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Educação Profissional Básica para Agentes Indígenas de Saúde Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas, Notas de estudo de Enfermagem

O Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo as Doenças Endêmicas busca qualificar os Agentes Indígenas de Saúde (AIS), para atuarem em suas comunidades identificando os problemas de saúde relacionados às doenças endêmicas, decorrentes das mudanças do perfil epidemiológico nas comunidades indígenas

Tipologia: Notas de estudo

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Baixe Educação Profissional Básica para Agentes Indígenas de Saúde Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! EDUCAÇÃO PROFISSIONAL BASICA PARA AGENTES INDIGENAS DE SAUDE E EN Aa LES too (o So Tijo[á O Fundação Nacional de Saúde 2 x SAUDE INDIGENA Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Saúde Humberto Sérgio Costa Lima Presidente da Fundação Nacional de Saúde Valdi Camarcio Bezerra Diretor-executivo Lenildo Dias de Morais Chefe de Gabinete Cristina Santana Diretora do Departamento de Engenharia de Saúde Pública Kátia Regina Ern Diretor do Departamento de Saúde Indígena Alexandre Rocha Santos Padilha Diretor do Departamento de Administração Wilmar Alves Martins Diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Déo Costa Ramos Auditor-Chefe Edgard Távora de Sousa Procurador-Chefe Marco Aurélio Ventura Peixoto Assessor Parlamentar Jorge Augusto Oliveira Vinhas Assessora de Comunicação e Educação em Saúde Suelene Gusmão Apresentação O Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo as Doenças Endêmicas busca qualificar os Agentes Indígenas de Saúde (AIS), para atuarem em suas comunidades identificando os problemas de saúde relacionados às doenças endêmicas, decorrentes das mudanças do perfil epidemiológico nas comunidades indígenas. O período de concentração, caracterizado pela reunião dos AIS das diversas aldeias em local estratégico que possibilite momentos de reflexão/teorização, tem uma carga horária de 120 horas e o período de dispersão, momento em que os AIS retornam às suas aldeias para a realização das atividades previstas como parte de seu próprio trabalho, conta com 60 horas a serem supervisionadas pelos instrutores/supervisores, que são os profissionais de nível superior das equipes de saúde que atuam na área indígena. Nesse momento, ele supervisiona as ações dos AIS previstas nas avaliações curriculares, assim como a organização e funcionamento dos serviços de saúde da área. Os conteúdos a serem trabalhados nesse módulo curricular estão centrados nas mudanças ambientais, culturais e econômicas e seus impactos no meio ambiente, nos modos de viver e estratégias de sobrevivência das populações indígenas, na cadeia de transmissão, na atenção básica às doenças endêmicas prevalentes, seus procedimentos e tratamentos padronizados, no controle de endemias, no sistema de informação sobre a saúde indígena – SIASI e na educação em saúde enfocando orientação e acompanha- mento nas ações de vigilância à saúde e ao meio ambiente. A presente proposta curricular, implantada a partir de 1999, está sendo avaliada por especialistas, com vistas a sua reformulação em consonância com a Política de Atenção Básica aos Povos Indígenas, para que efetivamente possa se constituir em um dos pilares desse modelo de atenção. Pretende-se com isto uma nova orientação ao processo de formação dos AIS, na perspectiva de fortalecimento dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Alexandre Rocha Santos Padilha Diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai/Funasa) Sumário Apresentação I - Módulo: promovendo a saúde e prevenindo doenças endêmicas ....................7 II - Formação inicial para agentes indígenas de saúde – Proposta modular ...........8 III - Seqüências de atividades .................................................................................9 - Percebendo nossa realidade .........................................................................9 - Entendendo o processo saúde-doença ..........................................................11 - Promovendo a saúde e intervindo no processo saúde-doença ......................12 - Dispersão .....................................................................................................21 IV - Carga horária sugerida .....................................................................................23 V - Texto de apoio .................................................................................................25 VI - Texto interativo ................................................................................................26 VII - Materiais utilizados .........................................................................................29 VIII - Fichas ..............................................................................................................30 IX - Referências bibliográficas ................................................................................42 8 Fundação Nacional de Saúde * A s do en ça s: c ha ga s, tr ac om a, o nc oc er co se , l ei sh m an io se v is ce ra l, et c. s er ão tr ab al ha da s co nf or m e o pe rf il ep id em io ló gi co r eg io na l. ** A s do en ça s ha ns en ía se e le is hm an io se te gu m en ta r se rã o tr ab al ha da s co nf or m e o pe rf il ep id em io ló gi co r eg io na l. II – F or m aç ão In ic ia l p ar a ag en te s in dí ge na s de s aú de – P ro po st a m od ul ar C ar ga h or ár ia to ta l: 1. 