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Otimização do espaço hospitalar: sistema de distribuição de medicamentos, Notas de estudo de Cultura

A área Hospitalar vem sofrendo constantes mudanças organizacionais devido à introdução de novas tecnologias que incentivam a melhoria do gerenciamento, o controle de custos e a otimização espacial das Instituições Hospitalares. Este trabalho tem como objetivo analisar os sistemas de distribuição de medicamentos da Farmácia Hospitalar para que seja possível propor um modelo de dispensação mais flexível que visa à otimização espacial. A revisão bibliográfica aborda as definições de espaço e

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

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Baixe Otimização do espaço hospitalar: sistema de distribuição de medicamentos e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! Universidade Gama Filho – RJ Universidade UNIMED – BH OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO HOSPITALAR COM A MELHORIA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ATRAVÉS DE UM MODELO MÓVEL DE DISPENSAÇÃO Camilla Pinto Grenfell Belo Horizonte – MG 2005 AGRADECIMENTOS Ao Administrador Hospitalar Silvio Denis Grenfell pelas idéias inovadoras e pensamento no futuro. Ao Arquiteto Jarbas Karman, pelo incentivo e valiosa contribuição para este trabalho. Aos Hospitais A e B, por viabilizarem a pesquisa de campo. Às Farmacêuticas responsáveis pelas Farmácias dos Hospitais pesquisados, respectivamente, Carla Bonanato de Avelar e Vera Lúcia Silva Reis. Ao Professor Victor Grabois e aos colegas e profissionais, Conceição de Maria Coelho Verdini, Américo Calzavara Neto, José Flávio Ribeiro de Andrade e Miguel Sandrone de Abreu pelas entrevistas realizadas. À Tia Beth pela ajuda na finalização do trabalho. À amiga Lila, pela vitória conquistada com dedicação, companheirismo e alegria. Á Professora e Arquiteta Virgínia Caetano de Melo Castro pelas orientações objetivas e pelo carinho e atenção no desenvolvimento do trabalho. III RESUMO A área Hospitalar vem sofrendo constantes mudanças organizacionais devido à introdução de novas tecnologias que incentivam a melhoria do gerenciamento, o controle de custos e a otimização espacial das Instituições Hospitalares. Este trabalho tem como objetivo analisar os sistemas de distribuição de medicamentos da Farmácia Hospitalar para que seja possível propor um modelo de dispensação mais flexível que visa à otimização espacial. A revisão bibliográfica aborda as definições de espaço e de espaço hospitalar, as características das unidades funcionais com ênfase na Farmácia Hospitalar, finalizando com os sistemas de distribuição de medicamentos e os carros de dispensação. O método de pesquisa escolhido é o estudo comparativo que possibilita a busca das vantagens e desvantagens dos sistemas utilizados em dois Hospitais Gerais da cidade de Belo Horizonte e a obtenção de informações e opiniões dos profissionais farmacêuticos sobre o melhor funcionamento das Farmácias Hospitalares. Através do estudo da revisão bibliográfica, da análise dos Hospitais escolhidos e das entrevistas feitas junto a profissionais da área de saúde, verifica-se que a logística farmacêutica diferenciada e o modelo móvel de dispensação de medicamentos constituem ferramentas gerenciais úteis ao farmacêutico que coordena uma Farmácia Hospitalar, por possibilitar a construção de soluções e sua implantação dentro da realidade local, privilegiando a organização de idéias, o fornecimento de subsídios para tomada de decisões, a aplicação de novas tecnologias, a participação dos profissionais e o pensamento criativo, essenciais ao planejamento de ações que possibilita a melhoria do gerenciamento da Instituição e da qualidade dos serviços prestados aos pacientes. PALAVRAS-CHAVES Otimização espacial, Farmácia Hospitalar e sistema móvel de distribuição de medicamentos. IV ABSTRACT The Hospital area has been suffering constant organized alterations due to introduction of new technologies that stimulate the improvement of management, the control of expenses and the spatial optimization of hospitals establishment. This woks aims the analyses of the systems of distribution of medicines on hospital pharmacy that can be possible a more flexible model of dispensation focusing a spatial optimization. The bibliography revision broaches the definitions of area and hospital area, the characteristics of functional unities emphasizing hospital pharmacy, ending with the system of medicines distribution and distribution cars. The method of research chosen is the comparative study that allows the search of advantages and disadvantages of the systems utilized in two general hospitals in the city of Belo Horizonte and the acquisition of informations and opinions of professionals chemists about the best functioning of hospitals pharmacies. Through the bibliographic revision study, the analyses of the chosen hospitals and the interviews with the health area professionals, one can verify that the distinguished pharmaceutic logistic and the movable model of distribution medicines establish management tools useful to the chemist that coordinates a hospital pharmacy, to allow the construction of solutions and its implantation within the local, reality, favouring the organization of ideas, supplying subsidies to make decisions, application of new technologies, the professionals´ participation and the creative thought, essential to projection of actions that enables the improvement of the institution management and the qualify of services given to the patients. KEY WORDS Spatial optimization, hospital pharmacy and movable model of medicines distribution. V 2.5.1 Definições de Farmacotécnica.................................................................................. 28 2.5.2 Definições de Farmácia............................................................................................. 30 2.6 Carros de Dispensação................................................................................................. 36 2.7 Infecção Hospitalar...................................................................................................... 37 3 SUPORTE PRÁTICO.................................................................................................. 39 3.1 Seleção das Instituições para efeito de diagnóstico..................................................... 39 3.2 Metodologia do levantamento de dados....................................................................... 40 3.3 Apresentação dos locais pesquisados........................................................................... 41 3.3.1 Hospital A................................................................................................................. 41 3.3.1.1 Farmácia Hospitalar do Hospital A........................................................................ 45 3.3.2 Hospital B................................................................................................................. 47 3.3.2.1 Farmácia Hospitalar do Hospital B........................................................................ 51 3.3.3 Resultados obtidos através do Levantamento de Dados........................................... 52 4 MODELO: CARROS – MEDICAMENTOS............................................................. 54 4.1 Sistema de Distribuição de Medicamentos.................................................................. 54 4.2 Modelo de Distribuição de Medicamentos através de Carros – Medicamentos.......... 55 4.3 Requisitos para o Funcionamento do Sistema de Carros – Medicamentos................. 59 4.4 Benefícios e Dificuldades............................................................................................ 59 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 61 5.1 Conclusão..................................................................................................................... 61 5.2 Recomendações............................................................................................................ 63 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 64 ANEXOS .......................................................................................................................... 71 ANEXO A – Carta de Solicitação de Visita e Entrevista.................................................. 71 ANEXO B – Questionário de Monografia sobre Farmácia Hospitalar............................. 72 ANEXO C – Padronização dos carros de emergência....................................................... 74 VIII ANEXO D – Composição do carro de emergência fornecido pelo Hospital B................. 79 ANEXO E – Avaliação dos carros de emergência............................................................ 85 ANEXO F – Kits padronizados para cirurgias e anestesias fornecidos pelo Hospital B... 86 ANEXO G – Imagens dos carros - medicamentos ........................................................... 98 IX LISTA DE FIGURAS Figura 1: Organograma da estrutura do suporte teórico.................................................... 20 Figura 2: Diagrama das unidades funcionais das Instituições Hospitalares...................... 23 Figura 3: Organograma da farmácia hospitalar.................................................................. 27 Figura 4: Organograma da farmacotécnica........................................................................ 29 Figura 5: Sistema integrado de distribuição de medicamentos através de carros – medicamentos.................................................................................................................... 