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Guias e Dicas
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Plano de negócio, Notas de estudo de Química Industrial

Plano de negócios da empreda fictícia QuiNatu

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 15/01/2010

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Baixe Plano de negócio e outras Notas de estudo em PDF para Química Industrial, somente na Docsity! CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS UNIDADE TIMÓTEO Curso Técnico em Química Gestão de Negócios COSMÉTICOS PARA TRATAMENTO DA ACNE NOME Nº E-MAIL Danielle dos Reis Lucas 03 Estéphane Luiza Amilar Costa 04 estephanecosta@hotmail.com Luana Batista Maia 08 luana-ab91@hotmail.com Mayara Brighete Reis 12 mreis1960@hotmail.com Philippe Peixoto Carrato 13 philippe_pc@hotmail.com Professor: Ms.Roney Anderson Nascimento Aquino Timóteo – MG Setembro / 2009 Sumário Capa - Página 01 Sumário - Página 02 Sumário Executivo Estendido - Página 03 1.0 - Declaração da Missão - Página 03 1.1 - Declaração da Visão - Página 03 1.2 - Propósitos Gerais e Específicos do Negócio - Página 03 1.3 - Análise de Mercado - Página 04 1.4 - Processo de Produção - Página 04 1.5 - Equipe Gerencial - Página 06 1.6 - Investimentos e Retorno Financeiro - Página 07 2.0 - Produtos e Serviços - Página 07 2.1 - Descrição dos Produtos e Serviços - Página 07 2.2 - Previsão de lançamento de Novos Produtos e Serviços - Página 10 3.0 - Análise de Mercado - Página 10 3.1 - Análise do Setor - Página 10 3.2 - Definição do Nicho de Mercado - Página 11 3.3 - Análise da Concorrência - Página 12 3.4 - Diferenciais Competitivos - Página 13 4.0 - Plano de Marketing - Página 13 4.1 - Estratégia de Marketing - Página 13 4.2 - Canais de Venda e Distribuição - Página 13 4.3 - Projeção de Venda - Página 15 5.0 - Análise Estratégica - Página 16 6.0 - Estrutura Organizacional - Página 18 6.1 - Aspectos Legais - Página 19 6.2 - Acessorias Externas - Página 26 6.3 - Equipe de Gestão - Página 26 7.0 - Fluxo de Caixa - Página 26 7.1 - Investimento Inicial - Página 26 7.2 - Estimativa dos Investimentos Fixos - Página 27 7.3 - 7.4 - Capital de Giro Investimentos Pré-Operacionais - Página 31 - Página 33 7.5 - Estimativa dos custos fixos operacionais mensais - Página 32 7.6 - Projeção dos resultados - Página 33 7.7 - Ponto de Equilíbrio - Página 34 7.8 - 8.0 - Análises de Investimento Bibliografia - Página 34 - Página 35 9.0 - Anexos - Página 38 Sumário Executivo Estendido conservante e a lanolina, sob agitação. A água deve ser deionizada para evitar a presença de íons indesejáveis 2. Em seguida dilui-se um pouco de ácido cítrico em um pouco de água sob agitação até obter pH entre 6,0 e 7,0. 3. Dilui-se o corante em água e adicione aos poucos sob agitação até obter a cor desejada. 4 . Adicionam-se sob agitação os extratos de Mirra e Bardana. 5. Acrescenta-se o extrato de mel. 6 . Dilui-se um pouco de cloreto de sódio em um pouco de água e adiciona-se no produto sob agitação até atingir uma viscosidade alta em torno de 3500 a 4000 cps (bem espesso) para que não haja precipitação do perolizante. II. Secagem Ao despejar a massa homogênea na forma, deve-se esperar de 08 a 10 horas, tempo de resfriamento e consolidação do sabão. III. Corte Ao atingir o tempo de secagem necessário, o sabão é cortado manualmente em 30 pedaços quadrados, de 100 gramas. Os pedaços são colocados em repouso por mais 24 horas. IV. Embalagem O sabão em barra então é embalado individualmente manualmente e posteriormente colocado em caixas de papelão. O produto é identificado pelo lote de fabricação como medida de segurança. Este registro permite o controle da produção e ameniza transtornos eventuais com clientes. V. Armazenagem O produto fica armazenado em local adequado tendo em vista sempre as condições de armazenamento e sua data de validade. VI. Tratamento de resíduos Os resíduos produzidos durante a produção dos sabonetes QuiNatu serão tratados e posteriormente descartados. 