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Hipertenção Arterial Sistêmica, Notas de estudo de Farmacologia

Trabaho sobre Promoção e Saúde em enfermagem. Conteúdo:Introdução,Desenvolvimento(HAS na gestação,Prevenção,Sinas e Sintomas,Farmacologia a ser usada,...),Conclusão e Bibliografia.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 02/10/2009

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natalia-rangel-3 🇧🇷

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Baixe Hipertenção Arterial Sistêmica e outras Notas de estudo em PDF para Farmacologia, somente na Docsity! FIJ – Faculdades Integradas de Jacarepaguá Hipertensão Arterial Sistêmica RIO DE JANEIRO PAGE - 15 - 2009 FIJ – Faculdades Integradas de Jacarepaguá Hipertensão Arterial Sistêmica Trabalho sobre Hipertensão Arterial Sistêmica Orientado pela docente: Dargam Bianca RIO DE JANEIRO 2009 PAGE - 15 - 2.1 Diversos fatores podem influenciar na hipertensão arterial: - Genética: é um dos principais fatores, existe probabilidade muito mais alta de filhos de pais hipertensos desenvolverem pressão alta. - Obesidade: cada vez mais comum em nosso meio, o excesso de peso, principalmente associado ao acúmulo de gordura na cintura, é um importante fator. Indivíduos com Índice de Massa Corpórea (peso dividido pelo quadrado da altura) maior que 25 Kg/m² tem maior risco. - Sedentarismo: a falta de atividade física facilita a obesidade e hábitos alimentares inadequados, levando a Hipertensão. - Estresse: situações que causem ansiedade fazem circular mais adrenalina, hormônio que eleva a pressão arterial. - Sexo: a Hipertensão é mais comum em homens. - Idade: a incidência da pressão alta começa a aumentar em indivíduos acima de 30 anos. - Raça: os negros são mais susceptíveis a desenvolver hipertensão. - Hábitos: o consumo excessivo de álcool, sal, alimentos gordurosos, frituras e o tabagismo aumentam a possibilidade de hipertensão e doenças cardíacas. Variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível < 130 < 85 Normal 130-139 85- 89 Normal limítrofe 140 -159 90 - 99 Hipertensão leve 160-179 100-109 Hipertensão moderada > 179 > 109 Hipertensão grave > 140 < 90 Hipertensão sistólica ou máxima A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica, que quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar as complicações, que podem atingir outros órgãos e sistemas. No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva. No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração. E em alguns casos morte súbita. Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada, sempre ocorre nefro esclerose. No sistema vascular, podem ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores. No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes. Crise hipertensiva é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão arterial, em pessoa normotensa ou hipertensa. Os órgãos alvo da crise hipertensiva são: os olhos, rins, coração e cérebro. A crise hipertensiva apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. Pode haver risco de vida potencial e imediato, pois os níveis tencionais estarão muito elevados, superiores a 110 mmHg de pressão arterial diastólica ou mínima. A pressão arterial é igual ao volume de sangue que sai do coração X a resistência periférica que ele encontra ao circular pelo nosso organismo O volume de sangue que sai do coração não sofre grandes influências, a não ser em casos PAGE - 15 - específicos de falência do órgão ou excesso de volume sanguíneo circulante. Assim, a maioria dos casos de hipertensão ocorre por alteração da resistência periférica. O aumento repentino da resistência periférica ocorre pela falta de regulação neurodinâmica dos mecanismos que regulam a pressão arterial. As situações patológicas que atuam sobre a resistência periférica podem ter inúmeras origens: neurológicas, vasculares, medicamentosas, drogas e secreção excessiva ou inapropriada de hormônios. 2.2 A crise hipertensiva inicia-se repentinamente com os sinais e sintomas: - Dor no peito - Sensação de mal-estar - Ansiedade e agitação - Cefaléia severa - Tontura - Visão turva - Tosse e falta de ar A crise é acompanhada de sinais e sintomas em outros órgãos. No rim, surge hematúria (presença de sangue na urina), proteinúria (presença de proteína na urina) e edema. No sistema cardiovascular, falta de ar, dor no peito, angina, infarto, arritmias e edema agudo de pulmão. No sistema nervoso, acidente vascular do tipo isquêmico ou hemorrágico, com convulsões, dificuldade da fala e da movimentação. Na visão, borra mento, hemorragias e edema de fundo de olho. 2.3 Hipertensão Arterial/ Prevenção e tratamento: A hipertensão arterial é um dos problemas médicos mais comuns da população mundial. É muito sério, porque é silencioso e só reconhecido pelas lesões dos órgãos atingidos. É uma doença vascular de todo o organismo e deixa "marcas" nos órgãos atingidos: coração, cérebro, rins, vasos e visão. Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos. O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de modificações nas atitudes e formas de viver, são elas: - Reduzir o peso corporal através de dieta calórica controlada: substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e aumentar a ingestão de fibras - Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados - Reduzir o consumo de álcool - Exercitar-se regularmente 30-45 minutos, de três a cinco vezes por semana - Abandonar o tabagismo - Controlar as alterações das gorduras sangüíneas (dislipemias), evitando os alimentos que aumentam os triglicerídeos como os açúcares, mel, melado, rapadura, álcool e os ricos em colesterol ou gorduras saturadas: banha, torresmo, leite integral, manteiga, creme de leite, linguiça, salame, presunto, frituras, frutos do mar, miúdos, pele de frango, dobradinha, mocotó, gema de ovo, PAGE - 15 - carne gorda, azeite de dendê, castanha, amendoins, chocolate e sorvetes - Controlar o estresse - Reduzir o sal é muito importante para os hipertensos da raça negra, pois neles a hipertensão arterial é mais severa e provoca mais acidentes cardiovasculares, necessitando controles médicos constantes e periódicos - Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína... O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos rotineiros do mercado. Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico. Na hipertensão arterial primária ou essencial, o tratamento é inespecífico e requer atenções especiais por parte do médico. A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula supra-renal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo. 2.4 Hipertensão Arterial em Gestantes: A DHEG (doença hipertensiva específica da gravidez) pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento dos níveis pressóricos em uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20ª semana de gestação. A incidência da DHEG é em média 5 a 10%, com taxas de mortalidade materna e fetal em torno de 20%. Outras formas de hipertensão arterial podem também estar presentes na gestação (hipertensão crônica e hipertensão transitória) A DHEG compreende a pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Pré-eclâmpsia: é o desenvolvimento da tríade proteinúria (principalmente albumina), hipertensão ou edema (não fisiológico da gravidez) entre a 20ª semana de gestação e o final da 1ª semana pós- parto. Eclâmpsia: é a pré-eclâmpsia associada à convulsão (crises) e/ou coma, sem causa aparente. 2.4.1 Sinais/Sintomas e Diagnóstico: O mais importante em termos práticos é a diferenciação entre a hipertensão que ocorre antes da 20ª semana de gestação ou que a antecede, e a que ocorre pela primeira vez a partir da 20ª semana. . Hipertensão crônica e gravidez: gestação que ocorre em pacientes com hipertensão preexistente antes da 20ª semana. . DHEG: após a 20ª semana de gravidez. PAGE - 15 - importante para que o paciente tenha uma aderência permanente. O controle médico deve ser periódico para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular. Se o seu médico receitar um medicamento tome-o rigorosamente conforme prescrito, observando a dose, número de tomadas diários e horários. Nunca abandone o tratamento, ele é para toda a vida. Pode ser até que lhe seja recomendado trocar de medicamento ou um tratamento sem remédios, mas é uma decisão que somente seu médico poderá tomar. O tratamento estará mantendo ou melhorando sua qualidade de vida, e, principalmente, lhe ajudará a viver mais e melhor. 2.8 Tratamento medicamentoso com diuréticos: Os diuréticos têm sido utilizados no tratamento de pacientes hipertensos durante as últimas quatro décadas. São tão eficazes quanto à maioria de outros agentes anti-hipertensivos. Administrados como mono terapia ou em associação com outros agentes, formam a base terapêutica para a maioria dos pacientes hipertensos. Os tiazídicos são usualmente os de primeira escolha, geralmente em associação com outras drogas anti-hipertensivas. Os diuréticos de alça são indicados para pacientes com insuficiência renal, hipertensão resistente ou falência cardíaca. Os diuréticos são prescritos para pacientes hipertensos principalmente por sua eficácia, baixo custo e poucos efeitos colaterais; seu efeito sinérgico, quando em associação com outros agentes anti- hipertensivos. Impedir a retenção de sal e fluido causado por outros agentes anti-hipertensivos e sua utilidade em pacientes com falência cardíaca. Os bloqueadores de canais de cálcio (BCC) constituem um grupo estrutural e funcionamento heterogêneo, e são freqüentemente usados no tratamento de pacientes com hipertensão e angina. Incluem as dihidropiridinas, como a nifedipina e o anlodipino e as não-dihidropiridinas como o verapamil e o diltiazem. Como classe são bem tolerados e exibem poucos efeitos colaterais. Apesar da preocupação com a segurança no seu uso, dados recentes de ensaios clínicos, em larga escala, não demonstraram associação dos BCC de longa duração e os eventos cardiovasculares. Mesmo assim o uso dos BCC foi associado a aumento do risco de falência cardíaca. A partir desses resultados, pode-se concluir que os BCC de longa duração podem ser usados no tratamento da hipertensão e angina. Entretanto, como classe não são tão protetores quanto os outros agentes anti-hipertensivos na falência cardíaca (AU) PAGE - 15 - 3. CONCLUSÂO: . Fazer uma pesquisa sobre hipertensão arterial foi de grande valia para todo o grupo trouxe esclarecimento sobre o assunto e nos deu consciência sobre a importância da prevenção e o tratamento da doença, que atinge milhares de pessoa em todo o mundo. Muitos portadores da doença não possuem entendimento sobre os ricos e complicações que a HAS pode ocasionar. Por tanto não dão a devida atenção as orientações médicas e não seguem a risca o tratamento, o que pode trazer sérias complicações ou até mesmo levar o óbito. 4. BIBLIOGRAFIA: • Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia Alimentar para a População Brasileira, 2005. Disponível em <www.saude/ alimentacao enutricao/documentos>. Acesso em 3 de novembro de 2005. • Ministério da Saúde. Análise da Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. Brasília, abril de 2004. Disponível em <www.saude/alimentacaoenutricao/documentos>. Acesso em 13 de maio de 2005. PAGE - 15 - • IV Diretriz Brasileira de Hipertensão. Hipertensão 2002;5:123-63. Disponível em www.sbh.org.br/ documentos/index.asp. • Fuchs FD. Hipertensão arterial sistêmica. Em: Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani E, eds. 3a. ed. Medicina • Ambulatorial: condutas em atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004: 641-56. • http://www.saude.gov.br/bvs • http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244 • http://www.orientacoesmedicas.com.br/hipertensaoarterial.asp • III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL Sociedade Brasileira de Hipertensão Sociedade Brasileira de Cardiologia - Departamento de Hipertensão Arterial Sociedade Brasileira de Nefrologia - Departamento de Hipertensão Arterial PAGE - 15 -
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