58 X LISTA DE SIGLAS ADT – Atendimento Domiciliar Terapêutico CAF – Central de Abastecimento Farmacêutico CME – Central de Material Esterilizado CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear CPN – Centro de Parto Normal CTI – Centro de Tratamento Intensivo DML – Depósito de Material de Limpeza EUA – Estados Unidos da América RAM – Rádio Moldagem RDC – Resolução de Diretoria Colegiada SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente SAME – Serviço de Arquivamento Médico SAS – Serviço de Assistência à Saúde SDMDU – Sistema de Dispensação de Medicamentos em Dose Unitária SND – Serviço de Nutrição e Dietética SPP – Serviço de Prontuário do Paciente SUS – Sistema Único de Saúde UCO – Unidade de Tratamento Cardiovascular UTI – Unidade de Tratamento Intensivo UTQ – Unidade de Tratamento de Queimados XIII 1 INTRODUÇÃO Nos últimos tempos pode-se observar uma série de mudanças na área da saúde, que permitem visualizar novos cenários dentro dos Hospitais. Observa-se uma necessidade de reformular o conceito existente de gestão Hospitalar para que a unidade esteja apta a receber as novas mudanças. Qualquer processo de transformação, em qualquer área do conhecimento humano, envolve a apresentação de propostas e relaciona novas maneiras de executar, com maior eficiência e eficácia, as atividades analisadas. A reorganização administrativa de uma instituição pode apresentar numa visão micro, uma série de propostas para diversas áreas administrativas, propostas estas visando tão somente otimizar determinados fluxos e procedimentos e/ou criar novas rotinas. Para que haja mudança é necessário comprometimento e conscientização das lideranças das organizações de que o homem é o principal agente de transformação. Partindo-se do princípio de que todas as organizações, bem como seus ambientes, estão continuamente em mudança, podendo elas próprias redefinir, mudar e influenciar seu ambiente em causa própria, o processo de mudança é como se fosse um processo de aprendizagem, em que a organização está ininterruptamente reavaliando seus processos para detectar os pontos de acertos e os pontos em que foram cometidos desvios (Pereira, 2000). A redução do espaço físico é uma das principais mudanças abordadas neste trabalho de pesquisa, conceito este que é bastante citado na idéia de Hospital do Futuro, havendo uma maior flexibilidade e adaptação dos espaços às necessidades. A aplicação dos novos conceitos requer um novo desenho do edifício hospitalar, colocando como condição prévia de projeto a discussão do modelo gerencial da futura instituição de saúde. O Modelo Gerencial pode ser definido como o conjunto de documentos que caracterizam o gerenciamento dos recursos físicos, materiais, humanos e financeiros de uma instituição, considerando sua identidade, seus aspectos jurídicos e sua localização dentro do Sistema de Saúde (Gomez, 2003). 14 Com isso, observa-se a necessidade de adoção de uma logística diferenciada para que haja uma otimização dos espaços existentes com um maior controle de custos. O que se pretende neste trabalho é apresentar um sistema de distribuição de medicamentos móvel e flexível visando à otimização dos espaços dentro dos hospitais, além de melhorias no gerenciamento da Farmácia Hospitalar. 1.1 Descrição do Problema Vários problemas na logística e, conseqüentemente, no gerenciamento do espaço ocorrem em função da existência de várias micro-unidades subutilizadas ou até em excesso dentro das Instituições Hospitalares. Estas micro-unidades são caracterizadas como unidades de apoio para unidades maiores, que muitas vezes ocupam espaços, que podem ser melhor utilizados para os pacientes, visando o conforto assistencial. São exemplos destas micro-unidades os depósitos de materiais de limpeza, os almoxarifados descentralizados, as rouparias, as farmácias satélites, as copas, dentre outros. Além do problema espacial, outros fatores interferem no bom gerenciamento do Hospital, como os elevados gastos com equipamentos e recursos humanos, a falta de controle e segurança dos materiais e medicamentos, a logística atrasada, a falta de rotatividade de estoque e a falta de qualidade nos serviços prestados aos pacientes. Os medicamentos e materiais correlatos farmacêuticos ocupam um dos maiores custos em Hospitais e sistemas de saúde, sendo que seu gerenciamento correto representa uma importante ferramenta de crescimento das Instituições Hospitalares. Este conveniente gerenciamento das atividades de administração de materiais e de medicamentos em um hospital representa diferencial de gestão e economia de recursos financeiros, os quais, na maioria dos hospitais, são escassos (Bisson & Cavallini, 2002). Dado este contexto teórico e a realidade em que se encontram as Instituições Hospitalares, a pergunta da pesquisa é: Quais as vantagens para a Instituição Hospitalar em se adotar uma logística diferenciada, reduzindo os espaços destinados aos ambientes de apoio, centralizando-os e flexibilizando esta estrutura através de carros de transporte, dando ênfase ao sistema de distribuição de medicamentos da farmácia hospitalar? 15 1.4 Metodologia O método de pesquisa escolhido é o Estudo Comparativo de Casos. Este método envolve a escolha de mais de um caso a partir dos quais se realiza uma análise comparativa. Foram escolhidos dois hospitais gerais de médio porte da cidade de Belo Horizonte. O objetivo é o de maximizar as vantagens e desvantagens dos sistemas centralizado e descentralizado das farmácias hospitalares das Instituições escolhidas procurando, assim, oferecer uma conclusão acerca do fenômeno investigado. A solução proposta neste trabalho tem como base a determinação de requisitos fundamentais no conceito de espaço hospitalar com ênfase na logística e no gerenciamento destes espaços. A farmácia hospitalar é o principal enfoque deste trabalho, pois é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. Para melhor abrangência do tema são citados outros ambientes hospitalares de serviços, como os depósitos de materiais de limpeza, os almoxarifados e as copas. A revisão bibliográfica sobre o assunto é o passo inicial para o delineamento conceitual do modelo a ser estudado. Segue-se a este uma busca de informações junto aos funcionários e profissionais da área para identificação de seu conceito de qualidade em logística de seleção ou planejamento, controle, compra, guarda e dispensação de medicamentos para que se obtenha uma fundamentação prática para elaboração de um modelo de estruturação do Serviço de Farmácia Hospitalar com foco na otimização espacial. A coleta de dados relacionados ao conceito de qualidade do sistema de distribuição de medicamentos de uma farmácia é desenvolvida, contribuindo para a descrição do modelo móvel de dispensação da medicação aos pacientes. 1.5 Resultados Esperados A partir da realização desta pesquisa, se esperam obter alguns resultados e constatações: a- Os conceitos de logística e gerenciamento espacial são diferenciados em relação aos profissionais farmacêuticos de cada Instituição; 18 b- Cada Instituição Hospitalar possui uma demanda diferenciada, exercendo atividades diferenciadas, com isso espera-se resultados diversos com relação aos ambientes de apoio; c- A informatização das unidades é fundamental para o funcionamento adequado do serviço de armazenagem e distribuição de medicamentos e, conseqüentemente do controle destes medicamentos; d- O interesse da gerência da Farmácia Hospitalar e acima de tudo da instância superior têm papéis decisivos nas ações de mudanças e melhorias; e- A mudança da logística da farmácia hospitalar implicará em mudança gerencial de recursos humanos, custos e controle dentro das Instituições; f- A importância da flexibilização espacial no ambiente hospitalar no conceito de Hospital do Futuro; g- Os carros de distribuição de medicamentos são equipamentos fundamentais para o modelo proposto, porém, em alguns casos, não dispensam a utilização da farmácia satélite. 1.6 Estrutura do Trabalho O capítulo 1 refere-se à descrição do problema, justificativa, objetivos e metodologia utilizada para a realização do trabalho. O capítulo 2 trata do suporte teórico para a estruturação do trabalho. No capítulo 3, serão apresentados os locais estudados, a metodologia de pesquisa para diagnóstico dos conceitos de espaço hospitalar com ênfase na logística e no gerenciamento das farmácias hospitalares, os resultados do levantamento de dados e a análise das Instituições estudadas. O capítulo 4 apresenta o conceito de sistema de distribuição, o modelo de distribuição de medicamentos através dos carros – medicamentos, os requisitos necessários para o funcionamento do sistema de distribuição e os benefícios e dificuldades de implantação do sistema. No capítulo 5 estão as conclusões e recomendações do trabalho realizado. 