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Acidentes ofidicos, Notas de estudo de Automação

TRATA SOBRE ACIDENTE OFIDICO E SUA COMPLICAÇOES

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 05/07/2010

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Baixe Acidentes ofidicos e outras Notas de estudo em PDF para Automação, somente na Docsity! ACIDENTES OFÍDICOS Dr. Paulo Sérgio Bernarde Laboratório de Herpetologia - Centro Multidisciplinar - Campus Floresta Universidade Federal do Acre – UFAC SnakeBernarde@hotmail.com http://paulobernarde.sites.uol.com.br Fones: 68 – 3322 – 5177 / 8406 – 1420 UFAC 2009 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO OFIDISMO Anualmente ocorre cerca de 20.000 acidentes ofídicos no Brasil, média estimada a partir de dados de 1990 a 1995 (Bochner & Struchiner 2002; 2003; Araújo et al. 2003), apresentando uma letalidade de 0,4%. Desses, uma média de 2.680 (1991 – 1999) são registrados por ano na Amazônia (Araújo et al. 2003), com a maior letalidade (0,8%) entre as cinco regiões do país. Entretanto, esses dados epidemiológicos talvez não correspondam a realidade. Ver Bochner & Struchiner (2002) discussão sobre a eficiência e abrangência dos quatro sistemas nacionais de informação sobre ofidismo: SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), SINITOX (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), SIH-SUS (Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde) e SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e também Fiszon & Bochner (2008) sobre subnotificações de casos no Rio de Janeiro. O número de óbitos diminuiu de cerca de 250 por ano no início da Década de 80 para cerca de 110 atualmente (Cardoso & Wen 2003). Antes da produção e distribuição do soro anti-ofídico por Vital Brazil em 1901, era estimada uma letalidade de 25% entre as vítimas de acidentes ofídicos no Estado de São Paulo (Brazil 1901). Já em 1906 houve uma redução de 50% dos óbitos e 40 anos depois a letalidade variava entre 2,6 a 4,6% (Barroso 1943/44; Wen 2003). A maioria destes acidentes ocorre com trabalhadores rurais do sexo masculino com idade entre 15 a 49 anos e os membros inferiores são os mais atingidos (Bochner & Struchiner 2003). As serpentes não apresentam interesse em picar uma pessoa e, quando fazem isso, é para se defenderem. E no Brasil nenhuma espécie peçonhenta vem intencionalmente até uma pessoa para picá-la, são as pessoas que não percebem a presença da cobra e se aproximam dela. Por isso, toda atenção é recomendada quando estamos nos habitats desses animais. SERPENTES PEÇONHENTAS No Brasil ocorrem 361 espécies de serpentes (SBH 2008), dessas 55 são peçonhentas. O termo "peçonhento" se refere a um animal que apresenta veneno e algum tipo de mecanismo que possibilita a inoculação em outro organismo. Muitas cobras são venenosas (ex. as espécies da família Colubridae), contudo, poucas são peçonhentas (famílias Elapidae e Viperidae). As serpentes peçonhentas apresentam glândulas de veneno desenvolvidas associadas a um aparelho inoculador (dentes), cuja função primária é a subjugação (matar) e digestão de suas presas (Kardong, 1982; Franco 2003; Melgarejo 2003). O veneno é uma mistura de várias toxinas, enzimas e peptídeos, os quais induzem atividades biológicas em suas vítimas (Santos 1994). Apesar da função primária do Se a serpente apresentar a ponta da cauda com as escamas eriçadas e o formato das escamas dorsais parcialmente salientes, parecendo a "casca de uma jaca", trata-se de uma surucucu-bico-de- jaca (Lachesis muta) (Figura 3). Figura 3: Surucucu-Bico-de-Jaca (Lachesis muta) Foto por Paulo S. Bernarde. Se a serpente apresentar a ponta da cauda normal, trata-se de uma espécie de jararaca (Bothrops spp., Bothriopsis spp. ou Bothrocophias sp.) (Figuras 