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Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo - Apostilas - Arquitetura Parte1, Notas de estudo de Arquitetura

Apostilas de Arquitetura sobre o estudo dos Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo, classificação, contratação.

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 26/03/2013

Cunha10
Cunha10 🇧🇷

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Baixe Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo - Apostilas - Arquitetura Parte1 e outras Notas de estudo em PDF para Arquitetura, somente na Docsity! Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................1 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PROJETOS....................................................................................................................................1 2.1 SERVIÇOS BÁSICOS ..................................................................................................................................................1 2.1.1 SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS ..................................................................................................................................1 2.1.2 ESTUDOS GEOTÉCNICOS ......................................................................................................................................1 2.1.3 SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA ..............................................................................................................1 2.2 PROJETOS DE ARQUITETURA..................................................................................................................................1 2.2.1 PROJETOS ARQUITETÔNICOS ..............................................................................................................................1 2.2.2 PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO ..........................................................................................................1 2.3 PROJETOS DE ENGENHARIA....................................................................................................................................1 2.3.1 PROJETO ESTRUTURAL .........................................................................................................................................1 2.3.2 PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS..............................................................................................................1 2.3.3 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA........................................................................................................................2 3. PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................................2 4. PROJETOS DE ARQUITETURA E COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA ...................................................................4 4.1 SERVIÇOS BÁSICOS ..................................................................................................................................................4 4.1.1 SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS ..................................................................................................................................4 4.1.2 SONDAGENS............................................................................................................................................................5 4.1.3 SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA ..............................................................................................................6 4.2 ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO .........................................................................................................6 4.3 PROJETO ESTRUTURAL...........................................................................................................................................7 4.4 PROJETO DE DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA..................................................................................8 4.5 PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE ............................................................................... 15 4.6 PROJETO DE CABEAMENTO PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA................................................................ 15 4.7 PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE REDES TELEFÔNICAS INTERNAS PREDIAIS, E TV A CABO ..... 15 4.8 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS DE BAIXA TENSÃO ....................................................... 17 4.9 PROJETO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PREDIAIS.......................................................................................... 20 4.10 PROJETO DE SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO......................................................................................... 22 4.11 PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS NATURAL E GLP................................................................ 35 4.12 PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GASES MEDICINAIS................................................................... 