19 2 SUPORTE TEÓRICO O suporte teórico apresenta o produto da revisão bibliográfica que serve como fundamentação para a compreensão de alguns conceitos. O aperfeiçoamento se dá do geral para o específico, partindo das definições de espaço, espaço hospitalar, passando pelas características das unidades funcionais, detalhando uma dessas unidades funcionais de apoio técnico, a farmácia hospitalar, chegando finalmente, à caracterização da área de armazenamento e distribuição de medicamentos, com enfoque nos carros de dispensação. A estrutura do capítulo está esquematizada no organograma da figura 1. Figura 1: Organograma da estrutura do suporte teórico (Fonte: o autor, 2005) ESPAÇO ESPAÇO HOSPITALAR UNIDADES FUNCIONAIS UNIDADE FUNCIONAL 5 – APOIO TÉCNICO: FARMÁCIA HOSPITALAR FARMACOTÉCNICA FARMÁCIA ÁREA PARA RECEPÇÃO E INSPEÇÃO ÁREA PARA ARMAZENAGEM E CONTROLE ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO CARROS DE DISPENSAÇÃO 20 Figura 2: Diagrama das Unidades funcionais das instituições hospitalares (Fonte: RDC nº 50 Ministério da Saúde, 2002) 1-Prestação de atendimento eletivo de promoção e assistência à saúde em regime ambulatorial e de hospital-dia - atenção à saúde incluindo atividades de promoção, prevenção, vigilância à saúde da comunidade e atendimento a pacientes externos de forma programada e continuada; 2-Prestação de atendimento imediato de assistência à saúde - atendimento a pacientes externos em situações de sofrimento, sem risco de vida (urgência) ou com risco de vida (emergência); 3-Prestação de atendimento de assistência à saúde em regime de internação - atendimento a pacientes que necessitam de assistência direta programada por período superior a 24 horas (pacientes internos); 1. ATEND. EM REGIME AMBULATORIAL E DE HOSPITAL-DIA 2. ATENDIMENTO IMEDIATO 3. ATEND. EM REGIME DE INTERNAÇÃO 4. APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA 7. APOIO ADMINISTRATIVO 5. APOIO TÉCNICO 8. APOIO LOGÍSTICO 6. ENSINO E PESQUISA 23 4-Prestação de atendimento de apoio ao diagnóstico e terapia - atendimento a pacientes internos e externos em ações de apoio direto ao reconhecimento e recuperação do estado da saúde (contato direto); 5-Prestação de serviços de apoio técnico - atendimento direto a assistência à saúde em funções de apoio (contato indireto); 6-Formação e desenvolvimento de recursos humanos e de pesquisa - atendimento direta ou indiretamente relacionado à atenção e assistência à saúde em funções de ensino e pesquisa; 7-Prestação de serviços de apoio à gestão e execução administrativa - atendimento ao estabelecimento em funções administrativas; 8-Prestação de serviços de apoio logístico - atendimento ao estabelecimento em funções de suporte operacional. As quatro primeiras são atribuições fim, isto é, constituem funções diretamente ligadas à atenção e assistência à saúde. As quatro últimas são atribuições meio para o desenvolvimento das primeiras e de si próprias. As atividades da farmácia hospitalar correspondem à prestação de serviços de apoio técnico, que inclui: • receber e inspecionar produtos farmacêuticos; • armazenar e controlar produtos farmacêuticos; • distribuir produtos farmacêuticos; • dispensar medicamentos; • manipular, fracionar e reconstituir medicamentos; • preparar e conservar misturas endovenosas (medicamentos); • preparar nutrições parenterais; • diluir quimioterápicos; • diluir germicidas; 24 • realizar controle de qualidade; • prestar informações sobre produtos farmacêuticos. 2.4 Unidade Funcional 5 – apoio técnico: Farmácia Hospitalar 2.4.1 Definições de Farmácia Hospitalar Unidade destinada a programar, receber, estocar, preparar, controlar e distribuir medicamentos ou afins e/ou manipular fórmulas magistrais e oficinais (RDC nº 50, 2002). A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre à eficácia da terapêutica, além da redução dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional. Um Serviço de Farmácia em um hospital é o apoio clínico integrado, funcional e, que está hierarquicamente, em um grupo de serviços que dependem diretamente da Direção Central e estão em constante e estreita relação com sua administração. A principal razão de ser da Farmácia é servir ao paciente, objetivando dispensar medicações seguras e oportunas. Sua missão compreende tudo o que se refere ao medicamento, desde sua seleção até sua dispensação, velando, a todo o momento, por sua adequada utilização no plano assistencial, econômico, investigativo e docente. O farmacêutico tem, portanto, uma importante função clínica, administrativa e de consulta. Segundo Bisson & Cavallini, 2002 a farmácia hospitalar tem como principal função garantir a qualidade de assistência prestada ao paciente por meio do uso seguro e racional de medicamentos e correlatos, adequando sua aplicação à saúde individual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e investigativo, devendo, para tanto, contar com farmacêuticos em número suficiente para o bom desempenho da assistência. Nas atividades de assistência, é de competência da farmácia hospitalar: 25 2.5 Farmacotécnica e Farmácia 2.5.1 Definições de Farmacotécnica É o setor ou seção da farmácia responsável pela atividade de manipular determinadas preparações farmacêuticas. De acordo com o Guia Básico para Farmácia Hospitalar do Ministério da Saúde (1994), o desenvolvimento da tecnologia farmacêutica e, sobretudo, o crescente rigor nas exigências de qualidade determina que a razão da existência da área de farmacotécnica no hospital é, principalmente, a preparação de fórmulas não existentes no mercado e a manipulação de germicidas, produtos estéreis e medicamentos em condições que garantam a correta utilização das especialidades farmacêuticas produzidas pela indústria farmacêutica. Conseqüentemente, as atividades da área de farmacotécnica compreendem a produção e o controle de uma série de preparações normalizadas e extemporâneas, a preparação de misturas intravenosas e de nutrição parenteral, além das operações de fracionamento e diluição de produtos comerciais, para sua adequação aos sistemas de distribuição do hospital e as necessidades de uso. A finalidade da farmacotécnica é de contribuir com as demais áreas da farmácia hospitalar para que esta cumpra sua missão de serviço clínico e colabore na assistência ao paciente. Os objetivos específicos da farmacotécnica no hospital são: a- Proporcionar medicamentos com a qualidade aceitável, adaptados as necessidades específicas da população que atende. b- Desenvolver fórmulas de medicamentos e produtos de interesse estratégico e/ou econômico para farmácia hospitalar e hospital. c- Fracionar e/ou reenvasar os medicamentos elaborados pela indústria farmacêutica a fim de racionalizar sua distribuição e administração. d- Preparar, diluir e/ou reenvasar germicidas necessários para as ações de anti- sepsia, limpeza, desinfecção e esterilização. e- Garantir a qualidade dos produtos elaborados, manipulados, fracionados ou reenvasados. 28 f- Manipular produtos estéreis, incluindo soluções de nutrição parenteral, citostáticos e misturas intravenosas, nas condições preconizadas pelas Boas Normas de Fabricação. g- Contribuir na formação e reciclagem de pessoal auxiliar e outros farmacêuticos, nesta área de conhecimento e tecnologia. A seguir a estrutura da farmacotécnica. Figura 4: Organograma da Farmacotécnica. (Fonte: Guia Básico para a Farmácia Hospitalar do Ministério da Saúde, 1994) PREPARAÇÕES NÃO – ESTÉREIS LABORATÓRIO DE ANÁLISE E CONTROLE DE QUALIDADE PRODUÇÃO PREPARAÇÕES ESTÉREIS PRODUÇÃO COLÍRIOS NUTRIÇÃO PARENTERAL CITOSTÁTICOS MISTURAS INTRAVENOSAS FRACIONAMENTO GERMICIDAS DILUIÇÃO E PRODUÇÃO FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS E SEMI FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS 29 2.5.2 Definições de Farmácia De acordo com a Resolução RDC-50 do Ministério da Saúde (2002) a Farmácia consiste nas áreas para recepção e inspeção, armazenagem e controle, distribuição e dispensação, ou seja, Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF). O Guia Básico de Farmácia Hospitalar do Ministério da Saúde (1994) define que a Central de Abastecimento Farmacêutico tem como objetivo básico garantir a correta conservação dos medicamentos, germicidas, correlatos e outros materiais adquiridos, dentro de padrões e normas técnicas específicas, que venham assegurar as características e qualidades necessárias à sua correta utilização. A Central de Abastecimento Farmacêutico deve estar organizacionalmente dividida em: recepção, armazenagem e distribuição. Os produtos devem ser recebidos conforme as especificações padronizadas, de modo a garantir que o produto adquirido mantenha a qualidade adequada. Quando da armazenagem, os produtos devem ser dispostos técnica e racionalmente, garantindo sua inviolabilidade e conservação. A distribuição deve ser efetuada de modo a permitir o atendimento correto, segundo o solicitado, verificando a prioridade de entrega e a integridade dos produtos fornecidos. Medicamentos, correlatos, produtos inflamáveis, radiofármacos e outros, necessitam de condições específicas de armazenamento de acordo com suas características físico- químicas, sendo conveniente à divisão em áreas isoladas: • Área de armazenagem geral – onde são acondicionados as especialidades farmacêuticas e outros produtos que não exigem condições especiais de temperatura, luz e umidade. Esta área pode ser subdividida em vários espaços para guardar, separadamente, soluções parenterais de grande volume, contrastes radiológicos, soluções anti – sépticas, matérias – primas, material para envase, correlatos e outros. • Área de armazenagem de inflamáveis – exige paredes reforçadas e temperatura controlada para evitar o risco de explosão. • Área de armazenagem de termolábeis – onde são armazenados produtos sensíveis às variações de temperatura utilizando equipamentos frigoríficos adequados às 30 Relatos afirmam que este sistema, contraposto ao de dose unitária, permite um estoque desnecessário em unidades de internação, em torno de 25%. Mesmo que a redução do problema seja parcial para a realidade brasileira, a implantação deste sistema já é um grande avanço. Sistema de distribuição por dose unitária (SDMDU) é o sistema que tem os medicamentos contidos em embalagens unitárias, dispostos conforme o horário de administração e prontos para serem utilizados segundo a prescrição médica, individualizados e identificados para cada paciente. A implantação do SDMDU é justificada pela: • Redução da incidência de erros da medicação; • Diminuição do tempo utilizado pelo pessoal da enfermagem para armazenagem e preparo de medicamentos, com a conseqüente elevação da qualidade assistencial; • Economia de custos em atividades relacionadas aos medicamentos; • Redução de estoques nas unidades assistenciais e das perdas relativas à caducidade, falta de identificação de medicamentos e redução de desvios; • Melhor controle e racionalização na utilização de medicamentos, através de monitorização da terapêutica; • Otimização da higiene e organização do sistema de distribuição, prevenindo possíveis contaminações e alterações; • Grande adaptabilidade a sistemas automatizados e computadorizados; • Garantia da utilização do medicamento certo, na dose certa, na hora certa, segundo a prescrição médica. Na