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Guias e Dicas
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Glossário de Nanotecnologia, Notas de estudo de Engenharia Química

O presente trabalho tem por finalidade apresentar e explicar alguns termos freqüentemente utilizados em nanotecnologia. Destina-se a esclarecer, de forma simplificada, alguns conceitos, termos e siglas comumente utilizados em nanotecnologia e que não são familiares ao leitor leigo. As definições são fruto de uma pesquisa preliminar em diversos sites da Internet, por isso podem, em alguns casos, não ser cientificamente exatas ou completas.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 23/04/2010

yara_pires_dias
yara_pires_dias 🇵🇹

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Baixe Glossário de Nanotecnologia e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Química, somente na Docsity! PEQUENO GLOSSÁRIO DE NANOTECNOLOGIA CGNT/SETEC MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Coordenação-Geral de Micro e Nanotecnologias Pequeno Glossário de Nanotecnologia Setembro de 2006 PEQUENO GLOSSÁRIO DE NANOTECNOLOGIA CGNT/SETEC Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Machado Rezende Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Luiz Antonio Rodrigues Elias Autores Márcio Augusto dos Anjos Eder de Souza Tavares Liana Macedo de Oliveira Alfredo de Souza Mendes Brasília, Setembro de 2006 1.0 DEFINIÇÕES Aerogel Espécie de espuma, cujo principal componente é o silício. A condutividade térmica dos aerogéis é extremamente baixa, resultando em excelentes propriedades isolantes. São os materiais de menor densidade conhecida. [1] Aerosol, aerossol Suspensão de partículas pequenas (0,01-10 mícrons) de um sólido ou líquido em um gás. Os raios solares incidem sobre essas partículas e sofrem reflexão, refração ou difusão. Partícula sólida ou líquida, em tamanho de colóide, dispersa em meio gasoso. [1] AES Acrônimo de Auger Electron Spectroscopy. Uma técnica de espectroscopia. Ver Espectroscopia Auger. AFM Acrônimo de Atomic Force Microscope ( Microscópio de força atômica) APCVD Acrônimo de Atmospheric Pressure Chemical Vapour Deposition. Processo CVD realizado a pressão atmosférica; normalmente resulta em filme de menor qualidade em relação ao CVD a baixas pressões (LPCVD). Ver CVD Auto montagem Em soluções químicas, a auto montagem resulta do movimento aleatório de moléculas e da afinidade entre os sítios de ligação. Refere-se também à junção de superfícies complementares na interação nanomolecular. [1] BioMEMS MEMs utilizados em aplicações biomédicas. Ver MEMS. Biomimética Estudo de estruturas e funções biológicas com a finalidade de gerar produtos artificiais baseados nas propriedades de produtos naturais. [2] BioNEMS NEMs utilizados em aplicações biomédicas. Ver NEMS. [2] Biopolímero Polímero encontrado na natureza. DNA e RNA são exemplos de biopolímeros. Ver Polímero. [1] Biossensor Sensor capaz de detectar substâncias biológicas (p. ex., bactérias, hormônios). Os biossensores geralmente utilizam sensores feitos de materiais biológicos ou que imitam tais materiais. [1] Bit quântico Ver Ponto quântico Bottom Up Construir objetos maiores a partir de blocos estruturais pequenos. A nanotecnologia busca usar átomos e moléculas como blocos estruturais. Muito utilizado na química, para criar estruturas a partir de moléculas. Antônimo de top down. [2] Buckyball Tipo de fulereno. Estrutura de carbono, de forma esférica. Ver Fulereno Catálise heterogênea Processo químico no qual o catalisador e o reagente se encontram em fases distintas. Normalmente o catalisador é sólido, e os reagentes e produtos são líquidos ou gases, com a reação catalítica ocorrendo na superfície do sólido. [1] Catálise homogênea Processo em que o catalisador e o reagente apresentam a mesma fase (geralmente 1/20 gás ou líquido). A catálise da transformação de moléculas orgânicas por ácidos ou bases é um dos tipos mais comuns de catálise homogênea. [1] Célula de combustível Dispositivo que permite