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obesidade em idosos, Notas de estudo de Nutrição

obesidade em idosos

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 14/11/2009

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Baixe obesidade em idosos e outras Notas de estudo em PDF para Nutrição, somente na Docsity! Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 29 ARTIGO ________________________________________________________ Obesidade e Peso Corporal: riscos e conseqüências Profa. Dra. Mariângela Gagliardi Caro Salve Faculdade de Educação Física Universidade Estadual de Campinas Resumo A manutenção do peso corporal, considerado ideal, é um fator determinante no estado considerado saudável, levando ao bem- estar e melhor qualidade de vida. Em situações que ocorrem desequilíbrio entre a ingestão calórica e a diminuição da prática da atividade física ocorre a obesidade. Essa pode causar vários distúrbios. Como medida de controle, para prevenção da obesidade, é fundamental manter uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente, considerada aeróbia, com envolvimento de grandes grupos musculares, ritmo constante e com intensidade moderada. Palavras-chave: peso corporal, obesidade, deita alimentar e atividade física. Abstract The management of the body weight that is considered the ideal is one of several determinative points to a healthy stage, taking us to the well fare and a better life quality. The obesity proceeds from the reduction of the practice of physical activity, and may be the cause of several disturbs. To a control and prevention of obesity, it is fundamental to keep na equilibrated diet and a regular practice of physical activity that is considerate aerobic, with envelopment of many muscular groups, continual rhythm with moderate intensity. Keywords: body weight, obesity, alimentary diet, physical activity. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 30 Introdução A obesidade, talvez seja a enfermidade mais antiga que se conhece. Pinturas e estátuas em pedras já apresentavam mulheres obesas. As mesmas já foram encontradas em múmias egípcias, pinturas, porcelanas chinesas da era pré-cristianismo, esculturas gregas e romanas e em vasos dos Maias e Incas nas América (REPETTO, 1998). O excesso de gordura é um dos maiores problemas de saúde em muitos países, principalmente os industrializados. A obesidade é um problema de abrangência mundial pela Organização Mundial da Saúde pelo fato de atingir um elevado número de pessoas e predispõe o organismo a vários tipos de doenças e a morte prematura. Os indicadores de qualidade de vida colocam as pessoas obesas em desvantagens (NAHÁS, 2001). A obesidade é comum nos EUA sendo encontrada 33% em adultos e 20% nos adolescentes.Os americanos ingerem muita energia sob forma de gordura, especialmente as altamente saturadas e tem uma dieta pobre em amidos e fibras, este comportamento explica o motivo pelo qual os americanos apresentam taxas elevadas de além da obesidade, doenças cardíacas, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer (NIEMAN, 1999). Em média um homem norte-americano adquire, depois dos 25 anos de idade, 0.5 Kg de peso anualmente após cada ano de vida e perde entre 100 e 200g de tecido magro, principalmente músculos e ossos, devido ao declínio da atividade física. O resultado desses eventos seria um ganho de peso corporal, em torno de 680 g por ano, em termos de peso constituído por gordura, ou melhor, um total de 20,4Kg extras de gordura corporal até os 55 anos de idade. Este aumento de gordura corporal leva as conseqüências econômicas, médicas, sociais e psicológicas (POLLOCK & WILMORE, 1983). Apesar de uma parte da população brasileira sofrer de desnutrição nos centros urbanos vê-se um surto de “gordinhos” e obesos devido a inatividade física e a ingestão imprópria de alimentos (NAHÁS, 1999). Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 33 A obesidade caracteriza pelo acúmulo de gordura corporal. É considerada quando o IMC (índice de massa corporal) é igual ou superior 30. Considera-se obesos o indivíduo que exceder em 20% do seu peso ideal, ou mais especificamente, nos homens acima de 25% e acima nas mulheres de 30% (NAHÁS, 1999). Para POLLOCK & WILMORE (1993) é o estado que enuncia uma grande quantidade de gordura corporal total, que representa um dos componentes do peso corporal, acima dos padrões normais. Excesso de peso refere-se a qualquer montante ponderal que exceda a faixa específica, de acordo com a altura e compleição física específica e sexo (faixa esta determinada com base nas médias observadas na população). FISBERG (1993) a considera como um acúmulo de tecido gorduroso, localizado ou em todo o