implementação do SDMDU, faz-se necessária à adoção de providências que coloquem a disposição das unidades de internação, medicamentos para urgências. Deve-se elaborar uma listagem com quantidades máximas e mínimas de medicamentos selecionados para tal fim, bem como a forma de controle e reposição. De acordo com o Guia Básico para Farmácia Hospitalar (1994), a distribuição de correlatos pode estar incluída nas atividades do setor de dispensação ou da Central de 33 Abastecimento Farmacêutico, segundo a realidade de cada instituição. A distribuição pode ser realizada, segundo os sistemas acima descritos para os medicamentos. A seguir estão descritas as vantagens e desvantagens dos sistemas de distribuição de medicamentos mencionados no texto. Sistemas de distribuição de medicamentos Vantagens Desvantagens Dose Coletiva Rápida disponibilidade de medicamentos na unidade assistencial; mínimas atividades de devolução à farmácia; redução das atividades de recursos humanos e de infra – estrutura da farmácia hospitalar; mínima espera na execução das prescrições; ausência de investimento inicial. Aumento potencial de erros de medicação; perdas econômicas devido à falta de controle; aumento de estoque de medicamentos nas farmácias central e satélites; incremento das atividades do pessoal da enfermagem; facilidade de acesso aos medicamentos por qualquer pessoa; falta de segurança; difícil integração do farmacêutico à equipe de saúde. Dose Individualizada Diminuição dos estoques nas unidades assistenciais; redução de erros de medicação; facilidade para devoluções à farmácia; redução do tempo do pessoal da enfermagem nas atividades com medicamentos; redução de custos; controle mais Aumento das necessidades de recursos humanos e infra – estrutura na farmácia hospitalar; exigência de investimento inicial; incremento das atividades desenvolvidas pela farmácia; necessidade de plantão na farmácia; permite ainda erros de medicação; na 34 efetivo; aumento da integração do farmacêutico com a equipe de saúde. permite controle total sobre as perdas econômicas. Dose Unitária Redução de estoque nas unidades assistenciais ao mínimo necessário; diminuição drástica de erros de medicação; otimização das devoluções à farmácia; redução do tempo do pessoal da enfermagem dedicado ao preparo dos medicamentos; rapidez na administração dos medicamentos; promoção do acompanhamento de pacientes; controle efetivo do estoque; integração do farmacêutico com a equipe de saúde; oferta de medicamentos em doses organizadas e higiênicas; aumento da segurança do médico; otimização da qualidade assistencial. Aumento das necessidades de recursos humanos e infra – estrutura da farmácia hospitalar; exigência de investimento inicial; incremento das atividades desenvolvidas pela farmácia; aquisição de materiais e equipamentos especializados. Quadro 1: Vantagens e desvantagens dos sistemas de distribuição de medicamentos da Farmácia Hospitalar. (Fonte: Guia Básico para a Farmácia Hospitalar do Ministério da Saúde, 1994) Alguns fatores influenciam na distribuição de medicamentos, como a estrutura organizacional e física do Hospital, uma vez que delimita as condições do sistema de 35 A prevenção das infecções começa com o armazenamento correto dos medicamentos, considerando condições como a temperatura, iluminação, grau de umidade e ventilação. O acesso à área de armazenagem deve ser limitado para reduzir o tráfego desnecessário de pessoas. Dessa forma, segundo Gomez, 2003: A arquitetura hospitala vem-se ocupando em dar respostas de ordem física às questões da assistência médico-hospitalar. Conforme avançam a medicina, os conceitos de assepsia e os métodos de diagnóstico e tratamento, o desenho dos hospitais vai-se modificando até encontrar um caminho funcionalista. Esta compreensão desencadeia um processo de simplificação do desenho, pela compreensão de um novo papel do ambiente físico relativo ao controle de infecção hospitalar: o de criar facilidades para que as condutas de higienização possam efetivar-se. Por outro lado, esta visão possibilita soluções gerenciais e arquitetônicas mais simples e econômicas. A assepsia do ambiente é muito importante e os membros da equipe que preparam e dispensam produtos estéreis devem ser cuidadosamente treinados e sua técnica asséptica deve ser avaliada a intervalos periódicos. Como alguns microrganismos podem sobreviver por longos períodos, as superfícies dos ambientes, como os carros de dispensação devem ser cuidadosamente limpos e desinfectados, uma vez que transitam pelos diversos setores do hospital. A equipe de controle de infecção hospitalar deve certificar-se de que a instituição segue procedimentos adequados durante a assistência, limpeza e desinfecção rotineiras das superfícies dos ambientes e equipamentos. 3 SUPORTE PRÁTICO 38 Com a finalidade de entender o funcionamento das farmácias hospitalares e buscar as vantagens e desvantagens dos sistemas utilizados nas Instituições, pretende-se realizar um levantamento de dados junto a dois hospitais gerais da cidade de Belo Horizonte. A seguir, são apresentados os critérios de seleção das organizações hospitalares, a metodologia de coleta de dados utilizada, uma breve descrição dos hospitais selecionados e os resultados obtidos através do levantamento realizado junto aos profissionais. Ao final, procede-se a análise conjunta dos dois hospitais quanto ao suporte prático. Segundo Polit & Hungler (1999) o propósito do estudo exploratório é observar, descrever e documentar aspectos de uma situação ou a maneira como ela ocorre naturalmente (apud Silva, 2003, p. 24). O estudo de caso é adequado para esta pesquisa pois possibilita responder as questões que se propõe entender, ou seja, conhecer o funcionamento das farmácias hospitalares e demais ambientes de serviços dos hospitais a fim de analisar as vantagens e desvantagens da logística utilizada em cada instituição, visando a melhor forma de gerenciar os espaços. 3.1 Seleção das Instituições para Efeito de Diagnóstico As Instituições selecionadas, para efeito de diagnóstico, seguem alguns critérios como: • O porte da instituição pesquisada, ambos os Hospitais pesquisados são de médio porte; • A atenção em clínicas básicas e especializadas; • O número de leitos existentes no Pronto - Atendimento, no Centro de Tratamento Intensivo, na Internação Geral e o número de salas no Centro Cirúrgico, uma vez que a farmácia atende prioritariamente estes setores; • O número de atendimentos médios mensais nos serviços de Pronto- Atendimento, Cirurgia e exames de apoio ao diagnóstico; • O interesse dos Hospitais em ajudar a pesquisa; • Facilidade de acesso pelo pesquisador. 3.2 Metodologia do Levantamento de Dados 39 A coleta de dados é realizada nos meses de março a junho de 2005, tendo como foco o sistema de distribuição de medicamentos de duas farmácias hospitalares, assim como a logística do funcionamento e o bom gerenciamento do espaço. O estudo desenvolve-se em etapas, sendo que para cada uma corresponde uma técnica diferenciada de coleta de dados como entrevistas através de questionários, observação não -participante e análise de documentos desenvolvidos pela equipe hospitalar cedidos pelos Hospitais. A elaboração dos questionários é realizada com base na experiência de 1 Farmacêutico, 1 Administrador Hospitalar e 1 Arquiteto (Anexo B). A primeira etapa se consolida com a análise dos documentos desenvolvidos pela equipe hospitalar que são cedidos pelos Hospitais com o intuito de fornecer dados estatísticos das Instituições e complementar os dados pesquisados. Esta análise possibilita uma visão geral das situações de cada hospital. A segunda etapa é a realização de uma entrevista estruturada seguindo um roteiro que possibilita o pesquisador aplicar um questionário elaborado com perguntas abertas e diretas (Anexo B). A pesquisa é feita com os farmacêuticos responsáveis das Farmácias Hospitalares dos dois Hospitais pesquisados. Na terceira etapa realizam-se observações não-participantes e visitas guiadas pelos setores onde atua a farmácia hospitalar, tendo como foco a dispensação e administração dos medicamentos e os locais onde estes são armazenados. A observação não-participante e direta obedece ao método de coleta de dados onde o observador não intervém tentando provocar ou mudar o comportamento do sujeito participante (Lo Biondo-Wood, 2001). A quarta etapa é composta de entrevistas semi-estruturadas junto a profissionais de diversas áreas de atuação na assistência hospitalar. Os profissionais são escolhidos de acordo com os setores de atuação, sobre o qual a farmácia hospitalar tem papel fundamental para a dispensação de medicamentos, como a unidade de pronto-atendimento, o centro cirúrgico e o centro de tratamento intensivo. 