converter diretamente em energia elétrica a energia de uma reação química. A célula de combustível mais simples gera energia elétrica a partir da “queima” de hidrogênio em uma reação química sem produção de chama. Para “queimar” o hidrogênio a célula de combustível necessita de uma fonte de oxigênio, geralmente obtido do ar. O único subproduto deste tipo de célula é a água. [3] Cirurgia celular Modificação das estruturas celulares utilizando nano-máquinas médicas. [4] Cirurgia Molecular, Reparo Molecular Análise e correção física de estruturas moleculares do corpo utilizando nano- máquinas médicas. [4] CMOS Acrônimo de Complementary Metal-Oxide-Semiconductor. É um tipo de circuito integrado onde se incluem elementos de lógica digital (portas lógicas, flip-flops, contadores, decodificadores, etc.), microprocessadores, microcontroladores, memórias RAM, etc. Esta tecnologia é complementar à tecnologia de fabricação de transistores MOSFET. Em particular, na tecnologia CMOS o circuito é composto de um transistor MOSFET canal N e um transístor MOSFET canal P, tal como um inversor lógico CMOS. A principal vantagem dos circuitos integrados CMOS é o baixíssimo consumo de energia, embora não sejam capazes de operar tão velozmente quanto circuitos integrados de outras tecnologias. [5] CNT Acrônimo de Carbon NanoTubes (nanotubos de carbono). Ver Nanotubos de carbono. Colóides Partículas sólidas extremamente pequenas, que não se decantam em uma solução ou meio. A fumaça é um exemplo de colóide composto de partículas sólidas em um gás. Os colóides são estados intermediários entre partículas dissolvidas e partículas em suspensão (que se decantam). [1] Compósito Material constituído de dois ou mais componentes, que apresenta propriedades diferentes daquelas dos seus contituintes. Os compósitos possuem duas fases: uma matriz (fase contínua) e uma fase dispersa (partículas, fibras). O concreto é um exemplo de material compósito, em que o cimento é a matriz e os vergalhões são a fase dispersa. O compósito apresenta propriedades superiores às das fases tomadas isoladamente. [1] Computador quântico Computador cujo funcionamento se baseia em propriedades da mecânica quântica, como a sobreposição, resultantes de componentes à escala nanométrica, molecular, atômica e subatômica. Os computadores quânticos poderão revolucionar a industria de computadores em um futuro não muito distante. [2] Confinamento quântico Aprisionamento de elétrons no interior de nanocristais. Constante de Planck Constante fundamental da física quântica, proposta por Max Planck em 1900. Planck sugeriu que a energia eletromagnética não pode assumir qualquer valor, mas sim valores múltiplos de uma quantidade fundamental de energia, denominada quantum. Essa descoberta marca o início da física quântica, que permite explicar o comportamento de sistemas em escala nanométrica. [6] Co-polimerização Consiste na utilização de mais de um tipo de monômero para a produção de um polímero, resultando em um produto com propriedades diferentes daquelas dos 2/20 monômeros constituintes. [1] Cristal piezoelétrico Cristal dielétrico que gera uma diferença de potencial quando sujeito a esforço mecânico ou que pode mudar de forma quando sujeito a uma diferença de potencial elétrico. [1] CVD Acrônimo de Chemical Vapour Deposition. Técnica utilizada para a produção de revestimentos superficiais (filmes finos). É o método de deposição mais comum na indústria de semicondutores. O filme é depositado em função de uma reação química entre os reagentes gasosos a elevadas temperaturas na vizinhança do substrato. O produto sólido da reação é depositado na superfície do substrato. Utilizado tanto para deposição de semicondutores (cristalinos ou não), isoladores e metais. São variações do CVD: APCVD (atmospheric pressure CVD; ou seja, CVD à pressão atmosférica), LPCDV (low pressure CVD, ou seja, CVD a baixa pressão), EPCVD (Enhanced Plasma CVD), MOCVD (Metal-Organic CVD), LCVD (laser CVD) e outros. [7] Defeito de Frenkel Defeito cristalino. Combinação de