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Guias e Dicas
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Atlas de Embriologia, Notas de estudo de zootecnia

Atlas digital para apresentação.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 30/06/2010

ellen-jakeline-lopes-5
ellen-jakeline-lopes-5 🇧🇷

2.6

(5)

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Baixe Atlas de Embriologia e outras Notas de estudo em PDF para zootecnia, somente na Docsity! ATLAS DE EMBRIOLOGÍA Alunas: Ellen Jakeline Lopes Ribeiro Luana Lelis Pucca Sumário Dissecação de Rato Gametogênese Espermatogênese Ovogênese Desenvolvimento Embrionário Segmentação Conclusão 4° Fazer uma incisão longitudinal mediana na pele, iniciada na região acima do pênis (nas fêmeas, acima da vagina), indo em direção à boca... 5° Afastamento da pele com o auxílio do bisturi... 6° Rebater a pele com auxilio da pinça e prender na prancha utilizando os alfinetes... 7° Remoção da pele da região circundante ao pênis... 8° Fazer uma incisão na musculatura abdominal após o afastamento da pele... 9° Vista ventral do rato-branco, evidenciando a cavidade torácica, alguns órgãos abdominais e o sistema urogenital masculino (no detalhe). 10° Rato-branco em vista ventral. O sistema genital feminino (no detalhe). As gônadas masculinas, secretam a testosterona, hormônio sexual responsável pelo aparecimento das características sexuais masculinas: aparecimento da barba e dos pêlos corporais em maior quantidade, massa muscular mais desenvolvida, timbre grave da voz. As células dos testículos estão organizadas ao redor dos túbulos seminíferos, nos quais os espermatozóides são produzidos. A testosterona é secretada pelas células intersticiais. Ao redor dos túbulos seminíferos, estão as células de Sertoli, responsáveis pela nutrição e pela sustentação das células da linhagem germinativa, ou seja, as que irão gerar os espermatozóides. Cortes Histológicos O tecido conjuntivo intersticial, contém, além dos elementos conjuntivos, neurais e vasculares pequenos grupos de células endócrinas chamadas Células de Leydig. Estas células produzem o hormônio sexual masculino, a testosterona. Os túbulos seminíferos estão contidos em um tecido que reveste o órgão externamente, a Túnica Albugínea a qual é uma cápsula de tecido conjuntivo fibromuscular. 1. Túbulos seminíferos; 2 . Espermatozóides; 3. Espermátide; 4. Espermatogônias II; 5. Espermatogônias I; 6 Células mioides As Espermatogônias (4 e 5) se encontram junto à parede do túbulo seminífero e são visíveis através dos seus núcleos que se apresentam ovalados ou arredondados, com cromatina densa, portanto são bem corados. 1. Espermatogônias; 2. Espermatócito primário; 3. Espermatide; SETA . Célula de sertoli. As células Espermatócitos Primários (2) , se localizam um pouco mais central no túbulo e se apresentam com um núcleo volumoso e a cromatina já está se condensando. Ovogênese A ovogênese é dividida em três etapas: 1° Fase de multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias. Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. 2° Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. 3° Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade. Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos. Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher. Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários. O órgão possui duas porções bem diferenciadas pela coloração; uma porção externa, que circunda todo o órgão, onde predomina a coloração violeta. É a região Cortical ou simplesmente Córtex. Ela é recoberta por um epitélio germinativo. Abaixo deste epitélio encontra-se a túnica albugínea, cápsula de tecido conjuntivo fibroso do ovário. Outra região central onde predomina a coloração rosa - é a região Medular ou Medula. A medula do ovário é constituída por tecido conjuntivo fibroelástico relativamente frouxo com vasos sanguíneos. Folículo de Gaaf: Este folículo é bastante grande e se caracteriza pelo aparecimento de um espaço intercelular denominado de ANTRO, que está preenchido por líquido folicular. A camada de células foliculares que circunda o ovócito é a corona radiata. O ovócito se torna secundário momentos antes da ovulação. Ele é também chamado de Folículo Maduro ou Folículo Antral. Nesta fase da meiose ocorre a liberação do 1º. corpúsculo polar. Este folículo é um folículo pronto para a ovulação. Após a ovulação, as células foliculares (camada granulosa) e as da teca interna dão origem a uma glândula endócrina temporária, denominada corpo lúteo. Responsável por produzir progesterona e estrógenos que estimulam a secreção da mucosa uterina, além de impedir o