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Semiologia da dor, Notas de estudo de Semiologia

SEMIOLOGIA DA DOR

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 23/06/2010

marisa-de-freitas-rios-3
marisa-de-freitas-rios-3 🇧🇷

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Baixe Semiologia da dor e outras Notas de estudo em PDF para Semiologia, somente na Docsity! Dor Priscila Abadia Teixeira – 3º Período Sumário 1. Introdução 2. Definição de dor 3. A subjetividade da dor 4. Tipos de dor 5. Medindo a intensidade da Dor 6. Tratamento 7. Mitos 8. Conclusão 9. Referencias bibliográficas definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Os biologistas sabem que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. Assim, a dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou potencial. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe a modulação da resposta comportamental à dor. Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão tecidual ou de qualquer outra causa fisiopatológica provável: geralmente isto acontece por motivos psicológicos. É impossível distinguir a sua experiência da que é devido à lesão tecidual se aceitarmos o relato subjetivo. Caso encarem sua experiência como dor e a relatem da mesma forma que a dor causada por lesão tecidual, ela deve ser aceita como dor. Esta definição evita ligar a dor ao estímulo. A atividade provocada no nociceptor e nas vias nociceptivas por um estímulo não é dor. Esta sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata. A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica Tipos de dor A dor pode ser considerada como um sintoma ou manifestação de uma doença ou afecção orgânica, mas também pode vir a constituir um quadro clínico mais complexo. Considerando a duração da sua manifestação, ela pode ser de três tipos: - aguda: aquela que se manifesta durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente. Exemplos: pós-operatória, pós-traumática, de dente e cólicas em geral; como nas situações normais (fisiológicas) do organismo que podem provocar dores agudas, como o processo da ovulação e da menstruação na mulher. - crônica: tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também ser conseqüência de uma lesão já previamente tratada. Exemplos: ocasionada pela artrite reumatóide, do paciente com câncer, relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, nas costas e outras. - recorrente: apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo é a enxaqueca. Já de acordo com a origem, pode ser: - Nociceptiva- Ocorre quando o tecido é danificado por estimulo (calor, pressão ou corte) ou quando uma doença provoca esse dano, geralmente associado com inflamação do tecido danificado. Neste caso, o sistema nociceptivo fica mais sensível. Pode ser: - inflamatória: por causa de inflamação em tecido, célula. - visceral: devido a uma disfunção fisiológica em um órgão. Ex. cólicas - Neuropática - é um tipo de dor crônica causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso que, freqüentemente, resulta em sintomas descritos como sensações dolorosas de queimadura, formigueiro ou choque elétrico. Estes sintomas agravam-se, muitas vezes, durante a noite. Outros sintomas: - Alodínia – sensação dolorosa causada por estímulos que habitualmente não causam dor, como um leve toque; - Hiperestesias – respostas exageradas aos estímulos tácteis, como aos lençóis de cama; - Hiperalgesia – sensibilidade exagerada a estímulos dolorosos; - Hiperpatia – persistência da dor mesmo após a remoção do estímulo doloroso; - Parestesias e disestesias – sensações anormais e desagradáveis descritas como formigueiro, dormência, picadas. Medindo a intensidade da Dor Com a evolução dos tratamentos para a Dor ao redor do mundo alguns hospitais já utilizam escalas para identificar o nível da Dor do individuo, antes e depois de aplicar a terapia, e assim checar a sua evolução. O uso destes instrumentos deve estar de acordo com o nível de compreensão, nível de consciência e idade do paciente. Escala qualitativa - O paciente deve classificar a sua dor como: sem dor, dor leve, dor moderada, dor intensa, dor insuportável. Escala numérica- Consiste em uma régua, dividida em onze partes iguais, numeradas de 0 a 10. O paciente deve apontar a intensidade da sua dor. O nível zero corresponde à ausência de dor, e o nível 10 significa a pior dor imaginável. Escala de faces- Na escala de faces o doente classifica a intensidade da sua dor de acordo com a expressão representada em cada face desenhada. A expressão de felicidade corresponde à classificação "sem dor" e a expressão de máxima tristeza corresponde à classificação "dor máxima". Escala comportamental - Para a aplicação desta escala o paciente é questionado sobre sua lembrança de dor em relação a suas atividades diárias, o qual atribui uma nota. Nota zero - Dor ausente ou sem dor Nota três - Dor presente, havendo períodos em que é esquecida Nota seis - A dor não é esquecida, mas não impede exercer atividades da vida diária Nota oito - A dor não é esquecida, e atrapalha todas as atividades da vida diária, exceto alimentação e higiene Nota dez - A dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode ser ignorada, sendo o repouso imperativo Tratamento Medicamentoso: - Os analgésicos do tipo da aspirina funcionam por inibirem a formação de prostaglandinas. Estes analgésicos são também chamados de drogas anti- inflamatórias não-esteroidais (AINES), os quais previnem a sensibilização dos nociceptores. - As substâncias denominadas glicocorticóides inibem a liberação de várias citocinas e a ativação das ciclooxigenases (enzimas responsáveis pela sem pesquisa, sem um retorno vira uma prática repetitiva, reiterativa. Referências Bibliográficas • http://www.claudiocorrea.com.br • http://enfermagemnossavida.blogspot.com • SBED - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor - www.dor.org.br • Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) - www.aped-dor.org • DOL - Dor On Line - www.dol.inf.br • http://saude.sapo.pt • http:www.centrodedor.com.br • http://pt.wikipedia.org • http://www.dor.biochemistry-imm.org • http://www.portaldasaude.pt • http://www.simbidor.com.br
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