08 0 ho ra s; C ar ga h or ár ia : C on ce nt ra çã o: 7 00 h or as /C ar ga h or ár ia : D is pe rs ão : 3 80 h or as Ei xo s Te m át ic os M ód ul o In tr od ut ór io M ód ul o D oe nç as E nd êm ic as M ód ul o D ST /A id s M ód ul o Pa ra si to se s In te st in ai s e D oe n- ça s de P el e M ód ul o Sa úd e da M ul he r, da C ri an ça e S aú de B uc al M ód ul o Sa úd e do A du lto e A te nd im en to d e U rg ên ci as Pe rc eb en do n os sa re al id ad e • H is tó ri a do s po vo s in - d íg en as e d a re la çã o in te rc ul tu ra l. • Te rr itó ri o in dí ge na : oc u - pa çã o e tr an sf or m aç õe s. • M ud an ça s a m bi en ta is , c ul tu ra is , ec on ôm ic as e d os m od os d e vi ve r do s po vo s in dí ge na s. • Im pa ct o so br e o m ei o am bi en te e sa úd e. • Es tr at ég ia d e so br ev iv ên ci a do s po vo s in dí ge na s. • A sp ec to s do e nt or no e r is co s da r el aç ão in te rc ul tu ra l. • R el aç ão in te rc ul tu ra l e c on se - qü ên ci as p ar a a sa úd e. • Sa úd e e m ei o am bi en te . • M ud an ça s cu ltu ra is e n os m od os d e vi da d as p op ul a - çõ es in dí ge na s. • Fo rm as d e re la çã o en tr e os se re s vi vo s. • Pa pé is s oc ia is n as c om u- ni da de s in dí ge na s. • Fa m íli a in dí ge na . • C ic lo b io ló gi co . • Pa dr õe s cu ltu ra is d e al i - m en ta çã o in dí ge na . • M od os d e vi da e tr ab al ho d a po pu la çã o ad ul ta e id os a na s co m un id ad es in dí ge na s. En te nd en do o pr oc es so sa úd e/ do en ça • O p ro ce ss o sa úd e/ do en ça e se us d et er m in an te s. • C on ce ito s d e tr an sm is si bi lid ad e e ca de ia d e tr an sm is sã o. • C on ce ito s de a m bi en te e a da p- ta çã o. • C on ce ito s de r is co e v ul ne ra - bi lid ad e, a m bi en te s au dá ve l e co nt am in aç ão . • C ad ei a d e tr an sm is sã o d as do en ça s. • C on ce ito d e tr an sm is si bi li - da de d as d oe nç as e su a re la - çã o co m o m ei o am bi en te . • R el aç ão e nt re o s se re s vi vo s e o m ei o am bi en te . • C on ce ito s de v ul ne ra bi li - da de e d e ri sc o no c ic lo bi ol óg ic o. • C on ce ito s de i m un id ad e e re si st ên ci a. • R el aç õ es e n tr e h áb it o s al im en ta re s e do en ça s. • C on ce ito d e vu ln er ab ili da de e de r is co a pl ic ad o à po pu - la çã o ad ul ta e id os a. • C on ce ito d e cr on ic id ad e Pr om ov en do a sa úd e e in te rv in do no p ro ce ss o sa úd e/ do en ça • In tr od uç ão a os c on ce ito s d e tr an sm is si b il id ad e, p re ve n çã o e i n te rv en - çã o. • A te nç ão b ás ic a em I R A , di ar ré ia e d es id ra ta çã o. • Pr oc ed im en to s e tr at a- m en to s pa dr on iz ad os . • A çõ es d e vi gi lâ nc ia e m sa úd e. • A te nç ão b ás ic a em tu be rc ul os e, m al ár ia e d en gu e. * • C on tr ol e de e nd em ia s. • Pr oc ed im en to s e tr at am en to s pa dr on iz ad os . • A çõ es d e vi gi lâ nc ia e m s aú de . • A te nç ão b ás ic a na s D ST /A id s e H ep at it es d e tr an sm is sã o he m at og ên ic a e se xu al . • A lc oo lis m o co m o fa to r d e ris co pa ra a s D ST /A id s. • Pr oc ed im en to s e tr at am en to s pa dr on iz ad os . • Pr oc ed im en to s de l im pe za , de si nf ec çã o, e st er il iz aç ão e bi os se gu ra nç a. • A te nç ão b ás ic a na s p ar as ito - se s in te st in ai s, H ep at ite A e do en ça s qu e ac om et em a pe le . * * • Pr oc ed im en to s e tr at am en - to s pa dr on iz ad os . • N oç õe s bá si ca s de h ig ie ne e sa ne am en to . • A çõ es d e vi gi lâ n ci a em sa úd e. • A te nç ão b ás ic a à m ul he r e cr ia nç a in dí ge na . • P ro ce d im en to s e tr at a- m en to s pa dr on iz ad os . • Im u n iz aç ão e m á re as in dí ge na s. • A çõ es b ás ic as d e sa úd e bu ca l. • A gr av os à s aú de d o ad ul to in d íg en a d ec o rr en te s d as m ud an ça s cu ltu ra is e d a al i- m en ta çã o (h ip er te ns ão a rt e- ri al , d ia be te s, a lc oo lis m o) . • C on ce ito d e ri sc o de v id a, ur gê nc ia e e m er gê nc ia . • A te nd im en to d e ur gê nc ia s. C on he ce nd o e or ga - ni za nd o os s er vi ço s de s aú de • Le va nt am en to d e da do s de m og rá fic os e e pi de m i- ol óg ic os . • C on te xt o cu ltu ra l e p ol íti - co d as c om un id ad es i n- dí ge na s. • Pa pe l d o A IS . • C ad as tr o e c en so d as fa m íli as . • Pr op os ta d os D se is . • O rg an iz aç ão d o lo ca l d e tr ab al