Baixe Recuperação de Ambientes Aquáticos e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Ambiental, somente na Docsity! Limnologia Recuperação de ambientes aquáticos Grupo: Gabriela Vieira Peixoto Kelen Karla Reis Oliveira Nália Santos Bozi Raquel Rissari Pinto Tatiana Domingues Oliveira Eutrofização Pode ser: -> Natural — “Envelhecimento natural”, > Artificial — “Envelhecimento precoce”. Métodos existentes Métodos físicos Métodos químicos Métodos biológicos Visam a redução da eficácia da “fertilização interna” Recuperação De Lagos Métodos Físicos Retirada Seletiva de Massas d’água Aeração Retirada do Sedimento por Sucção Retirada de Macrófitas Aquáticas Retirada de Biomassa Planctônica Sombreamento Redução do Tempo de Residência da Água Aeração ● A recuperação por meio de aeração pode ocorrer de duas maneiras principais: por meio da introdução de ar comprimido no hipolímnio ou por areação de toda a coluna d’água ● O sucesso deste método só é garantido quando outras medidas, que visem a eliminação de nutrientes do lago como por exemplo, a remoção do sedimento, forem tomadas paralelamente Fig. 3 – Aparelho utilizado na aeração do hipolímnio. Segundo prospecto da firma ATLAS COPCO (Suécia). Fig. 4 – Aeração de lagos por meio de mangueiras plásticas. Fig. 7 - Aeradores de Fluxo Dirigido Flutuantes Retirada do Sedimento por Sucção (Dragagem por Sucção) ● Mecanismo eficiente para reduzir a “fertilização interna”; ● Ideal para lagos rasos; ● Processo de custo elevado. Fig. 8 Recuperação do Lago Trummen (Suécia) por meio de dragagem de sucção, 1) Balsa de Sucção; 2)Tanque de Sedimentação; 3) Conduto de Sobrenadante; 4a) Adição de sulfato de alumínio; 4b) Aeração; 4c) Precipitação de fosfato; 4d) Retirada do fosfato precipitado; 5) Retorno do sobrenadante livre de fosfato para o lago; 6) Utilização de sedimento em jardinagens, hortas, etc. Segundo GELIN (1978). ● Lago Hornborga, sul da Suécia - 1974 - US$600.000,00 – 1ª fase Figura 12- Lago Hornborga Retirada de Biomassa Planctônica ● Biomassa – grande capacidade de armazenar nutrientes; ● Micropeneiras; ● Centrifugação; Figura 13- Lago Clear, Califórnia Sombreamento ● Pequenos corpos d’água → Reduz o crescimento de algas e macrófitas aquáticas ● Utiliza-se anteparos, corantes, árvores nas margens ● Efeitos somente nas margens ● Redução do efeito de vento < Turbulência > Crescimento de algas Figura 14- Lago com margem sombreada Oxidação Química do Sedimento Figura 15 : Recuperação por meio de oxidação química do sedimento. Segundo RIPL. Esse método foi aplicado em um lago na Suécia: ● Rápida oxidação da parte superior do sedimento; ● A DBO foi reduzida a 50%; ● A reciclagem de fosfato foi fortemente reduzida; ● A transparência aumentou de 2,3 para 4,2m; ● O nitrato desapareceu da coluna d’água; Desvantagens ● Se a desnitrificação não for eficiente, o nitrato introduzido pode causar efeito contrário; ● Com as bolhas de gases formadas (H2S,N,ar), pode ocorrer mistura da massa d’água e os nutrientes podem alcançar a zona eufótica. Inativação de Nutrientes por Precipitação Adicionando sulfato de alumínio o efeito é: ● a retirada do fosfato da coluna d’água; ● e controla a sua liberação no sedimento. Esse método foi aplicado em um Lago Medical (EUA) ● Lago dimítico; ● tem 60 ha; ● sua profundidade média é de 10m. Ocorreu um aumento na transparência da água. Figura 16 – Tratamento com sulfato de alumínio A biomassa de fitoplâncton, em termos de clorofila sofreu forte redução. Ocorreu forte redução da concentração de fosfato total e orto-fosfato. Atuação de Herbívoros Dentre os organismos que têm significativo efeito na eliminação de biomassa vegetal em ecossistemas lacustres destacam-se: zooplâncton, moluscos e peixes. Fig 17 -Tilápia Fig 18-Carpa Capim Fig 19-Moluscos Fig 20-Zooplâncton Recuperação De Rios As inúmeras atividades humanas que degradam os ecossistemas lóticos não só interferem com a qualidade das águas e os mecanismos de funcionamento dos rios, mas alteram fisicamente as estruturas, as várzeas e a capacidade de recuperação desses sistemas. Reabilitação das margens do rio e da Mata Ciliar Figura 25 Fonte: Instituto Socioambiental Reabilitação das margens do rio e da Mata Ciliar Fig 27-O rio Preto esta localizado na cidade de São José do Rio Preto.Fig 26-Projeto de revitalização da área de confluência dos rios Tietê e Tamanduateí. Fig 28-Com Mata Ciliar Fig 29-Sem Mata Ciliar Reabilitação dos corredores de vegetação ao longo de um rio Os corredores de