5. Equipe Gerencial O corpo executivo da D.E.L.M Chemistry LTDA é formado pelos sócios da mesma. Abaixo segue o organograma da empresa: A princípio, serão contratados três funcionários, um para ser secretário (a) e dois destinados a limpeza. Esse número poderá crescer de acordo com os rendimentos da empresa. Em relação à operação do maquinário os próprios sócios irão fabricar os sabonetes, em turnos e horários definidos pelos sócios. 6. Investimentos e Retornos Financeiros A D.E.L.M Chemistry LTDA investirá nas áreas de inovação tecnológica, capacitação profissional e marketing. Esses investimentos resultarão em melhor qualidade de serviços, descoberta de novas tecnologias e ampliação do mercado consumidor, melhorias que refletiram diretamente nas vendas e conseqüentemente nos lucros da empresa. 1.0 Produtos e Serviços 1.0.1. Descrição dos Produtos e Serviços Os sabonetes QuiNatu são sabonetes inovadores, pois substituem o enxofre pelo mel, principio ativo igualmente eficaz porém menos agressivo a pele. Entretanto, eles não são inéditos no mercado, já existem produtos semelhantes no mercado e por isso não há necessidade de registrá-lo. Funcionamento da empresa LAY-OUT da Empresa O funcionamento da D.E.L.M Chemistry LTDA é bastante simples. Primeiramente, a água passa pelo deionizador e em seguida inicia-se o processo. Ao término de todas as etapas, os sabonetes produzidos irão para o estoque. As matérias-primas ficam em uma sala separada, dedicada exclusivamente ao armazenamento destas. Há uma sala para a recepção dos clientes e fornecedores e outra onde funciona o escritório. As matérias primas serão entregues pelos fornecedores. Quando compradas em grande quantidade, os fornecedores não cobram o serviço de entrega. As matérias primas são entregues em recipientes plásticos lacrados, de fácil manuseio e reutilizáveis. Apenas o ácido cítrico necessita ser entregue em recipiente especial, deve estar em uma embalagem térmica, pois é sensível ao calor. O mel a ser utilizado no processo produtivo será fornecido pela COOPERMEL - COOPERATIVA. DOS PRODUTORES DE MEL E DERIVADOS DE SANTA BÁRBARA DE MINAS GERAIS. As demais matérias primas serão obtidas de um único fornecedor, a CHEMAX, localizada no bairro Savani, em Belo Horizonte. Problemas como escassez de matérias primas serão muito improváveis de ocorrerem, pois o nosso fornecedor é uma cooperativa. Em relação a CHEMAX, esta é uma grande distribuidora de gêneros farmacêuticos e cosméticos presente em mais de seis estados. Além disso, como todas as matérias primas (exceto o mel) serão compradas desta empresa, eles fornecerão desconto nas compras. O processador,a mesa cortadora e os moldes utilizados no processo serão comprados da empresa FENOQUIMICA por R$1680,00, R$650,00 e R$ e 2.0.3. Análise da Concorrência Atualmente as principais marcas que atuam no mercado de cosméticos anti- acne são: Acnase Clean e Clear, Johnson & Johnson Clearskin, Avon Pure Zone, L’oreal Entretanto, as empresas mais importantes nesse ramo são a L’oreal e a Johnson & Johnson. As duas empresas são responsáveis por cerca de 78% das vendas neste mercado (estatísticas publicadas na revista CAPRICHO, abril de 2007). Todas essas marcas, além de receberem grande enfoque na mídia televisiva, são de alcance nacional e estão presentes nos principais supermercados e farmácias nacionais, principais locais onde os consumidores adquirem esses produtos, segundo a nossa pesquisa: Gráfico referente ao local de compra dos consumidores. Os principais sabonetes anti-acne destas marcas custam, respectivamente, R$11,90, R$21,70, R$14,90, R$26,75. (Valores de acordo com pesquisa realizada no dia 26/04/2009 na farmácia INDIANA de Coronel Fabriciano). 