ho d o A IS . • Ed uc aç ão e m s aú de . • D is cu ss ão d o pa pe l d o A IS . • Im po rt ân ci a da v ig ilâ nc ia e m sa úd e. • A çõ es d e co n tr o le d e en - de m ia s. • Ed uc aç ão e m s aú de . • O rg an iz aç ão d o D se i. • Si st em a de In fo rm aç ão d a A te n- çã o à Sa úd e In dí ge na (S ia si ). • Si st em a de re fe rê nc ia e c on tr a - re fe rê nc ia . • N ot ifi ca çã o de d oe nç as . • Tr ab al ho n a C as a de S aú de d o Ín di o. • Ed uc aç ão e m s aú de . • Pr oc es so d e tr ab al ho . • Ed uc aç ão e m s aú de . • V ig ilâ nc ia d o m ei o am bi - en te . • A çõ es d e im un iz aç ão . • V ig ilâ nc ia n ut ri ci on al . • A co m p an h am en to d o cr es ci m en to e d es en vo lv i - m en to . • Ed uc aç ão e m s aú de . • P ar ti ci p aç ão d e p la n ej a- m en to e a va lia çã o da s a çõ es de s aú de . • R em oç ão d e pa ci en te s. • M ob ili za çã o so ci al . • Ed uc aç ão e m s aú de . C ar ga h or ár ia su ge ri da • C o n c e n tr a ç ã o : 1 2 0 ho ra s • D is pe rs ão : 6 0 ho ra s • To ta l: 18 0 ho ra s • C on ce nt ra çã o: 1 20 h or as . • D is pe rs ão : 6 0 ho ra s. • To ta l: 18 0 ho ra s. • C on ce nt ra çã o: 1 04 h or as . • D is pe rs ão : 6 0 ho ra s. • To ta l: 16 4 ho ra s. • C on ce nt ra çã o: 1 20 h or as . • D is pe rs ão : 6 0 ho ra s. • To ta l: 18 0 ho ra s. • C o n c e n tr a ç ã o : 1 1 6 ho ra s. • D is pe rs ão : 8 0 ho ra s. • To ta l: 19 6 ho ra s. • C on ce nt ra çã o: 12 0 ho ra s. • D is pe rs ão : 6 0 ho ra s. • To ta l: 18 0 ho ra s. Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 9 III – Sequências de atividades Concentração: Percebendo nossa realidade Seqüência de atividades 1 Atividades do aluno Orientações para o instrutor 1 - Conte histórias das mudanças que aconteceram com o seu povo e como ele tem convivido com estas mudanças. 2 - De acordo com as histórias contadas, elabore duas listas: uma relacionada às mudanças ocorridas no meio ambiente e a outra relacionada às formas de obtenção de alimentos. 3 - Observe fotos sobre situações antigas e atuais relacionadas aos povos indígenas. Analise e compare as situações apresentadas nas fotos, apontando as diferenças e discuta por que elas ocorreram. 4 - Participe da plenária sobre as mudanças que ocor- reram com os povos indígenas. 5 - Assista ao vídeo sobre o meio ambiente. 1 - Trabalhe com pequenos grupos. Identifique com an- tecedência uma pessoa idosa da comunidade que possa participar dos relatos das histórias. Ressalte as diferentes estratégias de sobrevivência adotadas pelos povos indígenas ao longo dos anos. 2 - Acompanhe os trabalhos nos grupos. Discuta as possíveis práticas de preservação do meio ambi- ente e de obtenção de alimentos. 3 - Selecione fotos para o exercício, retratando as seguintes situações: • casa antiga – casa moderna; • pessoa de tanga – pessoa vestida; • pessoa gorda – pessoa magra; • mata virgem – área desmatada; • roças diversas – monocultura; • aldeia na mata - aldeia na periferia da ci- dade. Divida a turma e oriente a atividade. Ofereça aos grupos as fotos comparativas, estimulando a análise e discussão sobre as situações retratadas. Na impossibilidade de se trabalhar com fotos, ori- ente os alunos para fazerem pesquisas/entrevistas nas aldeias e representarem as situações por meio de desenhos. 4 - Apóie na sistematização das discussões, enfocan- do as mudanças e conseqüências nos aspectos econômico, social e cultural (principalmente os relacionados ao modo de vida, alimentação, meio ambiente e saúde). Trabalhe com o grupo o conceito de risco am- biental decorrente de: destruição das florestas, extinção de espécies animais e vegetais, escas- sez de recursos naturais básicos e alimentos, poluição/contaminação ambiental (garimpos). Enfatize os impactos da deterioração ambiental para a saúde. 5 - Selecione filme sobre o tema e elabore roteiro de discussão para facilitar a atividade, chamando a atenção para a destruição do meio ambiente e suas conseqüências para o modo de viver dos povos indígenas, especialmente para a saúde. Na impossibilidade de se trabalhar com filme, selecione texto ou prepare uma palestra sobre o assunto. 10 Fundação Nacional de Saúde Atividades do aluno Orientações para o instrutor Continuação 6 - Participe da plenária sobre propostas de solução para os problemas de saúde relacionados ao meio ambiente. 6 - Coordene a plenária, apoiando na elaboração de propostas para a vigilância ambiental. Estimule o debate sobre a viabilidade das propostas e o papel do agente neste trabalho junto à equipe de saúde. Destaque a importância das ações educativas e da mobilização e participação da comunidade. Lembre que haverá momentos posteriores para aprofundar a discussão e encaminhar as propos- tas. Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 13 Continuação Atividades do aluno Orientações para o instrutor 10 - Participe da palestra ou leia o texto sobre a im- portância do controle dos comunicantes. 11 - Participe do Jogo da Pescaria. 