desenvolvimento de novos folículos. Quando não ocorre a gravidez o corpo lúteo tem uma existência de 10 a 14 dias. Este é o chamado Lúteo menstrual. Ocorrendo a gravidez, as gonadotrofinas coriônicas produzidas pelo sinciotrofoblasto da placenta estimularão o corpo lúteo, que se manterá durante a gestação. Este é o Lúteo Gravídico. Espermatogênese x Ovogênese As principais diferenças entre Espermatogênese e Ovogênese podem ser vistas na tabela abaixo: Desenvolvimento Pré - Embrionário Tipos de ovos: Após a fecundação, o zigoto passa a sofrer sucessivas divisões mitóticas, iniciando o desenvolvimento do embrião. Os ovos se classificam de acordo com a quantidade e distribuição do vitelo, bem como com o tipo de segmentação que irão sofrer. O vitelo é utilizado pelo embrião durante o seu desenvolvimento. Oligolécitos: São aqueles que possuem pequena quantidade de vitelo, uniformemente distribuída pelo citoplasma. Encontrados em mamíferos placentários, que possuem desenvolvimento embrionário longo e cujos embriões são nutridos pela mãe, por intermédio da placenta. Heterolécitos: É encontrado em Anfíbios, apresentam nítida polaridade, destinguindo-se o pólo animal, com pequena quantidade de vitelo, e o pólo vegetativo, com abundante quantidade de vitelo, permitindo a nutrição do embrião durante algum tempo. Telolécitos: tem grande quantidade de vitelo, que ocupa quase todo o ovo. Ocorre em peixes, répteis e aves. Centrolécitos: o vitelo, nestes ovos, circunda o núcleo. É típico de artrópodes. Segmentação Meroblástica Devido à diferença na distribuição do vitelo, existem dois tipos básicos de segmentação meroblástica: a discoidal e a superficial. Meroblástica Discoidal: As divisões ocorrem apenas na região da cicatrícula (região da célula sem vitelo), formando-se um disco de células sobre a massa do vitelo. Esse tipo de segmentação ocorre nos ovos telolécitos. Meroblástica Superficial: Ocorre nos ovos centrolécitos. As células embrionárias ficam dispostas na superfície do ovo. Fases da Segmentação Embora existam diferentes tipos de segmentação, eles normalmente se realizam segundo duas fases: Mórula: Divisões ocorrem em intervalos mais curtos formando-se uma estrutura com 16 ou mais células denominada mórula cerca das 72 horas após a fecundação. Esse nome foi dado devido à semelhança da estrutura com o fruto amora. Blástula: As células da mórula vão se posicionando na porção periférica enquanto secretam um líquido que se instala no centro, ocupando uma cavidade. A cavidade cheia de líquido recebe o nome de blastocele, e inicia-se o estágio de blástula. A entrada deste líquido faz com que as células se separem em duas partes: o trofoblasto, células mais externas, que vai dar origem à placenta, e o embrioblasto, células mais internas, que vai dar origem ao embrião. A estrutura formada é chamada blastócito, que se nutre de secreções uterinas e após alguns dias fixa-se no endométrio. Segmentação do Ouriço do mar. Manifesto visível da fecundação - Formação da membrana de fecundação Mitoses seguidas de citocinese Não há crescimento entre as divisões sucessivas Aumento na proporção núcleo-citoplasma Transição blástula média – Mudança da transcrição materna para transcrição zigótica 1ª e 2ª clivagens – Meridionais 3ª clivagem – Equatorial 4ª clivagem: a) Quarteto superior: Dividi-se meridionalmente originando oito células de tamanhos iguais, os mesômeros. b) Quarteto inferior: desigualmente e equatorialmente para formar quatro macrômeros e quatro micrômeros Segmentação em Mamíferos Além da lentidão da divisão celular, há várias outras características na clivagem de mamíferos que o distinguem de outros tipos. Algumas delas são: A falta de sincronia entre os embriões; A orientação entre os blastômeros, ou seja, a primeira clivagem é uma divisão normal meridional, no entanto a segunda, um dos dois blastômeros se divide meridionalmente e a outra equatorialmente, sendo assim, este tipo de segmentação é chamado de clivagem de rotação; Outra característica é que ao contrário de quase todos os genomas de outros animais, o genoma dos mamíferos é ativado durante a clivagem precoce, e produz as proteínas necessárias para a clivagem ocorrer. Segmentação único embrião de rato in vitro. Fase de 2 células Fase de 4 células. Fase inicial de 8 células. Compactado estágio de 8 células. Mórula Blastócito. Comparação de segmentação entre Anfíbios e Mamíferos. (A), Equinodermos e Anfíbios (clivagem radial) (B) Mamíferos (clivagem de rotação). Nematóides têm também uma forma de rotação de clivagem, mas eles não fazem a característica de blastócito estrutura dos mamíferos.
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