corpo, causado por doenças genéticas ou endócrinas ou ainda por alterações hormonais. Segundo McARDLE et al. (1990) a obesidade pode ser definida como um aumento excessivo da quantidade total de gordura corporal. São obesos os homens com mais de 20% do peso corporal de gordura e as mulheres com mais de 30% são considerado obeso. Segundo LOUMAN (1992) os homens são considerados obesos quando apresentam 25% superior de peso corporal total e as mulheres 32%. Conseqüências da obesidade A obesidade um problema de saúde pública porque predispõe o organismo à doenças e a morte prematura (NAHÁS, 1999). Existem várias conseqüências da obesidade: insuficiência cardíaca, diabetes, arteriosclerose, hipertensão cardíaca e aumento da mortalidade, assim um excesso de peso de 4.5 Kg aumenta a porcentagem de mortalidade em torno de 8; um excesso de peso de 9 Kg aumenta a porcentagem de mortalidade em 18 e assim por diante (LEDERER, 1991). Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 34 O excesso de gordura corporal está relacionado ao aparecimento de inúmeras disfunções metabólicas e funcionais, tornando um problema atual de saúde pública (McARDLE, et al. 1990). Existe uma forte associação entre obesidade e desenvolvimento de diabetes mellitus, disfunções pulmonares, doenças cardiovasculares, problemas biliares e alguns tipos de câncer (BRAY, 1990). Para HAUNER et al. (1990) indivíduos com excesso de gorduras, geralmente apresentam elevados níveis de pressão sanguínea e lipídeos sérios. A distribuição de gordura pelo corpo representa, também, papel importante como fator de risco. A concentração de gordura no abdômen pode elevar o risco de doenças isquêmicas cardíacas e diabetes do que a concentração elevada nas regiões periféricas. Devido a maior ingestão de glicídeos, em pessoas obesas, ocorre elevação na taxa de glicemia e na produção de insulina, isso a longo prazo irá acarretar resistência à insulina, diminuição da tolerância a glicose e hipertrofia das ilhotas de Longerhans. O excesso de concentração de insulina plasmática leva a hipoglicemia e a hiperinsulinemia que é provocada pela elevada concentração em sinergia com glicose, para estimular a liberação de insulina (GUEDES & GUEDES, 1995). AMATO & AMATO (1997) mencionam que a obesidade sobrecarrega todos os órgãos, principalmente o coração. Também está ligada a níveis pressóricos mais elevados, a hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e o diabete. O excesso de ingestão de consumo de comida causa mal-estar, mau hábito da tendência em aumentar o seu volume, o que causa aumento progressivo de peso corporal. A obesidade de mulheres, especificamente no período da menopausa, precipita doenças como cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes mellitus não insulino dependente, câncer de endométrio e de mama (SOLER et al., 1988, CAULEY et al. 1989, KAYE, et al. 1991 e WING et al. 1991). Quanto ao aspecto psicológico, a obesidade tem sido apontada como um dos fatores contribuintes para a baixa-estima, o isolamento social, a depressão, etc. (SLOCHOWER & KAPLAN, 1980). Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 35 Fatores responsáveis pela obesidade Atualmente a alimentação do mundo ocidental modificou de alimentos frescos para uma dieta rica em alimentos frescos, vegetarianos, para uma dieta farta de alimentos processados, refinados e de origem animal. Isto bem levado a população a ingerir calorias e gorduras em excesso, muito açúcar e sal refinados e pouco amido e fibras. Paralelamente ocorreu aumento de tecnologias poupando energia da população. Esses dois fatores tiveram como resultado previsível: a população mundial na maioria dos países começou a ganhar peso (NAHÁS,1999). Existe oito problemas importantes associados a obesidade: dificuldade emocional, aumento da osteoartrite, aumento da incidência de hipertensão, aumento dos níveis de colesterol e de outras gorduras do sangue, aumento do diabete, aumento de doenças cardíacas, aumento do câncer e aumento de morte prematura (NIEMAN, 1999). Os agentes promotores da obesidade são hormonais, hereditários, ingestão excessiva de alimentos e os baixos níveis de atividade física. Destes, na maioria dos casos, os fatores de estilo de vida (alimentação e atividade física) representam a combinação mais efetiva para o controle de peso e o desequilíbrio é a principal causa do crescente índice de sobrepeso (IMC>25) observado em nossa população (NAHÁS, 2001). Os fatores segundo POLLOCK & WILMORE (1993) são: genéticos, nutricionais, endócrinos, hipotalâmicos, farmacológicos, a administração de insulina, glococorticóides e castração e o sedentarismo. Este processo leva ao aumento das células adiposas e também aumento do