12 - Kauê Ajuricaba retornou do serviço de saúde com medicação para fazer o tratamento na aldeia. Qual a conduta que o agente de saúde deve ter para o acompanhamento do tratamento de Kauê? 13 - Participe da dramatização sobre a continuidade da história de Kauê: • Primeira situação: Kauê segue o tratamento... • Segunda situação: Kauê abandona o trata- mento... 14 - Participe da plenária sobre o tratamento da tu- berculose. 10 - Prepare a palestra ou oriente a leitura, esclare- cendo dúvidas. 11 - Prepare uma caixa (papelão ou madeira) com areia. Fixe na areia peixinhos de cartolina em diferentes cores. Cada peixinho deve ter uma pergunta relativa à tuberculose. Os alunos devem se organizar para pescar o peixinho e responder às perguntas. Sugestões de perguntas: Por onde o bacilo da tuberculose entra no corpo? Fale dois sintomas da pessoa com tuberculose. Quando uma pessoa pode ser um sintomático respiratório? Quais os exames utilizados para o diagnóstico de tubercu- lose? O que é um contactante ou comunicante? 12 - Organize a discussão em pequenos grupos, estimulando o relato de experiências no acom- panhamento dos pacientes em tratamento de tuberculose. 13 - Divida os alunos em dois grupos, cada grupo dramatiza uma situação. Coordene as atividades sugerindo questões para serem trabalhadas: • como é o tratamento, quanto tempo dura, quais os medicamentos utilizados, o que pode ocorrer (efeitos colaterais medicamentosos); • possíveis causas do abandono, o que pode ocorrer. Enfatize o tempo de uso do medicamento e os riscos do abandono do tratamento. Ex- plore as possibilidades de evolução clínica da tuberculose em cada alternativa. Sugestão: Apresente as dramatizações para a comunidade. 14 - Coordene a atividade ressaltando os seguintes aspectos: • duração mínima do tratamento (seis meses); • importância da ingestão diária do medica- mento, de preferência pela manhã; • tratamento supervisionado; • importância da manutenção de uma boa alimentação; • importância de não ingerir bebidas alcoóli- cas durante o tratamento; • negativação do BK após 15 dias de trata- mento; • manutenção do acompanhamento médico até o final do tratamento; • reações adversas e conseqüências do aban- dono de tratamento; 14 Fundação Nacional de Saúde Atividades do aluno Orientações para o instrutor Continuação 15 - Responda à seguinte questão: • Como o agente de saúde pode participar da prevenção e controle da tuberculose na co- munidade? 16 - Escreva um texto ou uma música sobre o que você aprendeu sobre a tuberculose. • protocolos técnicos de conduta. Destaque a recomendação para população indígena de quimioprofilaxia para todos os contactantes de casos pulmonares com baciloscopia positiva, reatores fortes ao PPD, com radiografia de tórax normal, afastada qualquer possibilidade de tuberculose- doença, independente de idade ou estado vacinal. 15 - Oriente a discussão e sistematização em plenária, enfatizando o papel do AIS nos seguintes aspectos: • vacinação BCG nas crianças; • busca ativa de casos de tuberculose; • notificação dos casos; • acompanhamento sistemático dos pacientes em tratamento e dos comunicantes; • ações educativas na comunidade; Oriente para a utilização do mapa da comu- nidade (Módulo Introdutório) na localização e acompanhamento dos casos. 16 - Oriente a redação, solicite a apresentação volun- tária da produção dos alunos. Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 15 Atividades do aluno Orientações para o instrutor Concentração: Promovendo a saúde e intervindo no processo saúde-doença Seqüência de atividades 4 1 - Dramatize ou faça uma música sobre o que você conhece da malária. 2 - Apresente a dramatização ou a música em plenária. 3 - Discuta as seguintes questões: • Como se pega a malária? • Como a malária passa de uma pessoa para a outra? • Quais os sinais e sintomas de uma pessoa com malária? 4 - Participe da palestra sobre Malária. 5 - Leia o texto interativo: Malária - Parte I 6 - “Peri Ajuricaba, 7 anos, filho de Kauê Ajuricaba, gosta de banhar na beira do rio quando o sol está baixando. Há três dias que ele não se banha, pois está sentindo febre alta, calafrios, suores e dores pelo corpo. Hoje o agente de saúde foi visitá-lo em sua casa e ......” Termine a história dramatizando o atendimento de Peri. 7 - Discuta a seguinte questão: • Como se pode descobrir a doença malária? 8 - Acompanhe as atividades de coleta de sangue, confecção de lâmina e observação de lâminas positivas para malária. 9 - O resultado da lâmina de Peri Ajuricaba foi posi- tivo para malária vivax. Qual a conduta que o agente de saúde deve tomar com a família do Peri e com a sua comunidade? 1 - Divida os alunos em dois grupos e coordene a atividade. 2 - Faça comentários e sistematize as idéias princi- pais que surgiram nas apresentações. Explore o papel do mosquito na transmissão da doença, lembrando a relação entre a doença e a relação intercultural. Retome a atividade 1 da seqüência 1 para apoiar a atividade. 