37 5 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA................................................................................................................................. 51 5.1 PROJETO DE TERRAPLANAGEM ........................................................................................................................... 51 5.2 PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE LOTEAMENTOS ............................................................................................... 51 5.3 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO (SISTEMA VIÁRIO) .............................................................................................. 52 5.4 PROJETO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS.................................................................................................. 52 Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 5.5 PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................................................ 54 5.6 PROJETOS DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS ....................................................................................... 56 5.7 PROJETO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS ........................................................ 59 5.8 PROJETO DE IRRIGAÇÃO ....................................................................................................................................... 59 5.9 PROJETO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA....................................................................... 59 5.10 PROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................................................................................................. 59 5.11 PROJETO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................... 59 6 ANEXOS.............................................................................................................................................................................. 59 6.1 ANEXO I..................................................................................................................................................................... 59 6.2 ANEXO II.................................................................................................................................................................... 60 6.3 ANEXO III................................................................................................................................................................... 69 6.4 ANEXO IV .................................................................................................................................................................. 76 6.5 ANEXO V ................................................................................................................................................................... 77 6.6 ANEXO VI .................................................................................................................................................................. 83 6.7 ANEXO VII ................................................................................................................................................................. 85 Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 3 Constitui a deflagração do processo de elaboração do projeto. Nesta fase são tomadas as decisões mais importantes para o sucesso do empreendimento, a saber a revisão e/ou a elaboração do programa de necessidades e do “briefing”, com a estimativa preliminar de área dos ambientes, a climatização, o tipo de alojamento das instalações, a existência de instalações especiais, o prazo da obra e as tecnologias envolvidas, a infraestrutura no em torno do empreendimento, e as questões de acessibilidade e ambientais. Será lavrada ata de reunião. Fase 2 Corresponde à apresentação do projeto básico, em reunião com o coordenador do projeto e com todos os projetistas envolvidos no projeto (arquitetura, estrutura e instalações). Esta fase objetivará a aprovação do lay-out de arquitetura, do pré-dimensionamento da estrutura, através dos desenhos de forma, da quantificação e localização dos pontos de suprimento de todas as instalações e procedida a devida compatibilização entre os diversos projetos. Serão tomadas as seguintes decisões: a) Prazo da obra e respectivo processo construtivo. b) Materiais básicos e de acabamento a serem empregados na obra e suas respectivas características técnicas. c) Sistemas de ar-condicionado, dutos, passagens, alojamentos, etc. d) Fundações. e) Esquadrias e Revestimentos. f) Estimativa preliminar de custos. Será elaborada ata de reunião. Fase 3 Demonstração do Projeto Executivo Nesta fase poderão ocorrer pequenos ajustes que a CEHOP julgue do seu interesse. Todos os desenhos que constituem o projeto executivo deverão ser apresentados em 05 jogos de cópia, com lista completa dos desenhos, numerados, titulados, dobrados e encadernados. Os desenhos serão elaborados eletronicamente e salvos em arquivos com extensão .dwg (auto cad), com os respectivos arquivos de configuração de plotagem (.pcp). Serão gravados em CD com selo e capa indicativos do título do