2.0.4. Diferenciais Competitivos 1) Preço: O preço médio de um sabonete anti-acne na região do vale do Aço é R$18,75 (Preço estimado com base em pesquisas nas principais farmácias e supermercado). A proposta deste projeto é fabricar sabonetes para a mesma função por volta de R$ 13,00. Desta forma, será possível alcançar camadas menos abastadas da população, expandindo o público consumidor. 2) Princípio Ativo: Os sabonetes destinados ao combate a acne apresentam o enxofre como princípio ativo, devido a sua eficaz ação anti-séptica. Entretanto, o enxofre causa irritações e ressecamento da pele. O sabonete QuiNatu é a base de mel, substância natural cujas propriedades medicinais são comprovadas pela ciência e que podem ser utilizadas por pessoas com sensibilidade ao enxofre. 3) Venda de Sabonetes pela internet: Nos dias atuais, a internet é o principal meio de comunicação em escala global. Uma empresa que disponibiliza a compra online de seus produtos colabora para sua divulgação e para a comodidade do cliente. 3.0 Plano de Marketing Marketing é “Um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros.” (Kotler, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1998, p. 32.). 1.0.3. Estratégia de Marketing A campanha de marketing para o sabonete QuiNatu será direcionada para o público jovem, uma vez que a análise de mercado indicou que este é o nosso público alvo. Todavia, não se podem desconsiderar os consumidores PAGE \* MERGEFORMAT 1 fora desta faixa etária. Focalizando este paradigma, a campanha de marketing do sabonete QuiNatu terá os seguintes aspectos: • A marca: A marca QuiNatu é a união de duas palavras, QUÍMICA e NATUREZA. É um nome simples, de fácil memorização. O slogan ”Química e modernidade” como objetivo mostrar ao consumidor que este é um produto natural, mas que ao mesmo tempo envolve tecnologia, como tudo na natureza. • Escolha das cores: As cores escolhidas basicamente foram o preto e o verde. O preto é forte, marcante e segundo pesquisas da Universidade de Yale (EUA), o cérebro humano distingue a cor preta antes das demais, o que facilita sua memorização. O verde está ligado à natureza, a saúde. As duas cores, juntas, resumem claramente nossa marca e os objetivos da empresa. • Preço: O preço é um dos principais atrativos dos sabonetes QuiNatu. O custo abaixo da maioria dos concorrentes de mercado será um dos principais pilares da campanha de marketing, para chamar atenção do consumidor ao nosso produto e aos poucos ganhar sua confiança. • Marketing Verde: A população está se tornando cada vez mais consciente em relação às questões ambientais. Por este motivo, o marketing deste produto será voltado para questões ecológicas, apresentado aos consumidores uma organização com responsabilidade social, de forma a estimular (onde já exista) e despertar (onde ainda não exista) o desejo do mercado por esta categoria de produto. • Promoções: Nos primeiros meses de produção dos sabonetes QuiNatu serão criadas campanhas promocionais para chamar a atenção do consumidor para o nosso produto. • Estética: O sabonete QuiNatu apresenta uma embalagem versátil, criativa e dinâmica, que se assemelha com o jovem, nosso público alvo. PAGE \* MERGEFORMAT 1 microambientais importantes (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que afetam a capacidade do negócio. No caso do D.E.L.M Chemistry LTDA., foram identificadas as seguintes situações que podem constituir uma oportunidade: 1) Mudanças tecnológicas: O sabão produzido produzirá pouca espuma, o que é uma vantagem competitiva, uma vez que esse avanço tecnológico dá ao produto um apelo ecológico; 2) Novos modelos organizacionais: Ser um empreendimento auto- gestionário inserido no contexto da preservação ambiental é um fator que favorece a atuação do grupo. Também foram detectadas a seguinte situação de ameaça: 1)O aumento elevado do número de empresas que fabricam o mesmo produto. O mercado para gêneros anti-acne está em ascensão, o que pode colaborar para o aumento do número de concorrentes. Analisando o ambiente interno do empreendimento, foram identificados como pontos fortes: •Alta disposição das participantes do grupo para trabalhar; •Busca constante pela melhoria da qualidade; •Reciclagem das “sobras” de matéria-prima que ficam no processador, óleo, reforçando o desenvolvimento sustentável do empreendimento. E detectados como pontos fracos: •A informalidade do negócio, visto que o fato de não possuir nota fiscal limita a atuação do grupo; •Falta do certificado oficial de qualidade; •Baixa capacidade produtiva e baixa comercialização. Matriz – Análise SWOT PAGE \* MERGEFORMAT 1 OPORTUNIDADES AMEAÇAS • O sabão não espuma. • Venda de produtos através da Internet • Aumento do número de empresas que atuam neste ramo. PONTOS FORTES PONTOS FRACOS • Alta disposição das participantes do grupo para trabalhar. • Busca constante pela melhoria da qualidade. • Reciclagem das “sobras” de matéria- prima • Informalidade do negócio. • Falta do certificado oficial de qualidade. • Baixa capacidade produtiva e baixa comercialização. 6.0 Estruturas organizacionais A D.E.L.M Chemistry LTDA será instalada em um galpão alugado, localizado no Distrito Industrial de Coronel Fabriciano (próximo a Fábrica de Fraldas Carinho). Este local foi escolhido por diferentes fatores: • Facilidade de Acesso; • Local é aproriado para a instalação de empresas e indústrias; • Infra-estrutura desenvolvida, o que facilita o transporte e escoamento de produtos; • Acessibilidade de preço. A princípio, o galpão será alugado e de acordo com o rendimento da empresa ele poderá ser comprado posteriormente. O preço do aluguel é R$ 1050,00 1. Aspectos Legais São muitas as etapas para a abertura legal de uma empresa. Os procedimentos necessários para a abertura da D.E.L.M Chemistry LTDA são as seguintes: PAGE \* MERGEFORMAT 1 1. Definir a natureza comercial: A D.E.L.M Chemistry LTDA é uma Sociedade Empresarial, constituída por cinco sócios igualitários e enquadrada como EMPRESA SIMPLES. 2. Verificar junto às Praças de Atendimento da Prefeitura Municipal se o imóvel que será sede do empreendimento possui Certidão de Conclusão. Não há registros na Prefeitura de Coronel Fabriciano sobre restrições que impeçam a constituição da A D.E.L.M Chemistry LTDA no endereço pretendido. As atividades a serem realizadas pela empresa são compatíveis com a Lei de Zoneamento de Coronel Fabriciano. Será necessário que além da atividade empresarial pretendida, os integrantes da D.E.L.M Chemistry LTDA informem a inscrição cadastral do imóvel e o endereço oficial completo do imóvel onde será instalado o empreendimento, constantes no carnê do IPTU ou em outro documento municipal, o nome do empreendimento, cópias autenticadas do RG dos cooperados, cópias autenticadas do estatuto e da ata de constituição, a metragem aproximada da área a ser utilizada e a descrição detalhada do ramo de atividade. 