Baixe Sensoriamento remoto no controle do Desmatamento na Amazônia e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Ambiental, somente na Docsity! Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP Faculdades de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo – FEAU Campus Villa Branca Profº Msc Ronaldo Garcia Cartografia Sensoriamento Remoto no Controle do Desmatamento da Amazônia Fernanda Stéphanie Ribeiro de Carvalho – 00811728 Samanta Regina Mognon Nakata – 00811740 Jacareí, 01 de Dezembro de 2009. O satélite LANDSAT (EUA) tem um ciclo de 16 dias para passar sobre um mesmo ponto da Terra. Satélites meteorológicos Espectro eletromagné�co As imagens são registros de cenas focalizadas por sensores com resposta em freqüência perfeitamente definidas do espectro. No entanto, os sensores não conseguem captar todo o espectro e registram faixas de freqüência. Analogamente, o olho humano capta uma faixa muito estreita do espectro. Várias técnicas codificam as freqüências do espectro não-visível de modo a tornar possível a visualização de uma imagem. Tipos de sensores Existem dois �pos de sensores para obtenção de uma imagem: a�vos, que transmitem pulsos de energia e medem a energia refle�da desses pulsos pelos objetos, e sensores passivos, que medem as radiações refle�das ou emi�das pelos objetos. Obtenção da imagem O Campo de Visão Instantânea - VIC - cobre uma área de 79m x 79m. Entre cada amostragem, os sensores movem-se 56m, o que resulta um elemento de imagem ou ''pixel'' correspondendo a uma área de 56m x 79m. A esta redução de área dá-se o nome de Recobrimento. Apesar dos dados serem tomados de uma área maior, para evitar distorções, os dados são arranjados como se �vessem sido tomados de uma área menor. Aplicações para o monitoramento do desmatamento da Amazônia A região Amazônica abrange as bacias hidrográficas do Rio Amazonas, Araguaia- Tocan�ns, bacias do Norte e do Nordeste Ocidental. A bacia do rio Amazonas cons�tui a mais extensa rede hidrográfica do Globo Terrestre que ocupa uma área total de 7.008.370 Km2, abrangendo o território brasileiro (63,88%), Colômbia (16,14%), Bolívia (15,61%), Equador (2,31%), Guiana (1,35%), Peru (0,60%) e Venezuela (0,11%). Além da bacia do rio Amazonas, o bioma Amazônia cobre parte das bacias hidrográficas dos rios Araguaia-Tocan�ns, das bacias costeiras do Norte e do Nordeste Ocidente e drenam áreas de até 354.857,78Km2. Uma população de 21 milhões de habitantes (4,5% da população do país) vive nesta região. A vasta extensão geográfica, a riqueza biológica e mineral e a diversidade dos seus ecossistemas fazem com que o sensoriamento remoto seja imprescindível para a Amazônia, permi�ndo o mapeamento e monitoramento rápido e de baixo custo. Atualmente a floresta Amazônica ainda subsiste preservada em mais de 85% da sua extensão. Apesar da significa�va área preservada a evolução do desflorestamento tem sido objeto de preocupação, o desmatamento tem avançado em um ritmo alarmante, cerca de 20.000 Km2/ano. Sendo assim, foram empreendidos diversos esforços, visando a proteção e o manejo de espécies da fauna e flora brasileira. O IBAMA (Ins�tuto brasileiro de meio ambiente e dos Recursos naturais renováveis) foi criado pela Lei nº 7735 em 22 de fevereiro de 1989, tem por obje�vo entre outros, monitorar as transformações do meio ambiente e dos recursos naturais e manter a integridade das áreas de preservação e das reservas legais. Iniciou-se assim em 1996/1997, o projeto de monitoramento do desmatamento da Amazônia Legal, que es�ma a taxa anual de desmatamento, realizado no centro de sensoriamento remoto (CSR IBAMA). Finalidade Monitorar as alterações na cobertura vegetal na�va da Floresta Amazônica. Para monitorar o desmatamento da Amazônia são u�lizados vários projetos, com destaque para aqueles que u�lizam produtos ob�dos com sensoriamento remoto. Dentre eles: o Projeto de monitoramento do desflorestamento da Amazônia Legal (PRODES), onde imagens do Satélite LANDSAT tem sido a principal fonte de dados, e o Projeto de detecção de áreas desflorestadas em tempo real (DETER), desenvolvido pelo ins�tuto de Pesquisas Espaciais (INPE). Projetos PRODES e DETER O PRODES revela anualmente taxas de desflorestamento ocorrido. Seu obje�vo é fazer um levantamento da interferência humana sobre a floresta Amazônica, dentro dos limites da Amazônia Legal Brasileira. No entanto, a temporariedade dos dados PRODES é insuficiente como base de ação governamental. Como os dados são agregados por Estado e publicados no mínimo, seis meses após as ocorrências dos eventos de desmatamento, os governos federal e estadual não podem se antecipar à dinâmica de mudança do uso da terra da Amazônia. Fez-se necessário desta forma, complementar os dados do PRODES com outras inicia�vas que permi�ssem uma ação preven�va de combate às a�vidades ilícitas de desmatamento. Uma das medidas adotadas foi a criação do sistema de detecção de áreas desflorestadas em tempo real (DETER), que contudo somente se viabilizou com o lançamento no ano de 1999 do sensor MODIS (Moderate Resolu�on Imaging Spectroradiometer) a bordo do Satélite TERRA. O Deter é parte das a�vidades do Plano de ação para a prevenção e controle do desmatamento na Amazônia Legal e tem como obje�vo fornecer rapidamente aos órgãos de controle ambiental informações periódicas sobre o desmatamento para que se possam tomar medidas de contenção e repressão. Esse sistema encontra-se em operação desde dezembro de 2004.