lacuna com elemento intersticional capaz de deslocar-se em um cristal. [7] Defeito de Schottky Defeito pontual em um sólido cristalino. O mesmo que lacuna. [7] Defeitos cristalinos Defeitos (imperfeições) na estrutura de um sólido cristalino. [7] Dendrímero Moléculas sintéticas poliméricas tridimensionais formadas a partir de um processo de fabricação em nanoescala. Os dendrímeros são construídos a partir de monômeros, adicionando-se novos ramos, passo a passo, até criar uma estrutura em forma de árvore. [6] Diamantóide Estruturas semelhantes à do diamante, de maneira geral. São estruturas rígidas, com redes tridimensionais de ligações covalentes. Os diamantóides podem ter resistência 100 a 250 vezes superior à do titânio, com densidade muito menor. [2] Difração de raios-X Espalhamento de raios-X após atravessar um cristal, resultando em um padrão de interferência que é usado para determinar a estrutura cristalina do material. Direcionamento de drogas, drug delivery Utilização de componentes físicos, químicos ou biológicos para a liberação controlada de concentrações de um agente terapêutico. Dispositivo microfluídico Dispositivo que contém um ou mais canais, em que ao menos uma das dimensões é inferior a 1 mm. Alguns fluidos normalmente utilizados em dispositivos microfluídicos são: amostras de sangue, suspensões contendo bactérias, proteínas ou anticorpos. As pequenas quantidades necessárias e o preço relativamente baixo dos dispositivos microfluídicos tornam-os interessantes para aplicações biomédicas e clínicas. Uma possível aplicação do campo da microfluídica é a fabricação de kits de diagnóstico portáteis, para uso caseiro, que eliminem a necessidade de análises laboratoriais demoradas. [1] EBL Acrônimo de Electron Beam Lithography. Uma técnica de litografia. Ver Litografia por feixe de elétrons EELS Acrônimo de Electron Energy Loss Spectroscopy (espectroscopia por perda de energia de elétron). Efeito de campo Alteração local do valor normal da concentração de portadores de carga em um 3/20 Fotoluminescência Luz emitida por um corpo devido a excitação por alguma forma de radiação eletromagnética nas regiões ultravioleta, visível ou infravermelha do espectro eletromagnético. [1] FTIR Acrônimo de Fourier - Transform Infrared Spectroscopy (Espectroscopia de Infravermelho por transformada de Fourier). Técnica de espectroscopia, usada para determinar composição química. Fulerenos Forma molecular de carbono descoberta em 1985. A mais comum é o buckminsterfulereno (C60), com 60 átomos de carbono formando uma estrutura esférica. Existem fulerenos maiores, com 70 a 500 átomos de carbono. [2] [1] Grafeno Estrutura planar formada por átomos de carbono, com ligações sp². É uma forma alotrópica do carbono (difere do diamante pelo tipo de ligação, e da grafita por ser planar). É o equivalente, em 2 dimensões, da grafita tridimensional. Os nanotubos de carbono são folhas de grafeno ´enroladas´. Ver fulerenos. Grafita (grafite) Uma das forma cristalinas do carbono. Ao contrário do diamante, a grafita é um condutor, e pode ser usado, por exemplo, como eletrodo de uma lâmpada elétrica de arco voltaico. A condutividade e outras características fisicas da grafita, como plano de clivagem e características lubrificantes se devem ao arranjo dos átomos no material, formando estruturas em forma de folhas (ver grafeno), atraídas por ligações fracas (van der Waals). Nas "folhas", os átomos estão organizados como hexágonos, a semelhança de favos em uma colméia, onde cada átomo de carbono ocupa um vértice. Como nesta estrutura cada carbono se liga a outros 3 átomos, "sobra" uma ligação para cada átomo. Estes elétrons formam uma grande ligação "deslocalizada" entre os átomos de carbono, semelhante à ligação metálica. A condutividade se dá ao longo da folha, de forma que no sólido há variação da condutividade dependendo da direção em que for medida (mais alta ao longo das folhas e menor perpendicularmente a estas). O acoplamento frouxo entre as folhas da grafita contribui para outra propriedade