3 - Acompanhe os trabalhos em grupos e a sistema- tização das respostas. Oriente os alunos a retomarem o desenho do corpo humano e auxilie na identificação a porta de entrada (pela pele, pela picada do mosquito anofelino), o caminho que o agente infeccioso percorre (circulação sangüínea) e a porta de saída (pelo sangue). Ressalte o ciclo do vetor e as for- mas de transmissão por via hematogênica. 4 - Prepare a palestra enfatizando a história da ma- lária; etiologia, cadeia de transmissão, ciclo do plasmodium, período de incubação e de trans- missibilidade e quadro clínico. 5 - Oriente a atividade em pequenos grupos, escla- recendo dúvidas. 6 - Oriente a atividade em grupos, reforçando os conceitos de período de incubação, quadro clínico e diagnóstico laboratorial. Destaque o papel do AIS junto à equipe de saúde. 7 - Lembre o diagnóstico clínico e laboratorial (gota espessa). Se possível, apresente para os alunos o material utilizado no diagnóstico laboratorial. 8 - Prepare a atividade no laboratório com os equi- pamentos e materiais necessários, organizando as atividades em pequenos grupos. Enfatize os aspectos de acondicionamento e transporte do material. 9 - Oriente a discussão em grupos, destacando as medidas de proteção individual e coletiva: investigação de suspeitos febris, busca ativa, im- portância do controle de vetores e eliminação de criadouros. 18 Fundação Nacional de Saúde Atividades do aluno Orientações para o instrutor Promovendo a saúde e intervindo no processo saúde-doença Seqüência de atividades 6 Esta sequência será ministrada em regiões endêmicas de doença de chagas, dengue, febre amarela e leishmaniose visceral 1 - Faça um desenho dos mosquitos que você co- nhece que transmitem doenças para as pessoas (vetores). 2 - Responda às seguintes perguntas: • Onde os vetores vivem? • Como as pessoas são picadas pelos ve- tores? • Por que os vetores atacam as pessoas da comunidade? • Como estas doenças se espalham na comu- nidade? 3 - Apresente em plenária o trabalho dos grupos. 4 - Participe da palestra ou leia textos sobre as doença provocadas por vetores. 5 - Participe do seminário sobre a cadeia de trans- missão das doenças provocadas por vetores. Use o roteiro abaixo: • nome da doença e do agente infeccioso; • ciclo do agente infeccioso no vetor; • por onde o agente entra no corpo, qual o caminho que percorre, sinais e sintomas que provoca, por onde sai do corpo; • como a doença se transmite na comuni- dade. Para preparar o seminário, consulte o material indicado pelo instrutor. Cada grupo deverá pre- parar uma apresentação criativa em plenária. 1 - Oriente a confecção individual dos desenhos. Estimule os alunos a desenharem os vetores mais comuns nas comunidades e denominá-los na língua materna, montando um painel com todos os desenhos. Destaque as características de cada espécie de vetor. Se possível, oportunize a visualização dos mosquitos por meio de fotografias, cartazes e lâminas. 2 - Divida os alunos em pequenos grupos, levantan- do as experiências de vida e de trabalho. Ressalte as conseqüências do desequilíbrio ecológico decorrente da relação intercultural, alterando as condições naturais de sobrevivência destes vetores. Trabalhe com o grupo os hábitos de cada espécie dos vetores. Compare com o modo de transmissão da malária. 3 - Coordene a sistematização da apresentação dos grupos de acordo com as perguntas formuladas. Ressalte as diferenças relativas às características de ciclo vital dos vetores e a evolução do quadro clínico. 4 - Prepare a palestra ou selecione textos sistemati- zando os conceitos de: modos de transmissão, classificação dos vetores, sinais e sintomas, relação com as alterações ambientais (desmata- mento, urbanização, garimpo). Inclua filmes e materiais educativos. 5 - Divida os alunos em grupos. Selecione as doen- ças provocadas por vetores de maior prevalência nas comunidades (Doença de Chagas, Dengue, Febre Amarela, Leishmaniose Visceral). Cada grupo deverá trabalhar as doenças selecionadas, utilizando o seguinte roteiro: • hospedeiro intermediário (vetor); • ciclo evolutivo do vetor; • porta de entrada; • quadro clínico; • porta de saída; • cadeia de transmissão. Forneça o material indicado para a preparação do seminário. Auxilie cada grupo nos trabalhos e estimule formas criativas de apresentação: mímica, teatro, cartazes, música, dança, ma- quetes, desenhos. Todos os membros dos grupos Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 19 Atividades do aluno Orientações para o instrutor Continuação 6 - Discuta as seguintes questões: • como é feito o diagnóstico das doenças pro- vocadas por vetores na sua comunidade? • como é feito o tratamento destas doenças? • quais os cuidados necessários no tratamento? • quais as medidas de prevenção e controle indicadas? • qual o papel do AIS junto à equipe de saúde? 