número dessas células. Assim o tamanho final dos depósitos adiposos dependeria da interação entre a carga genética, fatores ambientais e hormonais que influenciariam o número e o tamanho de tais reservas. O sedentarismo e o excesso de peso são problemas interdependentes e que podem ser combatidos através de um estilo de vida ativo fisicamente. Assim, o sedentarismo e os distúrbios alimentares são os principais causadores da obesidade, ou seja, a inatividade física e a diminuição do gasto Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 38 Métodos de avaliação de peso corporal Fatores como condicionamento físico, genéticos, dieta, condições de hidratação e o sexo interferem na composição corporal do indivíduo (BRODIE et al., 1998). Em proporção as mulheres apresentam maiores quantidades de gordura. Portanto, são aspectos que devem ser avaliados. Para avaliar a obesidade recorre-se a medida da composição corporal, ou seja, gordura corporal (GC) e massa corporal magra (MCM). Para tal utiliza-se as técnicas de pesagem hidrostática, medidas de dobras cutâneas, hidrometria, determinação do potássio corporal, ressonância magnética, densidade por emissão de fótons ou bio-impedância (NAHÁS, 1999). As utilizações de medidas de adiposidades são universalmente utilizadas como parâmetros indicadores do estado nutricional. Este método deixa de considerar um fator importante que é a composição proporcional entre a massa magra e a massa gorda corporal. Em diversas situações o índice de massa corporal (IMC) superior ao padrão de normalidade pode simplesmente representar quantidade adicional de massa muscular. Indivíduos que realizam atividades físicas intensas apresentam altos índices de massa magra e indivíduos sedentários podem ser classificados nos padrões de normalidade para a massa corporal em relação a estatura, no entanto possui proporcionalmente elevada proporção de tecido adiposo. A bioimpedância é outro método que realiza a estimativa da composição corporal sob bases teóricas (OLIVEIRA, et al., 2000). Têm-se aumentado nos últimos anos preocupações com o desenvolvimento de métodos mais eficientes e precisos para estimar a composição corporal. Os métodos mais importantes consistem de equações derivadas, diretas ou indiretamente, da densidade corporal (pesagem hidrostática, bioimpedância, diluição de isótopos) ou de imagens (tomografia, RX) (BRODIE et al., 1998). Exames como: tomografia computadorizada, ressonância magnética e densitomigrafia, são eficazes, porém apresentam altos custos e baixa disponibilidade (KOOY & SEIDELL, 1983). Também se recorre a análise da relação cintura/quadril (RCQ) para avaliar a distribuição da gordura corporal Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 39 (ASHWELL et al. 1985). É considerada obesidade central quando seu valor é maior que 0.8 (KOOY & SEIDELL, 1983 e KOPELMAN, 1994). Medidas de controle Diversos autores recomendam a prática de atividades físicas, preferencialmente, aeróbias e controle alimentar para as pessoas que visam o controle ou manutenção de peso corporal. Ao considerar que o acúmulo de gorduras corporal que é devido ao desequilíbrio do consumo e o gasto energético tornam-se imprescindível à combinação de dieta controlada, incluindo os quatro grupos básicos de nutrientes e a participação de programas de atividades físicas. Os exercícios aeróbios, de longa duração e baixa intensidade, são os mais indicados no processo de redução e controle da quantidade de gordura corporal (GUEDES, 1995 e CYRINO & NARDO, 1996). Segundo AMATO & AMATO (1997) o controle do peso corporal depende de dois fatores, que são a dieta alimentar e a prática de atividade física. O indivíduo que faz menos atividade física deve comer menos, ao passo que o que faz mais atividade física tem maior liberdade de comer, pois as calorias ingeridas são queimadas. O binômio dieta/atividade física é o que determina a manutenção do peso corporal de cada indivíduo. A alimentação correta implica, segundo os autores acima mencionados, na ingestão da proporção adequada entre os componentes (proteínas, lipídeos e glicídeos). Essa deve conter pouca gordura (20% total dos alimentos), ser moderada em calorias e forte em carboidratos. Precisa ser rica em fibras, responsáveis pelo bolo fecal e o bom funcionamento do intestino. É necessário incluir vitaminas e sais minerais. Para que se consiga diminuir a ingestão calórica é importante reduzir a ingestão de alimentos com alto valor calórico e substituir a gordura saturada (animal) pela insaturada (vegetal). É proibido o uso de açúcares, doces concentrados, refrigerantes, bebidas alcóolicas, frutas secas (abacate e banana), gordura de modo em geral (carnes gordas, de