3.3 Apresentação dos Locais Pesquisados 40 ATIVIDADE NÚMERO DE LEITOS 1. Ambulatório 81 2. Apartamentos 61 3. RAM (Rádio Moldagem) 6 4. Isolado 2 5. CTI 14 6. UCO 6 7. Pediatria 6 TOTAL 184 Tabela 1: Atividades do Hospital A e o número de leitos de cada atividade O número de atendimentos médios mensais das respectivas atividades e especialidades estão descritos a seguir: Bloco Cirúrgico: • Cirurgias pequenas – 91 • Cirurgias médias – 193 • Cirurgias grandes – 136 • Cirurgias ambulatoriais – 71 Pronto – Atendimento: • Clínica Médica – 301 • Ortopedia – 31 • Cirurgia geral – 13 Tratamentos: • Radioterapia – 77 • Quimioterapia – 35 Consultórios: • Ambulatório – 1.844 Exames: • Endoscopia – 28 • Citoscopia – 8 • Eletrocardiograma – 21 43 • Tomografia – 152 • Ultra-sonografia – 135 • Ecocardiograma – 216 • Anatomia Patológica – 955 • Citopatologia – 4426 • Medicina Nuclear – 64 • Raio X – 41 • Mamografia – 36 Distribuição espacial do Hospital A: O Hospital possui uma arquitetura horizontal e é composto por 5 pavimentos. No 1º pavimento estão localizados as enfermarias e os apartamentos, o Hospital divide a sua área de internação em 6 postos. Os postos 1 e 2 são constituídos de 19 enfermarias para atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde), sendo estes ocupados basicamente por pacientes submetidos a tratamentos oncológicos, incluindo radioterapia e quimioterapia. Os postos 3 e 4 dispõem de 12 enfermarias e 10 apartamentos para atendimento de convênio. Nos 25 apartamentos do posto 5 e nos 28 apartamentos do posto 6, os pacientes estão internados para tratamentos diversos, incluindo radioterapia e quimioterapia. Existem 4 quartos destinados a radiomoldagem, onde pacientes recebem doses controladas de radiação. No 1º pavimento ainda se localiza o Leito-dia, onde ficam os pacientes submetidos a pequenos procedimentos cirúrgicos. No pavimento térreo estão localizadas a Administração, o Pronto – Atendimento, para onde são levadas as pessoas que necessitam de atendimento imediato, os Consultórios que atendem nas áreas de citoscopia, oftalmologia, cardiologia, ginecologia, endoscopia, fisioterapia entre outros. O bloco cirúrgico dispõe de 6 salas de cirurgia, 1 farmácia satélite, 1 depósito de material de limpeza e 1 sala de recuperação. A central de material esterilizado e a Unidade de Tratamento Cardiovascular (UCO) estão localizadas ainda no pavimento térreo. O CTI do Hospital A conta com 14 leitos, sendo 3 específicos para pacientes em 44 isolamento, e com 1 farmácia satélite. A clínica de dor atende pacientes com dores crônicas e o laboratório realiza análises patológicas em amostras de sangue, urina e fezes de pacientes. No 1º subsolo se localizam os serviços de quimioterapia, radioterapia, hemodinâmica, medicina nuclear, tomografia computadorizada, anatomia patológica, farmácia central, vestiários, velório, agência transfusional, raio-X, ecocardiograma, rouparia, refeitório, serviço de nutrição e dietética, manutenção e pronto – atendimento que atende o SUS. O 2º subsolo possui apenas unidades administrativas e o 3º subsolo é gerenciado por uma Faculdade. 3.3.1.1 Farmácia Hospitalar do Hospital A O Hospital possui uma farmácia central localizada no 1º subsolo, como dito anteriormente, e 3 farmácias satélites distribuídas no Centro Cirúrgico, na Internação e no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). A farmácia é composta por sala administrativa, área de recepção e inspeção, área de manipulação (farmacotécnica), área de dispensação, sala de preparo e diluição de germicidas, sala de assepsia de embalagens, sala de preparação de quimioterápicos e central de armazenamento de medicamentos e materiais correlatos (CAF). A área de distribuição pertence a cada farmácia satélite, por se localizarem dentro dos setores. Uma farmacêutica é a responsável pela farmácia que possui no total 30 funcionários, sendo 2 auxiliares administrativos, 23 auxiliares de farmácia e 4 contínuos (aprendizes). A farmácia funciona 24 horas e atende a todos os setores do hospital por horário. A rotina de funcionamento é feita da seguinte forma, o médico prescreve no posto de enfermagem → a enfermagem transcreve e encaminha a cópia da prescrição → a farmácia separa os materiais/medicamentos para 24 horas → a enfermagem recebe e administra. Este sistema descrito acima é o sistema de distribuição de medicamentos por dose individualizada, que no Hospital A é feita por horário (de 2 em 2 horas). Uma das vantagens deste sistema de dose individualizada é a redução das devoluções de 45 2. Farmácia Hospitalar: 24 horas, sete dias da semana. 3. Central de Material Esterilizado (CME): 24 horas, sete dias da semana. Unidades de Apoio Administrativo: 1. Faturamento: 12 horas, cinco dias da semana. 2. Licitação: 8 horas, cinco dias da semana. 3. Orçamentos e Finanças: 8 horas, cinco dias da semana. 4. Secretaria: 8 horas, cinco dias da semana. 5. Centro de Processamento de Dados: 8 horas, cinco dias da semana. 6. Recursos Humanos: 8 horas, cinco dias da semana. 7. Desenvolvimento Organizacional: 8 horas, cinco dias da semana. 8. SAS: 10 horas, cinco dias da semana. 9. SAC: 8 horas, cinco dias da semana. 10. Central de Controle de Infecção Hospitalar: 8 horas, cinco dias da semana. 11. Arquivo Médico: 24 horas, sete dias da semana. 12. Supervisão Médica: 12 horas, cinco dias da semana. 13. Auditoria Médica: 8 horas, cinco dias da semana. 14. Patrimônio: 8 horas, cinco dias da semana. Unidades de Apoio Logístico: 1. Almoxarifado: 8 horas, cinco dias da semana. 2. Processamento de Roupas (Lavanderia): 24 horas, sete dias da semana. 3. Manutenção de Equipamentos: 12 horas, cinco dias da semana. 4. Manutenção de Obras: 8 horas, cinco dias da semana. 5. Transporte: 24 horas, sete dias da semana. 6. Segurança: 24 horas, sete dias da semana. O Hospital B possui um total de 109 leitos divididos conforme Tabela abaixo: ATIVIDADE NÚMERO DE LEITOS 1. Pronto – Atendimento 15 48 2. Apartamentos 16 3. Ala Feminina 26 4. Ala Masculina 30 5. CTI 7 6. Pediatria 15 TOTAL 109 Tabela 2: Atividades do Hospital B e o número de leitos de cada atividade. O número de atendimentos médios mensais das respectivas atividades e especialidades estão descritos a seguir: Internações: • Gerais – 350 Bloco Cirúrgico: • Cirurgias – 217 Pronto – Atendimento: • Adulto – 4.012 • Pediátrico - 381 Tratamentos: • Quimioterapia – 71 Consultórios: • Ambulatório – 19.861 Exames: • Apoio ao Diagnóstico – 5.568 Distribuição espacial do Hospital B: O Hospital possui uma arquitetura horizontal, é composto por 4 pavimentos, subsolo, térreo, 1º e 2º pavimentos e um prédio anexo. No subsolo estão localizados alguns serviços de apoio logístico como a lavanderia e o almoxarifado. O serviço de nutrição e dietética do 49 hospital, considerado de apoio técnico, também se encontra neste pavimento. Dentre os serviços de atendimento aos pacientes externos estão o Pronto-Atendimento, o serviço de fisioterapia e a Puericultura e Profilaxia. Alguns setores administrativos, o velório e o SAS ainda estão localizados no subsolo, que é composto por um jardim e um pátio externo. A maioria dos serviços administrativos, a diretoria, o SAME e o centro de estudos estão no pavimento térreo. Este pavimento abriga grande parte dos serviços de apoio ao diagnóstico, como o Raio-X, o laboratório de patologia clínica, o laboratório industrial, o laboratório de manipulação e misturas intravenosas e a endoscopia digestiva. A central de material esterilizado, considerada apoio técnico também se localiza neste andar, além do bloco cirúrgico com 5 salas de cirurgia e o ambulatório. Existe uma agência bancária no pavimento térreo. No 1º pavimento estão concentradas as internações, têm-se as alas feminina e masculina, com leitos de enfermaria e os apartamentos. O centro de tratamento intensivo também se localiza neste andar. Os serviços existentes são a Farmácia Hospitalar, o laboratório de citopatologia, a sala de administração de quimioterápicos e a chefia de enfermagem. O 2º pavimento é onde se localiza o setor pediátrico do Hospital B e no prédio anexo encontram-se setores administrativos e a farmácia ambulatorial. 3.3.2.1 Farmácia Hospitalar do Hospital B O Hospital possui uma farmácia central no 1º pavimento e 3 farmácias satélites localizadas no Centro Cirúrgico, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e no Pronto- Atendimento. 50 cada caso. Possibilita também o conhecimento e as opiniões dos profissionais envolvidos nesse trabalho, com relação às vantagens e desvantagens dos sistemas e a introdução de novas tecnologias para atender a demanda da melhor forma possível. Portanto, inicialmente, apresenta-se o sistema de dispensação de medicamentos através de carros – medicamentos e, a seguir, a análise do mesmo. 4 MODELO: CARROS – MEDICAMENTOS 4.1 Sistema de Distribuição de Medicamentos 53 O conceito de sistema traz as relações entre as partes e o todo, permitindo a compreensão de toda e qualquer atividade complexa, sendo os sistemas constituídos de conjuntos de componentes que se interagem, se inter-relacionam, se transformam e atuam entre si na execução de um objetivo global. Estes conjuntos podem ser assumidos como subsistemas ou processos, com funções e objetivos próprios, os quais afetam o comportamento do conjunto como um todo. Qualquer ação de uma parte, necessariamente, provoca uma reação das demais (Churchman, 1975 apud Silva, 2003). Um sistema possui entradas ou insumos (inputs), retira do ambiente o que necessita para poder operar (recursos, energia ou informação), processa suas entradas transformando- as (process), gera saídas ou resultados de suas operações na forma de produtos ou serviços (outputs), que são finalmente devolvidos ao ambiente (Chiavenato, 1994). Um sistema de distribuição de medicamentos deve possuir algumas características como a racionalidade, a eficiência, a economia e a confiabilidade e deve estar de acordo com o esquema terapêutico prescrito. Com um sistema eficaz de distribuição de medicamentos, mais garantido é o sucesso da terapêutica e da profilaxia instauradas no Hospital. Os principais objetivos de um sistema de distribuição de medicamentos, como dito anteriormente, é a redução de erros de medicação, administração, forma farmacêutica e planejamento terapêutico; a racionalização da distribuição, facilitando a administração dos fármacos por uma dispensação ordenada, segundo horários e pacientes em condições adequadas para a pronta administração pela equipe de enfermagem; o aumento do controle sobre os medicamentos; a redução dos custos com medicamentos; o aumento da segurança para os pacientes. Segundo Bisson & Cavallini (2002), em um hospital, existem setores diferenciados, com características específicas e necessidades próprias com relação aos medicamentos. Setores como o centro cirúrgico, centro de tratamento intensivo, pronto-atendimento e internação recebem materiais e medicamentos de forma diferenciada, pois são setores que se caracterizam por aspectos como: • Estoques elevados de materiais e medicamentos sem controle efetivo • Consumo excessivo de materiais e medicamentos • Custo unitário do que é consumido é alto 54 • Uso inadequado de alguns itens determina a ocorrência de desperdícios • Falta de cuidados com determinados produtos que necessitam de tratamentos especiais Portanto é necessário adotar um modelo diferenciado de dispensação de medicamentos para que minimize os problemas freqüentes e otimize o funcionamento da farmácia hospitalar. 