projeto. Fazem tambem parte do projeto executivo: a) Planilha Orçamentária do empreendimento Esta deverá ser elaborada através do “ORSE” - Orçamento de Obras de Sergipe, tendo o orçamentista o cuidado de, ao cadastrar os itens da planilha, proceder à uma pesquisa no Banco de Dados da CEHOP, a mais ampla possível, evitando com isso a criação desnecessária de novas composições de preço unitário. b) Ficha Técnica Deverá conter os dados técnicos básicos do projeto, o horizonte de projeto, etapas de implantação com respectivas populações atendidas, áreas beneficiadas, estimativa de preço, etc., conforme Anexo I. c) Especificações Técnicas Para os serviços que não constam no sistema da CEHOP para construção, relação de serviços necessários, bem como quadro de acabamentos. d) Cópias de Material (05) Cinco cópias xerox encadernadas de todo o material expositivo do Projeto, a saber: memorial descritivo, especificações, planilhas, ficha técnica, etc. e) CDs 02 (dois) CDs de todos os desenhos e arquivos. f) Texto Toda a parte de texto deverá ser em WORD (versão recente). g) Desenhos Todos os desenhos deverão ser apresentados em arquivos .dwg (Deverão ser entregues também o arquivo de configuração de plotagem (*.pcp) e os arquivos de plotagem (*.plt)). h) Padronização Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 4 Para os projetos deverão ser obedecidas as legendas da ABNT, a fim de que sejam padronizadas as apresentações e formatos. i) Memorial justificativo e descritivo As faturas, além da emissão das Notas Fiscais, deverão vir acompanhadas de relatórios de andamento e deverão ser apresentadas em 02 (duas) vias, devendo conter cópia de todos os documentos exigidos pela Resolução de Diretoria Nº / , os quais deverão antecipadamente ser conferidos com o original no Departamento de Projetos. Nenhum pagamento será feito ou devido, pela simples assinatura do Contrato. Todas as faturas deverão estar vinculadas a uma etapa do trabalho. O pagamento da Primeira Fatura, só será efetuado com a apresentação da ART, quitada e registrada no CREA, bem como cópias das guias CND e FGTS. Para projetistas autônomos, a RPA preenchida e a Guia do DARF de retenção de IRPF a ser efetuado pela CEHOP, se for acima do limite de isenção publicado pela Receita Federal, a guia de ISS preenchido ou o comprovante de cadastro na Prefeitura, e o comprovante de quitação com o INSS. Todos os projetos deverão ser entregues à CEHOP devidamente aprovados nos órgãos Municipais, Estaduais e Federais , especialmente prefeituras, EMURB, DESO, ENERGIPE, SULGIPE, TELEMAR, ADEMA, IPHAN, CORPO DE BOMBEIROS, quando for o caso. Caberá única e exclusivamente à Firma Projetista e/ou Projetista contratado o ônus referente às despesas com aprovação. A liberação da última fatura que deverá corresponder a 15% do contrato ficará condicionada à apresentação de todos os projetos aprovados nos órgãos competentes. “Será exigido o rigoroso cumprimento da forma de apresentação dos Projetos/Consultoria”. 4. PROJETOS DE ARQUITETURA E COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA A cada apresentação do desenho com modificação, deverá ser alterado o número da revisão e a data de sua efetivação. As modificações devem ser descritas no campo “ revisão” , destacando as partes alteradas na última revisão. 4.1 SERVIÇOS BÁSICOS Compreendem os levantamentos topográficos, geotécnicos, cadastro de estruturas e redes subterrâneas, entre outros. 4.1.1 SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS Os desenhos deverão ser elaborados na mesma escala dos desenhos de locação da obra. Devem ser entregues à CEHOP para verificação, os desenhos originais, as cadernetas de campo, os cartões do levantamento e os croquis de locação. O levantamento topográfico deve conter todas as informações necessárias à elaboração do projeto inclusive com indicação dos marcos e RN´s utilizados. Devendo ser entregues em 02(duas) vias encadernados e 01(um) CD. O levantamento Topográfico Planialtimétrico deverá apresentar : 1 - Planta de situação da área em relação à cidade 2 - Planta topográfica planialtimétrica 3 - Perfil do caminhamento (Água) 4 - Memorial Descritivo da Poligonal 5 - Identificação dos proprietários e vizinhos A planta de situação deve conter: Acessos à área; Amarração a pontos de fácil identificação, tais como Gasoduto, Linhas de Transmissão de Energia etc; Norte magnético e verdadeiro com sua deflexão; O traçado urbano da cidade dando prioridade ao do entorno da área, caracterizando as seguintes edificações: 1 - Prefeitura 2 - Câmara de Vereadores 3 - Escolas 4 - Matriz católica Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 5 5 - Hospital 6 - Centros urbanos 7 - Cemitério 8 - Campo de Futebol 9 - Praças 10 - Posto policial 11 - Mercado 12 - Feira 13 - Clubes Sociais 14 - Centros Sociais Urbano 15 - Escritório do DESO/SAE 16 - Escritório da ENERGIPE/SULGIPE 17 - Escritório da TELERGIPE 18 - Estação Rodoviária 19 - Posto de gasolina, etc. Planta Topográfica planialtimétrica contendo: A poligonal fechada: Todos os vértices, devidamente marcados no local onde se encontram com piquetes, com ângulo interno, distância entre alas e rumos achados com teodolito e aparelho de melhor precisão, amarrados com os vizinhos; No caso de curva, marcam os PC’s, PT’s e PI’s, raios, os