industrial importante: o pó é usado como um lubrificante sólido. [5] Grey Goo “Gosma cinzenta”, massa cinzenta. Termo cunhado por Eric Drexler, em 1986. Refere-se a um cenário de ficção científica em que nanorrobôs auto-replicantes sairiam do controle, começariam a se “reproduzir” e consumiriam toda a matéria orgânica, acabando com a vida na Terra. HEED Acrônimo de High Energy Electron Diffraction (difração de elétrons de alta energia). Método usado para estudar a estrutura cristalina de sólidos. HRTEM, Microscópio eletrônico de transmissão de alta resolução Acrônimo de High Resolution Transmission Electron Microscope (Microscópio eletrônico de transmissão de alta resolução) IBL Acronônimo de Ion Beam Lithography. Uma técnica de litografia. Ver litografia por feixe de íons. Junção p-n Semicondutores dos tipos “p” e “n” colocados em contato, criando uma barreira de potencial, cuja altura depende da tensão aplicada entre as duas regiões. [7] Junções Em eletrônica, a interface entre dois tipos diferentes de materiais em diodos, transístores e outros dispositivos semicondutores. [1] Lab-on-a-chip, laboratório Sistemas de análise miniaturizados, que fazem com que um chip funcione como 6/20 em um chip laboratório químico. Permitem, por exemplo, a realização de diagnósticos médicos in situ e monitoramento ambiental. [1] Lacuna Defeito pontual em um sólido cristalino. Falta de um átomo em uma célula unitária da rede cristalina. O mesmo que Defeito de Schottky. [7] Langmuir-Blodgett Técnica de nanofabricação usada para criar películas extremamente finas (monocamadas e camadas moleculares isoladas), conhecidas como “filmes de Langmuir-Blodgett. [1] Laser de excímero Laser químico, com comprimento de onda extremamente curto (abaixo de 200 nm), na faixa do ultravioleta. Freqüentemente utilizado como fonte de radiação para fotolitografia de alta resolução. [7] LCD Acrônimo de Liquid Crystal Display (visor de cristal líquido). Ver Visor de cristal líquido. Visor de cristal líquido Tecnologia utilizada em visores de tela plana. O funcionamento é baseado no seguinte princípio: o alinhamento dos cristais pode ser alterado por uma corrente elétrica. Dependendo do alinhamento, a luz poderá ser bloqueada por um filtro polarizado. Ao colocar diversos cristais emissores de luz vermelha, azul e verde próximos uns dos outros, é possível criar um visor (display) colorido. A vantagem é que os cristais podem ser dispostos de forma a criar um arranjo denso, resultando em um visor de alta definição. [2] LCVD Acrônimo de Laser Chemical Vapour Deposition. Uma técnica de deposição de filmes finos. Ver CVD LED Acrônimo de Light Emitting Diode (diodo emissor de luz). Tradicionalmente, os LEDs são criados com base em dois semicondutores. Quando a corrente elétrica atravessa o semicondutor em determinada direção, o LED emite luz de determinada freqüência (ou seja, determinada cor), a qual depende de características físicas do semicondutor. Apresentam vida útil longa e consomem pouca energia. Os LEDs apresentam resolução inferior à dos LCDs, motivo pelo qual são utilizados em painéis grandes, como outdoors. [2] Lei de Moore Observação feita por Gordon E. Moore (co-fundador da Intel), em 1965, de que cada novo circuito integrado de memória possuía o dobro da capacidade do anterior e que eram lançados a cada 18-24 meses, indicando um crescimento exponencial da capacidade e redução da dimensão dos componentes. De acordo com essa tendência, em 2012 a dimensão dos componentes dos chips estará na faixa de 50nm. Um dos problemas em se construir chips com componentes nanométricos seria a dissipação de calor. Ligas com memória de forma Classe especial de ligas metálicas que conseguem se “lembrar” da forma original e retornar à mesma após serem deformadas. Esta capacidade é conhecida como efeito de memória de forma. A primeira liga com memória de forma descoberta, e que é a mais utilizada, chama-se Nitinol. [2] Lipossoma Um tipo de nanopartícula constituída de lipídios à semelhança de uma célula oca. Bastante utilizado