7 - Retome as propostas de solução para os proble- mas de saúde relacionados ao meio ambiente, elaborados em plenária na seqüência 1, ativ.6. Agora que você estudou sobre a cadeia de transmissão das doenças provocadas por ve- tores, acrescente as medidas necessárias para vigilância, prevenção e controle destas doenças em sua comunidade. 8 - Elabore uma projeto de trabalho para vigilância, controle e prevenção nas aldeias das doenças provocadas por vetores. devem participar da preparação e apresentação do seminário. No caso da Leishmaniose Visceral, compare com o modo de transmissão da Leishmaniose Tegumentar Americana (trabalhada no módulo Parasitoses Intestinais e Doenças de Pele), res- saltando as diferenças relativas ao quadro clínico e destacando, ainda, o papel dos reservatórios (cães, roedores). Solicite a sistematização individual para fixação da aprendizagem, utilizando as fichas 1 e 2. 6 - Divida os participantes por etnia/aldeia. Após as discussões, auxilie na sistematização, em plenária, dos aspectos: • diagnóstico clínico e laboratorial; • coleta de material para exames; • tratamento medicamentoso padronizado; • utilização de ervas, plantas e medicina tradi- cional; • medidas de prevenção e controle. Apresente os esquemas de tratamento e as medidas de controle químico e biológico preconizadas pela vigilância epidemiológica, enfatizando as ações do AIS. 7 - Coordene a plenária, apoiando na sistematização das medidas de vigilância, prevenção e controle, com destaque para as práticas educativas em relação à prevenção, ao meio ambiente e ao equilíbrio ecológico. 8 - Apóie a atividade em grupos específicos por etnia/aldeia, respeitando as características cult- urais. Lembre as diferentes estratégias que podem ser utilizadas: • reuniões com a comunidade em geral e/ou com grupos específicos como mulheres, lideranças, professores e alunos das escolas indígenas; • visitas às famílias; • elaboração de material educativo com re- cursos da comunidade; • programação de atividades nas aldeias jun- tamente com as equipes dos Dseis, Divep e outros parceiros, para subsidiar as ações de saneamento e vigilância ambiental e para estabelecimento de fluxo de notificação de casos. Esta atividade deverá ser desenvolvida du- rante a dispersão. 20 Fundação Nacional de Saúde Atividades do aluno Orientações para o instrutor Promovendo a saúde e intervindo no processo saúde-doença Seqüência de atividades 7 Esta sequência será ministrada em regiões endêmicas de tracoma 1 - Observe o cartaz apresentado pelo instrutor e discuta as seguintes questões: • você conhece esta doença? • como ela aparece? 2 - Pesquise relatos de casos de tracoma na comu- nidade e discuta as seguintes questões: • nome do agente infeccioso; • por onde o agente entra no corpo, sinais e sintomas que provoca, por onde sai do corpo; • como a doença se transmite na comuni- dade; • quais as medidas de prevenção e controle. 3 - Apresente em plenária o produto da discussão do seu grupo. 4 - Assista à palestra ou leia texto sobre tracoma. 5 - Participe do planejamento das ações de vigilân- cia epidemiológica do tracoma no seu Dsei. 1 - Trabalhe com um único grupo. Apresente car- tazes educativos do Ministério da Saúde que contenham fotos de lesões características de tracoma. 2 - Estimule a discussão em pequenos grupos, rela- cionando o modo de transmissão ao quadro clínico (sinais e sintomas). Destaque a trans- missão direta, de olho a olho e indireta, por meio de vetores mecânicos (moscas). 3 - Coordene a plenária auxiliando na sistematiza- ção do quadro clínico e modo de transmissão do tracoma. Enfatize as ações a serem desenvolvi- das pelos AIS, relativas ao diagnóstico precoce, referência para o tratamento padronizado e medidas de prevenção e controle. 4 - Convide um especialista para apresentar a palestra ou selecione texto sobre a vigilância epidemiológica do tracoma. Destaque os dados epidemiológicos da região, com ênfase aos povos indígenas e discuta o papel do agente de saúde na busca ativa de casos, coleta, registro e notificação de dados, acompanhamento e referência dos pacientes. Utilize como material de apoio os manuais técni- cos da Funasa. 5 - Coordene a atividade em grupos, contando com o apoio técnico dos profissionais do Dsei. Trabalhe as ações de vigilância epidemiológica preconizadas para o tracoma, destacando as de competência dos AIS. Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 23 IV – Carga horária sugerida Concentração Módulo básico - 120 horas Seqüência 6 - 24 horas (Áreas endêmicas) Seqüência 7 - 12 horas (Áreas endêmicas) Dispersão Módulo básico - 60 horas Áreas endêmicas- 20 horas Dias Seqüências de Atividades 1º dia Manhã Seq. 1/Ativ. 1, 2 e 3 Tarde - Seq. 1/Ativ. 4, 5 e 6 Manhã - Seq. 2/Ativ. 1 e 2 Tarde - Seq. 2/Ativ. 3 e 4 Manhã - Seq. 3/Ativ. 1 e 2 Tarde - Seq. 3/Ativ. 3 Manhã - Seq. 3/Ativ. 4 Tarde - Seq.3/Ativ. 5 Manhã - Seq.3/Ativ. 6 e 7 Tarde - Seq. 3/Ativ. 8 Manhã - Seq.3/Ativ. 9 Tarde - Seq. 3/Ativ. 10 e 11 Manhã - Seq.3/Ativ. 12 e 13 Tarde Seq. 3/Ativ. 14 Manhã - Seq. 3/Ativ. 15 e 16 Tarde - Seq. 4/Ativ. 1 e 2 Manhã - Seq. 4/Ativ. 3 Tarde - Seq. 4/Ativ. 4 Manhã - Seq. 4/Ativ. 5 