cardíaca ou respiratória; • Solicitar avaliação médica, se necessário. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Dor nas Mamas: • Recomendar o uso constante de sutiã, com boa sustentação, após descartar qualquer alteração no Exame das mamas. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Dor Lombar: • Correção da postura ao sentar-se e ao andar; • Uso de sapatos com saltos baixos e confortáveis; • Aplicação de calor local; • Orientar exercícios para alívio de dor (ex.: alongamento); 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Cefaléia: • Na presença de dor aguda e intensa, solicitar avaliação médica imediata; • Se dor recorrente, agendar consulta médica e orientar sobre os sinais de alerta, como freqüência, intensidade, etc. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Sangramento nas Gengivas: • Recomendar o uso de escova de dente macia e massagem na gengiva; • Encaminhar ao atendimento odontológico, sempre que possível. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Varizes: • Evitar permanecer muito tempo em pé, sentada ou com as pernas cruzadas; • Repousar (20 minutos), várias vezes ao dia, com as pernas elevadas (se possível); • Não usar roupas muito justas, ligas nas pernas e nem meias 3/4 ou 7/8; • Utilizar meia elástica para gestante, se possível. 8 - CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO NORMAL Segundo Ministério da Saúde - Brasília, 2000 Estrias: • Explicar que são resultado da distensão dos tecidos e que não existe método eficaz de prevenção. As estrias, que no início apresentavam cor arroxeada, tendem, com o tempo, a ficar nacaradas (de cor perolada); • Ainda que controversas, podem ser utilizadas massagens locais, com substâncias oleosas, na tentativa de preveni-las. 9 - PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA PADRONIZADA NA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL Segundo Ministério da Saúde (Brasília, 2000) recomenda-se as seguintes medicações na gestação: • Ácido Fólico 5mg - 1 comprimido ao dia até a 14ª semana; • Sulfato Ferroso de acordo com a dosagem de Hemoglobina: • Hb > 11g/dl, a partir da 20ª semana/sem anemia: Sulfato ferroso 300mg 1 drágea ao dia (300mg), 30 minutos antes da refeição, acompanhado de suco cítrico (laranja, limão, etc.), se possível. 9 - PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA PADRONIZADA NA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL • Hb < 11g/dl e > 8g/dl anemia leve e moderada: a) Solicitar exame parasitológico se fezes; se positivo, encaminhar para avaliação médica e tratamento; b) Tratar a anemia com sulfato ferroso 300mg - 1 drágea, três vezes ao dia; 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA A visita domiciliaria da puérpera deverá ser realizada assim que ela chegar ao domicílio e até o 7º dia após o parto, visando acolher e garantir toda assistência de enfermagem. (Anexo 4) I - Identificar o tipo de parto e possíveis intercorrências; 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA II - Ouvir e orientar a parturiente em relação às suas ansiedades, dúvidas e possíveis dificuldades; III - Identificar durante o exame físico: a. Característica de lóquios; b. Aspecto das mamas e incisão cirúrgica; c. Sinais de infecção puerperal; 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA d. Coloração da mucosa; e. Avaliação da involução uterina; f. Verificar sinais vitais, avaliar a função intestinal e urinária; g. Avaliar presença de dor abdominal e cólica; h. Solicitar para que ofereça a mama, identificar a pega e aceitação do RN 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA IV - Identificar a dinâmica familiar e a rede de apoio; V - Avaliar situação vacinal e encaminhar a parturiente, se necessário, para receber a dupla viral e 3ª dose da dT. VI - Reforçar as orientações do planejamento familiar; VII - Programar a consulta médica de puerpério para 40 dias. 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA Queixas mais freqüentes na puérpera A - Fissuras • Se as fissuras aparecem, procurar acalmar a mãe, lavar os seios no momento do banho, podendo usar sobre os mamilos, nos intervalos das mamadas, qualquer um dos seguintes produtos caseiros: • polpa da casca da banana verdolenga (não totalmente madura) e o próprio leite. • Chá preto (um saquinho umedecido com água filtrada ou fervida, desprezando a cada 24 horas). 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA Queixas mais freqüentes na puérpera A - Fissuras • Se possível, expor os seios ao Sol ou luz de lâmpada comum aproximadamente 30 a 40 cm por 10 a 15 minutos 2 vezes ao dia, para ajudar na cicatrização. • Orientar para que ofereça os dois seios, iniciando pelo que estiver menos dolorido. 10 - VISITA DOMICILIARIA DA PUÉRPERA Queixas mais freqüentes na puérpera B - Mastites • Fazer o bebê mamar nas 2 mamas, em cada mamada, iniciando por aquela que foi ofertada por último; • Não deixar o bebê morder o mamilo para que não se formem fissuras; • Se após a amamentação, a mama não esvaziar, proceder a retirada do leite com ordenha manual. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO E DE MAMAS 1 - INTRODUÇÃO Apesar de verificar-se progressivo aumento de coletas nos serviços públicos de saúde, apenas 15% da população feminina, acima de 20 anos, realiza o teste de papanicolaou (São Paulo, 2001). 1 - INTRODUÇÃO Diante deste quadro, a(o) enfermeira(o), assim como os outros profissionais de saúde, devem atuar na sensibilização das mulheres para a realização do exame de papanicolaou e no auto-exame das mamas, além da busca ativa durante visitas domiciliares, consulta de enfermagem, grupos educativos e reuniões com a comunidade. 1 - INTRODUÇÃO O resultado desta sensibilização é o aumento da demanda, levando até as Unidades Básicas de Saúde um número significativo de mulheres com a síndrome de corrimento vaginal, que necessitam de uma conduta mediata e imediata. 2 - FLUXOGRAMA DE AGENDAMENTO DA COLETA DO PAPANICOLAOU BUSCA ATIVA | I | I Divulgação VD: na UBS ACS CE cM Grupos (recepção, Aux. Enf cartazes) Enfe Médico Outros I comunidade I E Reuniões Outros com a serviços de divulgação Avaliar os exames de citologia oncótica anteriores | ! | Nunca realizou o exame Tr Apresenta apenas um resultado de citologia normal realizado há mais de um ano. Refere que realizou o exame mas não tem o resultado Realizar o exame o mais breve possível. Apresenta 2 ou mais resultados consecutivos, sendo todos citologia normal. | Orientar retorno a cada 3 anos. 2 - FLUXOGRAMA DE AGENDAMENTO DA COLETA DO PAPANICOLAOU Obs.: - A coleta do papanicolaou poderá ser realizada pelo auxiliar de enfermagem, treinado e com a supervisão da(o) enfermeira(o). - Para coleta do exame em situações especiais, como pacientes com transtornos mentais ou menor de idade, solicitar a presença de um membro da família e/ou enfermeira(o). - Nas mulheres virgens, a coleta do papanicolaou deverá ser realizada pelo médico. 3 - ROTEIRO PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA Entrevista: Dados de identificação, aspectos sociais e emocionais, história familiar, antecedentes pessoais, história obstétrica, método contraceptivo usado (encaminhar para planejamento familiar se necessário); Informações sobre os diversos aparelhos e estado geral da saúde. 3 - ROTEIRO PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA Exame físico das mamas: Inspeção Dinâmica • A cliente permanece sentada e solicita-se a elevação dos braços ao longo do segmento cefálico e que ela coloque as mãos atrás da nuca, fazendo movimentos de abrir e fechar os braços. • Observar; presença de retrações ou exacerbações de assimetrias, além de verificar comprometimento do plano muscular em caso de carcinoma. 3 - ROTEIRO PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA Exame físico das mamas: Palpação da região axilar • A cliente permanece sentada. Apoia o braço do lado a ser examinado, no braço do examinador Palpação da região supraclavicular • A cliente permanece sentada. Palpar a região supraclavicular à procura de linfonodos palpáveis. 3 - ROTEIRO PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA Exame físico das mamas: Palpação das mamas • Colocar a cliente em decúbito dorsal e as mãos atrás da nuca. Iniciar a palpação com a face palmar dos dedos sempre de encontro ao gradeado costal, de forma suave, no sentido horário, partindo da base da mama para a papila, inclusive o prolongamento axilar • Observar a presença ou ausência de massa palpável isolada. Expressão de aréola e papila mamária • A cliente permanece deitada. Pressionar a aréola entre os dedos polegar e indicador, observando presença de secreção. • Repetir o movimento na papila mamária 4 - ROTEIRO PARA COLETA DE PAPANICOLAOU* 1) Queixa atual 2) Data da última menstruação 3) Início da atividade sexual 4) Identificar, especificar e anotar: a) Corrimento: coloração, odor e prurido; b) Uso de método contraceptivo; c) Presença de dor e/ou sangramento no ato sexual; d) Sangramento fora do período menstrual. 4 - ROTEIRO PARA COLETA DE PAPANICOLAOU* 5) Questionar: A) Para a escolha do espéculo • Nº de partos normais; • Obesidade. B) Identificar fatores que interferem na coleta: • Gestação; • Histerectomia. 4 - ROTEIRO PARA COLETA DE PAPANICOLAOU* 6) Observar e anotar após coleta: • Integridade do colo, utilizando as figuras ao lado para a descrição dos achados; • Presença de corrimento, sangramento ou dor no procedimento. 6 - Orientações para coleta do papanicolaou 6.1) Manter as salas preparadas com os materiais necessários • Espéculo P, M, G; • Fixador citológico; • Escova cervical; • Espátula de Ayres; • Lâmina com ponta fosca para microscópica; • Luvas de procedimento; • Pinça de Cheron; 6 - Orientações para coleta do papanicolaou • Soro fisiológico 0,9%; • Gazes esterilizadas; • Lençol descartável; • KOH 10% (Hidróxido de Potássio); • Equipamento de proteção individual (EPI); • Recipiente para acondicionamento de lâminas usadas; • Balde com solução desincrostante em caso de instrumentos não-descartáveis.; 6 - Orientações para coleta do papanicolaou • Formulário de requisição e de remessa de exames; • Livro de registro; • Lápis nº 2; • Borracha; • Caneta azul; • Régua.
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