no tratamento de doenças infecciosas e câncer. Foi o primeiro tipo de nanopartícula utilizado para desenvolver agentes terapêuticos com novas características. [9] Litografia Processo de gravação de padrões em materiais. Derivado do grego, o termo 7/20 litografia significa, literalmente, “escrever na pedra”. É utilizado para se referir a técnicas de ataque químico, escrita ou impressão em nível microscópico, em que as dimensões dos caracteres situam-se na casa dos nanômetros. Ver nanolitografia. [1] Litografia por feixe de elétrons Técnica litográfica baseada em um feixe de elétrons focado. Não há utilização de máscara. A gravação é feita diretamente por meio de varredura com o feixe de elétrons. A resolução obtida é inferior a 100 nm. A litografia por feixe de elétrons (EBL) é freqüentemente usada para fabricar máscaras de alta resolução para fotolitografia e litografia por raios-X. Litografia por feixe de íons, Litografia por feixe iônico Técnica litográfica baseada em feixe de íons acelerados. Devido ao menor espalhamento dos íons, a litografia por feixe de íons apresenta melhor resolução que a litografia por feixe de elétrons. [7] LPCVD Acrônimo de Low Pressure Chemical Vapour Deposition. Processo CVD realizado a baixas pressões. Em comparação com o CVD a pressão atmosférica (APCVD), resulta em filmes de melhor qualidade e pureza. Ver CVD. [7] Luminescência Luz fria emitida por uma fonte em consequência da passagem de elétrons de níveis energeticamente mais elevados para níveis mais baixos. Existem diversos tipos de luminescência. Quimioluminescência resulta de determinadas reações químicas. Triboluminescência é produzida pelo atrito ou impacto de cristais, etc. [1] Magnetron sputtering Tipo de sputtering no qual o plasma é confinado por um campo magnético. A eficiência da ionização é maior, conseqüentemente aumentando a densidade de íons e a taxa de deposição. Ver Sputtering. [7] Materiais inteligentes Materiais e produtos com comportamentos complexos devido à incorporação de nanodispositivos. Termo usado também para produtos que têm a capacidade de responder a alterações ambientais. Por exemplo, uma parede que mude de cor em função da temperatura. Materiais nanoporosos Materiais contendo aberturas nanométricas, usados em filtros, sensores e redes de difração. Por exemplo, no sequenciamento de DNA, os materiais nanoporosos possuem aberturas minúsculas que permitem a passagem de fitas individuais de DNA. [1] MBE Acrônimo de Molecular Beam Epitaxy (epitaxia por feixe molecular). Uma técnica usada para o crescimento de filmes finos. Ver Epitaxia por feixe molecular. MEMS Termo genérico que se refere a dispositivos eletro-mecânicos de dimensões micrométricas (do inglês MicroElectroMechanical Systems). [2] MET Acrônimo de Microscópio Eletrônico de Transmissão. Ver Microscópio eletrônico de transmissão Método de Czochralski Processo para a obtenção de sólidos monocristalinos. É o método mais comum para a produção de wafers de semicondutores de grande diâmetro (por exemplo, wafers de Si de 300mm). [7] MEV Acrônimo de Microscópio Eletrônico de Varredura. Ver Microscópio Eletrônico de Varredura Microencapsulamento Encapsulamento individual de partículas extremamente pequenas. 8/20 Parâmetro de rede Ver rede cristalina PECVD Acrônimo de Plasma Enhanced Chemical Vapor Deposition. Processo de deposição no qual o material a ser depositado é gerado em um plasma. Ver CVD. [7] Piezoelétrico Ver Cristal piezoelétrico. PLED Acrônimo de Plastic Light Emitting Diode. Um tipo de LED. Ver LED Poço quântico Junção P-N-P na qual a camada "N" tem dimensão de ~10 nm (limite entre a física tradicional e os efeitos quânticos) e em que se cria uma “armadilha” para os elétrons. Se for criada uma heteroestrutura com camadas suficientemente finas, a interferência quântica começará a afetar significativamente o movimento dos elétrons. A estrutura mais simples em que tal efeito pode ser observado é nos poços quânticos, que consistem em uma fina camada de semicondutor de banda estreita colocada