ângulos centrais e desenvolvimentos; Identificação dos vizinhos e colocação das edificações existentes no entorno; Caracterização do tipo de passagem (cancela, mata burro, portão, etc.); Caracterização do tipo da demarcação do contorno (cerca, muro, etc.). Quando a área for contornada por uma via, inclusive caminhos reais de pedestre, traça-se também uma poligonal pelo oposto desta via com a mesma solicitação dos itens 1 e 1.a, acrescendo a largura das pistas e suas faixas de domínio, se as tiverem. Na Gleba: Curva de nível de 1,00 m a 1,00 m; Malha trançada de 20 m por 20 m com cotas de níveis nos 04 (quatro) vértices da malha em toda área; Cálculo exato da área em m2; Colocação das referências de nível (RN) em pontos de fáceis reconhecimento, tais como soleiras de igreja, etc., além da linha base; Norte magnético e verdadeiro com sua deflexão; Caracterização detalhada das linhas de alta e baixa tensão, telégrafo, gasodutos aéreos ou subterrâneos, rios, canais ou sangradouros ou tubulações de águas pluviais, servidas ou de esgoto, com suas cotas, seções e faixa de domínio; Marcação das árvores de corte, bem como das habitações existentes; Marcação dos greides das vias existentes; Quando a área for íngreme, ou com acidentes expressivos, fornecer detalhes à parte, seccionando com as devidas cotas; Colocar RN em Campo com base em concreto fixando placa de metal com a cota altimétrica; Caracterizar cota altímetrica de máxima enchente no RN Celne. 4.1.2 SONDAGENS Os serviços deverão ser realizados com o acompanhamento de 01 técnico da CEHOP. O relatório dos serviços deverá conter: título do projeto; A data de execução; A locação em planta dos pontos através de coordenadas, cotas e amarrações; Adotar RN oficial e nunca arbitrário; número de golpes para penetração de metro em metro ( no caso de sondagens a percussão); A classificação das camadas do subsolo; nível do lençol freático; Outras Recomendações e/ou Advertências que o caso exigir. Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 8 4VT = volume total de concreto armado da laje de cobertura, inclusive pilares ST = área total da laje AT = área total de forma da laje e vigas da cobertura PT = peso total de aço da laje e vigas da cobertura VF = volume de concreto armado de sapatas e/ou blocos e vigas - baldrame, das fundações SF = área da planta que limita as fundações α1 = α2 = α3 = α4 = 4.4 PROJETO DE DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA Deverão ser observadas as seguintes Normas Brasileiras : NBR 5626 - Instalação Predial de água fria. NBR 5648 - Sistemas Prediais de água fria - Tubos e Conexões de PVC 6,3 - PN 750 Kpa com junta soldável. NBR 8415 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE - Verificação da resistência à pressão hidrostática interna. NBR 8416 - Tubo de polietileno PE 5 para ligação predial de água - Verificação da resistência à pressão interna prolongada. NBR 8417 - Sistemas de Ramais Prediais de água. NBR 10355 - Reservatórios de poliéster reforçado com fibra de vidro - Capacidades nominais - Diâmetros internos. NBR 13206 - Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de água e outros fluidos. Fig 01. Simbologia a ser adotada nos projetos VT ST AT VT PT VT VT + VF ST + SF Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 9 TERMINOLOGIA Água fria : Água à temperatura dada pelas condições do ambiente. Água potável : Água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. Alimentador predial : Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. Aparelho sanitário : Componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertence à instalação predial de esgoto sanitário). Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de prato, banheiras de hidromassagem, etc. Barrilete : Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular. Camisa : Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior. Cobertura : Qualquer tipo de recobrimento através de material rígido sobre um duto, um sulco ou um ponto de acesso, de resistência suficiente para superar os esforços superficiais verificados na sua posição. Quando referida a reservatório domiciliar, define o fechamento superior horizontal do reservatório. Coluna de distribuição : Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Componente : Qualquer produto que compõe a instalação predial de água fria e que cumpre individualmente função restrita. Exemplos: tubos, conexões, válvulas, reservatórios, etc. Concessionária : Termo empregado para designar genericamente a entidade responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria dos casos esta entidade atua sob concessão da autoridade pública municipal. Em outros casos, a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. Conexão cruzada : Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável. NOTA - Através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação, sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas tubulações. A definição também se aplica à ligação física que se estabelece entre a água contida em uma tubulação da Instalação predial de água fria e a água servida contida em um aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente que esteja sendo utilizado. Construtor : Agente interveniente no processo de construção de um edifício, responsável pelo produto em que o mesmo se constitui e, conseqüentemente, pela instalação predial de água fria, respondendo, perante o usuário, pela qualidade da Instalação predial de água fria. Diâmetro nominal (DN) : Número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto. Dispositivo de prevenção ao refluxo : Componente, ou disposição construtiva, destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento. Duto : Espaço fechado projetado para acomodar tu- bulações de água e componentes em geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específicos, através da remoção de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui também o shaft usualmente é entendido como um duto vertical. Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 10 Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial. Galeria de serviços : Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de vjsita. Nele são instalados tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações. Instalação elevatória : Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abstecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados. Instalação predial de água fria : Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização. Instalador : Agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria, responsável perante o construtor pela qualidade da sua execução. Junta : Resultado da união de dois componentes através de um determinado processo, envolvendo ou não materiais complementares. Ligação hidráulica : Arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao reservatório domiciliar. Metal sanitário : Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobrel. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. Ver também “Plástico Sanitário”. Nível de transbordamento : Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor. Padrão de potabilidade : Conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano, conforme determina a Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. Peça de utilização : Componente na posição a jusante do sub-ramal que, através de sua operação (abrir e fechar), permite a utilização da água e, em certos casos, permite também o ajuste da sua vazão. Plástico sanitário : Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero, fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, válvulas de descarga, chuveiros e duchas. Ver também “Metal Sanitário”. Ponto de suprimento : Extremidade a jusante de tubulação diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água para uso doméstico. Ponto de utilização (da água) : Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta extremidade deve preservar as características da água para o uso a que se destina. Projetista : Agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria, responsável perante o construtor pela qualidade do projeto. Ramal : Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. Ramal predial : Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou da rede de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária. Rede predial de distribuição : Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização. Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 13 Tabela 04. PROBABILIDADE DO USO SIMULTÂNEO DOS APARELHOS SANITÁRIOS SOB CONDIÇÕES NORMAIS Fator de uso Número de aparelhos Aparelhos comuns em % Aparelhos com válvulas em % 2 100 100 3 80 65 4 68 50 5 62 42 6 58 38 7 56 35 8 53 31 9 51 29 10 50 27 20 42 16 Tabela 05. INSTALAÇÕES MÍNIMAS Tipo de edifício ou ocupação Bacias sanitárias Mictórios Lavatórios Banheiras ou Chuveiros Bebedouro Residência ou apar- tamento*** 1 para cada residência ou apart. + 1 para serviço - 1 para cada residência 1 para cada residência ou apart.+1ch.par a serviço - Escolas Primárias Meninos: 1 para cada 100 Meninas: 1 para cada 35 1 para cada 30 meninos 1 para cada 60 pessoas - Escolas Secundárias Meninos: 1 para cada 100 Meninas: 1 para cada 45 1 para cada 30 meninos 1 para cada 100 pessoas 1 para cada 20 alunos (caso haja educação física) 1 para cada 75 pessoas Número de pessoas Número de Aparelhos Número de Número de Aparelhos 1-15 16-35 36- 55 56-80 81-110 111- 150 1 2 3 4 5 6 1-15 16-35 36- 60 61-90 91-125 1 2 3 4 5 Edifícios públicos ou de escritórios acima de 150, adicionar 1 aparelho para cada 40 pessoas Quando há mictórios, instalar 1 WC menos para cada mictório, contanto que o número de WC não seja reduzido a menos de 2/3 do especificado acima de 125, adicionar 1 aparelho para cada 45 pessoas - 1 para cada 75 pessoas Número de pessoas Número de Aparelhos Número de Número de Aparelhos 1-9 10-24 25- 29 30-74 75-100 1 2 3 4 5 Estabelecimentos industriais acima de 100, adicionar 1 aparelho para cada 30 pessoas Mesma especificação feita para escritórios 1-100 >100 1 para cada 10 pessoas 1 para cada 15 pessoas 1 chuveiro para cada 15 pessoas expostas a calor exces- sivo ou con- taminação da pele com substâncias venenosas ou irritantes 1 para cada 75 pessoas Teatros, auditórios e locais de reunião Número de pessoas Número de Aparelhos Número de Número de Aparelhos Número de Número de Aparelhos - 1 para cada 100 pessoas Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 14 H M 1-100 101-200 201- 400 1 2 3 1 2 3 1-100 101-200 201- 600 1 2 3 1-200 201-400 401- 750 1 2 3 acima de 100, adicionar 1 aparelho