3. Busca de nome empresarial idêntico ou semelhante: Por lei, não pode haver duas empresas com nomes idênticos no mesmo ramo de atividade e dentro do mesmo. Não há registros na junta comercial do Estado de Minas Gerais outra empresa no ramo de cosméticos que atenda pelo nome D.E.L.M Chemistry LTDA. 4. Registro da Empresa e proteção ao nome empresarial: Com o nome da empresa e o endereço aprovado, procede-se ao registro da empresa e proteção ao nome empresarial, que decorre automaticamente do arquivamento dos atos constitutivos de sociedades, tendo validade em todo o Estado que estiver estabelecido. Entretanto, caso deseja-se estender a exclusividade para todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no Instituto Nacional de Propriedade Industrial/INPIA). A D.E.L.M Chemistry LTDA não fará registro no INPIA. 5. Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e Inscrição na Secretaria da Fazenda Estadual (IE): A inscrição no CNPJ será formalizada por meio do Documento Básico de Entrada (DBE) do Cadastro Nacional da PAGE \* MERGEFORMAT 1 Exigência Prévia: Já ter efetuado o cadastro do estabelecimento (CMC) Cadastro Municipal de Contribuinte Documentos Necessários: I. Requerimento específico para Alvará de Funcionamento; II. Alvará de Uso do Solo (original) ou, no caso de não ser apresentado, deverão ser anexados os seguintes documentos: • Cópia do projeto aprovado pela Prefeitura e do respectivo Certificado de Conclusão da Obra (Habite-se); • Certidão de uso do solo; III. Cópia do I.P.T.U. do exercício (folha que contém os dados do lote); IV. Licença Ambiental do SEMASA (Portaria 372/06 do Semasa); V. AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS - AVCB (cópia autenticada). Deve estar em validade, constar a atividade requerida e envolver toda a área construída no lote; VI. Requerimento específico do Departamento de Vigilância à Saúde e documentação específica, se necessário. 2- DECLARAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE – DFA É o documento que contém dados para a análise do empreendimento ou atividade que gera interferência no sistema viário. Os usos enquadrados como PGT – Pólo Gerador de Tráfego. Objetivo: • Analisar, identificar e sistematizar os problemas que os PGT´s causam no trânsito • Construir um banco de dados para classificar os usos e o porte dos PGT´s • Oficializar os dados de operação e funcionamento da atividade pertinentes ao sistema viário, atribuindo a responsabilidade pelas informações declaradas aos responsáveis técnicos e proprietários/empreendedores. De acordo com a atividade do empreendimento, deverá ser solicitado o preenchimento da DFA correspondente, que se divide em três categorias: • INDÚSTRIA • ENSINO PAGE \* MERGEFORMAT 1 • DEMAIS ATIVIDADES Atendimento: Deverá ser pré-agendado pelo solicitante na Gerência de Planejamento do Departamento de Trânsito e Circulação - SOSP 3- LICENÇA SANITÁRIA Quando houver necessidade de Licença Sanitária, conforme previsão legal, o requerimento específico da Vigilância à Saúde e a documentação necessária deverão ser apresentados no mesmo processo administrativo de Alvará de Funcionamento. A Licença Sanitária é obrigatória para os usos especificados na Lei Municipal 7.952/99 e na Portaria Estadual CVS n º 1/2007. Para obter a Licença o(s) representante(s) legal(is) da D.E.L.M Chemistry LTDA deve(m) comparecer à Praça de Atendimento ou Postos SIM. A licença sanitária é solicitada juntamente com o Alvará de Funcionamento e emitida após este documento Documentos necessários • Requerimento próprio, devidamente preenchido, obtido via Internet (link) ou no Setor de Atendimento • Comprovante de pagamento da taxa de licença inicial • Comprovante da taxa de assunção de responsabilidade técnica para as atividades que exigem • No caso de assunção de responsabilidade técnica: cópia da carteira de inscrição no respectivo Conselho Regional e cópia de comprovante de vínculo empregatício ou societário do responsável técnico e no caso de farmacêuticos o Certificado de Regularidade Técnica, emitido pelo CRF 4- LICENÇA AMBIENTAL É o procedimento técnico - administrativo pelo qual se autoriza a