entre camadas mais espessas de um material de banda larga. [7] Poeira inteligente São dispositivos minúsculos dotados de comunicação sem fio, que servem para medir, por exemplo, luz e temperatura (entre outras coisas), para aplicações em monitoramento ambiental, saúde, segurança, etc. A “poeira” pode ser dispersa no ambiente, criando uma rede de informações úteis para controle de clima, etc. [2] Polímero Macromolécula formado por uma longa cadeia de moléculas denominadas monômeros. Material com alto peso molecular, composto de sub unidades que se repetem. Os polímeros podem ser orgânicos, inorgânicos ou organometálicos; sintéticos ou naturais. Ver monômero. [1] Polimorfismo Capacidade de uma substância química de se cristalizar em duas ou mais formas, com diferentes estruturas, por exemplo: diamante, grafita e fulerenos são polimorfos de carbono. [1] Ponto quântico Pontos quânticos são estruturas cristalinas nanométricas com capacidade de modificar a luz. Considera-se que o ponto quântico possui maior flexibilidade que outros materiais fluorescentes, tornando-o adequado a aplicações computacionais onde a luz é utilizada para processar informações. Os pontos quânticos são também chamados de transístor de um só elétron (single electron transistor) e bit quântico (quantum bit). Pode ser definido como uma partícula de matéria tão pequena que a adição de um único elétron produz alterações significativas em suas propriedades. O termo “quântico” serve para recordar que o comportamento do elétron em tais estruturas deve ser descrito em termos da teoria quântica. Os átomos são exemplos de pontos quânticos. Algumas estruturas compostas de poucas centenas de átomos também se comportam como pontos quânticos (seleneto de cádmio, nanocristais de arsenieto de gálio, clusters). [6] Potencial zeta Em físico-química, o potencial zeta é medido por eletroforese. É a medida do potencial (em mV) de um colóide em suspensão, na fronteira entre a camada de Stern e a camada difusa. PVD Acrônimo de Physical Vapour Deposition. Consiste na deposição de filmes finos por meio da transferência física de material (por exemplo, evaporação térmica e sputtering), da fonte para o substrato. A composição química do material depositado não se altera durante o processo. Ver CVD. 11/20 Qubit Termo da computação quântica análogo ao bit. Os Qubits possuem sobreposição. Ou seja, ao contrário dos bits normais, os qubits podem ser 1 e 0 ao mesmo tempo. [2] Química computacional Ramo da química teórica que tem por finalidade criar programas de computador para calcular as propriedades das moléculas (por exemplo, energia total, momento do dipolo e freqüência de vibração). Quimioluminescência Ver luminescência Rede cristalina Em cristalografia, arranjo períodico regular de átomos em um espaço tridimensional. [1] RHEED Acrônimo de Reflection High Energy Electron Diffraction. Tipo de HEED, na qual os elétrons incidem em ângulo rasante sobre a superfície a ser analisada. Sala limpa Espaço fechado, com elevado grau de limpeza e, possível controle de umidade e temperatura. Utilizado na fabricação de semicondutores. O grau da sala limpa é definido em termos de partículas por pé cubico, p.ex: Classe 10 = máximo de 10 partículas (superiores a 0,5 mícron) por pé cúbico. [8] SAM Acrônimo de Scanning Auger Microscopy (Microscopia Auger) Semicondutor do tipo n Semicondutor no qual a concentração de elétrons é maior que a concentração de lacunas; e a corrente é transportada principalmente pelos elétrons. [7] Semicondutor do tipo p Semicondutor no qual a concentração de lacunas é maior que a concentração de elétrons; e a corrente é transportada principalmente pelas lacunas. [7] Sílica nanoporosa Ver nanovidro SIMS Acrônimo de Secondary Ion Mass Spectroscopy (Espectroscopia de massa de íons secundários). Ver Espectroscopia de massa de íons secundários. Spintrônica Dispositivos eletrônicos cujo funcionamento se baseia no spin dos elétrons. Ao contrário da eletrônica convencional, que se baseia no número e na energia das cargas (e cujo