para cada 500 H ou 300 M acima de 600, adicionar 1 aparelho para cada 300 H adicionais acima de 750, adicionar 1 aparelho para cada 500 pessoas Número de Aparelhos Número de pessoas H M 1-100 101-200 1 1 Acima de 10 1 para 25 H ad. Dormitórios Acima de 8 1 para 20 M ad. 1 para cada 25 homens Acima de 150, adicionar 1 aparelho para cada 50 homens 1 para cada 12 pessoas. (Prever lavatórios para higiene dental na razão de 1:50 pessoas.) Adicionar 1 lavatório para cada 20 homens, 1 para cada 15 mulheres 1 para cada 8 pessoas. No caso de dormitório de mulheres, adicionar banheiras na razão de 1:30 pessoas 1 para cada 75 pessoas Tabela 06. PRESSÕES MÍNIMAS DE SERVIÇO Aparelho Pressão mínima (metros de col. d'água) Pressão máxima (metros de col. d'água) Torneira de bóia de caixa de descarga 0,50 Válvula de descarga de 1 1/2" 2,00 8 Válvula de descarga de 1 1/4" 8,00 20 Válvula de descarga de 1" 20,00 Torneira 1,00 Chuveiro 0,50 Aquecedor a gás manual (baixa pressão) 2,00 Aquecedor a gás automático (baixa pressão) 2,00 40 Aquecedor a gás automático (alta pressão) 2,00 Aquecedor elétrico 0,50 Tabela 07. VELOCIDADE MÁXIMAS NAS TUBULAÇÕES Diâmetro em mm (") Velocidade máxima em m/s Vazão máxima em l/s 13 (1/2) 1,60 0,20 19 (3/4) 1,95 0,55 25 (1) 2,25 1,15 32 (1 1/4) 2,50 2,00 38 (1 1/2) 2,75 3,10 50 (2) 3,15 6,40 63 (2 1/2) 3,55 11,20 75 (3) 3,85 17,60 100 (4) 4,00 32,50 125 (5) 4,00 51,00 150 (6) 4,00 73,00 Tabela 08. DIÂMETROS MÍNIMOS PARA OS SUB- RAMAIS Peças de Utilização de Diâmetro mm (“) Aquecedor de baixa pressão 19 (3/4) Aquecedor de alta pressão 13 (1/2) Bacia sanitária com caixa de descarga 13 (1/2) Bacia sanitária com válvula de descarga 32 (11/4) Banheira 13 (1/2) Bebedouro 13 (1/2) Bidé 13 (1/2) Chuveiro 13 (1/2) Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 15 Filtro de pressão 13 (1/2) Lavatório 13 (1/2) Mictório de descarga contínua por metro ou aparelho 13 (1/2) Mictório de descarga descontinua 13 (1/2) Pia de despejo 19 (1/2) Pia de cozinha 13 (1/2) Tanque de lavar 19 (1/2) 4.5 PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE Normas de Referência NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente NBR 13206 - Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de água e outros fluidos NBR 14011 - Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas – requisitos NBR 14745 - Tubo de cobre flexível sem costura para condução de fluidos NBR 7542 – Tubo de cobre médio e pesado, sem costura, para condução de água O aquecimento de água se dará por 03 (três) maneiras distintas : a) Aquecimento elétrico b) Aquecimento por gás encanado c) Aquecimento por placas (energia solar) 4.6 PROJETO DE CABEAMENTO PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA Normas de referência NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada NBR 14567 - Rede inteligente (RI) - Centrais controladas por programa armazenado (CPA) com funcionalidade de ponto de acesso a serviços (PAS) - Requisitos gerais para o conjunto de capacitações 1 (CS1) NBR 13726 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de entrada telefônica - Projeto NBR 14158 - Cabo ótico interno - Especificação NBR 13300 - Redes telefônica internas em prédios NBR 13301 - Redes telefônicas internas em prédios NBR 13727 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/partes componentes de projeto de tubulação telefônica NBR 13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos - Projeto 4.7 PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE REDES TELEFÔNICAS INTERNAS PREDIAIS, E TV A CABO Normas aplicáveis NBR 13726 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de entrada telefônica - Projeto NBR 14158 - Cabo ótico interno - Especificação NBR 13300 - Redes telefônica internas em prédios NBR 13301 - Redes telefônicas internas em prédios NBR 13726 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de entrada telefônica - Projeto NBR 13727 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/partes componentes de projeto de tubulação telefônica NBR 13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos - Projeto Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 18 NBR 7287 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada polietileno reticulado (XLPE) para tensões de 1 a 35kV - Especificação; NBR 7289 - Cabos de controle com isolação sólida extrudada de polietileno (PE) ou cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 1kV – Especificação; NBR 7290 - Cabos de controle com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) ou borracha etileno-propileno (EPR) para tensões de 1kV - Especificação; NBR 8344 - Cabos de potência com isolação de papel impregnado para tensões de 1 a 35kV - Especificação; NBR 8182 - Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação sólida extrudada de borracha polietileno termoplástico (PE) ou termofixo (XLPE) para tensões até 0,6/1kV - Especificação; NBR 9024 - Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação sólida extrudada de borra chá etileno-propileno (EPR) ou polietileno termofixo (XLPE) para tensões de 10 a 25kV - Especificação; NBR 6524 - Condutores de cobre para instalações aéreas, com ou sem cobertura protetora - Especificação; NBR 9113 - Cabos flexíveis multipolares com isolação sólida (já extrudada de borracha sintética para