porco, embutidos, manteiga, creme de leite, queijos gordurosos), condimentos gordurosos (maionese, mostarda e catchup) e pastelarias. Arroz, massas, batatas, mandioquinhas, beterraba, cenoura, Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 40 cará, inhame, farináceos, leguminosas (feijão, lentilha, etc.) também devem ser cortados. É permitido o uso de adoçantes em sucos, assim como, o consumo de frutas, verduras, legumes e carnes magras. Uma alimentação saudável deve proporcionar a quantidade de energia (calorias) necessária para manter as funções orgânicas e atividade física. Os alimentos devem fornecer todos os macros e micronutrientes necessários, além de água e fibras em quantidades adequadas. Uma alimentação balanceada deve apresentar os seguintes nutrientes no total das calorias ingeridas por dia: carboidratos (açucares e amidos)- 60%, proteínas (carnes, leite, ovos, feijão)- 15% e gorduras (óleos vegetais, carnes)- 25%. Os micronutrientes (vitaminas e minerais) devem ser ingeridos com regularidade e com cinco porções de frutas e verduras ao dia. Recomenda-se equilibrar adequadamente a dieta e distribuí-la em quatro ou cinco refeições diárias (NAHÁS,1999). Uma dieta saudável e a prática da atividade física são fundamentais para manter ou reduzir o peso corporal. O peso corporal (massa corporal) é mantido e modificado em função do equilíbrio energético entre o consumo e o gasto energético. A atividade física é importante porque utiliza as calorias extras que geralmente seriam armazenadas como gorduras. Qualquer atividade física contribui para o gasto energético. É fundamental incluir atividades agradáveis, utilitárias e fáceis de executar. Para que ocorra a perda de 0,5 Kg de gorduras, deve haver um débito calórico de aproximadamente de 3.500 calorias. O autor recomenda três a cinco vezes por semana e duas sessões semanais de fortalecimento a alongamento muscular, 20 a 40 minutos por dia de atividade aeróbica, com intensidade moderada a vigorosa (50 a 85% da capacidade máxima individual), é importante que a intensidade inicial seja leve a moderada, evitando riscos ortopédicos, indivíduos com dificuldade de sustentação corporal devem recorrer às atividades aquáticas. Em um programa de controle de peso necessita ser aplicado de tal forma que permita a progressão gradual do gasto energético de baixo (150-200 Kcal/dia para níveis mais altos 300-500 kcal/dia). Para que se consiga um efeito significante no equilíbrio energético a atividade física deve gerar um gasto extra de energia aproximadamente 190-240 Kcal por dia, que equivale a caminhar 3,2 a 4,8 Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 43 profissionais: médico, agentes da saúde e professor de Educação Física. São necessárias intervenções em hábitos alimentares e a prática de atividade física. É preciso promover mudanças de atitudes e proporcionar condições sócio-materiais para que essas mudanças no estilo de vida possam ocorrer (NAHÁS, 2001). Conclusão A verificação do peso corporal é um aspecto importante na análise do estado de saúde de um indivíduo. O peso corporal é composto por massa muscular, massa gordurosa, água, proteínas, minerais e lipídios. Para obter um estado desejável de saúde é necessário manter o peso corporal dentro dos limites, respeitando as características pessoais. Caso a taxa de massa de gordura ultrapasse esses limites ocorre comprometimento na qualidade de vida do homem. A obesidade tem como causas as alterações hormonais, genéticas, socio- culturais, psicológicos, diminuição do gasto energético, aumento da ingestão alimentar e o sedentarismo. O estado de obesidade pode ser responsável pelo surgimento de vários distúrbios. A análise do peso corporal é feita a partir da determinação do índice de massa corporal, densidade, tomografia computadorizada, ressonância magnética e por meio de imagens. São várias as medidas de controle e prevenção da obesidade. É fundamental uma dieta alimentar equilibrada associada à prática de uma atividade física regular. Os autores recomendam que sejam realizadas atividades aeróbias, com intensidades moderadas, envolvendo grandes grupos musculares e que tenha um ritmo constante. A família, os amigos e os profissionais ligados à saúde têm importantes papéis de incentivar e informar as pessoas que estão obesas, para que modifiquem os seus estilos de vida, tanto em termos alimentares quanto a prática da atividade física. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006 – ISSN 1679-8678 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMATO, M. C. M. & AMATO, S. J. de T. A. Mudança de hábito. São Paulo: Faculdade Ibero-americana, 1997. ASSHWELL, M.; COLE & T.J. 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