localização, concepção, construção, instalação, ampliação, reforma, modificação, operação e/ou a desativação de empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental no Município. PAGE \* MERGEFORMAT 1 O Licenciamento ambiental estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser observadas pelo empreendimento ou atividade. Categorias de Licença Ambiental A legislação estabelece três momentos distintos para solicitação de licença ambiental: Licença Ambiental Prévia: a ser solicitada na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou da atividade, informando sua localização, concepção da proposta, viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes para as fases de implantação e operação. Licença Ambiental de Instalação: antecede a implantação do empreendimento ou da atividade, quando já estão definidos o projeto, cronograma de implantação, e medidas de controle ambiental. As licenças ambientais prévia e de instalação podem ser solicitadas em um único procedimento. Licença Ambiental de Operação: a ser solicitada quando do início de operação da atividade ou empreendimento. O SEMASA emite ainda os seguintes documentos: Autorização Ambiental: ato administrativo pelo qual o Semasa permite ao interessado, mediante o preenchimento de critérios técnicos e legais, a realização de atividade, serviço ou utilização de determinados recursos naturais. (Exemplo: supressão de árvores isoladas fora de Área de Interesse Ambiental) Termo de Desativação: documento emitido pelo SEMASA, após a implementação das medidas e condicionantes técnicas constantes do Plano de Desativação, no qual o interessado declara ter cumprido todas as medidas de recuperação e proteção do meio ambiente e as eventuais restrições de uso da área, de forma a não colocar em risco a saúde humana e a qualidade ambiental. Considerando que a documentação necessária para o protocolamento da Licença Ambiental depende da característica e localização do empreendimento/ atividade, e ainda do tipo de licenciamento, para definição da documentação necessária o interessado deverá comparecer ao Serviço de Protocolo munido de IPTU do imóvel, Cópia de Contrato ou CNPJ e Estatuto Social (se Pessoa Jurídica), onde retirará o Roteiro de Orientações que conterá todos os documentos necessários para o protocolamento da Licença Ambiental. PAGE \* MERGEFORMAT 1 1 Mesa para escritório 2 Cadeira para escritório 3 R$ 58,00 = R$ 174,00 3 Computador Intel Celeron 3 R$ 849,00 = R$ 2.547,00 SUB-TOTAL (B) R$ 3.258,00 C - Veículos Descrição Qtde x Valor Unitário = Total 1 Caminhão Baú GMC 5-90, ano 2000 1 R$ 28.000,00 = R$ 28.000,00 SUB-TOTAL (C) R$ 28.000,00 TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS SUB-TOTAL (A+B+C) R$ 37.337,00 7.3 Capital de giro O capital de giro é o montante de recursos necessário para o funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de matérias-primas ou mercadorias, financiamento das vendas e o pagamento das despesas. Ao estimar o capital de giro para o começo das atividades da empresa, apura-se o estoque inicial e o caixa mínimo necessário. A – Estimativa do estoque inicial O estoque inicial é composto pelos materiais (matéria-prima, embalagens, etc.) indispensáveis à fabricação dos produtos ou pelas mercadorias que serão revendidas. Descrição Qtde. x Valor Unitário = Total 1 Mel 500g x R$/Kg 1,40 = R$ 0,70 2 Ácido Cítrico, sacos com 25 Kg 1 x R$/Kg 3,50 = R$ 87,50 3 Embalagens 1.500 x R$ 0,89 = R$ 1.335,00 4 Outras matérias- primas x R$ 1.200 = R$ 1.200,00 TOTAL R$ 2.623,20 B – Caixa Mínimo É o capital de giro próprio necessário para movimentar o negócio. Representa o valor em dinheiro que a empresa precisa ter disponível para cobrir os custos PAGE \* MERGEFORMAT 1 até que as contas a receber de clientes entrem no caixa. Corresponde a uma reserva inicial de caixa. Para calcular a necessidade líquida de capital de giro é preciso conhecer os prazos médios de vendas, compras e estocagem. Essas informações foram pesquisadas junto a concorrentes e fornecedores e serão utilizadas na apuração do caixa mínimo, isso porque nas vendas financiamos os clientes por meio dos prazos concedidos e somos financiados pelos fornecedores por meio dos prazos para pagamento negociados. 1º Passo: Contas a receber – Cálculo do prazo médio de vendas É a média do prazo de financiamento a clientes, ou seja, do prazo concedido aos clientes para que estes efetuem o pagamento do que compraram. Prazo médio de vendas (%) x Número de dias = Média ponderada em dias A vista 30% x 0 = 0 A prazo (1) 60% x 30 = 18 A prazo (2) 10% x 60 = 6 A prazo (3) - x - = - A prazo (4) - x - = - Prazo médio total 24 dias Para a política de vendas, estimou-se que: • 30% das vendas serão à vista; • 60% das vendas com 30 dias e • 10% das vendas com 60 dias. O resultado acima indica que em média a empresa leva 24 dias para receber suas vendas a prazo. 2º Passo: Fornecedores – Cálculo do prazo médio de compras Segue a mesma lógica do item anterior, porém calcula-se o prazo médio dado pelos Fornecedores para o pagamento dos produtos e serviços adquiridos. Prazo médio de compras (%) x Número de dias = Média ponderada A vista 50% x 0 = 0 A prazo (1) 50% x 30 = 15 A prazo (2) - x - = - A prazo (3) - x - = - A prazo (4) - x - = - PAGE \* MERGEFORMAT 1 Prazo médio total 15 dias Considerando que metade das compras será a vista e metade em 30 dias, a empresa terá 15 dias para quitar todos os seus débitos. 3º Passo: Estoques – Cálculo da necessidade média de estoques É o prazo médio de permanência da matéria prima ou das mercadorias nos estoques da empresa. Abrange desde a data em que é feito o pedido ao fornecedor até o momento em que os produtos são vendidos. NECESSIDADE MÉDIA DE ESTOQUES Número de dias 15 4º Passo: Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias É a diferença entre os recursos da empresa que se encontram fora do seu caixa (contas a receber + estoques) e os recursos de terceiros no caixa da empresa (fornecedores). Se positivo, o resultado indica quantos dias em que o caixa ficará descoberto, se negativo aponta que os recursos financeiros das vendas entram no caixa antes que sejam feitos os pagamentos. RECURSOS DA EMPRESA FORA DE SEU CAIXA Número de dias 1. Contas a receber – prazo médio de vendas 24 2. Estoques – necessidade média de estoques 15 Subtotal 1 (item 1 + 2) 39 dias RECURSOS DE TERCEIROS NO CAIXA DA EMPRESA 3. Fornecedores – prazo médio de compras 15 Subtotal 2 15 dias Necessidade líquida de capital de giro em dias (Subtotal 1 – Subtotal 2) 24 dias O prazo de 24 dias significa que a empresa irá necessitar de caixa nesse período para cobrir seus gastos e financiar clientes. B – Capital Mínimo (Continuação) Representa a reserva em dinheiro necessária para que a empresa financie suas operações iniciais. É obtida ao multiplicarmos a necessidade líquida de capital de giro em dias pelo custo total diário da empresa. 1. Custo fixo mensal (Quadro: Estimativa dos custos fixos mensais) R$ 7.740,92 2. Custo variável total (Subtotal 2 do quadro: Demonstrativo de resultados) R$ 2.450,00 3. Custo total da empresa (item 1+ 2) R$10.190,92 4. Custo total diário (item 3 / 30 dias) R$ 339,69 PAGE \* MERGEFORMAT 1 CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido 9% x R$ 30.000,00 = R$ 2.700,00 Impostos Estaduais ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 25% x R$ 30.000,00 = R$ 7.500,00 Impostos Municipais ISS – Impostos sobre Serviços 2% x R$ 30.000,00 = R$ 600,00 Subtotal 1 R$ 17.575,00 2. Gastos com vendas