Baixe Ecologia e Biodiversidade e outras Notas de estudo em PDF para Biotecnologia, somente na Docsity! PERTURBAÇÕES EM COMUNIDADES BIOLÓGICAS Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Animais Disciplina: Ecologia e Biodiversidade Alunos: Bárbara Freitas Gleydson Christian Lara Barbosa Lara Candice Mattheus Pinheiro 1 ESTUDOS DE PERTURBAÇÃO NA ECOLOGIA Cooper , 1926 Dayton,1971 Sousa, 1979 White,1999 Turner, 1993 Johnson,1998 Pickett,1985 Covington, 1999 Disturbance Ecology ou Pertubation Ecology – Ecologia de Perturbação. 2 TIPOS DE PERTURBAÇÃO Relativa – desvio da dinâmica do ecossistema ou da comunidade; Absoluta – mudanças quantitativas na biota ou ambiente são consideradas; 5 COMO SABER A DINÂMICA NORMAL DE UM ECOSSISTEMA? É necessário um conhecimento desta dinâmica no espaço e no tempo. Rolim et al. (2001) – período de seca de 4 meses. Perturbações muito óbvias são raras e perturbações pouco óbvias são tão freqüentes que são ubíquas e, por definição, não são perturbações. 6
250
Ê 245 |penunmação
S
s 240
E 2354
z
230 Tr T T T T T T
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994
Ano
Figura 2 Número de árvores com DAP (Diâmetro na Altura do Peito) maior ou igual a 10 cm,
de 1980-1995, em cinco parcelas permanentes de 0,5 ha na floresta Atlântica em Linhares, ES
(desenhado utilizando dados de Tabela | em Rolim et al, 2001).
Alta i
: Perturbação
+»
o
o
uu
Baixa ;
Baixa Alta
Magnitude
Figura 3 Relação entre a magnitude e a frequência de perturbação. Eventos muito frequentes e
muito pequenos não são considerados perturbações na comunidade, Redesenhado de Turner et al,
(1998).
TIPOS DE PERTURBAÇÃO Fisiográficas: Erosão por água; Meandro dos rios; Assoreamento de lagos, lagoas e estuários. Climáticas: Seca; Incêndios; Temperaturas excessivas. Bióticas: Efeitos de competição; Herbivoria; Epidemias de doenças. 10 Alta , Precipitação
Magnitude
Biomassa
Baixa Y Duração
+»
Tempo
Figura 4 Três testes de definição de perturbação propostos por White & Jentsch (2001).
SUCESSÃO Sucessão é o mecanismo no qual há mudança na comunidade e que necessariamente implica clímax. Perturbações Sucessão 12 SUCESSÃO Em costões rochoso, em geral, e em particular nos tropicais, o espaço entre animais sésseis e plantas é de considerável importância para estruturador das comunidades. As perturbações podem ser: Extensivas; Locais. 15 1004
É ' Enteromorpha
dá Ulva
to i Pad
= e A Acanthophora
o 4
hu y |
E
u ,
O
O
Õ
NX
257; N |
: e Laurencia
| . == iminente
A e pr
mauro Ts Seg aa
0 T T “T T EEE az €
: a TT
O ND JF MAMÃAIJASOSN
Tempo (mês)
Figura 6 Representação esquemática da sequência sucessional dos principais organismos em áreas
perturbadas experimentalmente em um costão rochoso da região de Cabo Frio, Rio de Janeiro.
Redesenhado de Sgrott Sauer Machado et al. (1992).
FATORES QUE CAUSAM PERTURBAÇÕES Naturais: Climatológicos; Atividades animais; Geomorfológicos. Antrópicos: Desmatamento; Agricultura; Poluição; Mineração. 17 PRINCIPAIS EFEITOS DA PERTURBAÇÃO EM COMUNIDADES Produção de clareiras: Aumento irradiância local; Aumento penetração de luz e vento; Floresta Amazônica, Acre (Vitt et al., 1997) Perda do habitat de lagartixas; Maior penetração de luz; Aumento da temperatura; 20 PRINCIPAIS EFEITOS DA PERTURBAÇÃO EM COMUNIDADES Perturbações por âncoras: Creed & Amado, 1999; Habitats rasos dominados por gramas marinhas; Vegetação com crescimento lateral; Perda de biomassa; 21 PRINCIPAIS EFEITOS DA PERTURBAÇÃO EM COMUNIDADES Mosaico em mudança (Bormann & Likens, 1979) Área em equilíbrio de várias manchas sucesionais. Dinâmica de manchas (Pickett e White, 1985; Turner et al., 1993) Estudo dos fatores causadores das manchas e seu efeito sobre os organismos. 22 ESCALA E MAGNITUDE DAS PERTURBAÇÕES Classe I (Pickett & White, 1985); Classe II (Pickett & White, 1985) ou De aberturas (Forman, 1997); Bioperturbações. 25 MATTHEUS 26 PERTURBAÇÕES E ESTABILIDADE DAS COMUNIDADES Perturbações e Adaptações; Intensidade, escala, freqüência; R e K; Constância, Resistência, Resiliência. 27