desempenho é limitado pelo velocidade e dissipação), a spintrônica se baseia na direção dos spins e no acoplamento eletrônico, permitindo maior velocidade com menor consumo de energia. [2] Sputtering Técnica usada para depositar filmes finos sobre um substrato. Baseia-se na aplicação de uma elevada tensão elétrica a um gás sob baixa pressão, de forma a gerar um plasma de elétrons e íons. Os íons atingem um alvo constituído do material a depositar, arrancando átomos do mesmo e fazendo com que se depositem sobre o substrato. [8] Sputtering reativo Processo de deposição por sputtering no qual o material ejetado do alvo reage quimicamente com outros elementos presentes na mistura gasosa, formando um composto a ser depositado sobre o substrato. Por exemplo, o sputtering de Si em um plasma contendo oxigênio resulta na deposição de SiO2. STM Acrônimo de Scanning Tunneling Microscope (microscópio de tunelamento). Ver Microscópio de tunelamento Super-rede As super-redes metálicas artificiais são filmes finos com várias camadas, produzidos por meio da deposição alternada de dois elementos por técnicas de deposição a 12/20 vácuo ou sputtering. Diversos elementos e compostos podem ser usados para produzir super-redes e a gama de propriedades resultantes depende tanto das redes individuais como da interação entre elas. [2] SWNT Acrônimo de Single Walled Nanotubes (nanotubos de paredes simples). TEM Acrônimo de Transmission Electron Microscope (microscópio eletrônico de transmissão). Ver Microscópio eletrônico de transmissão. Textrônica Termo formado a partir de “Têxtil” e “Eletrônica”. Refere-se a novos tecidos criados a partir da re-engenharia nanoeletrônica (“tecidos inteligentes”), com propriedades como mudar de cor ou reagir ao frio ou calor. Top down Consiste na fabricação de pequenos componentes a partir da utilização de objetos maiores como ferramentas, laser, etc. Antônimo de Bottom Up. [2] Tribologia Estudo dos fenômenos de atrito, desgaste e lubrificação entre duas superfícies. [2] Tunelamento eletrônico, tunelamento de elétrons Passagem de elétrons através de uma barreira que, de acordo com os princípios da mecânica clássica, não poderia ser transposta. Um exemplo de tunelamento é a passagem de um elétron através de uma fina camada isolante colocada entre dois supercondutores. O tunelamento é um efeito da mecânica quântica, que não pode ser explicado pela teoria clássica. [1] UPS Acrônimo de Ultraviolet Electron Spectroscopy. Método para caracterização de materiais, baseado na emissão de fotoelétrons de um sólido por meio de irradiação por luz ultravioleta. XPS Acrônimo de X-Ray Photoelectron Spectroscopy. Método de análise usado para determinar a composição química de superfícies sólidas. A análise se baseia na determinação da energia dos elétrons emitidos pelo sólido em consequência de sua irradiação com raios-X monocromáticos. [7] XRF Acrônimo de X-Ray Fluorescence (fluorescência de raios-X). Método usado para determinar a composição química de sólidos. Ver Fluorescência de raios-X. [7] 13/20 Stacking fault Falha de empilhamento STM STM, Microscópio de tunelamento Superlattice Super-rede SWNT Nanotubo de parede simples TEM MET, Microscópio eletrônico de transmissão Textronics Textrônica Thin film Filme fino Top Down Top down Transmission Electron microscope Microscópio eletrônico de transmissão Tribology Tribologia UPS UPS Vacancy Lacuna XPS XPS X-ray diffraction Difração de raios-X XRF Fluorescência de raios-X, XRF Zeta potential Potencial zeta 16/20 3.0 LISTA DE TERMOS PORTUGUÊS/INGLÊS Aerogel Aerogel Aerosol, aerossol Aerosol AFM AFM, Atomic force microscope APCVD APCVD Auto montagem Self-assembly BioMEMS BioMEMS Biomimética Biomimetics BioNEMS BioNEMS Biopolímero Biopolymer Biossensor Biosensor Bit quântico Quantum bit Bottom Up Bottom Up Buckyball Buckyball Catálise heterogênea Heterogeneous catalysis Catálise homogênea Homogeneous catalysis Célula de combustível Fuel cell Cirurgia celular Cell surgery Cirurgia Molecular Molecular surgery CMOS CMOS Colóide Colloid Compósito Composite Computador quântico Quantum computer Confinamento quântico Quantum confinement Constante de Planck Planck's constant Co-polimerização copolymerization Cristal fotônico Photonic crystal Cristal piezoelétrico Piezoelectric crystal CVD CVD, Chemical Vapour Deposition Defeito de Frenkel Frenkel defect Defeito de Schottky Schottky defect Defeitos cristalinos Crystal defects Dendrímero Dendrimer Diamantóide Diamondoid Difração de raios-X X-ray diffraction Direcionamento de drogas Drug delivery Dispositivo microfluídico Microfluidic device EBL EBL EELS EELS Efeito de campo Field effect Elétron Auger Auger electron Eletrônica molecular Molecular electronics Elipsometria Ellipsometry Emissão de campo Field emission EPCVD EPCVD Epitaxia Epitaxy Epitaxia por feixe molecular MBE, Molecular Beam Epitaxy Espectrômetro de massa Mass spectrometer Espectroscopia AES AES spectroscopy Espectroscopia Auger AES spectroscopy Espectroscopia de fluorescência Fluorescence spectroscopy Espectroscopia de Infravermelho por transformada de Fourier Fourier - Transform Infrared Spectroscopy, FTIR Espectroscopia de massa de íons secundários SIMS, Secondary Ion Mass Spectroscopy Espectroscopia de ressonância magnética nuclear NMR, Nuclear Magnetic Resonance spectroscopy Espectroscopia NMR NMR, Nuclear Magnetic Resonance spectroscopy Espectroscopia Raman Raman spectroscopy Falha de empilhamento Stacking fault Ferrofluido Ferrofluid Filme de Langmuir- Blodgett Langmuir-Blodgett film Filme fino Thin film Fio quântico Quantum wire Física quântica Quantum physics Fluorescência de raios-X XRF, X-ray Fluorescence Fotoluminiscência Photoluminescence Fulereno Fullerene Grafeno Graphene Grafita Graphite Grafite Graphite HEED HEED 17/20 IBL IBL, Ion Beam Lithography Junção p-n p-n junction Junções Junctions Lab-on-a-chip, laboratório em um chip Lab-on-a-chip Lacuna Vacancy Laser de excímero Excimer laser LCD LCD, Liquid Crystal Display LCVD LCVD LED LED, Light Emitting Diode Lei de Moore Moore's Law Liga com memória de forma Shape Memory Alloy Lipossoma Liposome Litografia Lithography Litografia por feixe de elétrons Electron beam (e-beam) lithography, EBL Litografia por feixe de íons, Litografia por feixe iônico Ion Beam Lithography LPCVD LPCVD Luminescência Luminescence Magnetron sputtering Magnetron sputtering Materiais inteligentes Smart Materials Materiais nanoporosos Nanoporous materials MBE BEM, Molecular Beam Epitaxi MEMS MEMS, Microelectro Mechanical Systems MET TEM, Transmission Electron microscope Método de Czochralski Czochralski method MEV SEM, Scanning Electron Microscope Microencapsulamento Microencapsulation Microfluídica Microfluidics Microscopia Auger SAM Microscópio de força atômica AFM, Atomic force microscope Microscópio de tunelamento STM, Scanning Tunneling Microscope Microscópio eletrônico de transmissão TEM, Transmission Electron microscope Microscópio eletrônico de transmissão de alta resolução HRTEM Microscópio eletrônico de varredura SEM, Scanning Electron Microscope MOCVD MOCVD, Metal-Organic Chemical Vapor Deposition Monômero Monomer MOSFET MOSFET Nanobiotecnologia Nanobiotechnology Nanocaracterização Nanocharacterization Nanocompósito Nanocomposite Nanocristal Nanocrystal Nanoeletrônica Nanoelectronics Nanoescala Nanoscale Nanolitografia Nanolithography Nanomanipulação Nanomanipulation Nanometrologia Nanometrology Nanorrobô Nanobot, nanorobot Nanotubos de carbono Carbon nanotubes Nanotubos de paredes simples Single-walled carbon nanotubes (SWNT) Nanovidro Nanoglass NMOS NMOS OLED OLED, Organic LED Parâmetro de rede Lattice constant PECVD PECVD Piezoelétrico Piezoelectric PLED PLED Poço quântico Quantum well Poeira inteligente Smartdust Polímero Polymer Polimorfismo Polymorphism Ponto quântico Quantum dot Potencial zeta Zeta potential PVD PVD Qubit Qubit Química computacional Computational chemistry Quimioluminescência Chemiluminescence Rede cristalina Lattice Reparo Molecular Molecular repair RHEED RHEED 18/20
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