Comissões - Propaganda R$ 2.450,00 Taxa de administração do cartão de crédito - Subtotal 2 R$ 2.450,00 TOTAL (Subtotal 1 + 2) R$20.025,00 • Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas Nesta etapa, apura-se o CMD – Custos com Materiais Diretos (para a indústria). O custo dos materiais diretos ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser baixado dos estoques pela sua venda efetiva. O custo com materiais diretos e ou mercadorias vendidas é classificado como um custo variável, aumentando ou diminuindo em função do volume de produção ou de vendas. Produto Estimativa de Custo Unitário Vendas (unidades) x de materiais (R$) = CMD (R$) 1. Sabonete anti-acne 800 unidades x R$ 0,79 = R$ 10000 9.7.5 Estimativa dos custos fixos operacionais mensais Os custos fixos são todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção ou da quantidade vendida em um determinado período. DESCRIÇÂO R$ Aluguel R$ 1.050,00 Água R$ 500,00 Energia Elétrica R$ 2.000,00 Telefone R$ 600,00 Manutenção R$ 600,00 Salários + encargos R$ 1.866,22 Material de Limpeza R$ 200,00 Material de escritório R$ 100,00 Combustível R$ 150,00 Depreciação R$ 674,70 Total R$ 7.740,92 PAGE \* MERGEFORMAT 1 7.6 Projeção dos resultados Após reunir as informações sobre as estimativas de faturamento e os custos totais (fixos e variáveis), é possível prever o resultado da empresa, verificando se ela possivelmente irá operar com lucro ou prejuízo. DESCRIÇÂO R$ 1. Receita total com vendas R$ 30.000,00 2. Custos variáveis totais (-) Custos com materiais diretos (-) R$ 1.185,00 (-) Impostos sobre vendas (-) R$17.575,00 (-) Gastos com vendas (-) R$ 2.450,00 Subtotal de 2 (-) R$ 21.210,00 3. Margem de contribuição (1 – 2) R$ 8.790,00 4. (-) Custos fixos totais (-) R$ 7.740,92 5. RESULTADO OPERACIONAL (Lucro/ Prejuízo) (3-4) R$ 1.049,08 7.7 Ponto de Equilíbrio O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar para pagar todos os seus custos em um determinado período. PE = Custo Fixo Total . Índice da Margem de Contribuição Índice da Margem de Contribuição = Margem de Contribuição (Receita Total – Custo Variável Total) Receita Total Índice da margem de contribuição = (30.000 – 21.210) = 0,293 30.000 PE = 7.740,92 = 26.419,52 0,293 Isso quer dizer que é necessário que nossa empresa tenha uma receita total de R$ 26.419,52 ao ano para cobrir todos os seus custos. 7.8 Análises de Investimento PAGE \* MERGEFORMAT 1 • Lucratividade É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais indicadores econômicos, pois está relacionado à competitividade. Se a empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará maior capacidade de competir, isso porque poderá investir mais em divulgação, na diversificação dos produtos e serviços, na aquisição de novos equipamentos, etc. Lucratividade = Lucro Líquido x 100 Receita Total Lucratividade = 1.049,08 x 100 = 3,49% 30.000 Isso quer dizer que sob os R$ 30.000,00 de receita total “sobram” R$ 1.049,08 (valor mensal) na forma de lucro, depois de pagas todas as despesas e impostos, o que indica uma lucratividade de 3,49% ao ano. • Rentabilidade É um indicador de atratividade dos negócios, pois mede o retorno do capital investido aos sócios. A rentabilidade deve ser comparada com índices praticados no mercado financeiro. Rentabilidade = Lucro Líquido x 100 Investimento Total Rentabilidade = 1.049,08 x 100 =2,17 % 48.312,76 Isso significa que, a cada ano, recuperaremos 2,17% do valor investido através dos lucros obtidos no negócio. • Prazo de retorno do investimento Indica o tempo necessário para que o empreendedor recupere o que investiu. Prazo de Retorno do Investimento = Investimento Total Lucro Líquido anual PAGE \* MERGEFORMAT 1
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