4, 6, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16). Figura 4: Caissaca ou jararaca (Bothrops moojeni). Foto por Paulo S. Bernarde. Os viperídeos ainda apresentam escamas dorsais carenadas (parecendo "casca de arroz") (Figura 5) e a pupila do olho elíptica ou vertical (Figura 6). Entretanto, espécies não peçonhentas como a jibóia (Boa constrictor), salamanta (Epicrates cenchria) e a dormideira (Dipsas indica) apresentam a pupila do olho também vertical por serem de hábitos noturnos. Alguns colubrídeos (e. g., Helicops spp.) também apresentam escamas carenadas e não são peçonhentos. Figura 5: Escamas carenadas de Bothrops atrox. Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 6: Pupila do olho elíptica ou vertical de Bothriopsis bilineata. Notar também a fosseta loreal. Foto por Paulo S. Bernarde. As cobras corais (Micrurus spp. e Leptomicrurus) (Figuras 7, 8), pertencentes a família dos elapídeos, não apresentam a fosseta loreal, a pupila do olho é redonda e as escamas dorsais são lisas (não carenadas) (Figura 7). Quando uma serpente apresentar o padrão de colorido tipo "coralino" (Figura 8), com anéis pretos, amarelos (ou brancos) e vermelhos, a mesma deve ser tratada como uma possível coral-verdadeira. Algumas corais amazônicas não apresentam anéis coloridos (vermelho, laranja ou amarelo) pelo corpo (e. g., M. albicinctus). Figura 7: Coral-verdadeira (Micrurus hemprichii). Note a cabeça arredondada, pupila do olho redonda e as escamas lisas. Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 8: Padrão coralino de Micrurus spixii. Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 11: Surucucu ou jararaca (Bothrops atrox). Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 12: Juvenil de Surucucu ou jararaca (Bothrops atrox). Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 13: Jararaca (Bothrops brazili). Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 14: Juvenil de Jararaca-pintada (Bothrops mattogrossensis). Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 15: Jararaca-verde, Bico-de-papagaio ou Papagaia (Bothriopsis bilineata). Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 16: Jararaca-verde, Bico-de-papagaio ou Papagaia (Bothriopsis bilineata). Foto por Paulo S. Bernarde. Insuficiência respiratória aguda em casos graves. Ocorre aumento do tempo de coagulação sanguínea. A vítima pode falecer por insuficiência renal aguda. Infecções secundárias por bactérias são pouco freqüentes, mas ver Nishioka et al. (2000). Ver Jorge & Ribeiro (1992), Silveira & Nishioka (1992a) e Barraviera (1999) sobre aspectos clínicos e epidemiológicos de acidentes crotálicos, Cupo et al. (1991) e Bucharetchi et al. (2002) sobre acidentes crotálicos em crianças, Amaral et al. (1991) sobre insuficiência respiratória e Amaral et al. (1986) sobre insuficiência renal aguda. Salienta-se aqui que as populações de cascavéis (Crotalus durissus ruruima) apresentam indivíduos com veneno de coloração branca (ação neurotóxica, miotóxica e coagulante) e outros amarelo (ação proteolítica e hemorrágica) (Santos & Boechat 1995). GRUPO III (ACIDENTE LAQUÉTICO): São acidentes ofídicos causados pela surucucu-bico-de-jaca (Lachesis muta), também conhecida como surucucu-pico-de-jaca, surucutinga, surucucu e bico-de-jaca. Esta espécie ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica, da Paraíba até o norte do Rio de Janeiro (Melgarejo 2003). É a maior espécie de cobra venenosa da América do Sul, podendo chegar a 3,5 metros de comprimento. Quando forma o bote, pode formar dois “S” com o corpo, podendo assim o bote atingir uma distância maior do que 50% do comprimento da serpente (Melgarejo 2003). Entretanto, a agressividade dessa serpente existe mais na imaginação e temor das pessoas do que no comportamento do animal (Melgarejo 2003; Souza et al. 2007). Produz em uma extração uma média de 200mg de veneno liofilizado (Melgarejo 2003). Esta espécie é responsável por cerca de 1,4% dos acidentes ofídicos (Araújo et al. 2003; Málaque & França 2003). Entretanto, esta porcentagem pode ser maior, pois na Amazônia muitos casos não são notificados ou devidamente documentados. A letalidade registrada para o acidente laquético é de 0,9% (Araújo et al. 2003; Málaque & França 2003), cerca de três vezes mais letal do que o botrópico e metade da letalidade do crotálico. Figura 18: Surucucu-Bico-de-Jaca (Lachesis muta). Foto por Paulo S. Bernarde. Figura 19: Surucucu-Bico-de-Jaca (Lachesis muta). Foto por Paulo S. Bernarde. ATIVIDADES PRINCIPAIS DO VENENO (Málaque & França 2003): proteolítica (atividade inflamatória aguda), hemorrágica, coagulante e neurotóxica. SINTOMAS DA VÍTIMA (Málaque & França 2003): semelhante ao acidente causado por jararacas (Bothrops) com dor, edema e equimose (que pode progredir para todo membro acometido), formação de bolhas, gengivorragia e hematúria. Difere do acidente botrópico devido ao quadro neurotóxico: bradicardia, hipotensão arterial, sudorese, vômitos, náuseas, cólicas abdominais e distúrbios digestivos (diarréia). A vítima poderá falecer por insuficiência renal aguda. A diferenciação do envenenamento laquético do botrópico é relativamente mais difícil devido a semelhança entre os sintomas, caso a serpente causadora não tenha sido capturada e levada até o hospital. Entretanto, os sintomas relacionados com a ativação do sistema nervoso autônomo parassimpático (exclusivos do acidente laquético) seriam evidentes e precoces para diagnosticar e realizar o tratamento específico. Ver relatos de envenenamentos laquéticos em Silva-Haad (1980/81), Otero et al. (1993), Jorge et al. (1997), Hardy & Silva-Haad (1998) e Souza et al. (2007). Ver Bard et al. (1994) sobre a ineficácia do soro antibotrópico na neutralização da atividade coagulante de Lachesis. GRUPO IV (ACIDENTE ELAPÍDICO): São acidentes ofídicos causados pelas corais-verdadeiras (Micrurus spp. e Leptomicrurus spp.), também chamadas de cobras-corais. As Leptomicrurus (3 espécies) ocorrem na Amazônia, enquanto Micrurus (24 espécies) ocorre em todo o Brasil (Melgarejo 2003). São responsáveis por menos de 1% dos acidentes ofídicos. ATIVIDADE PRINCIPAL DO VENENO: neurotóxica (Jorge-da-Silva Jr. & Bucaretchi 2003). SINTOMAS DA VÍTIMA: dor local, parestesia, ptose palpebral, diplopia, sialorréia (abundância de salivação), dificuldade de deglutição e mastigação, dispnéia (Jorge-da-Silva Jr. & Bucaretchi 2003). Casos graves podem evoluir para insuficiência respiratória. Ver mais sobre envenenamentos elapídicos em Nishioka et al. (1993) e Bucaretchi et al. (2006). Ver Vital Brazil & Vieira (1996) sobre o uso de neostigmine na reversão do envenenamento de Micrurus frontalis. TRATAMENTO DAS VÍTIMAS A soroterapia o mais rápido possível com o devido atendimento em um hospital é o tratamento recomendável (Wen 2003), condutas paralelas também são necessárias para se evitar complicações, seqüelas e reações adversas (Ver Amaral et al. 1991; Cupo et al. 1991; Bucaretchi et al. 1994; Santos & Boechat 1995; Jorge & Ribeiro 1997; Barraviera & Peraçoli 1999; Jorge et al. 1999; Amaral 2003; Santos-Soares et al. 2007). Para cada gênero de serpente, haverá um soro específico: Soro Antibotrópico: Gêneros Bothrops, Bothriopsis e Bothrocophias. Soro Anticrotálico: Gênero Crotalus. Soro Antilaquético: Gênero Lachesis. Soro antielapídico: Gêneros Micrurus e Leptomicrurus. Existe também o soro Antibotropicocrotalico para ser usado em regiões onde ocorrem serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus em casos de dúvidas sobre o animal causador, assim como o antibotropicolaquetico