tensões até 750V - Especificação; NBR 9375 - Cabos de potência, blindados, para ligações móveis de equipamentos com isolação de borracha etileno-propileno (EPR) para tensões de 3 a 25kV - Especificação. Fig 02. Simbologia para projetos de Instalações Elétricas prediais de baixa tensão Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 19 Sugestão de tabela para elaboração do briefing das instalações elétricas, pontos de utilização e comando Iluminação(VA) Tomadas(VA) Área M² Perímetro M Cargas Lâmpadas TUG TUE Telefone Lógica Interfone Antena TV / TV a Cabo Campaninh a Som ambiente Interrup. Simples Interrup. Three Way AC Janela Obs. Varanda Hall Sala Estar Social Sala Estar Íntimo Sala Jantar Quarto Rapazes Quarto Moças Quarto Hóspede Suíte Casal Escritório Dependência 01 Dependência 02 Área Serviço Dispensa Abrigo p/ 03 carros Piscina Casa de Bombas Jardins Tabela01 PONTOS LOCAL Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 20 Roteiro para elaboração de projeto elétrico de instalações prediais Ver trabalho do Profº Armando Barreto, integrante deste arquivo. 4.9 PROJETO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PREDIAIS Normas de Referência NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução NBR 8161 - Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e ventilação - Formatos e dimensões NBR 5688 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos NBR 7362 - Sistemas enterrados para condução de esgoto NBR 10570 - Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário - Tipos e dimensões TERMINOLOGIA Altura do fecho hídrico : Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo. Aparelho sanitário : Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas. Bacia sanitária : Aparelho sanitário destinado a receber exclusivamente dejetos humanos. Barrilete de ventilação : Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores. Caixa coletora : Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. Caixa de gordura : Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. Caixa de inspeção : Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. Caixa de passagem : Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário. Caixa sifonada : Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto. Coletor predial : Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular. Coletor público : Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. Coluna de ventilação : Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação. Curva de raio longo : Conexão em forma de curva cujo raio médio de curvatura é maior ou igual a duas vezes o diâmetro interno da peça. Desconector : Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. Diâmetro nominal (DN) : Simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno da tubulação em milímetros. Dispositivo de inspeção : Peça ou recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações. Dispositivos de tratamento de esgoto : Unidades destinadas a reter corpos sólidos e outros poluentes Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 23 NBR 9715 - Mangueiras de combate a incêndio NBR 13206 - Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de água e outros fluidos NBR 5626 - Instalação predial de água fria NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó NBR 11751 - Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica NBR 11762 - Extintores de incêndio portáteis com carga de halogenado NBR 9654 - Indicador de pressão para extintores de incêndio NBR 9443 - Extintor de incêndio classe A - Ensaio de fogo em engradado de madeira NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio EB 148 - Extintor de Pó químico EB 149 - Extintor de água pressurizada EB 150 - Extintor de CO2 DIN 2440 - Tubos de aço para sistema contra incêndio TERMINOLOGIA Abrigo Compartimento destinado a guardar e proteger hidrantes, mangueiras e conexões de conjuntos para combate a incêndio. Acesso Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento de uma edificação até a porta da escada enclausurada ou da antecâmara. Afastamento Espaços desocupados suficientes para a separação de riscos, nas dimensões indicadas na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil do Instituto de Resseguros do Brasil (TSIB/IRB). Agente Extintor Produto, químico ou não, utilizado para a extinção do fogo. Antecâmara Recinto que antecede a caixa da escada enclausurada à prova de fumaça, podendo ser dos tipos: vestíbulo, terraço ou balcão. Balcão Parte da edificação em balanço com relação à parede perimetral da mesma, tendo, pelo menos, uma face aberta para o exterior ou para uma área de ventilação. Câmara de Espuma Dispositivo destinado a conduzir espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo de teto cônico. As câmaras de espuma devem ser dotadas de selo. Canalização Tubos destinados a conduzir água para alimentar os equipamentos de combate à incêndio. Defletor Dispositivo destinado a conduzir a espuma contra a parede de um tanque. Em se tratando de sprinklers, consiste no disco recortado e fixo sobre o corpo do chuveiro, responsável pela dispersão da água em forma difusa. Demanda Solicitação da instalação ou de uma parte desta à fonte de alimentação. Deslizador Dispositivo destinado a facilitar a aplicação da espuma sobre o líquido armazenado nos