e 6 Tarde - Seq.4/Ativ. 7 e 8 Manhã Seq. 4/Ativ. 9 Tarde - Seq. 4/Ativ. 10 e 11 Manhã - Seq.4/Ativ. 12 e 13 Tarde - Seq.4/Ativ. 14 Manhã - Seq. 4/Ativ. 15 Tarde - Seq. 5/Ativ. 16 Manhã - Seg. 5/Ativ. 1 e 2 Tarde: Seq. 5/Ativ. 3 Manhã - Seq. 5/Ativ. 4 Tarde: Seq. 5/Ativ. 5 Cronograma - módulo básico 2º dia 3º dia 4º dia 5º dia 6º dia 7º dia 8º dia 9º dia 10º dia 11º dia 12º dia 13º dia 14º dia 15º dia 24 Fundação Nacional de Saúde Dias Seqüências de Atividades 1º dia Cronograma para áreas endêmicas de doença de chagas, dengue, febre amarela e leishmaniose visceral 2º dia 3º dia Cronograma para áreas endêmicas de tracoma Manhã Seq. 6/Ativ. 1 e 2 Tarde - Seq. 6/Ativ. 3 e 4 Manhã - Seq. 6/Ativ. 5 Tarde - Seq. 6/Ativ. 6 Manhã - Seq. 6/Ativ. 7 Tarde - Seq. 6/Ativ. 8 Dias Seqüências de Atividades 1º dia Manhã Seq. 7/Ativ. 1 e 2 Tarde - Seq. 7/Ativ. 3 e 4 Manhã - Seq. 7/Ativ. 52º dia Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 25 V – Texto de apoio 1. A importância do controle dos contactantes1 A tuberculose é uma doença que permanece como uma das principais causas de adoecimento e morte em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Existem hoje cerca de oito milhões de casos novos da doença por ano, e estas pessoas transmitem a tuberculose para outras 50 a 100 milhões de pessoas, principalmente crianças e idosos. A tuberculose é a responsável pela morte de 170.000 crianças a cada ano (em todo o mundo) e, atualmente, mata mais adultos do que a aids e a malária juntas. Nas áreas indígenas a tuberculose é um problema importante de saúde e de difícil controle. As principais dificuldades estão no diagnóstico, ou seja, na descoberta de pessoas doentes, no tratamento que é prolongado, e no controle dos contactantes. O contactante é toda pessoa que convive com um doente de tuberculose. As pessoas que moram na mesma casa de um paciente tuberculoso têm mais chance de entrar em contato com o bacilo da tuberculose, que se encontra no ar e geralmente vem da tosse e do espirro do doente. Quando alguém adoece de tuberculose na comunidade é importante o agente de saúde observar aqueles que moram na mesma casa, especialmente as crianças e os mais velhos. Na observação de crianças contactantes deve-se verificar: • o peso, uma vez por mês, para perceber se a criança está engordando, emagrecendo, ou está com o mesmo peso; • a ocorrência de infecções respiratórias como IRA e pneumonias repetidas vezes. Na observação de adultos contactantes, deve-se verificar: • se existe tosse com catarro por mais de um mês; • se apresenta perda de peso, cansaço e febre baixa. O agente de saúde deve comunicar à equipe distrital sempre que houver alguma intercorrência com um contactante. O diagnóstico precoce e o tratamento completo ainda são as formas mais eficientes de controlar a tuberculose na comunidade. 1. Adaptado do texto "Abordagem de Contactantes". Jornal de Pneumologia, 23(6) - nov.dez 1997. 28 Fundação Nacional de Saúde Parte II O diagnóstico clínico da malária é feito por meio dos sinais e sintomas que o doente apresenta. O diagnóstico laboratorial pode ser feito pela gota espessa de sangue, que passa por um processo de coloração para ser observada no microscópio. A pesquisa de parasitos da malária no sangue, pelo método da gota espessa é a forma mais utilizada para o diag- nóstico laboratorial nas áreas indígenas. Os esquemas de tratamento da malária são padronizados e variam conforme o tipo de parasito – Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malariae. Para as gestantes, crianças, idosos, pessoas debilitadas e pacientes graves, os esquemas terapêuticos poderão ser alterados, desde que sob acompanhamento médico. O agente de saúde acompanha o tratamento medicamentoso, orientado por um pro- fissional de saúde. Para controlar a malária é importante: • impedir a multiplicação dos mosquitos, eliminando os criadouros dos anofelinos; • avaliar as situações de maior risco de epidemia, como, por exemplo, a época do início das chuvas, presença de garimpos e desmatamentos, festa na aldeia, chegada de parentes de outras áreas endêmicas; • busca ativa de pessoas assintomáticas; • fazer o diagnóstico rápido da doença; • iniciar o tratamento dos casos com até 24 horas após o diagnóstico. Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 29 VII – Materiais utilizados Filmes, fotografias e cartazes: • fotos comparativas de comunidades indígenas. Utilizar fotos da região; • filme: Ilha das Flores; • filme: A década da destruição; • filme: Lixo- onde é que eu jogo? Material didático: • material de papelaria; • exames de lâminas de baciloscopia de Tuberculose; • exames de RX de tórax, de preferência obtidos na região; • microscópio; • lâminas positivas de malária; • impressos preconizados pelo Siasi; • formulários utilizados para registros; • livro de registro de atendimentos. 