para Bothrops e Lachesis. ACIDENTES COM COLUBRÍDEOS Os acidentes causados por serpentes da Família Colubridae geralmente são assintomáticos, contudo, em algumas regiões no Brasil eles representam cerca de 20 a 40% dos casos atendidos nos hospitais (Silva & buononato 1984; Silveira & Nishioka 1992b; Albolea et al. 1999; Puorto & França 2003). Dentre os colubrídeos, algumas espécies, principalmente as opistóglifas, conseguem inocular veneno em um ser humano e manifestar alguns sintomas na vítima (Martins 1916; Puorto & França 2003). Apesar de ser raro os acidentes graves (geralmente em crianças), a importância destes acidentes está no fato da semelhança destes com acidentes botrópicos (edema, alteração do tempo de coagulação sangüínea, hemorragia e equimose), o que pode resultar no uso indevido da soroterapia. Dentre os colubrídeos, algumas espécies como as muçuranas (Boiruna maculata e Clelia plumbea) (Pinto et al. 1991; Santos-Costa et al. 2000) e a cobra-verde (Philodryas olfersii), parelheira (P. patagoniensis) (Nickerson & Henderson 1976; Silva & Buononato 1984; Nishioka & Silveira 1994; Ribeiro et al. 1994; Araújo & Santos 1997) e Thamnodynastes (Diaz et al. 2004), podem causar acidentes quando manuseadas ou pisadas. Estas espécies, geralmente fogem a aproximação humana, mordendo apenas em último caso. Tratamento com vítimas mordidas por colubrídeos (França & Puorto 2003): O tratamento deve ser sintomático, pacientes que evoluírem para dor e edema intensos podem ser tratados com analgésicos e/ou antiinflamatório não hormonal. Deve-se lavar o ferimento da mordida com água e sabão, seguindo-se a utilização de anti-séptico. A profilaxia antitetânica também deve ser efetuada. PRIMEIROS SOCORROS Manter a vítima calma. Evitar esforços físicos, como correr, por exemplo. Procurar um hospital o mais rápido possível, procurando tentar saber antes se o mesmo possui soros anti-ofídicos. Se possível, levar a serpente causadora do acidente pra facilitar o diagnóstico. Lavar o local da picada. Não fazer torniquete ou garrote no membro picado, pois poderá agravar o acidente, aumentando a concentração do veneno no local. Não fazer perfurações ou cortes no local da picada, porque pode aumentar a chance de haver hemorragia ou infecção por bactérias. Evitar curandeiros e benzedores, lembrando que o rápido atendimento em um hospital é fundamental para a reversão do envenenamento. Não ingerir bebidas alcoólicas. PREVENÇÃO DE ACIDENTES Sempre que for andar nas florestas, andar calçado. Cerca de 80% das picadas acontecem do joelho para o pé, sendo 50% na região do pé. O uso de botinas ou botas preveniria melhor do que um tênis. Evitar acúmulo de lenhas, entulhos e lixos próximos a moradias humanas. Usar luvas de couro ao remover lenhas. Não colocar as mãos dentro de buracos do solo ou de árvores. Olhar para o chão quando estar andando em trilhas. Procurar não andar fora das trilhas. Ao atravessar troncos caídos, olhar sobre ou atrás dele. Evitar andar a noite, pois é o horário de maior atividade das serpentes venenosas. Ao sentar-se no chão, olhar primeiro em volta. Ao encontrar uma cobra, avise o resto da turma sobre onde ela se encontra e procure desviar-se dela. Lembre-se de que ela está em seu habitat natural e é você quem é o invasor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, C. F. S. 2003. Cuidados intensivos nos acidentes por animais peçonhentos. Pp. 394-401 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al. (Orgs.). Sarvier, São Paulo – SP. AMARAL, C. F. S.; MAGALHÃES, R. A. & REZENDE, N. A. 1991. Comprometimento respiratório secundário a acidente ofídico crotálico (Crotalus durissus). Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 33(4):251-255. AMARAL, C. F. 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