4.2 Modelo de Distribuição de Medicamentos através de Carros – Medicamentos O modelo de distribuição de medicamentos através de carros – medicamentos é um sistema móvel, integrado a farmácia hospitalar que tem como objetivo a racionalização do processo de distribuição, redução de custos, segurança, redução de estoque periférico, reaproveitamento do espaço, melhor controle logístico, redução do tempo da enfermagem no preparo e ministração de medicamentos, dispensação de orientação quanto à diluição, estabilidade e tempo de infusão. O modelo funciona com uma logística diferenciada, onde o carro – medicamento sai da farmácia hospitalar com a medicação armazenada por horário e por paciente nos gaveteiros, denominados bins, cumpre suas atividades de medicação e retorna à farmácia central para ser reabastecido. Dessa forma, economiza o espaço das farmácias satélites e utiliza um processo de controle e segurança dos medicamentos. Este sistema centralizado de distribuição de medicamentos é um sistema em que a preparação das doses, a interpretação da ordem médica, a elaboração e armazenamento das formas farmacoterapêuticas se realizam em um mesmo lugar, na farmácia central. Isso implica em algumas vantagens, como um número menor de profissionais farmacêuticos, maior controle e supervisão de todo o processo do sistema, um menor custo, otimização espacial e uma maior assistência ao paciente por parte da equipe de enfermagem. Portanto, sua desvantagem mais significativa diz respeito à localização, pois se a farmácia central encontrar-se distante dos setores de assistência, demanda-se maior tempo para a medicação chegar ao paciente, principalmente nos setores de assistência imediata. Os hospitais possuem setores diferenciados, por isso, o sistema de dispensação também deve ser característico para cada setor. A farmácia hospitalar atende a todos os setores 55 Outra vantagem é a liberação da equipe de enfermagem para as atividades de assistência ao paciente e não na busca por medicamentos. Karman (2005) enfatiza que o sistema apresentado é um exemplo de interação arquitetura – administração – farmácia – enfermagem, de inovações, aprimoramento gerencial, otimização e eficácia. A Figura 5, a seguir, ilustra a distribuição dos carros – medicamentos nos setores do hospital. Figura 5: Sistema integrado de distribuição de medicamentos através de carros – medicamentos pelos setores do hospital. 58 (Fonte: o autor, 2005) 4.3 Requisitos para o Funcionamento do Sistema de Carros – Medicamentos Para o funcionamento do sistema centralizado da farmácia hospitalar com dispensação de medicamentos através de carros para os diversos setores de assistência ao paciente são necessários alguns requisitos, que estão descritos a seguir: • Mudança organizacional da Instituição Hospitalar • Mudança cultural dos processos e rotinas estabelecidas do Hospital, principalmente da Farmácia Hospitalar • Participação e envolvimento da equipe de saúde • Padronização de medicamentos, mantendo atualizado seu Guia Farmacoterapêutico • Padronização de materiais médico – hospitalares através de Kits • Padronização dos horários de ministração dos medicamentos • Padronização das prescrições médicas • Prescrição médica individualizada, sendo realizada em impresso próprio ou de forma informatizada • Sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária (SDMDU) • Sistema informatizado em todo o processo de atuação da farmácia hospitalar • Infra-estrutura de computadores, equipamentos e recursos humanos treinados • Área para fracionamento e reembalagem das doses unitárias • Área para instalação dos computadores e equipamentos • Área para o estacionamento dos carros – medicamentos • Área para higienização dos carros 4.4 Benefícios e Dificuldades Os benefícios para uma organização hospitalar são o de assegurar a eficiência de seus processos, garantindo a execução dos seus objetivos e metas, através de um sistema seguro e eficiente para o tratamento terapêutico de seus pacientes. 59 A implantação do sistema de distribuição de medicamentos através de carros – medicamentos implica em otimização espacial, logística diferenciada, redução de erros na medicação, informação precisa dos gastos com medicamentos, diminuição das perdas e desvios, otimização dos recursos e incremento da qualidade nos serviços prestados aos pacientes. Os profissionais de saúde envolvidos no processo têm as suas atividades integradas e valorizadas, o farmacêutico participa das atividades de assistência, tendo a informação sobre o perfil farmacológico do paciente, o que lhe permite participar das tomadas de decisão e orientar sobre os medicamentos. O médico pode contar com o assessoramento do profissional farmacêutico no que se refere ao tratamento farmacoterapêutico. E a equipe de enfermagem, por sua vez, dedica mais tempo aos cuidados com os pacientes. A implantação de novas tecnologias acarreta em investimentos e custos para modernização da estrutura da farmácia, mudança no espaço físico, normas e treinamentos da equipe funcional. Outra dificuldade observada é a resistência por parte dos profissionais em se adequarem às mudanças, por uma questão cultural, de comodidade e rotina. É preciso lançar-se à missão de quebra de barreiras, hábitos, comportamentos e paradigmas, para a partir daí, incorporar a médio e longo prazo novas idéias, buscando resultados melhores. São necessários um compromisso institucional de mudança e uma conscientização das partes envolvidas para que haja transformação e isso demanda tempo. O desafio é catalisar a participação para o trabalho em equipe e para a gestão da qualidade de forma a obter resultados e ganhos significativos para Instituição, profissionais, fornecedores e clientes. 60 como contribuição cientifica uma interface da arquitetura hospitalar com a ciência farmacêutica. Este trabalho apresenta também uma ferramenta gerencial útil ao farmacêutico responsável pela Farmácia Hospitalar por permitir melhoria no funcionamento do serviço oferecido ao paciente e gerenciado pela Instituição. 5.2 Recomendações As recomendações apresentadas a seguir, têm o intuito de dar continuidade ao trabalho, visando à otimização espacial dentro dos hospitais com a utilização do sistema móvel em outras unidades funcionais de apoio. Algumas unidades de apoio que se encontram descentralizadas em todo o hospital como os depósitos de materiais de limpeza, as copas, as rouparias, os almoxarifados, ocupam espaços que poderiam ser mais bem aproveitados para atividades assistenciais e gerenciados para redução e controle de custos. Karman e Fiorentini (1998) descrevem este modelo dos carros de transportes: Sempre que viável, devem ser utilizados carros de fornecimento ou coleta. Integram os “hospitais sobre rodas”: “carros – roupeiros fechados” ao invés de rouparia; “carros – copeiros” ao invés de copas; “carros – medicamentos” ao invés de farmácias satélites; “carros – coletores” ao invés de áreas ou depósitos de roupas sujas ou de resíduos sólidos; “carros – prateleiras”; “carros – limpeza”; carros – prontuário”; “carros – emergência” e outros. Segundo Gomez (2003), a liberdade de funcionamento e do projeto, obtida pela evolução dos conceitos de infecção hospitalar, em especial no livre trânsito de materiais, resíduos e roupas sujas, através de carros fechados, possibilita uma variedade de soluções e alternativas de funcionamento. Dessa forma, pode-se observar a abrangência da pesquisa, envolvendo e reformulando os espaços, conceitos e funcionamento de vários setores da instituição hospitalar. Para o aperfeiçoamento do modelo e do sistema recomenda-se: • A aplicação prática em outras unidades de apoio do hospital, • A elaboração de um sistema de avaliação para monitoramento constante, visando à melhoria contínua do sistema. 63 Finaliza-se aqui esta pesquisa, com o intuito de que as informações obtidas através da realização do trabalho, seja base de idéias para temas futuros de pesquisa para a melhoria do gerenciamento dos espaços hospitalares. 64 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUILAR, Nora Girón, BITTNER, Magaly Rodríguez. Guía para el Desarrollo de Servicios Farmacéuticos Hospitalarios. Organización Panamericana de la Salud, 1997. A Empresa focada no Design. BMS Management, p. 97 – 139, nov./dez. 2004. BISSON, Marcelo Polacow, CAVALLINI, Miriam Elias. Farmácia Hospitalar: Um Enfoque em Sistemas de Saúde. 1. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002. 218p. BITTAR, Olímpio J. Nogueira V. Hospital: Qualidade & Produtividade. São Paulo: SARVIER, 1996. 137p. BOLICK, Dianna et al. 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O conceitual, o físico, o subjetivo: análise técnica da Portaria nº 674/1997. [S.l.: s.n.], 1998. LOBIONDO-WOOD, G., HABER, J. Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. Trad. Ivone Evangelista Cabral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2001. 330p. LOPES, Leonardo Gomes. Inovação Organizacional em Empresas Operadoras de Saúde: um estudo exploratório de casos. Belo Horizonte, 2003. 219p. Dissertação (Pós – Graduação em Administração) – Programa de Pós – Graduação em Administração, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2003. M., Romero. Avances en infección intrahospitalaria. El Hospital, Colômbia, v. 61, n. 1, p. 36 – 37, fev./mar. 2005. MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a Razão Compositiva. Belo Horizonte: AP Cultural, 1995. 176p. MARTINS, Domingos. Custos e Orçamentos Hospitalares. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2000. MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos Edifícios Hospitalares. 2. ed. São Paulo: CEDAS, 1992. 241p. MORENO, Francisco. 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Manual de Boas Práticas de Dispensação em Drogarias. 90 p. 70 ANEXO B – Questionário de Monografia sobre Farmácia Hospitalar A- Nome do Estabelecimento: B- Nome da farmacêutica responsável: C- Apresentação do local: D- Identificação da Farmácia Hospitalar: E- Localização: F- Caracterização do serviço: 1- Quais os setores que compõem a Farmácia. Considerar: sala administrativa, área de recepção e inspeção, área de manipulação (farmacotécnica), área de dispensação, sala de preparo e diluição de germicidas, sala de assepsia de embalagens, sala de preparação de quimioterápicos, setor de depósito de medicamentos e controle, área de distribuição? 2- Quais são os setores de apoio que compõem esta farmácia? Vestiário, DML, copa e sala de utilidades. 3- Quais os locais necessitam da farmácia próxima? 4- Como é a infra-estrutura da farmácia hospitalar? 5- Que tipo de sistema de armazenagem é utilizado na farmácia deste Hospital? Sistema Centralizado ou Descentralizado, ou seja, com farmácias satélites? 6- Se o sistema for descentralizado, como as farmácias satélites funcionam nos setores como CTI, Centro cirúrgico, centro obstétrico, pronto – atendimento e internação? 7- Quais as vantagens do sistema descentralizado? E as desvantagens? 8- Se o sistema for centralizado, como são supridas as necessidades do Centro Cirúrgico, do pronto - atendimento, da internação e do CTI? 9- Como é a rotina desse sistema centralizado? 10-Quais as vantagens do sistema centralizado? E as desvantagens? 11-Como é a rotina de funcionamento da farmácia? Das requisições, da distribuição e da taxação. 12-Os funcionários da farmácia é que buscam a prescrição? Levam a medicação preparada nos pacotes ou a enfermagem busca? Explicar fluxo. 73 13- Como é feita a solicitação médica por determinado medicamento? 14- Como é a distribuição de medicamentos? Através de carrinhos de distribuição? 15- Qual sistema de distribuição de medicamentos é utilizado? Dose coletiva, individualizada ou dose unitária? Como é feito? 16- Há kits cirúrgicos? Kits para anestesia? 17-Qual o sistema de controle de medicamentos utilizado? É informatizado? Como são lançados os medicamentos? Código de barra? 18- Como são lançadas as devoluções? Estorno? 19- Há controle contábil de estoque da Farmácia? Rotina de compras. 20- Faz controle de órteses e próteses? 21- Qual é a ligação com o almoxarifado? 22- Existem medicamentos manipulados? A manipulação, caso haja, é feita no hospital ou terceirizada? 23- Quais produtos são elaborados na área de farmacotécnica? Álcool? Hipoclorito? Detergentes, saneantes? 24- Quantos funcionários trabalham na farmácia? Especificar níveis e funções. Existe um farmacêutico responsável? 25-Qual o horário de trabalho? Observações finais: 74 ANEXO C - Padronização dos carros de emergência Normatização dos Carros de Emergência para Pacientes Adultos Local: Intra-hospitalar : Unidade de Internação Definições de prioridades: Nível 1 – Item essencial. Deve estar prontamente disponível, com resposta imediata Nível 2 – Item altamente recomendável -.Deve estar disponível, no máximo em 15 minutos, variando conforme necessidade do local e protocolos Nível 3 – Item recomendado, mas opcional FINALIDADE PACIENTES ADULTOS NÍVEL DE PRIORIDADE Avaliação e Diagnóstico Desfibrilador externo automático Material de proteção (luvas, máscaras e óculos) Monitor/desfibrilador com marcapasso externo, com monitorização nas pás, mínimo 3 derivações, onda bifásica Oxímetro de pulso Dextro Gerador de marcapasso 1 1 2 2 3 3 Controle de Vias Aéreas Cânula orofaríngea (nº 3 e 4 ) Bolsa valva-máscara com reservatório de O2 Tubo endotraqueal (6,0 a 9,0 ) Cânula para traqueostomia (6,0 a 9,0 ) Laringoscópio com lâmina curva nº3 e 4 Máscara de oxigênio com reservatório Cânula nasal tipo óculos Umidificador Nebulizador Extensão para nebulizador Extensão de PVC para oxigênio Cânula de aspiração flexível nº 12, 10 Fixador de cânula orotraqueal Sonda nasogástrica nº 16, 18 Detector esofágico (ou outro dispositivo para confirmação secundária) Máscara laríngea adulto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 3 Acesso Vascular E Controle Circulatório Jelco nº 14, 16, 18 e 20,22 Torneirinhas Conjunto de perfusão Agulha de intracath (para tamponamento e pneumotórax hipertensivo) SF 1000ml , Ringer Lactato 1000ml, SG 5% 500ml Equipo macrogotas Equipo para hemoderivados Bureta Seringa de 3ml, 5ml, 10ml, 20ml 1 1 1 1 1 1 1 1 75 Dormonid/Fentanil (sedação em geral) Morfina Dobutamina Dopamina Norepinefrina Naloxone Diltiazem Verapamil Manitol Isoproterenol 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 Normatização dos Carros de Emergência para Pediatria Local: Intra-hospitalar: Unidade de Internação, Pronto-atendimento e Unidade de Terapia Intensiva FINALIDADE PACIENTES PEDIÁTRICOS NÍVEL DE PRIORIDADE Avaliação e Diagnóstico Monitor/desfibrilador com pás infantil, marcapasso externo infantil, com monitorização nas pás, mínimo 3 derivações, onda bifásica Material de proteção (luvas, máscaras e óculos) Oxímetro de pulso Dextro 1 1 2 2 Controle de Vias Aéreas Cânula orofaríngea (nº00,0,1,2) Bolsa valva-máscara com reservatório de O² Máscara facial tamanho neonato, bebê, criança Tubo endotraqueal (2,5 a 7,0 ) Laringoscópio com lâmina reta (nº 00, 0,1, 2) Máscara de oxigênio com reservatório Cânula nasal tipo óculos Umidificador Nebulizador Extensão para nebulizador Extensão de PVC para oxigênio Cânula de aspiração flexível nº 6, 8 Fixador de cânula orotraqueal Sonda nasogátrica nº6,8 Detector de CO² (ou outro dispositivo para confirmação secundária) Via aérea alternativa (um ou mais dos seguintes itens: agulha para cricotireostomia, conjunto para traqueostomia percutânea) Máscara laríngea 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 3 Acesso Vascular E Controle Circulatório Jelco nº 22,24 Agulha de punção intra-óssea Torneirinha Conjunto de perfusão Agulha de intracath (para tamponamento e pneumotórax 1 1 1 1 1 78 hipertensivo) SF 1000ml, Ringer Lactato 1000ml, SG 5% 500ml Equipo macrogotas Equipo para hemoderivados Bureta Seringa de 3ml, 5ml, 10ml, 20ml Agulha 36X12 ou 36X10 Frasco a vácuo Gases Micropore 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 Medicamentos Água destilada 10 ml Água destilada 250 ml Água destilada 500ml (para nitroglicerina) Aspirina 300mg Atropina 1mg Adrenalina 1mg Amiodarona Lidocaína Adenosina B-bloqueador Nitroglicerina Nitroprussiato Cloreto de cálcio Gluconato de cálcio Sulfato de magnésio Procainamida Furosemida Bicarbonato de sódio Glicose 50% Broncodilatador Aminofilina Diempax Dormonid/Fentanil (sedação em geral) Morfina Dobutamina Dopamina Noradrenalina Naloxone Diltiazem Verapamil Manitol Isoproterenol 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 79 ANEXO D - Composição do carro de emergência fornecido pelo Hospital B ENFERMARIA / APARTAMENTO GAVETA 1 - MEDICAMENTOS Descrição Quantidade Validade Adrenalina 1% - 1 Ml 14 Amp. Água destilada - 10 mL 05 Amp. Aminofilina 240 mg/10 mL 02 Amp. Atropina, sulfato 0,5% - 1 mL 30 Amp. Bicarbonato de sódio 8,4% - 10 mL 05 Amp. Diazepam 10 mg /2 mL 03 Amp. Dobutamina 200 mg/20 mL (Dobutrex®) 01 Amp. Dopamina 50 mg/10 mL (Revivan®) 10 Amp. Etomidato 2 mg/mL – 10 mL 01 Amp. Fenitoína 250 mg/5 mL (Hidantal®) 02 Amp. Fentanila 0,5 mg/10 mL (Fentanil®) 02 Fr. Amp. Furosemida 20 mg/2 mL (Lasix®) 05 Amp. Gluconato de cálcio 10% - 10 mL 05 Amp. Isossorbida, dinitrato 5 mg (Isordil®) 05 comp. Lanatósido C Desacetilado 0,2 mg/mL – 2 mL (Cedilanide®) 03 Amp. Lidocaína 2% sem vasoconstritor – 20 mL (Xylocaína ®) 02 Fr. Amp. Midazolam 15 mg/3 mL (Dormonid®) 02 Amp. Nifedipina 10 mg (Adalat®) 03 caps. Soro glicosado hipertônico (50%) – 20 mL 05 Fr. Suxametônio, cloreto 500 mg (Quecilin®) 01 Fr. Amp. Verapamil 5 mg/2 mL (Dilacoron®) 03 Amp. GAVETA 2 – MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR Descrição Quantidade Validade Agulha descartável 13 x 4,5 08 unid. Agulha descartável 25 x 7 08 unid. Agulha descartável 25 x 8 08 unid. Agulha descartável 40 x 16 08 unid. Cateter nasal para oxigênio tipo óculos 02 unid. DATA DA CONFERÊNCIA: RESPONSÁVEL: 80 Gluconato de cálcio 10% - 10 mL 03 Amp. Hidrocortisona, succinato 100 mg (Solu-cortef®) 02 Fr. Lanatósido C Desacetilado 0,2 mg/mL – 2 mL (Cedilanide®) 02 Amp. Lidocaína 2% sem vasoconstritor – 20 mL (Xylocaína ®) 01 Fr. Amp. Midazolam 15 mg/3 mL (Dormonid®) 01 Amp. Prometazina 500 mg/2 mL(Fenergam®) 02 Amp. Solução Bicarbonato de sódio 8,4% - 10 mL 05 Amp. Soro Fisiológico 0,9% - 250 mL 02 Fr. Soro glicosado hipertônico (50%) – 20 mL 02 Amp. Soro glicosado isotônico 5% - 250 mL 02 Fr. Suxametônio, cloreto 500 mg (Quecilin®) 01 Fr. GAVETA 2 – MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR Descrição Quantidade Validade Agulha descartável 25 x 7 05 unid. Agulha descartável 25 x 8 05 unid. Agulha descartável 40 x 16 05 unid. Dispositivo para infusão venosa (Scalp) N.º 23 03 unid. Dispositivo para infusão venosa (Scalp) N.º 25 03 unid. Dispositivo para infusão venosa (Scalp) N.º 27 03 unid. Eletrodo descartável 05 unid. Equipo microgotas 01 unid. Equipo simples 03 unid. Equipo para bomba 01 unid. Esparadrapo 01 unid. Extensor 03 unid. Jelco N.º 20 03 unid. Jelco N.º 22 03 unid. Jelco N.º 24 03 unid. Seringa descartável 1mL 03 unid. Seringa descartável 3 mL 03 unid. Seringa descartável 5 mL 03 unid. Seringa descartável 10 mL 03 unid. Seringa descartável 20 mL 03 unid. 83 GAVETA 3 – MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR Descrição Quantidade Validade Cateter para oxigênio 01 unid. Luva estéril N.º 6,5 01 par Luva estéril N.º 7,5 01 par Luva estéril N.º 8,0 01 par Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 06 03 unid. Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 08 03 unid. Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 10 03 unid. Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 12 03 unid. Sonda uretral NR n.º 04 02 unid. Sonda uretral NR n.º 06 02 unid. Sonda uretral NR n.º 08 02 unid. Sonda uretral NR n.º 10 02 unid. Sonda nasogástrica n.º 04 01 unid. Sonda nasogástrica n.º 06 01 unid. Sonda nasogástrica n.º 08 01 unid. Sonda nasogástrica n.º 10 01 unid. Three way 01 unid. Tubo endotraqueal 2.5 02 unid. Tubo endotraqueal 3.0 02 unid. Tubo endotraqueal 3.5 02 unid. Tubo endotraqueal 4.0 02 unid. Tubo endotraqueal 4.5 02 unid. Tubo endotraqueal 5.0 02 unid. Tubo endotraqueal 5.5 02 unid. Tubo endotraqueal 6.0 02 unid. Tubo endotraqueal 6.5 02 unid. Tubo endotraqueal 7.0 02 unid. MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR Descrição Quantidade Validade Agulha descartável 25 x 8 05 unid. Agulha descartável 40 x 16 05 unid. Cateter venoso p/ acesso periférico de teflon N.º 20 02 unid. Cateter venoso p/ acesso periférico de teflon N.º 22 02 unid. 84 Cateter venoso p/ acesso periférico de teflon N.º 24 02 unid. Dispositivo para infusão venosa (Scalp) N.º 23 03 unid. Dispositivo para infusão venosa (Scalp) N.º 25 03 unid. Dispositivo para infusão venosa (Scalp) N.º 27 03 unid. Eletrodo descartável 05 unid. Equipo microgotas 02 unid. Equipo simples 02 unid. Esparadrapo 01 unid. Extensor 03 unid. Luva estéril N.º 6,5 02 pares Luva estéril N.º 7,5 02 pares Seringa descartável 10 mL 03 unid. Seringa descartável 1mL 03 unid. Seringa descartável 3 mL 03 unid. Seringa descartável 5 mL 03 unid. Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 06 05 unid. Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 08 05 unid. Sonda para aspiração (Espira) NR n.º 10 01 unid. Sonda uretral NR n.º 04 03 unid. Tubo endotraqueal 2.0 02 unid. Tubo endotraqueal 2.5 02 unid. Tubo endotraqueal 3.5 02 unid. Tubo endotraqueal 4.0 02 unid. Tubo endotraqueal 4.5 02 unid. Tubo endotraqueal 5.0 02 unid. Tubo endotraqueal 3.0 02 unid. 85 DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR ANESTESIA KIT GRANDE CIRURGIA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Atadura 25cm 02 UNID 2. Catéter jelco nº20 01 UNID 3. Coletor de urina com válvula 01 UNID 4. Equipo com injetor lateral 01 UNID 5. Lâmina nº22 01 UNID 6. Mononylon 3-0 14503-T 04 ENV 7. Scalp nº19 01 UNID 8. Scalp nº21 01 UNID 9. Cat-gut 1 cromado 803-T 10 ENV 10. Cat-gut 2-0 simples G 313-T 05 ENV 11. Sonda foley nº12 01 UNID 12. Sonda uretral nº12 01 UNID MEDICAMENTOS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Cloreto de sódio 0,9% 500ml 02 FR 2. Glicose 5% 500ml 01 FR 3. Ringer lactato 500ml 03 FR 4. Ringer simples 500ml 01 FR DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR ANESTESIA KIT PEQUENA CIRURGIA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Catéter jelco nº20 01 UNID 2. Cat-Gut 2-0 simples CS 114-T 01 ENV 3. Dreno penrose nº ? UNID 4. Equipo com injetor lateral 01 UNID 5. Lâmina nº11 01 UNID 6. Lâmina nº15 01 UNID 7. Mononylon 4-0 14502-T 01 ENV 8. Poly Vicryl 2-0 J 333-H 01 ENV 9. Scalp nº19 01 UNID 10. Scalp nº21 01 UNID 11. Seringa 20ml 01 UNID 12. Sonda uretral nº10 01 UNID MEDICAMENTOS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Cloreto de sódio 0,9% 500ml 03 FR 88 2. Glicose 5% 500ml 01 FR 3. Ringer lactato 500ml 02 FR DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR ANESTESIA KIT MÉDIA CIRURGIA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Catéter jelco nº20 01 UNID 2. Equipo com injetor lateral 01 UNID 3. Lâmina nº22 01 UNID 4. Lâmina de tricotomia 01 UNID 5. Mononylon 4-0 14502-T 01 ENV 6. Scalp nº19 01 ENV 7. Scalp nº21 01 UNID 8. Seringa 20ml 01 UNID 9. Sonda uretral nº10 01 UNID MEDICAMENTOS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Cloreto de sódio 0,9% 500ml 02 FR 2. Glicose 5% 500ml 01 FR 3. Ringer lactato 500ml 03 FR 4. Ringer simples 500ml 01 FR DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT OFTAMOLOGIA KIT CIRURGIA OFTÁLMICA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Agulha descartável 13x4 03 UNID 2. Agulha descartável 40x16 02 UNID 3. Curativo oclusivo (opérculo) 01 UNID 4. Esclerótromo crescente angulado (c/ bisel para cima) 02 UNID 5. Eslerótromo triangular 3,2 side port (15 graus) 02 UNID 6. Esclerótomo trapezoidal 5,2 angulado (c/ ponta romba) 02 UNID 7. Kit catarata KF 410-G 02 UNID 8. Lâmina de bisturi nº11 03 UNID 9. Lâmina de bisturi nº15 03 UNID 10. Lâmina de bisturi nº20 03 UNID 11. Mononylon 10-0 9003-G 01 ENV 12. Mononylon 8-0 1714-G 01 ENV 13. Seringa descartável 1ml 01 UNID 14. Seringa descartável 3ml 01 UNID 15. Seringa descartável 5ml 01 UNID 16. Seringa descartável 10ml 01 UNID 89 17. Poly Vicryl 6-0 J 570-G 01 ENV MEDICAMENTOS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Atropina colírio 1% (frasco) 01 FR 2. Carbacol 0,01% (ampola-2ml) 01 AMP 3. Dexametasona 4mg/ml (frasco) 01 FR/AMP 4. Fenilefrina 10% colírio (frasco) 01 FR 5. Fenoxazolina colírio (frasco) 01 FR 6. Metilcelulose 2% (frasco) 01 FR 7. Pilocarpina 2% colírio 01 FR 8. Pomada oftálmica (cloranfenicol+A.A.+vit.A) bisnaga 3g 01 POM 9. Prednisolona 01 FR 10. Proximetacaína 01 FR 11. Solução salina balanceada (frasco) 01 FR 12. Tropicamida 1% colírio 01 FR DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT ORTOPEDIA KIT ORTOPEDIA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Ethibond 2 X 520-T 02 ENV 2. Lâmina de bisturi nº11 03 UNID 3. Lâmina de bisturi nº15 03 UNID 4. Lâmina de bisturi nº20 03 UNID 5. Mononylon 3-0 14503-T 03 ENV 6. Mononylon 4-0 14502-T 03 ENV 7. Mononylon 6-0 14500-T 02 ENV 8. Mononylon 8-0 1714-G 02 ENV 9. Poly Vicryl 2-0 J 333-H 02 ENV 10. Poly Vicryl 3-0 J 332-H 02 ENV 11. Vircyl 4-0 02 ENV DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT GRANDES VOLUMES SOROTERAPIA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Catéter nasal tipo óculos 01 UNID 2. Cortoplast 03 UNID 3. Catéter jelco nº14 a 24 01 UNID 4. Equipo simples 02 UNID 5. Eletrodo descartável 05 UNID 6. Seringa descartável 3ml 02 UNID 7. Seringa descartável 5ml 02 UNID 90 DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT CIRURGIA UROLÓGICA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Cat-Gut cromado 2-0 CC 124-T 05 ENV 2. Cat-Gut cromado 2-0 com agulha G 113-T 05 ENV 3. Cat-Gut cromado 4-0 com agulha U 203-T 05 ENV 4. Cat-Gut cromado 5-0 com agulha U 202-T 03 ENV 5. Cat-Gut simples 2-0 com agulha G 313-T 03 ENV 6. Coletor urinário sistema fechado 01 UNID 7. Lâmina de bisturi nº11 03 UNID 8. Lâmina de bisturi nº15 03 UNID 9. Lâmina de bisturi nº20 03 UNID 10. Mononylon 3-0 14503-T 03 ENV 11. Seda 2-0 sem agulha SSP 14-T 03 ENV 12. Seda 2-0 com agulha G 813-T 03 ENV 13. Sonda foley 2 vias nº20 01 UNID 14. Sonda foley 3 vias nº22 01 UNID 15. Poly Vicryl 0 J 318-H 03 ENV 16. Poly Vicryl 1 J 341-H 03 ENV 17. Poly Vicryl 4-0 J 315-H 03 ENV DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT CIRURGIA VASCULAR MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Cat-Gut cromado 1 com agulha 803-T 03 ENV 2. Cat-Gut simples 3-0 com agulha G 312-T 03 ENV 3. Fita cardíaca 02 ENV 4. Lâmina nº11 03 UNID 5. Lâmina nº15 03 UNID 6. Lâmina nº20 03 UNID 7. Mononylon 4-0 14502-T 03 ENV 8. Mononylon 5-0 14501-T 03 ENV 9. Prolene 7-0 cardiovascular 02 ENV 10. Seda 3-0 sem agulha SSP 13-T 03 ENV 11. Poly Vicryl 2.0 J 333-H 02 ENV 12. Poly Vicryl 4.0 plástica J 196-G 03 ENV 93 DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT CIRURGIA GERAL MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Cat-Gut cromado 0 02 ENV 2. Cat-Gut cromado 2-0 com agulha G 113-T 04 ENV 3. Cat-Gut cromado sem agulha 2-0 CC 124-T 04 ENV 4. Cat-Gut simples com agulha 2-0 G 313-T 04 ENV 5. Coletor urinário de sistema fechado 01 UNID 6. Fita cardíaca 02 ENV 7. Lâmina de bisturi nº11 03 UNID 8. Lâmina de bisturi nº15 03 UNID 9. Lâmina de bisturi nº20 03 UNID 10. Mononylon 3-0 14503-T 05 ENV 11. Mononylon 4-0 14502-T 04 ENV 12. Prolene 0 8412-T 03 ENV 13. Prolene 2-0 03 ENV 14. Prolene 2-0 cardiovascular 02 ENV 15. Seda com agulha 2-0 G 813-T 08 ENV 16. Seda sem agulha 2-0 SSP 14-T 08 ENV 17. Sonda foley nº12 – 2 vias 01 UNID 18. Sonda foley nº14 – 2 vias 01 UNID 19. Sonda nasogástrica nº16 01 UNID 20. Sonda nasogástrica nº18 01 UNID 21. Poly Vicryl 0 04 ENV 22. Poly Vicryl 1 J 341-H 04 ENV 23. Poly Vicryl 2-0 J 333-H 04 ENV 24. Poly Vicryl 3-0 J 332-H 04 ENV DIRETORIA DE SAÚDE CENTRO FARMACÊUTICO SEÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR KIT ANESTESIA MATERIAIS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Agulha descartável 40x16 05 UNID 2. Agulha descartável 13x4,5 05 UNID 3. Agulha para peridural nº 16 a 18 01 UNID 4. Agulha para raquianestesia nº 25 a 29 01 UNID 5. Seringa descartável 5ml 02 UNID 6. Seringa descartável 10ml 02 UNID 94 7. Seringa descartável 20ml 02 UNID MEDICAMENTOS QUANTIDADE PADRONIZADA 1. Água destilada 10 ml 05 AMP 2. Alfentanila 0,5mg/5ml 01 AMP 3. Atropina 0,5mg/1ml 01 AMP 4. Atracúrio 50mg/5ml 01 AMP 5. Bupivacaína 0,5% s/v 01 FR AMP 6. Bupivacaína 0,5% c/v 01 FR AMP 7. Bupivacaína pesada 0,5% 01 FR AMP 8. Cefazolina 1g 01 FR AMP 9. Diazepan 10mg/2ml 01 AMP 10. Diclofenaco de sódio 75mg/3ml 01 AMP 11. Dipirona 1g/2ml 01 AMP 12. Efedrina 50mg/1ml 01 AMP 13. Epinefrina 1mg/1ml 01 AMP 14. Fentanila 0,1mg/2ml 01 AMP 15. Fentanila 0,5mg/10ml 02 FR 16. Glicose 50% 20 ml 02 AMP 17. Halotano 240 ml 01 FR 18. Isoflorane 240 ml 01 FR 19. Lidocaína 1% s/v 20 ml 01 FR 20. Lidocaína 2% s/v 20 ml 01 FR 21. Lidocaína 2% c/v 20 ml 01 FR 22. Metoclopramida 10mg/2ml 01 AMP 23. Midazolam 5 mg/5 ml 01 AMP 24. Midazolam 15mg/3ml 01 AMP 25. Neostigmina 0,5mg/1ml 04 AMP 26. Pancurônio 4mg/2ml 02 AMP 27. Propofol 200mg/20ml 01 AMP 28. Sevofluorane 250 ml 01 FR 29. Sulfato de morfina 2mg/2ml 01 AMP 30. Suxametônio 100mg 01 FR AMP 31. Tiopental 0,5mg 01 FR AMP 32. Tenoxicam 20mg 02 FR AMP 95
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