30 Fundação Nacional de Saúde V II I – F ic ha s Fi ch a 1 - Ex er cí ci o de fi xa çã o de a pr en di za ge m N om e do A ge nt e: Et ni a: P ól o- ba se : A ld ei a D es en ho li vr e so br e o m od o de tr an sm is sã o da s do en ça s en dê m ic as D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 33 N om e do A ge nt e: Et ni a: P ól o- ba se : A ld ei a A tiv id ad e D es em pe nh os D at as In st ru to r/ Su pe rv is or C ol et a de i nf or m aç õe s so br e sa ú d e -d o e n ç a n a c o m u - ni da de . • P ar tic ip a do p la ne ja m en to d a vi si ta , ju nt am en te c om o su pe rv is or . • A pr es en ta -s e e ex pl ic a o ob je tiv o da v is ita . • F az -s e en te nd er e o rg an iz a a in fo rm aç ão . • O bs er va e r eg is tr a: - A s do en ça s m ai s co m un s; - A s fa ix as e tá ri as e m q ue e la s m ai s oc or re m ; - A s co m un id ad es m ai s af et ad as p or d oe nç as . • Id en tif ic a as c on di çõ es d os l oc ai s de a te nd im en to d e pa ci en te s ou p os to d e sa úd e. Fi ch a de a va lia çã o de d es em pe nh o 3 D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : 34 Fundação Nacional de Saúde N om e do A ge nt e: Et ni a: P ól o- ba se : A ld ei a A tiv id ad e D es em pe nh os D at as In st ru to r/ Su pe rv is or Tr ab al ho e du ca tiv o ju nt o à co m un id ad e. • R ea li za t ra b al h o s ed u ca ti vo s so b re o s te m as ab or da do s. • U til iz a té cn ic as p ar tic ip at iv as . • C on vi da li de ra nç as p ar a as a tiv id ad es . • E nv ol ve p ro fe ss or es n o tr ab al ho e du ca tiv o. • U til iz a m at er ia l d id át ic o: c ar ta ze s, á lb um s er ia do , f ita s de v íd eo , s lid es , e tc . Fi ch a de a va lia çã o de d es em pe nh o 4 D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 35 N om e do A ge nt e: Et ni a: P ól o- ba se : A ld ei a A tiv id ad e D es em pe nh os D at as In st ru to r/ Su pe rv is or B us ca a ti va d e do en te s co m tu be rc ul os e. • R ea li za v is it a d om ic il ia r bu sc an do c as os d e to ss e pr od ut iv a. • F az p er gu nt as s ob re a h is tó ri a cl ín ic a do d oe nt e e do s co m un ic an te s. • P ar tic ip a da s at iv id ad es d e co le ta d e es ca rr o. • A co m pa nh a tr at am en to d e do en te s co m t ub er cu lo se e or ie nt a co m un ic an te s e fa m ili ar es . Fi ch a de a va lia çã o de d es em pe nh o 5 D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : 38 Fundação Nacional de Saúde N om e do A ge nt e: Et ni a: Pó lo -b as e: A ld ei a A tiv id ad e D es em pe nh os D at as In st ru to r/ Su pe rv is or V ig ilâ nc ia E pi de m io ló gi ca d as do en ça s en dê m ic as . • Id en tif ic a pe ss oa s do en te s na c om un id ad e. • En ca m in ha p ac ie nt es p ar a eq ui pe d e sa úd e do D se i. • Pa rt ic ip a da s aç õe s de v ig ilâ nc ia , p re ve nç ão e c on tr ol e, ju nt o à eq ui pe d e sa úd e. • O ri en ta a c om un id ad e so br e m ed id as d e pr es er va çã o am bi en ta l. • A co m pa nh a tr at am en to s pa dr on iz ad os d os p ac ie nt es , so b su pe rv is ão d e pr of is si on ai s. • D es en vo lv e aç õe s de e du ca çã o em s aú de . Fi ch a de a va lia çã o de d es em pe nh o 8 D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 39 Fi ch a de a va lia çã o de d es em pe nh o 9 N om e do A ge nt e: Et ni a: P ól o- ba se : A ld ei a A tiv id ad e D es em pe nh o co m en ta do p el o in st ru to r/ su pe rv is or e p el o al un o A va lia çã o in di vi du al d o al un o: • Id en tif ic aç ão d e as pe ct os p os iti vo s do d es em pe nh o do a lu no n o cu rs o; • Id en tif ic aç ão d e as pe ct os n eg at iv os d o de se m pe nh o do a lu no n o cu rs o; • Su ge st õe s do a lu no p ar a o pr oc es so d e fo rm aç ão ; • Pr op os ta s de m el ho ri a so br e o de se m pe nh o do al un o. D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : 40 Fundação Nacional de Saúde N om e do A ge nt e: Et ni a: Pó lo -b as e: A ld ei a D at a D es cr iç ão d o fa to o bs er va do p el o in st ru to r/ su pe rv is or D iá lo go c om o a ge nt e Fi ch a de r eg is tr o de fa to s D at a: A ss . a ge nt e: A ss . I ns tr ut or /S up er vi so r: N º co ns el ho : Formação Inicial para Agentes Indígenas de Saúde - Módulo Promovendo a Saúde e Prevenindo Doenças Endêmicas 43 Elaboração: Setembro de 1999 Ena de Araújo Galvão – RH/Vigisus/Coordenadora Lavínia Santos de Souza Oliveira – Usma/Unifesp – Dsei/Xingu Maria Ferreira Bittencourt – Dsei Amapá/Sesa Marina Machado – Dsei Alto Rio Negro/Saúde Sem Limites – AM Revisão: Outubro de 2002 Eugênia Belém Calazans Coelho – Funasa/Desai Jorge Meireles Amarante – Funasa/Desai Solange de Carvalho Oliveira – Etis-SES/RJ. Wladmayre Couto Azevedo – Funasa/Desai Capa e projeto gráfico do miolo Gláucia Elisabeth de Oliveira – Nemir/Codec/Ascom/Presi/Funasa/MS Revisão ortográfica e gramatical Olinda Myrtes Bayma S. Melo - Nemir/Codec/Ascom/Presi/Funasa/MS Diagramação Maria Célia de Souza - Nemir/Codec/Ascom/Presi/Funasa/MS Normalização bibliográfica Raquel Machado Santos - Comub/Ascom/Presi/Funasa/MS
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