tanques. Detector de Incêndio Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 24 Dispositivo de funcionamento elétrico que reage a um incêndio detectando o calor ou a fumaça, sendo capaz de emitir um sinal elétrico a uma central de alarme. Um detector de incêndio pode ser projetado de modo a reagir a um aumento de temperatura ou à presença de fumaça, por dispositivo foto-elétrico ou de ionização, ou ainda, por um sistema de leitura infra-vermelha. Diagrama Isométrico Desenho em perspectiva, em ângulo de 30º, de uma instalação hidráulica. Dispositivo Anti-Vórtice Peça que se sobrepõe à saída da prumada de incêndio, no interior do reservatório superior, a fim de anular o remoinho que se forma na água quando esta escoa em um reservatório raso. Duto de Ventilação Espaço no interior da edificação que permite a captação, em qualquer pavimento, de gases e de fumaça oriundos da antecâmara da escada, e sua posterior liberação para o ar livre, acima da cobertura da edificação. Edifícios Altos São assim considerados os edifícios com altura superior a 20 metros entre a soleira de entrada e o piso do último pavimento, excluídos os pavimentos destinados exclusivamente à casa de máquinas. Equipamento Automático Qualquer equipamento capaz de entrar em funcionamento independente da ação do homem. Normalmente, são ativados pela variação da temperatura ou da pressão, ou ainda, pela atuação de fumaça ou de gases sobre dispositivos com sensibilidade termo-velocimétrica ou sobre células fotoelétricas. Equipamento Manual de Combate a Incêndio Equipamento portátil ou fixo que pode ser usado pelos ocupantes de uma edificação ou pelo Corpo de Bombeiros, para a extinção de incêndio em seus estágios iniciais. Compõe-se de extintores de incêndio e do sistema de hidrantes. Escada Enclausurada Escada que apresenta a caixa envolvida por paredes resistentes a 4 horas de fogo, separada da área comum por porta corta-fogo leve, sem antecâmara e duto de ventilação. Escada Enclausurada á Prova de Fumaça Escada cuja caixa é envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo, sendo precedida de ante câmara com duto de ventilação, de modo a evitar, em caso de incêndio, a penetração de fogo e fumaça. Esguicho Dispositivo hidráulico destinado a dar forma, alcance e direção ao jato d’água. Esguicho Manual para Espuma Equipamento destinado a formar e orientar o fluxo da espuma. Esguicho Monitor Esguicho fixo montado em plataforma ou em veículos, com capacidade de vazão acima de 800 l/min. Esguicho Universal Dispositivo destinado a produzir jato compacto e jato neblina. Estação Móvel Veículo especializado para o transporte do Líquido Gerador de Espuma (LGE) e seu emulsionamento automático com a água. Extrato de Espuma Concentrado líquido destinado à formação de espuma. Projetos 3 Projetos Básicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaboração de Projetos Básico e Executivo 3.01.01 25 Extintor de Incêndio Aparelho portátil ou montado sobre rodas, destinado ao combate imediato ao incêndio em seu início. Hidrante Dispositivo de tomada d’água destinado a alimentar o equipamento hidráulico de auxílio ao combate a incêndios. Hidrante Interno Ponto de tomada d’água provido de registro de manobra e união tipo engate rápido. Hidrante de Parede Hidrante instalado na parede externa da edificação. Pode ser usado como hidrante de recalque. Hidrante de Recalque Hidrante que permite o abastecimento da rede por fonte externa. Hidrante Urbano ou “de coluna” Hidrante instalado na rede de distribuição pública. Normalmente, é utilizado pelo Corpo de Bombeiros. Iluminação de Emergência Dispositivo destinado a iluminar as saídas, escadas e passagens, automaticamente, quando há falta de energia elétrica da rede pública, permitindo o normal escoamento de pessoas até a via pública. Instalação Automática de Sprinklers Instalação hidráulica fixa, de funcionamento automático, destinada a combater incêndios. Os “sprinklers” são chuveiros ou aspersores instalados no sistema de distribuição de água. A automaticidade do sistema decorre da existência de uma ampola de “quartzóide”, localizada no corpo do aspersor. Esta ampola contém um líquido que se expande com a elevação da temperatura, no início do incêndio, rompendo a ampola e permitindo a aspersão da água. Fig 02. Sprinkler tipo quartzoid com defletor spray. Instalação de Dióxido de Carbono Instalação de operação, automática ou manual, que emprega dióxido de carbono como agente extintor. Instalação de Mulsifire Sistema hidráulico de funcionamento automático de arrefecimento utilizado no combate a incêndios em líquidos inlfamáveis. Instalações Hidráulicas Prediais Automáticas Instalações que permitem que o fluxo de água chegue aos pontos de aplicação, independentemente de qualquer intervenção humana, quando atingidas condições pré- estabelecidas. Instalações Hidráulicas Prediais Sob Comando Instalações que só permitem que o fluxo de água atinja os pontos de aplicação mediante manobra de dispositivos adequados. Jato Sólido ou Jato Compacto Jato d’água contínuo de filetes aproximadamente paralelos. Juntas de União Peças de metal não ferroso ou aço inoxidável, adaptadas às extremidades das mangueiras, de acordo com a padronização do corpo de bombeiros local.
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