mata ciliares ao longo dos rios são particularmente importantes em relação a sua restauração pelas seguintes razões: ● Têm alta taxa biológica; ● Têm alta produtividade biológica; ● São áreas de refúgio; ● São fontes de dispersão de espécies. Aumento da capacidade de reoxigenação do sistema As figuras abaixo ilustram equipamentos de re-aeração forçada que podem ser empregados em rios e reservatórios. Reinstalação e diversificação de substratos Árvores ou feixes de árvores no leito, pedra da região, ou também rocha britada, ou outro material inerte, sob a forma de soleiras de enrocamento em dadas zonas do leito são alguns exemplos para reposição de substrato. Figura 31, 32 e 33 – Tipos de substratos Ambientes Marinhos Impactos a vida marinha Fig 36,37,38,39,40 e 41- Impactos a vida marinha Dados da atual situação dos Mares ● Estimativas revelam através de cálculos que cerca de 14 bilhões de toneladas de lixo são acumuladas nos oceanos todos os anos. ● Mais de 70% da poluição dos oceanos é produzida em terra,proveniente de atividades humanas e encaminhada pelos rios aos mares. ● O excesso de nutrientes levados ao mar pelas águas dos rios, principalmente o nitrogênio usado como fertilizante na agricultura, estimula a reprodução de algas nocivas que reduzem o oxigênio. Recuperação de Ambientes Marinhos Projetos de Recifes Artificiais Atualmente existem inúmeras iniciativas em relação a implantação de recifes artificiais, destacando - se algumas: ● ECOPLAN (RAM) ● PROMAR ● PROJETO MAR ● SEAP ● RAMPA ● Laboratório de tecnologia Submarina da COPPE Métodos de Limpeza para derramamento de óleo Motivada pela carência de referência nacional, bem como pela sua experiência no tema, a CETESB publicou em 2007 o documento “Ambientes Costeiros Contaminados por Óleo – Procedimentos de Limpeza”. ● A proposta da publicação é oferecer subsídios que permitam a escolha das técnicas de limpeza mais pertinentes do ponto de vista ambiental às equipes e entidades públicas e privadas que participam direta e indiretamente na preparação e atendimento emergencial a derrames de óleo no mar. ● O manual contém a descrição dos principais ambientes costeiros brasileiros, os efeitos do óleo e as estratégias de limpeza mais indicadas para cada um dos ambientes. As opções mais freqüentemente utilizadas na limpeza dos ambientes costeiros são: ● limpeza natural; ● remoção manual; ● uso de materiais absorventes; ● bombeamento a vácuo, “skimmers”; ●jateamento com água a diferentes pressões; ● jateamento com areia; ● corte de vegetação; ● queima in situ; ● Trincheiras; ● remoção de sedimentos; ● biorremediação ; ● produtos dispersantes. Jateamento com água – alta e baixa pressão Consiste na remoção do óleo através de jatos de água com pressões variáveis. Fig 48-Jateamento de costões rochosos Remoção manual A remoção do óleo é realizada com o uso de materiais simples, como rodos, pás, latas,baldes, carrinhos de mão, tambores etc. Propicia o acesso e a limpeza de locais estritos como fendas, poças de marés e conjunções de rochas, bem como de áreas mais extensas como praias de areia. Remoção manual de óleo em praia. Corte da vegetação Não são raros os casos em que o óleo vazado atinge bancos de algas, macrófitas, marismas, estuários, lagoas costeiras ou mesmo margens de rios. A vegetação impregnada com óleo pode ser retirada manualmente, através de corte seletivo. Fig 49-Poda controlada de vegetação contaminada com óleo. Projetos de Recuperação de Animais Marinhos ● Tamar ● Projeto Peixe-Boi ● Instituto Baleia Jubarte Projeto Tamar O Projeto Tamar está presente em nove Estados brasileiros,protegendo cerca de 1.100 quilômetros de praias, através de 23 bases de pesquisa mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e nas ilhas oceânicas. Aruanã ou Verde Chelonia mydas Cabeçuda ou Mestiça Caretta caretta de pente, verdadeira ou legítima Eretmochelys imbricata Oliva Lepidochelys olivaceade couro ou gigante Dermochelys coriacea Projeto Peixe-Boi Com a possibilidade de extinção dessas espécies o governo brasileiro proibiu sua caça (1967) e criou em 1980 o Projeto Peixe-Boi desenvolvido pelo CMA (Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos) com sede na Ilha de Itamaracá,Pernambuco. O projeto dedica-se à pesquisa, resgate, recuperação e devolução à natureza do peixe-boi, bem como a informação e parceria com comunidades ribeirinhas e costeiras. Fig 51-Peixe-boi marinho - Trichechus manatus - Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape